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Contração do músculo estriado - Biologia Celular e Molecular

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Nathália Ferreira Carneiro | GRADUANDA DE MEDICINA VETERINÁRIA 
Contração do músculo estriado 
Os filamentos de actina estão presentes em todas as células eucarióticas e são 
proteínas importantes para os movimentos da célula. São filamentos instáveis, 
mas podem ser estáveis, como no aparelho contrátil do músculo. Exercem 
diversas funções, além de ser uma das proteínas responsáveis pela contração do 
músculo estriado, também participam da estrutura das microvilosidades em 
algumas células, de feixes contráteis no citoplasma das células ou em estruturas 
temporárias, como o anel contrátil, que divide em dois o citoplasma de uma 
célula em divisão. Os filamentos são ligados por proteínas “ligadoras” de actina, 
que são diversificadas e determinam as funções dos filamentos. São finos, com 
cerca de 70 nm de diâmetro, flexíveis e cada um é uma cadeia torcida de proteínas 
de actina globulares idênticas, que apontam na mesma direção da cadeia, logo, 
possuem uma extremidade “mais” e outra “menos”. 
O tecido muscular é constituído por células alongadas que contêm grande 
quantidade de filamentos citoplasmáticos de proteínas contráteis, que geram a 
energia necessária para realizar a contração do tecido. São diferenciados em três 
tipos: músculo estriado esquelético e cardíaco e músculo liso. O músculo liso é 
composto por aglomerados de células fusiformes, alongado e com extremidades 
mais estreitas, que não tem estrias transversais. O processo de contração nesse 
tecido é lento e não está sujeito ao controle voluntário. O músculo cardíaco é 
formado por células alongadas e ramificadas que possuem estrias transversais 
que se unem por meio dos discos intercalares, estruturas exclusivas desse tecido. 
A sua contração é involuntária, vigorosa e rítmica. O músculo estriado esquelético 
tem feixes de células cilíndricas longas e multinucleadas que também apresentam 
estrias transversais. A contração do músculo estriado esquelético é rápida, 
vigorosa e está sujeita a controle voluntário. 
 
Fonte: https://www.biologianet.com/histologia-animal/tecido-muscular.htm. 
 
Nathália Ferreira Carneiro | GRADUANDA DE MEDICINA VETERINÁRIA 
As estriações transversais do músculo esquelético são formadas pela alternação 
entre faixas claras e escuras, sendo a faixa escura conhecida como banda A, e a 
faixa clara é conhecida como banda I. Na banda I ainda notamos uma linha 
transversal escura, a linha Z. A repetição dessas estrias é chamada de sarcômeros, 
que fica entre duas linhas Z. É conhecida a existência de filamentos finos de actina 
e filamentos grossos de miosina. A actina se apresenta sob a forma longa, actina 
F, ou em monômeros globulares, actina G. 
A contração se inicia com o potencial de ação da membrana, onde um neurônio 
se liga a placa motora do músculo, libera acetilcolina e se propaga pelo túbulo T 
do tecido, que altera a permeabilidade do retículo sarcoplasmático, o retículo 
endoplasmático das células musculares especializado no armazenamento de íons 
cálcio, elemento importante para a contração. Quando o retículo sarcoplasmático 
é afetado pelo potencial de ação, libera os íons de cálcio no citoplasma da célula, 
iniciando o processo da contração. O cálcio irá se ligar na troponina, que desloca 
a tropomiosina e liberará o sítio de ligação da actina, onde a miosina se liga e 
causa a movimentação dos filamentos e a liberação do ADP. Para acontecer o 
relaxamento, é preciso retirar o cálcio que causa a liberação do sítio ativo da 
actina e recolocar ATP na cabeça da miosina. 
 
Fonte: https://www.infoescola.com/fisiologia/contracao-muscular/.

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