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embriologia do sistema digestório

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EMBRIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO 
FORMAÇÃO DO INTESTINO PRIMITIVO 
➢ Se forma durante a quarta semana 
-Quando a cabeça, a eminência caudal e as 
pregas laterais incorporam a parte dorsal da 
vesícula umbilical (saco vitelínico) 
➢ Durante a quarta semana do desenvolvimento 
embrionário, e como consequência dos 
dobramentos lateral e longitudinal, fica 
delimitado o intestino primitivo, que se 
comunica com o saco vitelino por um estreito 
duto vitelino ou onfalomesentérico 
➢ Inicialmente, o intestino primitivo é fechado 
na sua extremidade cranial pela membrana 
orofaríngea e na extremidade caudal pela 
membrana cloacal. 
➢ Endoderma do intestino primitivo: Dá origem 
à maior parte do intestino, epitélio e glândulas. 
o IMAGENS: "A, Vista lateral de um embrião de 4 
semanas mostrando a relação do intestino primitivo com 
o ducto onfaloentérico. B, Ilustração da secção mediana 
do embrião mostrando o sistema digestório inicial e seu 
suprimento sanguíneo." 
 
 
 
 
➢ Epitélio das extremidades cranial e caudal do 
trato digestório é derivado do ectoderma do 
estomodeu e da fosseta anal. 
➢ Em geral o desenvolvimento do sistema 
digestório se caracteriza pela enorme 
complexidade da sua extremidade faríngea, 
um aumento do comprimento de sua parte 
média ou gastrintestinal, a estreita relação com 
o desenvolvimento do sistema urogenital em 
seu segmento terminal e o desenvolvimento do 
sistema respiratório a partir da parede ventral 
da faringe. 
➢ Endoderma: Tubo digestivo, células 
específicas das glândulas (hepatócitos, 
células exócrinas e endócrinas do pâncreas); 
-O endoderma especifica informações 
temporais e posicionais, que são essenciais 
para o desenvolvimento do intestino. 
-O endoderma especifica informações 
temporais e posicionais, que são essenciais 
para o desenvolvimento do intestino. 
 
 
➢ O estroma, os tecidos muscular e conjuntivo e 
são derivados do mesênquima lateral 
esplâncnico 
 
 
• Origem 
-Endoderma do saco vitelínico 
• Aberturas 
-Extremidade cranial: estomodeu 
-Extremidade caudal: proctodeu 
 
➢ O intestino primitivo é formado por três 
segmentos: anterior, médio e posterior 
INTESTINO PRIMITIVO ANTERIOR 
• Derivados do Intestino Anterior: 
-Faringe primitiva e seus derivados 
- O sistema respiratório inferior. 
 - Esôfago e o estômago. 
 - Duodeno, distal à abertura do ducto biliar. 
 - Fígado 
 - Sistema biliar (ductos hepáticos, vesícula 
biliar e ducto biliar) 
 - Pâncreas. 
INTESTINO PRIMITIVO MÉDIO 
• Derivados do intestino médio: 
-Intestino delgado, incluindo o duodeno 
distal à abertura do ducto biliar. 
- Ceco 
- Apêndice 
- Colo ascendente 
- Metade direita e dois terços do colo 
transverso 
 
 
INTESTINO PRIMITIVO POSTERIOR 
• Derivados do intestino primitivo 
posterior: 
-Terço esquerdo da metade do colo 
transverso 
- Colo descendente 
- Colo sigmoide 
- Reto e a parte superior do canal anal 
-Epitélio da bexiga urinária e a maior parte 
da uretra 
 
DERIVADOS DO INTESTIVO 
PRIMITIVO ANTERIOR 
DESENVOLVIMENTO DO ESÔFAGO 
➢ Desenvolve-se a partir do intestino anterior 
imediatamente caudal à faringe. 
➢ Epitélio / glândulas = endoderma 
➢ Obliteração (7o) - estenose 
➢ Inicialmente o esôfago é um ducto muito 
curto, mas que se alonga com rapidez, 
sobretudo devido ao crescimento e ao 
reposicionamento do coração e dos pulmões. 
➢ Alcança seu comprimento final por volta da 
sétima semana 
➢ Seu epitélio e glândulas são derivadas do 
endoderma que prolifera e oblitera parcial ou 
completamente a luz do esôfago. 
➢ Recanalização do esôfago normalmente ocorre 
por volta da oitava semana. 
➢ Muscular externa do terço superior do 
esôfago: formado por músculo estriado. 
-Esse músculo estriado é derivado do 
mesênquima do quarto e do sexto arcos 
faríngeos. 
➢ Terço inferior do esôfago: Músculo liso. 
- Esse músculo liso se desenvolve a partir do 
mesênquima esplâncnico circundante. 
 
 
ATRESIA ESOFÁGICA 
➢ Atresia (obstrução) da luz do esôfago. 
- Defeito associado a fístula traqueoesofágica, 
na maioria dos casos. 
➢ Ocorre em decorrência do desvio do septo 
traqueoesofágico para uma direção posterior e 
da separação incompleta do esôfago do tubo 
laringotraqueal. 
➢ A atrésia isolada (5% a 7% dos casos) resulta 
de uma falha na recanalização esofágica 
durante a oitava semana de desenvolvimento. 
➢ Um feto com atresia esofágica é incapaz de 
deglutir o líquido amniótico, 
consequentemente, o líquido não consegue 
passar para o intestino para absorção e nem se 
transferir através da placenta para o sangue 
materno para ser eliminado. Isto resulta em 
polidrâmnio, o acúmulo de uma quantidade 
excessiva de líquido amniótico. 
➢ O diagnóstico de atresia esofágica deve ser 
considerado se o bebê rejeitar a alimentação 
oral com regurgitação imediata e tosse. 
➢ A incapacidade de se passar um cateter através 
do esôfago para o estômago sugere fortemente 
atresia esofágica. 
ESTENOSE ESOFÁGICA 
➢ Estreitamento da luz do esôfago. 
➢ Pode ocorrer em qualquer lugar ao longo do 
esôfago, mas geralmente ocorre no terço 
distal. 
➢ A estenose resulta da recanalização 
incompleta do esôfago durante a oitava 
semana ou de uma falha no desenvolvimento 
dos vasos sanguíneos esofágicos na área 
afetada. 
 
DESENVOLVIMENTO DO ESTÔMAGO 
• Origem: 
➢ Intestino anterior porção final – dilatação. 
→ primeiramente um alargamento 
fusiforme da parte caudal (distal) e 
inicialmente encontra-se voltada para o 
plano mediano. 
• Dilatação = primórdio do estômago 
- Durante a quarta semana, uma ligeira 
dilatação indica o local do estômago 
primitivo. 
• Expansão e aumento dorsal → acontece 
depois do alargamento fusiforme. 
-Intestino primitivo se alarga 
ventrodorsalmente. 
• Crescimento diferencial = formação das 
curvaturas* 
- Margem dorsal do estômago cresce mais 
rapidamente do que a margem ventral, 
demarcando a curvatura maior do estômago. 
ROTAÇÃO DO ESTÔMAGO 
➢ A medida que o estômago aumenta e 
adquire sua forma final → 90° sentido 
horário ao redor do seu próprio eixo - lado 
esquerdo se volta para ventral e direito para 
dorsal; 
➢ Parede originalmente dorsal cresce mais 
rápido que a porção ventral- formação das 
curvaturas; 
➢ Giro ântero posterior - porção caudal se 
move para a direita e para cima; e porção 
cefálica se move para esquerda e para 
baixo. 
➢ Contribui para a rotação do estômago: 
Alargamento do mesentério e dos órgãos 
adjacentes e o crescimento das paredes do 
estômago. 
➢ O estômago está suspenso na parede dorsal 
da cavidade abdominal pelo mesentério 
dorsal, o mesogástrio dorsal primitivo. Esse 
mesentério, originalmente localizado no 
plano mediano, é levado para a esquerda 
durante a rotação do estômago e a formação 
da bolsa omental ou saco peritoneal menor. 
 
ESTENOSE HIPERTRÓFICA DO PILORO 
• Espessamento muscular do piloro, a região 
do esfíncter distal do estômago. 
• Os músculos circulares e, em menor grau, 
os músculos longitudinais da região 
pilórica são hipertrofiados, resultando em 
grave estenose do canal pilórico e 
obstrução da passagem dos alimentos. 
• O estômago se torna muito distendido e o 
bebê expele o conteúdo do estômago com 
uma força considerável (vômitos em jato). 
• Tratamento habitual é o alivio cirúrgico da 
obstrução pilórica por piloromiotomia. 
DESENVOLVIMENTO DO DUODENO 
• Origem 
-Porção caudal do intestino anterior 
-Porção cefálica (cranial) do intestino 
médio 
-Mesênquima esplâncnico associado 
 
➢ Duodeno começa a se desenvolver no início da 
quarta semana. 
➢ Junção das duas porções do duodeno ocorre 
imediatamente distal à origem do ducto biliar 
➢ Duodeno em desenvolvimento forma uma alça 
em forma de “C” que se projeta ventralmente. 
➢ Com a rotação do estômago, a alça duodenal 
gira para a direita e é pressionadacontra a 
parede posterior da cavidade abdominal ou em 
uma posição retroperitoneal. 
➢ O lúmen duodenal se oblitera pela importante 
proliferação do epitélio, mas logo se 
recanaliza ao finalizar o período embrionário 
➢ O mesentério ventral do duodeno e a maior 
parte de seu mesentério dorsal desaparecem e 
fica apenas uma pequena porção fibro- 
muscular que fixa a parte terminal do duodeno 
à parede abdominal posterior 
 
ESTENOSE DUODENAL 
➢ Oclusão parcial da luz duodenal 
➢ Geralmente resulta da recanalização 
incompleta do duodeno, resultando de 
vacuolização defeituosa. 
➢ A maioria das estenoses envolvem porção 
horizontal e/ou porção ascendente. 
ATRESIA DUODENAL 
➢ Oclusão completa da luz do duodeno. 
➢ Não é comum. 
➢ Quando não ocorre recanalização completa 
da luz, um curto segmento do duodeno fica 
ocluído. 
➢ O bloqueio normalmente ocorre na junção 
dos ductos biliar e pancreático ou na ampola 
hepatopancreática. 
➢ Em recém-nascidos com atrésia duodenal, os 
episódios de vômitos começam poucas horas 
após o nascimento e normalmente contém 
bile. 
➢ A atresia está associada à êmese biliar 
(vômitos de bile) porque o bloqueio ocorre 
distal à abertura do ducto biliar. A atresia 
pode ocorrer como uma anomalia isolada, 
mas outros defeitos congênitos estão 
frequentemente associados a ela. 
➢ Polidrâmnio (excesso de líquido amniótico) 
também ocorre porque a atresia duodenal 
impede a absorção normal pelos intestinos de 
líquido amniótico ingerido. 
➢ O diagnóstico de atresia duodenal é sugerido 
pela presença do “sinal da dupla bolha” em 
radiografias ou em ultrassonografias → 
Aparência causada pelo estômago e pelo 
duodeno proximal distendidos. 
 
 FÍGADO E VESÍCULA BILIAR 
➢ Brotamento divertículo hepático 
-O fígado, a vesícula biliar e o sistema de 
ductos biliares surgem como um crescimento 
ventral. 
➢ Parte cefálica (maior) = fígado 
➢ Parte caudal (menor) = vesícula biliar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Células endodérmicas → hepatócitos e 
epitélio que reveste a porção intra-hepática 
do sistema biliar 
➢ Mesênquima → tecido conjuntivo, 
hematopoiético e as células de Kupffer 
➢ O mesoderma lateral esplâncnico ao redor é 
responsável pelo tecido conjuntivo desses 
órgãos. 
➢ Porção cranial maior do divertículo 
hepático é o primórdio do fígado, enquanto 
a porção caudal menor torna-se o primórdio 
da vesícula biliar. 
➢ As células endodérmicas em proliferação 
dão origem a cordões entrelaçados de 
hepatócitos e ao epitélio que reveste a 
porção intra-hepática do sistema biliar. 
 
• 5° à 10° semana: 
-Fígado preenche grande parte da 
cavidade abdominal superior; 
- Sangue oxigenado flui da veia 
umbilical para o fígado – determina 
desenvolvimento e segmentação funcional 
do fígado; 
- Os lobos direito e esquerdo têm 
aproximadamente o mesmo 
tamanho, mas logo o direito se 
torna maior. 
• 12° Semana: 
-Porção caudal do divertículo hepático 
torna-se a vesícula biliar e o pedúnculo 
do divertículo forma o ducto cístico; 
- O pedúnculo do divertículo que liga os 
ductos hepático e cístico ao duodeno se 
torna o ducto biliar. 
- A hematopoiese começa no fígado 
durante a sexta semana, conferindo ao 
fígado um aspecto avermelhado brilhante. 
-Formação da bile pelas células hepáticas 
começa durante a 12° semana 
- A entrada da bile no duodeno através do 
ducto biliar após a 13° semana confere 
uma cor verde-escura ao mecônio 
(conteúdo intestinal do feto). 
 
ATRESIA BILIAR EXTRA-HEPÁTICA 
-Obliteração dos ductos biliares na ou sobre a 
porta hepática, uma profunda fissura transversal 
na superfície visceral do fígado. 
PÂNCREAS 
➢ Se desenvolve entre as camadas do mesentério 
a partir dos brotos pancreáticos dorsal e 
ventral de células endodérmica. 
➢ Endoderma do Intestino anterior 
➢ Broto pancreático dorsal → a maior parte do 
pâncreas é derivada desse broto. 
➢ Broto ventral 
• O broto pancreático ventral forma o processo 
uncinado e parte da cabeça do pâncreas 
• Com a rotação do estômago, duodeno e 
mesentério ventral, o pâncreas acaba se 
posicionando ao longo da parede abdominal 
dorsal 
• Ducto pancreático se forma a partir do ducto 
do broto ventral e da parte distal do ducto do 
broto dorsal 
 
❖ Secreção de insulina começa durante o período 
fetal inicial (10° semana). 
❖ As células contendo glucagon e somatostatina 
se desenvolvem antes da diferenciação das 
células beta secretoras de insulina. Em torno 
de 15 semanas. 
❖ Quando há diabetes mellitus materno, as 
células betas que secretam insulina no 
pâncreas fetal estão cronicamente expostas a 
altos níveis de glicose. Como resultado, essas 
células sofrem hipertrofia para aumentar a taxa 
de secreção de insulina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PÂNCREAS ANULAR 
➢ É raro. Pode causar obstrução duodenal. 
➢ A parte anular do pâncreas consiste em uma 
fina e achatada banda de tecido pancreático 
que envolve o duodeno descendente ou a sua 
segunda porção. 
➢ Um pâncreas anular pode causar obstrução do 
duodeno. Bebês apresentam sintomas de 
obstrução intestinal completa ou parcial. 
 
• A obstrução do duodeno se desenvolve caso 
ocorra inflamação (pancreatite) no pâncreas 
anular. 
• Um pâncreas anular resulta do crescimento de 
um broto pancreático ventral bífido ao redor 
do duodeno. As porções do broto ventral 
bífido então se fundem com o broto dorsal, 
formando um anel pancreático. 
MESENTÉRIO 
• Camada dupla de tecido conjuntivo (peritônio) 
liga órgão a parede do corpo, transmite vasos e 
nervos a ele. 
 
➢ Mesentério ventral - região caudal do 
intestino anterior (primórdio do estômago 
parte proximal do duodeno); 
➢ Na região do estômago, ele forma o 
mesogástrio dorsal ou grande omento; na 
região do duodeno, ele forma o 
mesoduodeno. 
DERIVADOS DO INTESTINO 
PRIMITIVO MÉDIO 
• Alongamento 
• Alça projetada em direção ao celoma, parte 
proximal do cordão umbilical -herniação 
• Ducto onfaloentérico - comunica saco 
vitelínico e intestino do embrião (10w) 
• Cefálica – alças do intestino delgado 
• Caudal - ceco e apêndice 
❖ Secção transversal através da alça do intestino 
médio, ilustrando a relação inicial das porções da 
alça do intestino médio com a artéria mesentérica 
superior 
 
HERNIAÇÃO DA ALÇA DO INTESTINO MÉDIO 
➢ Alça do intestino médio: A medida que o 
intestino médio se alonga, ele forma essa alça 
intestinal ventral em formato de “U”. 
➢ Essa alça se projeta para dentro dos 
remanescentes do celoma extraembrionário na 
parte proximal do cordão umbilical. 
➢ A alça é uma herniação umbilical fisiológica 
que ocorre no início da sexta semana 
➢ A alça se comunica com o saco vitelínico 
através do ducto onfaloentérico até a décima 
semana. 
➢ A herniação ocorre porque não há espaço 
suficiente na cavidade abdominal para o 
intestino médio em rápido crescimento. A 
escassez de espaço é causada principalmente 
pelo fígado e pelos rins. 
 
• Hérnia fisiológica em um feto de 
aproximadamente 58 dias (ligado à sua 
placenta). Observe o intestino herniado (seta) 
na porção proximal do cordão umbilical. 
ROTAÇÃO DA ALÇA DO INTESTINO MÉDIO 
➢ Rotação no sentido anti-horário ao redor do 
eixo da artéria mesentérica superior. 
➢ Enquanto a alça do intestino médio está no 
cordão umbilical, ela gira 90° no sentido anti-
horário. 
➢ Da rotação: Porção cranial (intestino delgado) 
da alça para a direita e a porção caudal 
(intestino grosso) para a esquerda. 
➢ Porção cranial se alonga e forma as alças 
intestinais durante essa rotação. 
❖ B, Fase posterior→ início da rotação do intestino 
médio. B1, Ilustração da rotação de 90° em sentido 
anti-horário. 
 
❖ C, Por volta de 10 semanas, mostrando os 
intestinos retornando ao abdome. C1,Ilustração de 
uma rotação adicional de 90°. 
 
 
❖ D, Por volta de 11 semanas, mostrando a 
localização das vísceras após a retração do 
intestino. 
Rotação adicional de 90°, totalizando das vísceras, 
totalizando 270° 
 
❖ E, fase posterior do período fetal. Rotação do ceco 
para sua posição normal no quadrante inferior 
direito do abdome. 
RETRAÇÃO DAS ALÇAS INTESTINAIS 
➢ 10° semana - retorno dos intestinos ao abdome 
(central). → Ocorre redução da hérnia do 
intestino médio. 
➢ Alargamento da cavidade abdominal; 
➢ Diminuição do fígado e dos rins. 
➢ O primeiro a retornar é o intestino delgado. 
➢ Quando o intestino grosso retorna, ele sofre 
uma rotação adicional de 180° no sentido anti-
horário. 
 
CECO E APÊNDICE 
➢ Dilatação cecal (divertículo) que é o primórdio 
do ceco e do apêndice aparece na sexta 
semana. 
➢ Dilatação cecal - porção caudal do intestino 
médio. 
➢ Apêndice - tubo alongado e contínuo ao ceco. 
➢ Há variações na posição do apêndice. À 
medida que o colo ascendente se alonga, o 
apêndice pode passar posteriormente ao ceco 
(apêndice retrocecal) ou colo (apêndice 
retrocólico). Ele também pode descer ao longo 
do bordo da pelve (apêndice pélvico). Em 
aproximadamente 64% das pessoas, o 
apêndice está localizado em posição 
retrocecal. 
DEFEITOS NA ROTAÇÃO DO INTESTINO MÉDIO 
• Defeitos congênitos dos intestinos são 
comuns; a maioria deles é composta de 
defeitos de rotação do intestino ou má rotação 
do intestino, que resulta da rotação e/ou 
fixação incompleta do intestino. 
ROTAÇÃO INVERTIDA 
➢ Quando a alça do intestino médio gira no 
sentido horário em vez de girar no anti-
horário. 
➢ Resultado: Duodeno fica localizado anterior à 
mesentérica superior, e não posteriormente a 
ela. E o colo transverso fica posterior a artéria 
mesentérica superior em vez de anterior a ela. 
➢ Nessas crianças, o colo transverso pode ser 
obstruído pela pressão da artéria mesentérica 
superior. 
➢ Isso tudo ocorre por causa da má rotação do 
intestino médio, seguida de falha de fixação 
dos intestinos. 
NÃO ROTAÇÃO 
➢ Ocorre quando o intestino não gira à medida 
que ele volta à cavidade abdominal. 
➢ Resultado da não rotação: 
- A porção caudal da alça do intestino 
médio retorna para o abdome primeiro, o 
intestino delgado encontra-se no lado 
direito do abdome e todo o intestino grosso 
se encontra do lado esquerdo. 
-A rotação usual de 270° em sentido anti-
horário não é completada, e o ceco e o 
apêndice ficam imediatamente inferiores 
ao piloro do estômago, uma condição 
conhecida como ceco e apêndice sub-
hepáticos. 
 O ceco encontra-se fixado à parede 
abdominal posterolateral por bandas 
peritoneais que passam sobre o duodeno. 
Essas bandas peritoneais e o vólvulo 
(torção) do intestino causam atresia 
intestinal (obstrução duodenal). 
Esse tipo de má rotação resulta de falha da 
alça do intestino médio em completar os 
90° finais de rotação. 
 
➢ Ceco móvel resulta da fixação incompleta do 
colo ascendente. 
ESTENOSE E ATRESIA DO INTESTINO 
• Oclusão parcial e oclusão completa (atresia) 
estão relacionados com uma grande 
porcentagem dos casos de obstrução intestinal. 
• Lesão obstrutiva ocorre mais frequentemente 
no duodeno e no íleo. 
• Essas anomalias resultam da não formação de 
um número adequado de vacúolos durante a 
recanalização do intestino (restauração da luz 
intestinal). Em alguns casos, forma-se um 
septo transverso ou uma rede, produzindo o 
bloqueio. 
• Outra causa de estenose e atresias é a 
interrupção do suprimento sanguíneo para uma 
alça do intestino fetal, resultante de um 
acidente vascular fetal. 
DIVERTÍCULO ILEOS E OUTROS 
REMANESCENTES ONFALOENTÉRICOS 
• A evaginação de parte do íleo é um defeito 
comum do trato digestório. 
• Um divertículo ileal é de significância clínica, 
pois ele pode inflamar e causar sintomas que 
simulam apendicite 
• A parede do divertículo contém todas as 
camadas do íleo e pode conter pequenos 
fragmentos de tecidos gástrico e pancreático. 
• Essa mucosa gástrica ectópica frequentemente 
secreta ácido, produzindo ulceração (úlcera) e 
sangramento. 
• Normalmente se parece com uma bolsa 
digitiforme que surge da margem 
antimesentérica do íleo. 
• Um divertículo ileal pode estar conectado ao 
umbigo por um cordão fibroso. Isto pode 
predispor a pessoa à obstrução intestinal 
porque o intestino pode se enrolar em torno 
desse cordão ou pode formar uma fístula 
onfaloentérica. 
HÉRNIA UMBILICAL 
• Quando os intestinos retornam à cavidade 
abdominal durante a 10ª semana e 
posteriormente se herniam novamente através 
de um umbigo fechado de maneira imperfeita, 
forma-se uma hérnia umbilical. 
• Em hérnias umbilicais, a massa protrusa é 
coberta por tecido subcutâneo e pele. 
• O defeito por meio do qual a hérnia ocorre 
está na linha alba (uma banda fibrosa na linha 
média da parede abdominal anterior entre os 
músculos retos). 
• A hérnia se protrai durante o choro, esforço ou 
tosse e pode ser facilmente reduzida através do 
anel fibroso do umbigo. 
• Normalmente, a cirurgia não é realizada, a 
menos que a hérnia persista até os 3 a 5 anos 
de idade. 
ONFALOCELE CONGÊNITA 
• Anomalia congênita que resulta na 
persistência da herniação do conteúdo 
abdominal na parte proximal do cordão 
umbilical. 
• É necessário reparo cirúrgico na onfalocele. 
• A onfalocele resulta do crescimento 
prejudicado dos componentes mesodérmico 
(músculo) e ectodérmico (pele) da parede 
abdominal. 
GASTROQUISE 
• Defeito congênito da parede abdominal. 
• Resulta de um defeito lateral ao plano 
mediano da parede abdominal. 
• O defeito linear permite a extrusão das 
vísceras abdominal sem envolver o cordão 
umbilical. 
• As vísceras se protraem na cavidade 
amniótica 
• É a parede abdominal anterior que está 
dividida e não o estômago. 
 
DERIVADOS DO INTESTINO 
PRIMITIVO POSTERIOR 
Todos os derivados do intestino posterior são 
supridos pela artéria mesentérica inferior. 
CLOACA 
➢ Câmara: intestino posterior e o alantóide 
(ventral) desembocam; 
➢ É uma câmara revestida por endoderma que 
fica em contato com o ectoderma superficial 
na membrana cloacal; 
➢ Recebe ventralmente o alantoide (divertículo 
digitiforme). 
DIVISÃO DA CLOACA 
-Dividida nas partes dorsal e ventral pele septo 
urorretal. 
-Para a formação do septo urorretal: É necessário 
a sinalização endodérmica da beta-catenina. 
-A medida que o septo cresce em direção a 
membrana cloacal, ele desenvolve extensões 
bifurcadas que produzem invaginações das 
paredes laterais da cloaca. Fusão dessas pregas, irá 
formar uma partição que divide a cloaca em 3 
partes: O reto, a parte cranial do canal anal e o 
seio urogenital. 
-Crescimento do septo em direção à membrana 
cloacal, formação reto/canal anal e seio urogenital 
(bexiga, uretra). 
CANAL ANAL 
➢ Os dois terços superiores do canal anal adulto 
são derivados do endoderma do intestino 
posterior; 
➢ O terço inferior se desenvolve a partir da 
fosseta anal. Ectoderma. 
➢ O reto e a porção superior do canal anal são 
separados do exterior pelo tampão epitelial. 
Essa massa de células epiteliais se decompõe 
ao final da oitava semana. 
 
 
 
 
➢ A maior parte das anomalias anorretais resulta 
da septação anormal da cloaca no reto e no 
canal anal posteriormente e da bexiga urinária 
e uretra anteriormente. O crescimento detido 
e/ou o desvio do septo urorretal causam a 
maior parte as anomalias anorretais, como a 
atresia retal e fístulas entre o reto e a uretra, a 
bexiga urinária ou a vagina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EMBRIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR 
• O sistema cardiovascular é o primeiro sistema 
principal a funcionar no embrião. 
• O coração primitivoe o sistema vascular 
aparecem no meio da terceira semana. 
• Desenvolvimento cardíaco precoce ocorre 
devido a necessidade por um método eficiente 
de aquisição de oxigênio e nutrientes do 
sangue materno e de eliminação do CO2 e 
produtos residuais. 
• Anteriormente ao desenvolvimento cardíaco as 
exigências nutricionais e de O2 do embrião 
eram feitas por difusão. 
• Células progenitoras cardíacas multipotentes 
contribuem para a formação do coração. Isso 
inclui duas populações mesodérmicas distintas 
das células precursoras cardíacas, um campo 
cardíaco primário (primeiro) e um segundo 
campo cardíaco 
• Células da crista neural também contribuem 
para essa formação. 
• Campo cardíaco primário: Células 
mesodérmicas da linha primitiva 
• Segundo campo cardíaco: Células progenitoras 
cardíacas do mesoderma faríngeo. 
• Células progenitoras cardíacas- epiblasto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenho de uma vista dorsal de um embrião 
 
" 
Secção transversal do embrião apresentando os cordões 
angioblásticos no mesoderma cardiogênico e suas 
relações com o celoma pericárdico. " 
 
 
"Secção longitudinal do embrião, ilustrando a relação 
dos cordões angioblásticos com a membrana 
bucofaríngea, celoma pericárdico e septo transverso." 
 
DESENVOLVIMENTO INICIAL DO CORAÇÃO 
• No início do desenvolvimento: Nutrição por 
difusão, que é uma nutrição histotrófica. 
• Com a formação da placenta: Nutrição 
passa a ser hemotrófica. Que é uma nutrição 
a base do sangue. → Surgimento do sistema 
circulatório. 
• Surgimento precoce do sistema circulatório 
do coração está associado ao suprimento 
nutricional. 
• Células que vão formar o coração: 
▪ Células progenitoras cardíacas – 
Epiblasto 
▪ No epiblasto: Migração celular a partir 
da linha primitiva. 
▪ Algumas células da linha primitiva se 
desprendem e vão para o mesoderma 
extraembrionário, que é uma área 
cardiogênica, onde tem predisposição e 
informações para a formação do 
coração. 
▪ Então, a partir do epiblasto, células se 
desprendem e migram para a área 
cardiogênica. Células que se desprendem 
e que vão migrar são chamadas de 
Angioblastos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Área Cardiogênica – Mesoderma 
cardiogênico. 
• Se chama mesoderma cardiogênico porque é o 
mesoderma onde irá se formar o coração. 
• O coração começa a se formar fora do 
embrião, na área cardiogênica. 
• Como é denominado de área cardiogênica, o 
mesoderma que está localizado nessa área, é 
chamado de mesoderma cardiogênico. 
• Na área cardiogênica os angioblastos vão dar 
origem as células endocárdicas e o mesoderma 
vai formar o mioblasto cardíaco. 
• Revestimento interno do coração normal: 
endocárdio → Células endocárdicas. 
• Miocárdio é musculo estriado cardíaco que é 
formado por células cardíacas. 
- Essas células antes de se transformarem em 
células do miocárdio são chamadas de 
mioblastos cardíacos. 
• No intestino primitivo, a porção que fica junto 
do intestino anterior se chama endoderma 
faríngeo 
- Importância: É o endoderma faríngeo que vai 
induzir o mesoderma, o qual dará origem aos 
mioblastos cardíacos. 
• Endoderma faríngeo - Indução do mesoderma 
esplâncnico 
• Angioblastos → células endocárdicas 
• Mesoderma → miobastos cardíacos 
 
 
 
• No começo: Um grupo de células 
(angioblastos) 
- Angioblastos vieram do epiblasto 
-Envolta do angioblasto: Mesoderma 
cardiogênico 
- A indução é feita pelo endoderma faríngeo. 
- Quando ocorre a indução, haverá formação 
de células endocárdicas. 
- Mesoderma forma mioblasto cardíaco. A 
partir disso começa a proliferar mesênquima. 
Esse mesênquima forma a geleia cardíaca. 
• Por volta do 18° dia, o mesoderma lateral 
possui componentes de somatopleura e 
esplancnopleura; essa última dá origem a 
quase todos os componentes do coração 
 
FORMAÇÃO DO TUBO ENDOCÁRDICO (CAMPO 
CARDIOGÊNICO) 
• Células endocárdicas → tubo endocárdio 
• Mioblastos cardíacos → miocárdio 
 
 
 
 
 
 
Endocárdio: 
Epitélio pavimentoso simples que veio das células 
endocárdicas 
Conjuntivo frouxo que vem da geleia cardíaca. 
• Células endocárdicas se separam do 
mesoderma para criar tubos cardíacos 
pareados. 
• Conforme o dobramento embrionário lateral 
ocorre, os tubos endocárdicos do coração se 
aproximam e fundem-se para formar um único 
tubo cardíaco. 
• Vai ocorrer a curvatura lateral, onde há o 
fechamento. Os dois tubos vão se 
aproximando, e formará um tubo único. 
• Essa formação só acontece depois da indução 
pela faringe primitiva. 
• Primeiro: Formação dos dois tubos. Esses 
dois tubos se fundem e formam um tubo 
único. Esse tubo único tem como diferencial 
ao seu antecessor a parte muscular 
funcionante. 
- Já haverá musculo estriado cardíaco: 
Porque já vai começar a contrair, e a ter fluxo 
sanguíneo. 
-Então, para se ter suprimento nutricional, é 
preciso ter mecanismo de circulação. 
- Coração só tem movimento devido a sua 
musculatura, aos mioblastos já formados. 
• No tubo tem duas extremidades: Uma por 
onde o sangue está saindo e outra por onde o 
sangue está chegando. 
• Tubo endocárdico – Tubo cardíaco 
 
• A fusão dos tubos cardíacos começa na 
extremidade cranial do coração em 
desenvolvimento e se estende caudalmente. 
 
• Fluxo sanguíneo se inicia durante a quarta 
semana. 
• Extremidade por onde o sangue sai: Tronco 
arterioso → Sai do coração pela artéria. 
Junto do tronco arterioso há o bulbo e o 
ventrículo primitivo. 
• Extremidade por onde o sangue chega: 
Abertura denomina “Seio” → Seio venoso. 
Junto ao seio venoso: Átrio primitivo 
Porção venosa: Dilatada, seio venoso 
- O seio venoso recebe as veias umbilical, 
vitelina e cardinal comum do córion, vesícula 
umbilical e embrião, respectivamente 
Átrio primitivo: Porção arterial, tronco 
arterioso, região dilatada, bulbo arterioso e 
ventrículo primitivo. 
-As extremidades arterial e venosa do coração 
estão fixadas pelos arcos faríngeos e pelo 
septo transverso, respectivamente. 
-O crescimento do tubo cardíaco é resultado da 
adição de células, cardiomiócitos, diferenciando-
se em do mesoderma da parede dorsal o 
pericárdio. 
-O tubo endotelial se torna o revestimento 
endotelial interno do coração, ou endocárdio, e o 
miocárdio primitivo se torna a parede muscular do 
coração, ou miocárdio. O pericárdio visceral, ou 
epicárdio, é derivado de células mesoteliais que 
surgem da superfície externa do seio venoso e se 
espalham sobre o miocárdio 
FORMAÇÃO DA ALÇA CARDÍACA 
• Tubo cardíaco → alonga – se → curva – se = 
alça cardíaca 
• Porção cefálica: curva – se ventral e 
caudalmente para a direita 
• Porção caudal: desloca – se 
dorsocefalicamente para a esquerda 
• O que era tubular passa a formar uma alça 
que lembra uma letra “U” e extremidades 
que eram afastadas passaram a se aproximar. 
• Com o mecanismo de rotação, extremidade 
arterial e venosa se aproximaram. 
• Tubo cardíaco se alonga, curva-se e forma a 
alça cardíaca. 
• Porção cefálica curva-se ventralmente e 
caudamente para a direita. 
• Porção caudal desloca-se para a região dorsal 
em direção a região cefálica. 
• Antes da formação do tubo cardíaco, o fator 
de transcrição homeobox é expresso no 
campo cardíaco esquerdo em formação e tem 
um papel importante no padrão esquerda-
direita do tubo cardíaco durante a formação 
da alça cardíaca. 
• O coração tubular sofre um giro destro, 
formando uma alça D em forma de U (alça 
bulboventricular) que resulta em um coração 
com seu ápice voltado para a esquerda. 
• Caso o coração vire ao contrário: 
Destrocardia 
• Coração do lado direito, é um erro que 
acontece nessa hora. Coração vira do lado 
errado → Ao invés de virar ventro 
dorsalmente caudal e dorso lateralmente 
cefálico acontece destrocardia. 
• Importância da linha primitiva para o 
coração: É a partir dela queocorre a 
migração dos angioblastos. 
 
FORMAÇÃO DO TUBO CARDÍACO 
• De um lado do tubo: porção arterial. 
Do outro lado do tubo: porção venosa. 
 
 
➢ Tubo cardíaco → expansões / alterações locais 
• Bulbo arterioso 
▪ porção proximal – parte trabeculada do 
VD 
▪ porção média (cone arterioso) → tratos 
efluentes dos ventrículos 
▪ porção distal (tronco arterioso) → origem 
das artérias aorta e pulmonar 
• Junção do ventrículo com o bulbo arterioso 
▪ Forame interventricular primário 
• Ventrículo primitivo 
▪ ventrículo esquerdo 
primitivo 
▪ ventrículo direito primitivo 
• Junção atrioventricular 
• Porção atrial – seio venoso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ De um lado do tubo: porção arterial. Do outro 
lado do tubo porção venosa. 
A porção venosa tem uma dilatação: Seio. 
DESENVOLVIMENTO DE VEIAS ASSOCIADAS AO 
CORAÇÃO EMBRIONÁRIO 
➢ Três veias pareadas drenam para o coração 
primitivo do embrião de 4 semanas: 
• Veias vitelinas retornam o sangue pobre em 
oxigênio da vesícula umbilical. 
• Veias umbilicais transportam o sangue bem 
oxigenado do saco coriônico. 
• Veias cardinais comuns retornam o sangue 
pobre em oxigênio do corpo do embrião para o 
coração. 
• As veias vitelinas acompanham o ducto 
onfaloentérico para dentro do embrião. 
• Ducto onfaloentérico: Tubo estreito 
conectando a vesícula umbilical com o 
intestino médio. 
• Após a passagem através do septo transverso, 
que fornece um caminho para os vasos 
sanguíneos, as veias vitelinas entram na 
extremidade venosa do coração, o seio venoso 
• As veias umbilicais correm de cada lado do 
fígado e transportam sangue bem oxigenado 
da placenta para o seio venoso 
-Conforme o fígado se desenvolve, as veias 
umbilicais perdem suas conexões com o 
coração e se esvaziam no fígado. Veia 
umbilical direita desaparece durante a sétima 
semana, deixando a veia umbilical esquerda 
como único vaso transportando o sangue bem 
oxigenado da placenta para o embrião. 
• Principal sistema de drenagem venosa do 
embrião: Veias cardinais. 
• No coração já pronto: 
- Papel das veias: Trazer sangue para o 
coração. 
- Seio venoso traz sangue para dentro do 
átrio primitivo. Do átrio primitivo esse 
sangue vai passar para o ventrículo 
primitivo, de lá para o bulbo arterioso e 
depois para o tronco arterioso. 
• Na região caudal: Aparece pedúnculo de 
ligação que vai dar origem ao cordão 
umbilical 
• Do cordão umbilical para o embrião: Vai sair 
uma veia denominada veia vitelínica, que irá 
chegar no seio venoso. 
• Da região dorsal e da região ventral: Veias 
cardinais que futuramente estarão associadas a 
formação das veias cavas superior e inferior. 
-Essas cardinais vão se juntar e formar uma 
cardinal única. 
➢ Caminho do sangue: Sangue passará pelo átrio 
primitivo, ventrículo primitivo, bulbo 
arterioso, tronco arterioso. Onde vai surgir 
ramos que vão formar artéria pulmonar e 
aorta. 
- As aortas dorsais caminham em direção a 
região caudal e em direção ao saco vitelínico. 
➢ Fluxo sanguíneo é constante. 
 
SEPTAÇÃO DO CORAÇÃO PRIMITIVO 
A divisão do canal AV, átrio primitivo ventrículo 
e trato de saída começa durante o meio da quarta 
semana. A divisão está completa essencialmente 
ao final da oitava semana. Esses processos 
ocorrem simultaneamente. 
DIVISÃO DO CANAL ATRIOVENTRICULAR 
➢ Final da 4° Semana 
➢ Formação e fusão de coxins endocárdicos 
➢ Separação = átrio primitivo / ventrículo 
 
• Ao final da quarta semana se formam os 
coxins endocárdicos AV nas paredes dorsal e 
ventral do canal AV. 
• Coxins endocárdicos AV se desenvolvem da 
geleia cardíaca, que é uma matriz extracelular 
especializada, assim como de células da crista 
neural. 
-Coxins endocárdicos AV se aproximam e se 
fundem, dividindo o canal AV em canais 
direito e esquerdo. 
- Esses canais separam parcialmente o átrio 
primitivo do ventrículo primitivo. 
-Coxins endocárdicos funcionam como valvas 
AV. 
-Valvas septais são derivadas dos coxins 
endocárdicos superior e inferior fundidos. 
- Após sinais indutores vindos do miocárdio 
do canal AV, um segmento de células 
endocárdicas internas sofre uma transformação 
epitelial-mesenquimal, e as células resultantes 
então invadem a matriz extracelular. Os coxins 
AV transformados contribuem para a 
formação das valvas e do septo membranoso 
do coração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SEPTAÇÃO DO ÁTRIO PRIMITIVO 
➢ Final da 4° Semana 
➢ Átrio primitivo ---*--→ AD / AE 
➢ * Formação do septo primário e do septo 
secundário 
➢ Obs: Veia pulmonar primitiva forma parte da 
parede do átrio esquerdo 
• Para a divisão dos átrios é preciso ter a 
formação de septo primário e septo 
secundário. 
• Há uma cavidade única, sendo preciso dividi-
la em direito e esquerdo. 
• O átrio esquerdo mantém comunicação com o 
pulmão. 
- O átrio direito irá manter comunicação 
com restante do corpo. 
• Pulmão não é funcional, pois não mantém 
comunicação com o meio externo. 
- Devido a essa situação fisiológica, na parede 
superior do átrio começa a crescer uma 
projeção e o mesmo acontecerá na região do 
septo atrioventricular. 
- 1° Projeção que se formará: Septo 
primário. 
-Projeção do septo primário começa na parede 
e vai em direção ao septo atrioventricular. 
- O septo primário é uma fina membrana em 
forma crescente. Esse septo irá crescer em 
direção aos coxins endocárdicos que estão se 
fundindo. 
- Ao lado dessa estrutura começará a crescer 
um outro septo, que é o septo secundário. 
• Septo secundário cresce junto ao primário, 
mas não se encostam. Deixam duas aberturas 
em alturas diferentes. 
• O sangue sai do átrio direito, passa pela 
primeira abertura, vai em direção a segunda 
abertura e cai no átrio esquerdo. 
• Abertura que é a primeira que se delimitou: 
forame primário. 
-Forame primário está localizado entre as 
margens crescentes livres dos septos e os 
coxins endocárdicos. 
-O septo primário irá crescer mais e à medida 
que ele vai crescendo vai ficando perfurado. 
-Há duas projeções que ficam separadas, e 
entre elas, uma abertura. 
Essa abertura nesse momento é fisiológica, 
pois o pulmão está se desenvolvendo. 
-O sangue está sendo recebido da veia 
vitelínica, da veia umbilical e das veias 
cardinais. O sangue está caindo no átrio direito 
e quando ele cai no átrio direito, ele precisa 
passar em direção ao esquerdo, então a 
septação não se completou. 
-Forame oval é por onde está tendo o fluxo 
sanguíneo. 
-Sangue sai do lado direito, passa pelo forame 
oval e vai para o lado esquerdo. O esquerdo se 
enche, empurra o septo primário. 
-Esse forame (perfuração) serve como um 
desvio, possibilitando o sangue oxigenado 
passar do átrio direito para o esquerdo. 
-O forame se torna progressivamente menor e 
desaparece conforme a dobra mesenquimal do 
septo primário se funde com os coxins 
endocárdicos AV fusionados, para formar o 
septo AV primitivo 
• Conforme o septo se funde com os coxins 
endocárdicos fusionados, perfurações se unem 
para formar outra abertura no septo primário, o 
forame secundário. Simultaneamente, a 
margem livre do septo primário se funde com 
o lado esquerdo dos coxins endocárdicos 
fusionados, obstruindo o forame primário. 
• O forame secundário garante o desvio 
continuado do sangue oxigenado do átrio 
direito para o esquerdo. 
• O septo secundário forma uma divisão 
incompleta entre o átrio; consequentemente, se 
forma um forame oval. 
• A porção cranial do septo primário, 
inicialmente aderido ao assoalho do átrio 
esquerdo, desaparece gradualmente. A parte 
remanescente do septo, aderida aos coxins 
endocárdicos fundidos, forma a valva do 
forame oval em formato de aba. 
• Antes do nascimento, o forame oval permite 
que a maior parte do sangue oxigenado que 
entra no átrio direito a partirda VCI, passe 
para o átrio esquerdo. Ele também previne a 
passagem de sangue na direção oposta, pois o 
septo primário se fecha contra o septo 
secundário relativamente rígido 
• Sangue do corpo: Sangue veio da veia 
vitelínica, da umbilical e das cardinais. E cai 
dentro do átrio direito. 
-Do átrio esquerdo precisa ir em direção aos 
ventrículos e dos ventrículos em direção a 
aorta. Tronco aórtico e pulmonar. 
-Para que isso aconteça precisa passar do 
direito para o esquerdo, porém nessa hora a 
septação não é completa e nem pode ser 
completa. A pressão no átrio direito é maior 
do que no esquerdo, então o fluxo sanguíneo 
empurra o septo secundário e forma uma 
válvula, que fechará o forame, denominado de 
forame oval. Quando essa válvula fecha é 
porque o átrio está cheio de sangue, então o 
sangue consegue ir para o ventrículo. 
• Depois do nascimento o sangue sai do pulmão 
e cai no átrio esquerdo. A pressão é muito 
grande, mantendo o septo primário que era 
válvula, fechada. Até que chega uma hora que 
isso irá cicatrizar. 
Se não houver essa cicatrização o forame oval 
vai ficar persistente, e haverá uma 
comunicação interatrial persistente após o 
nascimento. 
• Malformação congênita quando o forame não 
fecha: Um dos fatores é o tamanho do septo 
primário. 
• Normalmente, após o nascimento, o forame 
oval se fecha funcionalmente, pois a pressão 
no átrio esquerdo é maior que àquela no átrio 
direito. Com aproximadamente 3 meses, a 
valva do forame oval se funde com o septo 
secundário, formando a fossa oval. Como 
resultado, o septo interatrial se torna uma 
divisão completa entre os átrios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Antes do nascimento, o sangue bem oxigenado é 
desviado do átrio direito através do forame oval para o 
átrio esquerdo, quando a pressão aumenta. Quando a 
pressão diminui no átrio direito, a valva do forame oval 
em forma de aba é pressionada contra o septum 
secundum relativamente rígido. Isto fecha o forame 
oval. B, Após o nascimento, a pressão no átrio esquerdo 
aumenta conforme o sangue retorna dos pulmões. 
Finalmente, o septum primum é pressionado contra o 
septum secundum e se adere a ele, fechando 
permanentemente o forame oval e formando a fossa 
oval. 
 
DESENVOLVIMENTO DO SEIO VENOSO 
• Orifício sinoatrial (SA) se abre no átrio 
primitivo →Átrio direito 
• Inicialmente, o seio venoso se abre no centro 
da parede dorsal do átrio primitivo, e seus 
cornos direito e esquerdo são 
aproximadamente do mesmo tamanho. O 
aumento progressivo do corno direito resulta 
de dois desvios de sangue da esquerda para a 
direita: 
• O primeiro desvio resulta da transformação 
das veias vitelinas e umbilicais. 
• O segundo desvio ocorre quando as veias 
cardinais anteriores estão conectadas por uma 
anastomose. 
• Seio venoso é uma câmara separada do 
coração e se abre na parede dorsal do átrio 
direito 
• No seio venoso, se encontra uma abertura: 
Abertura sinoatrial. 
Quando o átrio está se desenvolvendo tem 
uma estrutura chamada de seio venoso, que 
terá duas projeções (cornos). 
• O Seio irá se dividir em corno esquerdo e 
corno direito. 
-Corno direito se incorpora para formar a 
parede do átrio direito. 
-E o corno esquerdo o seio coronariano. 
-Elementos que formavam o seio venoso, com 
o desenvolvimento serão incorporados ao 
coração, ou seja, passam a fazer parte da 
parede do coração. 
• "Ao final da quarta semana, o corno direito do 
seio venoso é maior que o corno esquerdo. 
Conforme isso ocorre, o orifício sinoatrial 
(SA) se move para a direita e se abre na 
porção do átrio primitivo que se tornará o átrio 
direito no adulto 
• Seio venoso é uma câmara separada do 
coração e se abre na parede dorsal do átrio 
direito 
 
VEIA PULMONAR PRIMITIVA E FORMAÇÃO DO 
ÁTRIO ESQUERDO 
• A maior parte da parede do átrio esquerdo é 
lisa, pois é formada pela incorporação da veia 
pulmonar primitiva 
• Conforme o átrio se expande, a veia pulmonar 
primitiva e seus ramos principais são 
incorporados à parede do átrio esquerdo. 
Como resultado, quatro veias pulmonares são 
formadas 
• A pequena aurícula esquerda é derivada do 
átrio primitivo 
• Átrio esquerdo depois de pronto recebe sangue 
das veias pulmonares. 
• Veia pulmonar é incorporada na parede do 
átrio → Começa a fazer parte da parede do 
átrio. 
-Na realidade o átrio cresce em volta da veia e 
incorpora ela. 
• Durante a formação do átrio esquerdo, partes 
da veia pulmonar é incorporada para formar 
parede do átrio. 
-Quando termina o desenvolvimento atrial, a 
parede do átrio esquerdo tem partes das veias 
pulmonar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMAÇÃO DO SEPTO → TRONCO ARTERIOSO/ 
CONE ARTERIOSO 
➢ Cone arterioso 
➢ Formação dos coxins → Crescimento → 
União com o septo do tronco arterioso 
➢ Após a fusão = septo divide 
➢ Porção ântero - lateral → efluxo do VD 
➢ Porção póstero - medial → efluxo do VE 
➢ Durante a quinta semana, a proliferação ativa 
de células mesenquimais nas paredes do bulbo 
cardíaco resulta na formação das cristas 
bulbares 
➢ Cristas similares, continuas as cristas bulbares 
formam o tronco arterioso. 
➢ As cristas bulbares e troncais são derivadas 
principalmente do mesênquima da crista 
neural. 
➢ Quando o coração está se desenvolvendo, a 
parte arterial se forma na região chamada de 
tronco arterioso e cone arterioso. 
➢ O tronco arterioso forma um cone, que é o 
cone arterioso. 
-Essa estrutura até então tem uma parede lisa, 
mas ela precisa ser dividida em duas partes: -
Uma parte para levar sangue do ventrículo 
esquerdo para a aorta, e a outra parte para 
levar sangue do ventrículo direito para a 
pulmonar. Então será preciso fazer uma 
septação. 
-Será preciso dividir essa estrutura de uma 
forma que uma parte leve sangue do ventrículo 
direito para a região pulmonar e a outra leve 
sangue do ventrículo esquerdo para a aorta. 
-Para fazer isso, ocorre um crescimento, esse 
crescimento é através da formação de coxins. 
Coxins vão formas as cristas. 
- Cristas bulbares vão crescer e se fundir. 
Quando se fundem se dividem em lado 
esquerdo e direito e fazem uma rotação, 
formando uma estrutura helicoidal. 
➢ Células da crista neural migram através da 
faringe primitiva e dos arcos faríngeos para 
atingir as cristas. Conforme isso ocorre, as 
cristas bulbar e troncal sofrem uma rotação de 
180° em espiral. Isso irá resultar na formação 
de um septo aorticopulmonar espiral quando 
as cristas se fundem. 
- Esse septo divide o bulbo cardíaco e o tronco 
arterioso em dois canais arteriais, a aorta 
ascendente e o tronco pulmonar. 
-Devido a espiralização do septo 
aorticopulmonar, o tronco pulmonar gira ao 
redor da aorta ascendente. 
➢ O bulbo cardíaco é incorporado às paredes dos 
ventrículos definitivos: 
-No ventrículo direito, o bulbo cardíaco está 
representado pelo cone arterioso, que é a 
origem do tronco pulmonar. 
- No ventrículo esquerdo, o bulbo cardíaco 
forma as paredes do vestíbulo aórtico. 
 
SEPTAÇÃO DO VENTRÍCULO PRIMITIVO 
➢ Formação da crista muscular septo 
interventricular primário. 
➢ Formação de coxins endocárdicos (7°. 
Semana). 
➢ Fusão das cristas bulbares com os coxins 
endocárdicos. 
➢ A divisão do ventrículo é indicada pelo septo 
interventricular muscular. 
➢ Miócitos dos ventrículos primitivos esquerdo e 
direito contribuem para a formação da porção 
muscular do septo interventricular. 
➢ Até a sétima semana, há um forame 
interventricular entre a margem livre do septo 
interventricular e os coxins endocárdicos 
fusionados. 
➢ O forame permite a comunicação entre os 
ventrículos. 
➢ Conforme as cristas bulbares se fundem com 
os coxins endocárdicos o forame irá fechar. 
Geralmente isso ocorre ao final da sétima 
semana. 
➢ O fechamento do forame interventricular e a 
formação da porção membranosado septo 
interventricular resultam da fusão de tecidos 
da crista bulbar direita, crista bulbar esquerda 
e do coxim endocárdico. 
➢ A porção membranosa do septo 
interventricular é derivada de uma extensão 
tecidual do lado direito do coxim endocárdico 
até a porção muscular do septo, assim como as 
células da crista neural. 
➢ Após o fechamento do forame interventricular 
e a formação da porção membranosa do septo 
interventricular, o tronco pulmonar está em 
comunicação com o ventrículo direito e a aorta 
se comunica com o ventrículo esquerdo. 
 
• Na septação do ventrículo primitivo ocorrem 
muitas más formações congênitas 
• O ventrículo depois de pronto ele é dividido ao 
meio pelo septo interventricular e passará a ter 
lado direito e esquerdo. Essa divisão está 
associada a parte fisiológica. 
• No esquerdo se tem sangue oxigenado e no 
direito não oxigenado. 
• Ventrículo direito vai jogar sangue para dentro 
das artérias pulmonares que vai para o pulmão. 
O sangue sairá do pulmão pelo tronco 
arterioso. 
• Ventrículo esquerdo jogará o sangue dentro da 
artéria aorta e de lá esse sangue será 
distribuído para o organismo. 
• Quando começa a septação: 
-Formação de coxins endocárdicos. 
-Na extremidade do coxim forma uma porção 
membranácea, a qual pode até mesmo não se 
formar, causando uma má formação. 
-Essa porção membranácea aparece na 
extremidade dos coxins e ajuda a septar por 
inteiro. 
-Resultado de uma não formação da porção 
membranácea: Passa a existir uma 
comunicação interventricular 
-A parede começa a apresentar buracos e esses 
buracos vão se juntando para formar uma 
estrutura única. Na extremidade desses 
buracos começa a surgir músculo que lembra a 
papila (músculos papilares do coração). 
Primeiro são buracos que se juntam e formam 
os músculos, esses músculos vão dar origem 
ao musculo papilar. Vai surgir na extremidade 
desse musculo papilar uma estrutura fibrosa, 
que é a cordoalha ou corda tendínea, que vai 
prender as valvas cardíacas. 
 
 DESENVOLVIMENTO DAS VALVAS CARDÍACAS 
➢ As valvas semilunares começam a se 
desenvolver quando a divisão do tronco 
arterioso está quase para se completar. 
➢ Valvas semilunares se desenvolvem a partir de 
três brotamentos do tecido subendocárdico ao 
redor dos orifícios da aorta e do tronco 
pulmonar. Células da crista neural também 
contribuem. 
- Esses brotamentos sofrem cavitações e são 
remodelados para formar 3 cúspides. 
➢ As valvas atrioventriculares (valvas tricúspide 
e mitral) se desenvolvem de forma similar a 
partir de proliferações localizadas de tecidos 
ao redor dos canis AV. 
 
DERIVADOS DAS ARTÉRIAS DO ARCO FARINGE O 
➢ Durante o desenvolvimento dos arcos 
faríngeos durante a quarta semana, eles são 
irrigados pelas artérias dos arcos faríngeos do 
saco aórtico. 
➢ Geralmente, seis pares de artérias do arco irão 
se desenvolver, mas elas ao estarão presentes 
ao mesmo tempo. 
➢ No momento que o sexto par de artérias do 
arco foi formado, os primeiros dois pares 
desaparecem. 
➢ Durante a oitava semana, o padrão arterial do 
arco faríngeo primitivo é transformado na 
disposição arterial fetal final. 
 
 
 
 
 
 
 
DERIVADOS DO PRIMEIRO PAR DE 
ARTÉRIAS DO ARCO FARINGEO 
➢ A maioria desaparece, porém, remanescentes 
delas formam parte das artérias maxilares. 
➢ Poderá contribuir para a formação das artérias 
carótidas internas. 
DERIVADOS DO SEGUNDO PAR DO ARCO 
FARINGEO 
➢ Partes dorsais dessas artérias persistem e 
formam o tronco das artérias estapédicas. 
➢ Vascularização dos anéis do estribo (orelha 
média). 
DERIVADOS DO TERCEIRO PAR DO ARCO 
FARINGEO 
➢ Porções proximais formam as artérias 
carótidas comuns. 
➢ Porções distais unem-se a aorta dorsal e 
formam as artérias carótidas internas. 
DERIVADOS DO QUARTO PAR DO ARCO 
FARINGEO 
➢ A quarta artéria do arco esquerdo forma – 
Parte do arco aórtico 
➢ Proximal – Saco aórtico 
➢ Parte distal é derivada da aorta dorsal 
esquerda. 
➢ Artéria do quarto arco direito se torna – Parte 
proximal da artéria subclávia direita 
➢ Artéria subclávia esquerda não é derivada da 
artéria do arco faríngeo. 
QUINTO PAR DE ARTÉRIAS DO ARCO 
FARINGEO 
➢ Vasos rudimentares que degeneram ou não se 
desenvolvem 
SEXTO PAR DE ARTÉRIA DO ARCO 
FARINGEO 
➢ Artéria esquerda: Artéria pulmonar esquerda e 
ducto arterioso 
➢ Artéria direita: Artéria pulmonar direita 
-Parte distal se degenera 
 
DEFEITOS CONGENITOS DO CORAÇÃO E DOS 
GRANDES VASOS 
DEXTROCARDIA 
➢ Defeito de posicionamento do coração. 
➢ Se o tubo cardíaco embrionário se dobra para a 
esquerda em vez da direita, o coração é 
deslocado para a direita e o coração e seus 
vasos são revertidos da esquerda para a direita 
como em uma imagem em espelho de sua 
configuração normal. 
➢ Na dextrocardia com situs inversus 
(transposição das vísceras abdominais), a 
incidência de defeitos cardíacos associados é 
baixa. Se não houver nenhuma outra anomalia 
vascular associada, o coração funciona 
normalmente. 
➢ Na dextrocardia isolada, a posição anormal do 
coração não está acompanhada pelo 
deslocamento de outras vísceras. Esse defeito 
geralmente é complicado por defeitos 
cardíacos severos (p. ex., um único ventrículo 
e a transposição de grandes vasos). 
 
 
 
 
ECTOPIA CARDÍACA 
➢ É uma condição rara 
➢ O coração está em uma localização anormal. 
Na forma torácica da ectopia do coração, o 
coração está parcialmente ou completamente 
exposto na parede torácica. A ectopia do 
coração geralmente está associada à grande 
separação das metades do esterno (não fusão) 
e a um saco pericárdico aberto. A morte ocorre 
na maioria dos casos durante os primeiros dias 
de vida após o nascimento, frequentemente 
por infecção, insuficiência cardíaca, ou 
hipoxemia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEFEITOS DO SEPTO ATRIAL 
➢ A forma mais comum de DSA é o forame oval 
patente. 
➢ O forame oval patente à sonda pode ser 
forçado a se abrir devido a outros defeitos 
cardíacos e contribuir para a patologia 
funcional do coração. Forame oval patente à 
sonda resulta de uma adesão incompleta entre 
a valva em forma de aba do forame oval e o 
septo secundário após o nascimento. 
➢ Existem quatro tipos de DSA clinicamente 
significativos: 
-Defeito do óstio secundário 
-Defeito do coxim endocárdico com defeito do 
óstio primário 
-Defeito do seio venoso e do átrio comum. 
-Os primeiros dois tipos de DSA são 
relativamente comuns. 
 
DSAS DO ÓSTIO SECUNDÁRIO 
➢ Estão na região da fossa oval e incluem 
defeitos do septo primário e septo secundário 
➢ DSAs do óstio secundário são bem tolerados 
durante a infância; sintomas como hipertensão 
pulmonar (p. ex., fibrose do pulmão) 
geralmente aparecem com 30 anos ou mais. A 
resolução do DSA tem sido conduzida 
tradicionalmente com cirurgia cardíaca aberta, 
porém mais recentemente, tem sido realizadas 
cirurgias endovasculares com cateteres; 
FORAME OVAL PATENTE 
➢ Geralmente resulta da reabsorção anormal do 
septo primário durante a formação do forame 
secundário. Se a reabsorção ocorre em locais 
anormais, o septo primário está fenestrado ou 
semelhante a uma rede. Se a reabsorção 
excessiva do septo primário ocorre, o pequeno 
septo primário resultante não fechará o forame 
oval. Se ocorrer um forame oval 
anormalmente grande pelo desenvolvimento 
defeituoso do septo secundário, um septo 
primário normal não fechará o forame oval 
anormal ao nascimento. 
➢ Um pequeno forame oval patente isolado não 
possui nenhuma significância hemodinâmica. 
DEFEITOS DO COXIM ENDOCÁRDICO COM 
DSAS DO ÓSTIO PRIMÁRIO 
➢ O septo primário não se funde aos coxins 
endocárdicos; como resultado, há um defeito 
do forame primário patente-óstio primário. 
Geralmente, também há uma fenda na cúspide 
anterior da valva mitral. No tipo completo 
menos comum dos defeitosde coxim 
endocárdico e septo AV, ocorre uma falha na 
fusão dos coxins endocárdicos. Como 
resultado, há um grande defeito no centro do 
coração, um defeito septal AV. 
➢ Esse tipo de DSA ocorre em 
aproximadamente 20% das pessoas com 
síndrome de Down; caso contrário, é um 
defeito cardíaco relativamente incomum. Ele 
consiste de um defeito interatrial e 
interventricular contínuo com válvulas AV 
significativamente anormais. 
 
 
DEFEITOS DO SEPTO VENTRICULAR 
➢ São os tipos mais comuns de DCCs. 
➢ Os DSVs ocorrem mais frequentemente em 
homens do que em mulheres. 
➢ DSVs podem ocorrer em qualquer parte do 
septo interventricular, porém o DSV 
membranoso é o tipo mais comum. 
➢ O fechamento incompleto do forame 
interventricular resulta da falha no 
desenvolvimento da parte membranosa do 
septo interventricular. Isso resulta da falha de 
crescimento de uma extensão do tecido 
subendocárdico do lado direito do coxim 
endocárdico e se funde ao septo 
aorticopulmonar e a porção muscular do septo 
interventricular. 
TRONCO ARTERIOSO PERSISTENTE 
➢ O tronco arterioso persistente resulta da falha 
no desenvolvimento normal da crista troncal e 
do septo aortico pulmonar em dividir o tronco 
arterioso em aorta e tronco pulmonar. 
➢ O tipo comum de defeito do tronco arterioso é 
um único vaso arterial que se ramifica para 
formar o tronco pulmonar e a aorta 
ascendente. 
TRANSPOSIÇÃO DE GRANDES ARTÉRIAS 
➢ É a causa comum de doença cardíaca 
cianótica em neonatos. 
➢ Em casos típicos, a aorta se localiza 
anterior e a direita do tronco pulmonar e 
origina-se do ventrículo direito 
morfológico, ao passo que o tronco 
pulmonar origina-se do ventrículo 
esquerdo morfológico. Os defeitos DSA e 
DSV associados permitem algumas trocas 
entre as circulações pulmonar e sistêmica. 
➢ Por causa desses defeitos anatômicos, o 
sangue venoso sistêmico desoxigenado 
que retorna ao átrio direito entra no 
ventrículo direito e, então, passa para o 
corpo através da aorta. O sangue venoso 
pulmonar oxigenado passa através do 
ventrículo esquerdo de volta para a 
circulação pulmonar. Com um forame oval 
patente e a obstrução do ducto arterioso, há 
certa mistura de sangue. Entretanto, na 
ausência de um forame oval patente, uma 
atriosseptoplastia por balão (criação de um 
espaço entre os átrios) é um recurso que 
permite a sobrevivência das crianças 
acometidas por facilitar o fluxo sanguíneo 
da esquerda para a direita enquanto se 
espera pela correção cirúrgica definitiva. 
Sem a correção cirúrgica da TGA, essas 
crianças geralmente morrem dentro de 
poucos meses. 
TETRALOGIA DE FALLOT 
➢ É um grupo clássico de 4 defeitos cardíacos e 
também consistindo de: 
-Estenose da artéria pulmonar (obstrução do 
fluxo de saída ventricular direito). 
- Defeito do septo ventricular. 
- Dextraposição da aorta (substituição ou 
sobreposição da aorta). 
- Hipertrofia ventricular direita 
 
➢ Nesses defeitos, o tronco pulmonar geralmente 
é pequeno e pode haver vários graus de 
estenose da artéria pulmonar. A cianose é um 
sinal óbvio da tetralogia, porém, não é comum 
estar presente no nascimento. 
➢ A tetralogia resulta quando a divisão do tronco 
arterioso é desigual e o tronco pulmonar é 
estenosado. 
➢ A atresia pulmonar com DSV é uma forma 
extrema de tetralogia de Fallot; toda saída do 
ventrículo direito ocorre através da aorta. O 
fluxo sanguíneo pulmonar é dependente de um 
ducto arteriosopatente ou de vasos brônquicos 
colaterais. O tratamento inicial pode exigir a 
colocação cirúrgica de um desvio temporário, 
mas, em muitos casos, o reparo cirúrgico 
primário é o tratamento de escolha na infância 
precoce. 
SÍNDROME DO CORAÇÃO ESQUERDO 
HIPOPLÁSICO 
➢ O ventrículo esquerdo é pequeno e não 
funcional; 
➢ O ventrículo direito mantém ambas as 
circulações pulmonar e sistêmica. O sangue 
passa através de um DSA ou de um forame 
oval dilatado do lado esquerdo para o lado 
direito do coração, se misturando com o 
sangue venoso sistêmico. 
➢ Além do ventrículo esquerdo 
subdesenvolvido, há uma atresia do orifício 
aórtico ou mitral e hipoplasia da aorta 
ascendente. Crianças com esse defeito severo 
geralmente morrem durante as primeiras 
semanas após o nascimento.

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