Buscar

Farmacologia cardiovascular

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

 Causas específicas da hipertensão: 
Constricção da artéria renal, 
coarctação da aorta, 
aldosteronismo primário, 
feocromocitona (tumor secretor de 
catecolaminas nas adrenais). 
 Causas inespecíficas: Raça, SNA, 
dieta, herança genética, estresse, 
resistência vascular periférica. 
 Fatores de risco: Sedentarismo, 
sobrepeso/obesidade, hiper-
insulinemia, etc. 
 Fatores que influenciam: 
A pressão arterial é o produto do débito 
cardíaco (frequência cardíaca, 
contratilidade, pressão de enchimento) e da 
resistência vascular periférica. 
 Mecanismo de regulação da 
pressão arterial: 
Se ocorrer diminuição da pressão arterial 
existem 2 respostas: 
1-Resposta mediada pelo sistema nervoso 
simpático- mais rápido e pouco duradouro, 
noradrenalina que ativa B1 no coração 
(aumenta débito cardíaco) e A1 nos 
músculos (aumenta resistência periferia 
com contração dos vasos) para aumentar a 
pressão arterial 
 2- Resposta mais demorada mediada pelo 
sistema renina-angiotensina-aldosterona- 
redução do fluxo sanguíneo e da filtração 
glomerular, aumenta retenção de sódio e 
água, aumenta o volume sanguíneo e 
aumenta débito cardíaco. Além disso pelo 
aumento da renina, angiotensina II 
(aumenta vasoconstricção e aumento da 
resistência periférica), aldosterona que 
também aumenta a retenção de água. 
 
 
Os fármacos reduzem a pressão arterial ao 
agir na resistência periférica, no débito 
cardíaco ou em ambos. 
 Regulação da PA. 
Regulação do débito cardíaco e a resistência 
vascular periférica exercida em 3 locais 
anatômicos: As arteríolas, as vênulas pós-
capilares (vasos de capacitância) e o 
coração. Um quarto loca anatômico de 
controle, o rim, contribui para a 
manutenção da pressão arterial ou 
regulação do volume do líquido 
intravascular. 
Os barorreflexos mediados por nervos 
autônomos atuam em combinação com 
mecanismos humorais, inclusive com o 
sistema renina-angiotensina-aldosterona, 
coordenando a função nesses quatro locais 
de controle e mantendo a pressão arterial 
normal. 
A liberação de substância vasoativas do 
endotélio vascular também pode estar 
envolvida na regulação da resistência 
vascular. A endotelina causa constricção 
ANTI-HIPERTENSIVOS 
Introdução 
dos vasos sanguíneos enquanto o ácido 
nítrico os dilata. 
1. Barorreflexos – coordenam as 
funções 
Barorreflexo Postural: Ajustes rápidos e 
momentâneos, como na transição da 
postura em decúbito para a ereta. Os 
neurônios simpáticos centrais que surgem 
da área vasomotora do bulbo são 
tonicamente ativos. Os barorreceptores 
carotídeos são estimulados pelo 
estiramento das paredes vasculares 
produzido pela pressão interna (pressão 
arterial). A ativação dos barorreceptores 
inibe a descarga simpática central e a 
redução do estiramento determina a 
redução da atividade dos barorreceptores. 
No caso de transição para a postura ereta, 
os barorreceptores percebem a redução da 
pressão arterial, que resulta do acúmulo de 
sangue nas veias abaixo do nível do coração, 
como uma redução do estiramento das 
paredes, liberando a inibição da descarga 
simpática. 
2. Resposta renal a baixa PA. 
Controle a longo prazo. 
Tanto a diminuição da pressão nas 
arteríolas renais quanto a redução da 
atividade neural simpática (por meio dos 
receptores Beta-adrenérgicos) estimulam a 
produção de renina. 
 Menor pressão de perfusão renal-
>Descarga simpática – Renina/AII 
Angiotensina Vasoconstrição – aumenta 
resistência -> Síntese de aldosterona – Na+ 
e H20. 
 Terapêutica 
-Fármacos de ação central: Redução da 
resistência vascular periférica. 
Betabloqueadores, alfa bloqueadores. 
-Vasodilatadores diretos- Relaxam o 
músculo liso vascular. 
-Bloqueiam a produção ou ação da 
angiotensina: Reduzem resistência vascular 
periférica. IECA, antag. AII 
-Diuréticos- depleção de sódio e diminuição 
do volume sanguíneo 
 Hipertensão: 
 1) Essencial ou idiopática: Causas 
multifatoriais – desencadeamento e 
manutenção da doença. 
2) Secundária: Causas vasculares, 
neurológicas e endócrinas. 
 Anti-hipertensivos: Agentes 
simpaticolítico, vasodilatadores, 
inibidores da enzima conversora, 
antagonista do receptor da ang. II, 
diuréticos, bloqueadores de canais 
de cálcio. 
 
Ação central, alfa 1 bloqueadores, 
Betabloqueadores. 
 
 
Inibidores do sistema nervoso simpático 
 
 
 
 
 
Ação central: 
Agonistas seletivos alfa 2, receptor alfa 2 ao 
serem ativados promovem inibição da 
liberação de noradrenalina. 
 Efeitos adversos: 
Depressão do SNC -sonolência, sedação, 
boca seca, hipotensão postural e disfunção 
sexual. 
 Alfa metildopa: 
Extenso metabolismo de 1ª passagem X 
biodisponilidade, chega ao cérebro por 
transporte ativo, efeito depende da alfa-
metilnoradrenalina. 
Hepatotóxico -Galactorréia, anemia 
hemolítica, lesão hepática. 
 Clonidina: 
 Lipossolúvel chega á circulação e passa ao 
cérebro, meia-vida 8 a 12h- adm. 2x ao dia 
(efeito depende da concentração) 
 Hipertensão rebote (ao ser retirada, 
noradrenalina em excesso é liberado na 
fenda sináptica), boca seca. 
 Ações 
Diminui estímulo adrenérgico central – 
diminui frequência cardíaca, relaxamento 
de vasos de capacitância, diminui 
resistência vascular periférica 
principalmente na posição ereta, fluxo 
sanguíneo renal é mantido (usado em 
pacientes com insuficiência renal), produz 
retenção de sódio e água (associar com um 
diurético) 
 De 2ª geração 
Monoxidina, rilmenidina, modificações 
estruturais da clonidina, menos efeitos 
sedativos, baixa afinidade por alfa 2. 
Alfa- 1 bloqueadores 
Ação periférica. 
Alfa – 1 está nos vasos sanguíneos, 
noradrenalina promove vasoconstricção, 
antagonistas se ligam aos alfas 1 impedindo 
que noradrenalina se ligue. 
Bloqueio não seletivo- alfa 2: Taquicardia, 
retenção de água e Na. 
Ex: Prazosina, terazosina e doxazosina. 
 Prazosina 
Hipertensão, auxiliar na IC refratária, 
hiperplasia prostática benigna, obstrução 
urinária, relaxamento do músculo liso da 
bexiga/capsula prostática/uretra, melhora 
do fluxo urinário. Reações adversas: Perda 
da consciência pós 1ª dose, hipotensão 
postural, tonturas, cefaleias, náuseas e 
vômitos 
 Efeito de 1ª dose: 
Hipotensão postural que leva a taquicardia 
reflexa na tentativa de aumentar a pressão, 
retenção de líquido e aumento da volemia, 
impotência sexual, obstrução nasal, diarreia 
(efeito direto ou liberação de ACTH). 
Drogas de ação intermediária: 
-Bloqueadores ganglionares: Redução 
drástica da PA, uso limitado (efeitos 
adversos), indicação: IV (cansilato de 
trimetagan). Emegências hipertensivas, 
hipotensão desejada. 
-Bloqueadores pós-ganglionares 
neuronais: 
Guanetidina: Inibe a liberação de NA, 
induzida potencial de ação, é captada pela 
terminação nervosa e ocupa as vesículas, 
pode ocorrer hipertensão na primeira 
administração por liberação excessiva de 
NA já estocada, acima de 50mg/dia 
(hipotensão, choque). 
Reserpina: Bloqueio da captação e 
armazenamento de aminas, diminui DC e 
RVP, sedação, pesadelos, tremores, 
distúrbios mentais, leve diarreia. 
Beta Bloqueadores 
B1 encontrado no coração e B2 na árvore 
brônquica. 
 Propanolol e timolol: 
Hipertensão, glaucoma (reduzem pressão 
intra-ocular), prevenção de enxaqueca, 
angina e infarto. 
Efeitos adversos: Broncoconstrição, 
arrtmias, dificuldades sexuais. 
Interações: Cimetidina, furosemida- 
potencialização dos efeitos anti-
hipertensivos/ barbitúricos e fenitóína- 
redução das ações em HPA. 
 Atenol e metoprolol: 
Redução do DC, inotropismo e 
cronotropismo reduzidos. 
Usos clínicos – hipertensão e glaucoma 
(reduzem pressão intra-ocular), prevenção 
de enxaqueca, angina e infarto. 
Efeitos adversos: Menor risco de 
broncoconstrição e fadiga. 
Uso terapêutico: hipertensos com função 
pulmonar comprometida. 
 Acebutolol e esmolol: 
Atividades: Bloqueio de receptores B1, 
presença de atividade simpatomimética 
intrínseca. 
Usos clínico: Hipertensão, insuficiência 
cardíaca. 
Efeitos adversos:Broncoconstrição e fadiga. 
 Mecanismo de ação: 
Diminui ativação de B1 no coração leva 
diminuição do débito cardíaco, diminui 
renina e leva diminuição da resistência 
periférica. 
 Eficácia e usos: 
Angina de peito, arritmias, cardiomiopatia 
hipertrófica, prevenção da enxaqueca. 
Redução da morbidade e mortalidade 
cardiovascular, 1ª opção em HAS com 
arritmias, cefaleias de origem vascular, 
hipertireoidismo, tremores. 
 Efeitos adversos: 
Depressão, insônia, astenia, disfunção 
sexual, bradicardia (<50 bpm) - bloqueio A-
V, vasconstricção periférica, 
broncoespasmo, intolerância á glicose, 
hipertrigliceridemia, diminuição de HDL, 
suspensão brusca pode levar a 
hiperatividade simpática e isquemia 
miocárdica. 
 Retirada da droga: 
Com o uso crônico há aumento dos 
receptores Beta, por isso suspensão 
abrupta pode determinar piora da angina, 
crise hipertensiva. 
 Intoxicação por B- bloqueadores: 
Glucagon: Inotrópico positivo e redutor da 
resistência vascular renal. 
Ipratrópio: Em casos de broncoespasmo por 
ação B2. 
 
Poderão ser vasodilatadores diretos e 
bloqueadores dos canais de cálcio. 
Relaxamento da musculatura vascular que 
promove a vasodilatação, mas também vai 
se dilatar no aparelho justaglomerular que 
promove aumento de renina (retenção 
hídrica e taquicardia reflexa) por isso são 
associados com diuréticos (para diminuir a 
retenção hídrica) e vasodilatadores (para 
diminuir a taquicardia reflexa). 
Minoxidil causa hipertricose- crescimento 
capilar. 
Vasodilatadores diretos 
 
 
 
 
 
 
 Hidralazina 
Oral – boa absorção e metabolismo 
hepático. 
Efeitos adversos: Cefaléia, náusea, 
taquicardia, hipotensão postural (mais 
frequentes). Podem ser encontrados 
diarreia e ansiedade, angina em pacientes 
com insuficiência coronária (diminuição da 
perfusão coronariana) e taquicardia reflexa 
compensadora. 
Muito usada nos EUA para HPA grave 
toxêmica gravídica- edema, hipertensão, 
proteinúria, convulsões, risco de óbito (pré-
eclâmpsia, eclampsia) - (parenteral). Ação 
seletiva para artérias, uso oral para controle 
de HPA crônica durante a gravidez, uso em 
combinações com diuréticos e Beta-
bloqueadores em casos graves ou muito 
resistentes de HPA. 
 Minoxidil 
Taquicardia, angina e edema em doses 
inadequadas de Beta-bloqueador e 
diurético. Cefaleia, sudorese e hipertricose 
podem ocorrer de forma independente. 
Ativo por via oral, dilata arteríolas, mas não 
dilata veias, usado em esquemas triplos em 
HPA grave e na vigência de insuficiência 
renal. 
 Mecanismo de ação: 
Relaxamento da musculatura vascular com 
abertura e manutenção dos canais de 
potássio aberto, hiperpolarização da célula 
muscular vascular e torna resistente a 
despolarização, mesmo que a 
noradrenalina aja nos receptores alfa 1 dos 
vasos sanguíneos, eles se tornarão 
resistentes a essa despolarização. 
 
Canais de cálcio: Fibra cardíaca e vasos 
sanguíneos. 
Na fibra impede entrada de cálcio e impede 
contração muscular. No vaso sanguíneo 
impede dilatação. 
Verapamil, diltiazen , nifedipina, anlodipino, 
lercanidipino. 
Nifedipina: Bloqueia canais de cálcio 
vascular (vasodilatador puro) 
Verapamil: Bloqueia canais de cálcio dos 
vasos sanguíneo e do coração, inibe 
contração musculatura cardíaca e 
frequência cardíaca. 
 
 Efeitos colaterais: 
Mais comuns: cefaleia, tontura, rubor 
facial, edema periférico. 
Mais raros: Hipertrofia gengival, 
diidropirimidícos de curta duração podem 
como o Nifedipino podem causar 
estimulação simpática reflexa e pode ser 
deletério para o sistema cardiovascular 
devido ao ciclo vicioso de aumento da 
frequência cardíaca e consequentemente 
aumento da vasodilatação. 
Verapamil e diltiazem: Depressão 
miocárdica e bloqueio átrio ventricular. 
 
Bloqueadores dos canais de cálcio 
 
 
 
 
 
Inibidores da ECA 
 
 
 
 
 
Diminuir os níveis de angiotensina II-> 
menor estimulação do sistema nervoso 
simpático-> vasodilatação do músculo liso 
vascular -> menor retenção de sódio e água 
-> menor volemia. 
Por aumentar os níveis de bradicinina 
promove vasodilatação-> diminuição 
pressão arterial. 
 Reações adversas: 
 Tosse seca, alteração de paladar, reações 
de hipersensibilidade cutânea e edema 
angioneurótico, em pacientes com 
insuficiência renal crônica observa-se 
hiperpotassemia, contraindicado em 
gravidez. 
 Vantagens: 
Sem interferência na atividade sexual, sem 
interferência metabólica, reduz nefropatia 
diabética e hipertensiva, podem ser usados 
em ICC porque não agem no coração e sim 
na volemia e dilatação vascular, podem ser 
associados com facilidade. 
 Exemplos: 
Captopril e enalopril promove aumento de 
bradicinina que é vasodilatadora e contribui 
para os efeitos adversos da tosse seca. 
 
 
 Losartana, Candesartana, 
Telmisartrana, valsartrana. 
 Mecanismo de ação: 
Receptor AT1 é responsável pela 
vasoconstricção e ações tróficas da 
angiotensina II, sendo que os níveis de 
angiotensina II não são alterados e pode 
agir em receptores AT2 promovendo a 
produção de óxido nítrico e prostanglandina 
PGE2 que tem ações vasodilatadoras e 
antiproliferativas. 
 Losartana 
Antagonista total, competitivo e especifico, 
metabolizada a ác. Carboxílico. 
Uso: HPA leve e moderada, não aumenta 
FC, protege os rins. 
Bloqueia vasoconstricção e bloqueia 
aldosterona causando hiperpotassemia 
(sem reabsorção de sódio e potássio). 
 Indicações clínicas: 
Nefropatia diabética (tipo 2), ICC, tosse por 
IECA. 
 Contraindicações: 
 Gravidez, estenose bilateral das artérias 
renais e hiperpotassemia. 
 Vantagens: 
Não aumentam a bradicinina (não causam 
tosse seca e broncoespasmo), tomada única 
diária (tempo de meia vida maior). 
Inibidores diretos da renina 
Diminuição da angiotensina II por inibição 
direta da renina. Efeitos adversos: “Rash” 
Antagonista receptor AT1 da 
angiotensina II 
 
 
 
 
 
cutâneo, tosse e diarreia. Alisquireno (oral e 
parenteral). 
Inibidores da Endotelina 
Endotélio secreta peptídios vasoativos 
(adrenomedulina, peptídio-C natriurético e 
endotelina- potente vasoconstrictor de 
longa ação). 
Omapatrilato (ativo por via oral): Inibição da 
endopeptidase neutra- eleva peptídio 
natriurético C, promove vasodilatação, 
diurese, natriurese e reduções na pré-carga 
ventricular. Problemas de segurança 
associados a surgimento de angiodedema. 
 
Reduzem complicações cardiovasculares: 
Infarto, ICC e AVC. 
Mecanismo de ação: 
Local de ação – néfron, depleção de Na+ 
(diminuição do fluido celular e débito 
cardíaco). 
Ação a longo prazo: Depleção de Na+ pela 
inibição do transporte de eletrólitos nos 
túbulos renais. 
Efeitos adversos: 
Dislipidemia, intolerância à glicose, 
hipopotassemia, impotência. 
Prevenção: Diminuição da dose, 
acompanhamento individual. 
Qualquer diurético: idosos = hipot. 
Ortostática (diarreia, diminuição da 
ingestão hídrica). 
Intermediário (hidroclorotiazida)-Age no 
túbulo contorcido distal. 
Fortes- (furosemida)-Age na alça 
ascendente grossa. 
Fracos (espironolactona)-Age no túbulo 
coletor, agonista competitivo da 
aldosterona, poupador de potássio. 
 
 
 
 Fisiologia dos cardiomiócitos 
 
Célula polarizada K dentro da célula e Na 
fora. A bomba de sódio e potássio mantém 
essa polarização. Ao receber estímulo 
ocorre despolarização e inversão das 
concentrações de sódio e potássio que 
produzirá alterações em azul tudo que 
contribui para a contração dos 
cardiomiócitos. 
Contração dos cardiomiócitos: Cálcio 
dentro da célula (NCX – trocador de sódio 
por sódio- grandes concentrações de sódio 
impulsiona-o para fora), Cálcio também 
estimula liberação do cálcio de dentro do 
retículo sarcoplasmático para o citoplasma 
pelo transportador RiR2, além disso há os 
canais de cálcio do tipo L do sarcolema. 
Relaxamento muscular – Em vermelho, 
cálcio retorna para o retículo 
sarcoplasmático pelo SERCA2, há um 
trocador de saída de cálcio e entrada de 
Diuréticossódio (NCX), cálcio ATP-ase pela queda de 
ATP joga o cálcio para fora. 
 Regulação da contratilidade 
cardíaca: 
Sistema nervoso autônomo simpático. No 
cardiomiócito tem receptores Beta 1 
(metabotrópico ligado a proteína G) que 
quando se liga a um agonista Beta 1 ativa a 
cascata da proteína G , adenilato ciclase , 
quebra ATP em AMPc, que ativa proteína 
quinase A que fosforila inúmeros 
substratos, um deles é o transportador de 
cálcio no sarcolema favorecendo entrada 
do cálcio , aumentando a contratilidade 
cardíaca. (BETA AGONISTA AUMENTA 
CONTRATILIDADE CARDÍACA) 
A proteína quinase A também fosforila a 
fosfolamban que favorece o SERCA 2, 
entrando cálcio no retículo sarcoplasmático 
(CÁLCIO QUE FAVORECE RELAXAMENTO- 
BETA AGONISTA DURANTE O 
RELAXAMENTO INTENSIFICA O 
RELAXAMENTO). 
 Fisiopatologia da ICC 
1. Alteração da homeostase do 
cálcio: 
2 mecanismos retira o cálcio do citoplasma 
do cardiomiócito: trocador cálcio-sódio-
para citoplasma e proteína SERCA-para 
reticulo sarcoplasmático. 
Fosfolamban não é fosforilado, inibe 
SERCA, cálcio fica em níveis elevados dentro 
do cardiomiócito – permite maior 
contração, sístole cardíaca. 
O trocador NCX está mais ativa, cálcio 
citoplasma do cardiomiocito são eliminadas 
com intensidade, leva a baixos níveis de 
cálcio e relaxamento mais intenso. 
 
2. Alteração dos filamentos 
contráteis. 
 
Troponina-I – é responsável por inibir a 
interação de actina e miosina no musculo 
em repouso. 
Troponina C- Ao se ligar ao cálcio, retira a 
inibição da troponina I. 
NO MIOCÁRDIO EM FALÊNCIA: 
Troponina- I não está fosforilada e por isso 
não retira inibição de actina e miosina, elas 
não conseguem interagir, musculo não 
contrai e nem relaxa. 
Miosina não quebra ATP com eficiência. 
Aumento da troponina -T: ICC congestiva 
está elevado. 
3. Alteração da via de sinalização da 
adenilil ciclase. 
NO MIOCÁRDIO EM FALÊNCIA: Há a 
presença da Beta-arrestina que inibie 
receptor Beta, não ativa adenilato ciclase, 
níveis menores de AMP c, inativação da 
proteína quinase A. 
 Definição de ICC 
Incapacidade do coração em adequar sua 
ejeção às necessidades metabólicas do 
organismo, ou fazê-la somente através de 
elevadas pressões de enchimento. 
Etiologia: Cardiopatia isquêmica decorrente 
de aterosclerose, causa mais frequente 
seguida da doença cardiovascular HT, 
estenose aórtica e degeneração mitral, 
miocardiopatias 10% dos casos no Brasil. 
 Características 
Sinais e sintomas de sobrecarga hídrica 
intravascular e intersticial: Dispnéia, 
estertores crepitantes, edema periférico. 
Manifestações de perfusão tissular 
inadequada- oxigênio não está chegando 
aos tecidos, sangue dos tecidos a grande 
quantidade é não oxigenado, diminuição da 
capacidade de exercício, disfunção renal e 
fadiga. 
Visão cardiorrenal- Coração em falência 
não restaura a volemia, resulta em aumento 
da reabsorção de Na e H20, somado a 
hipertensão venocapilar-congestão e 
durante muito tempo explicou a ICC. 
Visão neuro-cárdio-humoral e 
inflamatória- Ações de citocinas e estresse 
oxidativo reduzem/inativam o sistema 
produtor de óxido nítrico. Catecolaminas e 
sistema renina- AII- aldosterona (ações 
endócrinas) – indução de remodelação 
indesejada, apoptose nos cardiomiócitos e 
aumento de fibrócitos. 
 Classificações: 
1. ICC esquerda: Cardiopatia 
isquêmica, hipertensão, doença 
valvar e doença miocárdica. 
Confusão, dificuldade de concentração (não 
leva sangue para cérebro e outros tecidos), 
cefaleia, insônia e ansiedade. 
O retorno venoso do átrio esquerdo leva a 
dispneia, ortopnéia, dispneia paroxística 
noturna- respiração de Cheyne-Stokes, 
edema agudo. 
Cardiomegalia (tentativa do coração de 
ejetar mais sangue para todo o corpo), 
taquicardia, pulso alternante, arritmias e 
baixa reserva. 
Sangue não chega para todo o corpo 
levando a fadiga e astenia. 
Oligúria e noctúria. 
Ventrículo esquerdo leva sangue para aorta, 
na ICC sangue aumenta pressão no 
ventrículo, inibe passagem do átrio para 
ventrículo, átrio enche de sangue e retorna 
para os pulmões que fica com edema. 
2. ICC direita: Hipertensão pulmonar, 
infarto do ventrículo direito e 
embolia pulmonar. 
Confusão, dificuldade de concentração, 
cefaleia, insônia e ansiedade. 
Estase jugular já que o sangue que retorna 
de todo o corpo vem para o átrio direito que 
não consegue passar para ventrículo 
direito, acumulo de sangue das veias que 
chegam ao coração – veia cava superior. 
Cardiomegalia, taquicardia, pulso 
alternante, arritimias, baixa reserva. 
Hepatomegalia (acumulo de liquido, sangue 
que deveria sair do sistema porta, acaba 
refluindo), dor pulsátil e esplenomeglaia- 
refluxo hepatojugular. 
Fadiga e astenia já que o sangue venoso não 
retorna ao coração para ser oxigenado. 
Edema dos MMII- sangue não consegue 
chegar ao coração pelo átrio direito, então 
vai refluir, causando o edema dos membros 
inferiores. 
Ventrículo direito leva sangue para os 
pulmões, na ICC não tem força, aumenta 
pressão no ventrículo direito, impede 
passagem do átrio para ventrículo, ocorre 
retorno venoso do sangue que chegou ao 
coração de volta aos tecidos- edema 
periférico e problemas hepáticos (retorno 
do sistema porta para o fígado) 
 Causas 
ICC aguda- infarto agudo do miocárdio 
extenso, miocardite aguda. 
ICC crônica (mais comum) - infarto do 
miocárdio, hipertensão arterial, 
cardiomiopatias dilatas, valvopatias. 
 Mecanismos compensatórios. 
1. Aumento da atividade simpática. 
Devido diminuição da força de contração, 
ocorre aumento da frequência cardíaca-> 
aumento da vasoconstrição-> aumenta a 
pré-carga cardíaca-> aumenta o débito 
cardíaco -> aumenta o trabalho do coração-
> piora a insuficiência em longo prazo. 
2. Hipertrofia miocárdica. 
Parede grossa- diminui a capacidade do 
ventrículo relaxar- ventrículo não enche 
adequadamente – redução do débito 
cardíaco. 
3. Ativação do SRAA. 
Vasoconstrição, aumento de aldosterona e 
retenção de sódio. Estimula secreção de 
endotelina-1, facilita ativação adrenérgica e 
aumenta o tônus coronariano. 
Aumento da vasopressina: Ocorre por 
diminuição da supressão sobre o centro 
vasomotor, aumenta a secreção de ADH ou 
vasopressina. 
Aumento da endotelina: Redução da 
liberação de NO, baixa atividade da NO-
sintetase, endotelina-1 está aumentada 
(vasoconstrição). 
Aumento das citocinas: TNF-alfa reduz NO= 
implicação na regulação do tônus vascular. 
Maior volume sanguíneo- coração não 
consegue bombear volume extra de 
sangue- edema periférico e pulmonar. 
 Estágios: 
A- Alto risco, sem sintomas: Tratar 
hipertensão, diabetes, dislipidemias 
– IECA ou bloqueadores AT1 em 
alguns. 
B- Cardiopatia estrutural, sem 
sintomas- IECA ou bloqueadores AT1 
em todos e beta bloqueadores em 
pacientes selecionados 
C- Doença estrutura, sintomas prévios 
ou atuais- IECA e bloqueadores em 
todos os pacientes. 
D- Sintomas refratários que exigem 
intervenção especial- agentes 
inotrópicos e possibilidade de 
transplante. 
 
 Tratamento farmacológico 
Fármacos vai atuar reduzindo a pré-carga e 
pós-carga. 
 
Redução da pré-carga (age na volemia): 
diuréticos, antagonistas do receptor da 
aldosterona, vasodilatadores. 
Redução da pós-carga (age na 
vasoconstricção): IECA, betabloqueadores, 
vasodilatadores. 
Agentes inotrópicos (aumenta 
contratilidade-) digitálicos, agonistas Beta e 
inibidores da fosfodiesterase. 
Digitálicos, inotrópicos, IECA, antagonistas 
da AII, inibidores diretos da renina, 
antialdosterônicos, beta bloqueadores, 
diuréticos, vasodilatadores. 
 
Glicosídeos esteroides cardioativos, 
extraídos de plantas como Digitalis lanata. 
Digitálicos (inotrópicos) 
 
 
 
 
 
 Mecanismo de ação: 
Inibe a Na-K-ATPase, impede a retirada do 
Na+, se o sódio não entra, o cálcio não sai , 
favorecendo indiretamente o acúmulo de 
Cálcio intracelular no miócitos. Além disso, 
promove redução da condução átrio 
ventricular (útil na fibrilação atrial). 
Indicações: 
Nos casos de ICC com disfunção sistólica 
sintomática. Benefícios da IC e na presença 
de fibrilação atrial- controle da frequência 
ventricular aliado a ação inotrópica. Faixa 
terapêutica estreita entre 0,8 e 2µg/L de 
plasma, cuidado com hipocalemia no uso 
com diuréticos. 
 Intoxicação digitálica: 
Manifestações digestivas (anorexia, 
vômitos ou diarreia) e arritmias cardíacas 
(extrassistolia ventricular, taquicardia ou 
bradicardia(vago) e bloqueio AV). 
Suspensão do digitálico, correção da 
hipocalemia, tratamento com 
antiarrítmicos. 
Digoxina 
 
Não digitálicos utilizados I.V. na fase aguda 
 Agonistas B1 adrenérgicos-> 
Elevação do AMPc-> entrada do calcio no 
cardiomiócio. Ex: Dopamina e dobutamina. 
 Inibidores da fosfodiesterase: 
Impede a degradação de AMPc. 
Inotrópicos potentes- pacientes com 
depressão aguda do miocárdio (choque, 
pós-operatório de cirurgia cardíaca). 
 Ex: Milrinona e Amrinona 
 Sensibilizadores de cálcio 
Levosimendan (IC refratária, aguda, classe 
III ou IV). 
Estabilização das mudanças 
conformacionais da tropomiosina cálcio 
induzidas (aumento da interação actina-
miosina). 
DOSES: 
Dopamina – Doses < 2µg/Kg/min. Ações em 
D1 e D2 – Vasodilatação coronariana e 
inotropismo sem aumento da RVP – Doses 
de 5 a 10 µg/Kg/min. – inotropismo máximo 
com aumento da RVP e taquicardia. 
Dobutamina – Doses de 5 a 20µg/Kg/min. 
Milrinona – Uso em bolo de 50µg/Kg/min. 
Levosimendan – Doses de 0,1 mg/Kg/min. 
Durante 24h. 
 
 Reduzem mortalidade por IC 
 Mecanismo de ação: 
Diminuem os efeitos da AII. 
Vasoconstrição e ação trófica e fibrosante 
(remodelamento). 
Aumento da carga cardíaca e de sistemas 
protrombóticos e inflamatórios. 
Aumento da vasopressina, endotelina 
(menos NO) e do inibidor de plasminogênio 
(PAI-1). 
Aumento da aldosterona com efeitos em 
receptores de fibroblastos (proliferação). 
Diminuição da bradicinina – reduz efeitos 
benéficos no remodelamento e a produção 
de PGG vasodilatadoras 
 
 Mecanismo de ação 
Antagonismo competitivo dos receptores 
da AII – Principal AT1 – Losartana, 
telmisartrana e candesartana testados no 
tratamento da IC – Conseguem ser mais 
efetivos em relação aos IECA. 
Bloqueio mais completo do sistema 
Inotrópicos não digitálicos 
 
 
 
 
 
IECA 
 
 
 
 
 
Antagonista da AII 
 
 
 
 
 
Vias alternativas de produção de AII não 
bloqueadas pelos IECA. 
Não ocorre acúmulo de bradicinina. 
 
Alisquireno – uso por via oral. 
Atuação direta na renina resulta em queda 
da produção da AII. 
Bem tolerados seu uso é crescente em IC. 
 
Espironolactona e esplerenona 
comprovadamente eficazes no tratamento 
da IC. 
Sofrem metabolismo hepático e a 
espironolactona é mais eficaz se usada com 
alimentos (↑ biodisponibilidade). 
Espironolactona é menos potente como 
antagonista da aldosterona e bloqueia 
receptores androgênicos – Ginecomastia 
em 10% dos pacientes sexo masculino. 
Os dois fármacos atuam pelo bloqueio dos 
receptores da aldosterona no ducto coletor 
renal. 
Bloqueio atinge os receptores dos 
fibroblastos. 
Efeito mais sério :Elevação potássica sérica 
e cuidados adicionais em pacientes com 
insuficiência renal. 
 
Receio no uso pelo efeito depressor 
miocárdico – Relatos de evolução 
desfavorável após as primeiras doses e 
piora em insuficientes instáveis. 
Avanço na terapêutica da IC. 
Carvedilol, bisoprolol, metropolol e 
nebivolol – Efeitos vasodilatadores. 
Uso em todas as classes funcionais com ou 
sem cardiopatia isquêmica. 
 
Uso deve ser realizado com cautela em 
pacientes agudamente descompensados ou 
com congestão não corrigida. 
Fatores limitantes: hipotensão, bradicardia 
ocasional e doenças respiratórias. 
 
Controlam sintomas da ICC. 
Uso rotineiro (congestão pulmonar e 
edema). 
Auxiliares no caso de retenção de Na+ – De 
alça, tiazídicos e poupadores de K +. 
Tiazídicos uso na IC leve. 
Furosemida Oral ou IV – Casos mais severos 
– Uso em associação com HCT. 
Edema agudo de pulmão. 
Uso em ICC associado a digitálicos - cuidado 
com hipocalemia – arritmias. 
 
Mecanismo de ação – Coração em falência 
beneficiado pela redução da RVP – Venosos 
(Nitratos – nitroglicerina, isossorbida). 
Ação sistema venoso. 
Vantagem nitroglicerina – dilata vasos 
colaterais – Efeito adicional na cardiopatia 
isquêmica. 
Uso limitado a pacientes resistentes aos 
IECA. 
Arteriolares (Fentolamina, hidralazina e 
minoxidil). Hidralazina – não dilata veias 
(congestão pulmonar). Taquicardia reflexa 
pode piorar a insuficiência coronariana. 
Mistos: Nitroprussiato de sódio. 
Inibidores diretos da Renina 
 
 
 
 
 
Antialdosterônicos 
 
 
 
 
 
Beta-bloqueadores 
 
 
 
 
 
Diuréticos 
 
 
 
 
 
Vasodilatadores

Continue navegando