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OFICINA DE MATEMÁTICA Faculdade de Minas 2 Sumário 1. As Oficinas como metodologia de ensino ............................................... 4 2. A Matemática nas escolas ...................................................................... 6 3. Sistema Numérico .................................................................................. 7 3.1 Noções de Sistema de Numeração ..................................................... 7 3.1.1. Sistema de numeração Egípcio (3000 a.C.) ................................... 8 3.1.2. Sistemas de numeração Babilônico (2000 a.C.) ............................. 9 3.1.3. Sistema de numeração Romano .................................................. 10 3.1.4. Sistemas de numeração Indo-Arábico .......................................... 11 3.2 Sistema de Numeração Posicional .................................................... 12 3.2.1. Base de um Sistema de Numeração ............................................ 13 4 Operações Fundamentais no Sistema de Numeração Decimal............... 14 4.1 Algoritmo Adição ............................................................................... 16 4.2 Algoritmo Subtração .......................................................................... 16 4.3 Algoritmo da Multiplicação ................................................................ 17 4.4 Algoritimo da Divisão ......................................................................... 18 5 Resolução de problemas ......................................................................... 19 5.1 Aprender a ler problemas de Matemática ......................................... 19 5.2 Orientações metodológicas ............................................................... 20 REFERÊNCIAS ............................................................................................. 22 Faculdade de Minas 3 FACULESTE A história do Instituto Faculeste, inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender a crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a Faculeste, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A Faculeste tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. Faculdade de Minas 4 1. As Oficinas como metodologia de ensino Segundo o dicionário Aurélio (2005, p. 627), a palavra oficina remete ao “lugar onde se exerce um ofício; lugar onde se conserta veículos automóveis”, ou ainda, se relaciona ao termo workshop, que é definido como “Reunião de trabalho, ou de treinamento, em que os participantes discutem ou exercitam determinadas técnicas” (FERREIRA, 2005, p. 908). Pode-se notar uma enormidade de atribuições destinadas à palavra oficina, principalmente quando está entrelaçada ao trabalho. Atualmente a palavra oficina se agregou às perspectivas de ensino, em especial no Brasil, onde se relacionou às concepções de Educação Integral (EI) (UNICEF, 2011). Emergiram indagações sobre o uso de oficina no campo educacional, tais como: O que é uma oficina de ensino? Que vantagens oferece à educação? Como o professor deve se comportar nas oficinas pedagógicas? De que forma a oficina pode ser trabalhada no ensino de Matemática? Segundo Volquind e Vieira (2002) oficina de ensino é um tempo e um espaço destinados a oferecer situações de aprendizagem ligadas ao dia a dia, em que o processo pedagógico, a reflexão teoria-prática e a relação interdisciplinar se integralizam. Essa proposta, considerada inovadora, permite a criação de espaços destinados à vivência, à reflexão e à construção dos saberes pelos alunos. A aprendizagem aqui não se remete somente ao fazer e sim, ao pensar, sentir, intercâmbio de ideias, jogo, a descoberta e a cooperação. Nesse contexto, o aluno idealiza significados e o professor intercederá na aprendizagem do aluno através do conteúdo problematizado e contextualizado (VOLQUIND; VIERA, 2002). Nesse sentido, a utilização de oficinas como proposta pedagógica deve fomentar interação entre os alunos e suas respectivas realidades sociais, de forma que os conteúdos a serem estudados sejam visualizados no cotidiano, afim de favorecer o desenvolvimento integral dos seres humanos (VOLQUIND; VIERA, 2002). Faculdade de Minas 5 Logo, para que a oficina seja uma prática de ensino eficiente, o trabalho feito pelo professor é primordial, principalmente nas oficinas que envolvem o trabalho coletivo. Ele deverá sempre informar aos participantes sobre o que será feito para que eles conheçam as ações dessas atividades. Dessa forma, o professor poderá desafiar sempre os alunos por meio de perguntas, observações de um fato, criando condições para que os alunos e o próprio docente expressem ideias sobre o assunto tratado (UNICEF, 2011). Nesse sentido pode-se dizer que O desafio tem a função de mobilizar o grupo para a realização de tarefas planejadas com o objetivo de ampliar os conhecimentos e saberes das crianças e jovens. Nas oficinas sempre se propõe que essa ampliação ocorra sob a mediação do educador. Elas podem envolver: vivências, pesquisas, leituras, experiências práticas, jogos e brincadeiras, atividades de caráter reflexivo, expressão corporal e artística entre muitas outras possibilidades. É sempre válido que essas atividades, além de variadas, se utilizem de múltiplas linguagens (visual, sonora, corporal e verbal, entre outras) e sejam desenvolvidas em contextos próximos do mundo real, para que promovam atos significativos e favoreçam o aprender fazendo (UNICEF, 2011, p. 61). Volquind e Viera (2002) destacam a importância do professor possuir um diário com a finalidade de acompanhar o aluno no processo de construção do conhecimento, além de poder registrar as ações e os resultados obtidos, podendo ainda, inferir como fará uso dos materiais pedagógicos. Para o ensino da Matemática, as oficinas se tornam uma alternativa metodológica de grande valia. O professor de matemática poderá usar matérias manipuláveis e atividades criativas que levem ao aluno a se interessar pelos conteúdos matemáticos. Assim, o cenário tradicional tende a sair de cena, ou seja, as aulas enrijecidas e provas cheias de regras perdem espaço, e um novo ambiente dinâmico cheio de atividades dinâmicas se afloram (LIMA, 2007). A matemática é geralmente considerada como uma ciência à parte, desligada da realidade, vivendo na penumbra do gabinete fechado, onde não entram os ruidos do Faculdade de Minas 6 mundo exterior, nem o sol, nem os clamores dos homens. Isto, só em parte é verdadeiro. Sem dúvida a matemática possui problemas próprios, que não tem ligação imediata com os outros problemas da vida social. Mas não há dúvida também de que os seus fundamentos mergulham tanto como os de outro qualquer ramo da Ciência, na vida real; uns e outros entrocom na mesma madre (CARACA, 1978, p.13) “Nesta perspectiva entendemos que a Matemática, é como parte de um conjunto de conhecimentos científicos,é um bem cultural construído nas relações do homem com o mundo em que vive e no interior das relações sociais” (BRASIL, 1992, p.65) A Matemática deve ser uma construção humana, e uma das principais motivações de seu desenvolvimento são as necessidades práticas. (Mandarino, 2010, p.97) 2. A Matemática nas escolas É necessário que o professor no trabalho com a disciplina de Matemática focalize sua atenção nos inter-relacionamentos de sua prática diária e concreta com o contexto histórico-social mais amplo. (Currículo Básico,66) A aprendizagem da matemática na sala de aula é um momento de interação entre a matemática organizada pela comunidade científica, ou seja a matemática formal, e a matemática como atividade humana. (…) Enquanto atividade humana, a matemática é uma forma particular de organizarmos os objetos e eventos no mundo. Podemos estabelecer relações entre os objetos de nosso conhecimento, contá-los, medi-los, somá-los, dividi-los, etc e verificar os resultados das diferentes formas de organização que escolhemos para nossas atividades.(CARRAHER,p.12.- 13) A construção de um conceito matemático deve ser iniciada através de situações “reais” que possibilitem ao aluno tomar consciência de que já tem algum Faculdade de Minas 7 conhecimento sobre o assunto; a partir desse saber é que a escola promoverá a difusão do conhecimento matemático já organizado.( currículo 66) 3. Sistema Numérico “Um conjunto de símbolos e de regras para escrever números é denominado SISTEMA DE NUMERAÇÃO” (SOUZA, 2010) Um numeral é um símbolo ou grupo de símbolos que representa um número em um determinado instante da evolução do homem. Tem-se que, numa determinada escrita ou época, os numerais diferenciaram-se dos números do mesmo modo que as palavras se diferenciaram das coisas a que se referem. Os símbolos "11", "onze" e "XI" (onze em latim) são numerais diferentes, representativos do mesmo número, apenas escrito em idiomas e épocas diferentes. Um sistema de numeração, (ou sistema numeral) é um sistema em que um conjunto de números são representados por numerais de uma forma consistente. Pode ser visto como o contexto que permite ao numeral "11" ser interpretado como o numeral romano para dois, o numeral binário para três ou o numeral decimal para onze. 3.1 Noções de Sistema de Numeração Há milhares de anos o modo de vida era muito diferente do atual. Os homens primitivos não tinham necessidade de contar. Eles não compravam, não vendiam, portanto não usavam dinheiro. Com o passar dos anos, os costumes foram mudando e o homem passou a cultivar a terra, a criar animais, a construir casas e a comercializar. Com isso, surgiu a necessidade de contar. Faculdade de Minas 8 A vida foi tornando-se cada vez mais complexa. Surgiram as primeiras aldeias que, lentamente, foram crescendo, tornando-se cidades. Algumas cidades se desenvolveram, dando origem às grandes civilizações. Com o progresso e o alto grau de organização das antigas civilizações, a necessidade de aprimorar os processos de contagem e seus registros tornou-se fundamental. Foram criados, então, símbolos e regras originando assim os diferentes sistemas de numeração. 3.1.1. Sistema de numeração Egípcio (3000 a.C.) Um dos primeiros sistemas de numeração que temos conhecimento é o egípcio, que foi desenvolvido pelas civilizações que viviam no vale do Rio Nilo, ao nordeste da África. Faculdade de Minas 9 Historicamente egípcios, gregos e romanos utilizavam sistemas não posicionais. Por essa razão, dizemos que a base do sistema de numeração egípcia é decimal e esse sistema não era posicional. Este sistema adota o princípio aditivo, ou seja, os símbolos possuem seus respectivos valores individuais e juntos passam a formar novos valores pela simples adição destes. Vejamos, por exemplo, o número 322 (trezentos e vinte e dois) escrito conforme o sistema de numeração egípcio: ou seja, 100 + 100 + 100 + 10 + 10 + 1 + 1 Aspecto decimal – caracteriza-se pelo fato que a passagem de uma ordem para outra imediatamente posterior se dá em agrupamentos de 10; Aspecto posicional – significa que o valor do mesmo algarismo varia em função da posição que ele ocupa no número. 3.1.2. Sistemas de numeração Babilônico (2000 a.C.) Os babilônios viviam na Mesopotâmia, nos vales dos rios Tigres e Eufrates, na Ásia. Esta região é ocupada atualmente pelo Iraque. Na escrita dos números, o sistema de numeração dos babilônios se parecia muito com o sistema de numeração desenvolvido pelos egípcios, ambos eram aditivos Faculdade de Minas 10 Agora é com você. Qual seria o valor que cada símbolo babilônico acima representa? = ? = ? 3.1.3. Sistema de numeração Romano O sistema de numeração romano, apesar das dificuldades operatórias que apresentava, foi utilizado na Europa durante muitos séculos. Esse sistema de numeração foi desenvolvido pela civilização romana, cuja sede era a cidade de Roma, situada na Itália. Ainda hoje, utilizamos esse sistema de numeração em algumas situações, tais como: na designação de papas e reis; na designação de séculos e datas; na indicação de capítulos e volumes de livros; nos mostradores de alguns relógios, etc. Com o passar dos anos, o sistema de numeração romano sofreu um longo processo de evolução. Inicialmente, os romanos utilizavam apenas o principio aditivo, sendo que um mesmo símbolo podia ser repetido até, no máximo, quatro vezes. Posteriormente, eles evoluíram este sistema, passando a utilizar também o princípio Faculdade de Minas 11 subtrativo, além de permitir a repetição de um mesmo símbolo, no máximo, três vezes. 3.1.4. Sistemas de numeração Indo-Arábico Os hindus, que viviam no vale do Rio Indo, onde hoje é o Paquistão, conseguiram desenvolver um sistema de numeração que reunia as diferentes características dos antigos sistemas. Tratava-se de um sistema posicional decimal. Posicional porque um mesmo símbolo representava valores diferentes dependendo da posição ocupada, e decimal porque era utilizado um agrupamento de dez símbolos. Faculdade de Minas 12 Esse sistema posicional decimal, criado pelos hindus, corresponde ao nosso atual sistema de numeração, já estudado por você nas séries anteriores. Por terem sido os árabes os responsáveis pela divulgação desse sistema. Ele ficou conhecido como sistema de numeração indo-arábico. Os dez símbolos, utilizados para representar os números, denominam-se algarismos indo-arábicos. São eles: Observe que, inicialmente, os hindus não utilizavam o zero. A criação de um símbolo para o nada, ou seja, o zero, foi uma das grandes invenções dos hindus. 3.2 Sistema de Numeração Posicional O método de numeração de quantidades ao qual estamos acostumados, utiliza um sistema de numeração posicional. Isto significa que a posição ocupada por cada algarismo em um número altera seu valor de uma potência de 10 (na base 10) para cada casa à esquerda. Por exemplo: No sistema decimal (base 10), no número 125 o algarismo 1 representa 100 (uma centena ou 102), o 2 representa 20 (duas dezenas ou 2 x 101), o 5 representa 5 mesmo (5 unidades ou 5x100). Faculdade de Minas 13 Assim, em nossa notação: 125 = 1×102 + 2×101 + 5×100 3.2.1. Base de um Sistema de Numeração A base de um sistema é a quantidade de algarismos disponíveis na representação. A base 10 é hoje a mais usualmente empregada, embora não seja a única utilizada. No comércio pedimos uma dúzia de rosas (base 12) e marcamos o tempo em minutos e segundos (base 60). Quando lidamos com computadores, é muito comum e conveniente o uso de outras bases, as mais importantes sãoa binária (base 2), octal (base 8) e hexadecimal (base 16). Um sistema numérico de base k precisa de k símbolos diferentes para representar seus dígitos de 0 a k-1. Os números decimais são formados a partir de 10 dígitos decimais: Já os números na base binária são representados a partir de dois dígitos: 0 1 O octal necessita de oito: 0 1 2 3 4 5 6 7 No caso de números hexadecimais, são necessários 16 algarismos. Portanto, serão mais 6 símbolos além dos dez algarismos arábicos. Em geral, usam-se as letras maiúsculas de A a F: 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Faculdade de Minas 14 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 A B C D E F A representação 31810 (base 10), significa: 31810 = 3×10 2 + 1×101 + 8×100 Generalizando, representamos uma quantidade N qualquer, numa dada base b, com um número tal como segue: Nb = a 0 × bn + a1 × bn-1 + … + an × b 0 Abaixo, o número 35 será expresso nas bases elencadas acima: Decimal 35 = 3×101 + 5×100 = 30 + 5 = 3510 Binário 35 = 1×25 + 0×24 + 0×23 + 0×22 + 1×21 + 1×20 = 32 + 0 + 0 + 0 + 2 + 1 = 1000112 Octal 35 = 4×81 + 3×80 = 32 + 3 = 438 Hexadecimal 35 = 2 x 161 + 3 x 160 = 32 + 3 = 2316 4 Operações Fundamentais no Sistema de Numeração Decimal ALGORITMO Um conjunto de regras necessárias à resolução de um problema ou cálculo. CÁLCULO MENTAL Faculdade de Minas 15 Exemplo:___________ Se tivermos diante de nós a tarefa de distribuir iguais quantidade do feijão obtido após uma colheita para 30 famílias Opções: - contar grão por grão, dividir o número de grãos por 30; - usar balança para pesar; - dividir em latas (maiores/menores); - outros. Cálculo mental: processo de descoberta a partir de tentativas, de erros e acertos. (DANTE, 2010) A abordagem das operações deve privilegiar a ação mental de cada uma delas ao invés da mera produção de resultados. Assim, é importante estimular a criança a executar cálculos mentais e apresentar estimativas sobre o resultado desses cálculos. Para que se alcance esse objetivo, devem ser exploradas situações do cotidiano da criança, nas quais a lógica das operações fique clara, procurando-se retardar a sistematização na obtenção desses resultados (SOUZA, 2010, p.25) “(…) não se constitui na visualização mental dos algoritimos convencionais, mas envolve o estabelecimento de relações entre os números e os significados das operações. Neste estabelecimento de relações, influem diretamente os conhecimentos prévios e as experiências sobre números e cálculo. Assim, as relações estabelecidas variam de pessoa para pessoa” (STAREPRAVO, 2009, p.31) Explorar os diversos significados das operações fundamentais tem sido considerado essencial para a boa compreensão dessas operações. Em que consiste essa preocupação? Ela nos pede para explorarmos as várias situações em que essas operações podem intervir. Tal exploração vai contribuir para que o aluno adquira capacidade de decidir que operação deve mobilizar, pelo conhecimento das relações entre os elementos e a situação (Mandarino, 2010, p.119) Faculdade de Minas 16 4.1 Algoritmo Adição A adição pode ser reconhecida: • Na composição do próprio número 18= 10+8; • Na formação da sequência númerica 1, 1+1, 2+1, 3+1, 4+1, ... Assim, não pode ser verdade que primeiro apreendemos os números para depois aprender a somar A adição está associada as idéias de: • Juntar/Reunir - Paulo e Marcela foram a loja para comprar o presente de aniversário para sua mãe. Eles compraram um sapato que custou R$ 89,00 e um cinto que custou R$ 19,00. Quanto os dois irmãos gastaram na loja? - Para conseguir pagar pelos presentes os dois irmãos economizaram dinheiro durante seis meses. Considerando que eles economizavam R$20,00 por mês quanto eles tinham quando foram até a loja? • Acrescentar (trilha) - João tinha 57 figurinhas em seu albúm. Com o dinheiro que ganhou de sua avó conseguiu comprar mais 43. Quantas figurinhas há no albúm de João agora? É necessário mobilizar o conhecimento do valor posicional pois 5 + 7= 12, ou seja, 1 dezena e 2 unidades 1 265 vai uma dezena, isto é, + 167 dez unidades 2 2 4.2 Algoritmo Subtração A subtração não é identificada com tanta facilidade em uma situação problema. Faculdade de Minas 17 A subtração está relacionada a idéia de: Retirar "Otávio tinha 54 figurinhas. Perdeu 12. Com quantas ficou?" Comparar "Otávio tem 12 figurinhas e Alice tem 54. Quantas figurinhas Alice tem a mais que Otávio?" Completar "Otávio tinha 12 figurinhas. O álbum completo terá 54 figurinhas. Quantas lhe faltam para completar o álbum?" (SOUZA, 2011) Porém não é possível subtrair 3 dezenas de 2 dezenas, então é necessário aplicar o conhecimento sobre o sistema decimal e desagrupar 1 centena em 12 dezenas. 4.3 Algoritmo da Multiplicação MULTIPLICAÇÃO: produto de dois conjuntos Idéia da adição de parcelas iguais (tabuada e representação retangular/área). Ex.: No Zôo Animal Feliz tem 5 viveiros. Em cada viveiro estão 28 aves. Quantas aves vivem nesses viveiros? Faculdade de Minas 18 Idéia do Raciocínio Combinatório (determinada quantidade com diferentes elementos) Ex.: No cartaz de comes e bebes do Zôo aparecem 5 alimentos: pastel, bolo, empada, sanduíche e torrada e 4 bebidas: café, água, suco e refrigerante. Quantas combinações de um alimento e uma bebida podem ser feitas? Idéia de Proporcionalidade A idéia de proporcionalidade constitui um dos temas de maior importância no ensino da Matemática, pois é a partir dele que se formam as noções de razão, proporção, regra de três, entre outras. Ex.: Para alimentar 2 macacos foram dadas 6 bananas. Quantas bananas serão necessárias para alimentar 8 macacos? 4.4 Algoritimo da Divisão Segundo Miguel e Miorim (1986) a operação da divisão é aquela que mais apresenta dificuldade não só para quem ensina, mas principalmente para quem aprende. Envolve conhecimentos da adição, da subtração e da multiplicação. A divisão esta asssociada as idéias de: Dividir 1) Juliana tem cinco barras de chocolate que precisa dividir igualmente com seu irmão. Qual é a quantidade de chocolate que cada um receberá? Repartir 2) Um pequeno barco faz a travessia de pessoas de uma margem à outra de um rio. A cada viagem ele leva apenas duas pessoas além do barqueiro. Quantas viagens o barco deve fazer para levar sete pessoas até o outro lado? Distribuir Faculdade de Minas 19 3) A gata de Juliana teve cinco gatinhos que ela deseja distribuir igualmente a quatro crianças na rua. Quantos gatinhos cada criança ganhará? Antes de introduzir sistematicamente o algoritmo da divisão é necessário que a criança vivencie situações espontâneas em que ela reparte, divide e distribuí um número por outro. É importante possibilitar que as crianças compreendam que na divisão sempre se envolve a escolha de critérios, pois uma mesma situação pode ser compreendida de diferentes maneiras. Podemos dividir 10 bolas de futebol entre 4 pessoas de várias maneiras: 3 pessoas com 3 bolas e 1 pessoa com 1 bola; 2 pessoas com 2 bolas e 2 pessoas com 3 bolas; as quatro pessoas recebem duas bolas cada uma e ficam sobrando duas bolas; cada pessoa recebe uma bola e sobram 6 bolas; 3 pessoas com 2 bolas e 1 pessoa com 4 bolas; etc 5 Resolução de problemas É fundamental compreendermos que os problemas não são um conteúdo e sim uma forma de trabalhar os conteúdos. Os conceitos básicos deverão ser desenvolvidos a partir de problemas e estesproblemas podem ser utilizados também como um desafio à reflexão dos alunos, uma vez que a resolução de problemas implica no uso de raciocínio e depende do domínio que o aluno possui dos conteúdos. (currículo 66-67) 5.1 Aprender a ler problemas de Matemática • Apresentar aos alunos problemas com falta ou excesso de dados para que eles analisem a necessidade ou não de mais informações no texto; Faculdade de Minas 20 • Apresentar aos alunos o texto de um problema no qual falte uma frase ou a pergunta, e assim deixar que tentem resolver e que tentem completar aquilo que falta para o problema ser resolvido; • Apresentar um problema com frases em ordem invertida e pedir que os alunos reorganizem o texto; • Pedir que os alunos elaborem problemas com palavras que apresentam sentidos diferentes quando utilizadas em matemática e no cotidiano: tira, produto, domínio, diferença,etc. 5.2 Orientações metodológicas Longas listas de problemas aborrecem. Em lugar de dar essas extensas listas só de vez em quando, dê poucos problemas desafiadores (dois ou três) com bastante frequência na semana. Não se aprende a resolver problemas de repente. É um processo vagaroso e contínuo, que exige planejamento e tempo; Devemos focalizar, enfatizar e valorizar mais a análise do problema, as estratégias utilizadas, os procedimentos que podem levar à sua solução e a revisão da solução obtida, do que simplesmente a resposta correta; (Dante, 2010, p.62) Devemos motivar as crianças a rever seu raciocínio, descrevendo-o, a pensar como poderiam ter resolvido de outra maneira o problema, a testar a solução encontrada, a generalizar os resultados e a criar novos problemas com base naquele resolvido; Criar oportunidades para as crianças usarem materiais manipulativos (blocos, palitos, tampinhas etc...), cartazes, diagramas, tabelas e gráficos na resolução de problemas. A abstração de ideias tem sua origem na manipulação e atividades mentais a ela associadas. (Dante, 2010, p.62) Não pode proteger demais a criança do erro. Ás vezes, é percebendo um erro cometido que ela compreende melhor o que deveria ter feito. Por isso, deve ser encorajada a procurar o erro e descobrir por que ele foi cometido. Devemos usar o erro como alavanca da aprendizagem; Faculdade de Minas 21 È conveniente formar um banco de problemas e pedir que os alunos tragam problemas curiosos, interessantes e difíceis. Toda segunda-feira pode-se colocar no mural ou na lousa o problema da semana e recolher as soluções na sexta-feira seguinte. Nesse mesmo dia, as crianças devem explicar as soluções trazidas e fazer comentários a respeito delas. É conveniente apresentar problemas num contexto interessante, numa história que a motive resolvê-lo. Em vez de perguntar: “ Quais são todas as maneiras possíveis de trocar R$ 50,00, usando apenas notas?” , podemos colocar esse mesmo problema numa história ou que faça parte do seu dia-a-dia: EXEMPLO 1 Elisa ganhou de sua tia uma carteira contendo uma nota de R$ 50,00. Ela quer trocar essa nota por outras, de modo que a carteira fique “cheia” de notas. Vamos ajudar Elisa a encontrar todas as maneiras possíveis de fazer isso? EXEMPLO 2 Gustavo foi a padaria com R$10,00 comprar rosquinhas para sua mães. Cada rosquinha custava R$ 0,52. Possíveis perguntas : Se ele comprasse 3 rosquinhas, qual seria o troco? O dinheiro seria suficiente para que ele comprasse 8 rosquinhas? Qual o número máximo de rosquinhas que ele poderia comprar? Comprando o máximo possível, quanto receberia de troco ? Faculdade de Minas 22 REFERÊNCIAS ALVES-MAZZOTTI, A. J; GEWANSDSZNAJDER, F. O debate contemporâneo sobre os paradigmas. Alves-Mazzotti, Alda J; & Gewandsznjder, Fernando. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998. BOGDAN, R.; BIKLEN, S. Características da investigação qualitativa. In BOGDAN, R.; BIKLEN, S. (Eds.) Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto, Portugal, Porto Editora, 1994. pp. 47-51. BRASIL, 1961. LEI N. 4.024, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1961. 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