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1 Thayná Campos Duarte Farmacologia -A prescrição de medicamentos é um documento com valor legal pelo qual se responsabilizam, perante ao paciente e sociedade, aqueles que prescrevem, dispensam e administram os medicamentos. -Automedicação: administração de medicamentos sem orientação médica. -Automedicação responsável: trata e previne sintomas de males menores, sem necessidade de consulta médica, isento de prescrição médica -Autoprescrição: uso por conta própria de medicamentos com tarja vermelha ou preta -Biodisponibilidade: velocidade e extensão de absorção de um princípio ativo em forma de dosagem, a partir da curva de concentração/tempo na circulação sistêmica ou de sua excreção urinária. -Bioequivalência: equivalência entre produtos contendo idêntica composição qualitativa e quantitativa de princípios ativos, com comparável biodisponibilidade. -Droga: substância que tenha finalidade medicamentosa ou sanitária. *Fármaco: resultado terapêutico -Entorpecente: Pode determinar a dependência física ou psíquica. -Medicamento fitoterápico: medicamentos obtidos a partir de plantas medicinais, exclusivamente de droga vegetal -Medicamentos homeopáticos: medicamentos dinamizados, diluídos. -Medicamentos isentos de prescrição médica (MIP): medicamentos de venda livre, ou anódinos. Devem ser comercializados em locais especializados. OTC (over the conter) -Medicamentos manipulados: obtidos de fabricação artesanal, para atender as necessidades médicas de um paciente. -Medicamentos de referência (de marca): medicamentos registrados na Anvisa, cuja eficácia e qualidade foram comprovados cientificamente. Primeiro medicamento comercializado com determinado princípio ativo. Ganha a patente por 10 anos. -Medicamentos genéricos: cópias de um produto de referência. Passam por testes de bioequivalência e biodisponibilidade e contêm o mesmo princípio ativo, concentração de dose, esquema posológico, apresentação e efeito farmacológico. Tem na embalagem o princípio ativo, tem uma tarja amarela escrito genérico. -Medicamentos similares: produtos que possuem a mesma substância ativa, concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, mas podem diferir em tamanho, forma, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos. Identificados por nome comercial Similares tem valores mais baratos que os outros dois. No ato da compra de um medicamento, quando prescrito um de marca ele pode comprar o similar, e o genérico. A receita de um genérico pode comprar um genérico ou de marca. A receita do similar não pode ser usada para comprar genérico. 2 Thayná Campos Duarte -Definição do problema -Especificação dos objetivos terapêuticos -Seleção do tratamento mais eficaz e seguro para um paciente específico -Prescrição, incluindo medidas medicamentosas e não medicamentosas -Informação sobre a terapêutica para o paciente -Monitoramento do tratamento proposto -Deve ser clara, legível e em linguagem compreensível -Deve ser escrita sem rasura, legível -No âmbito do SUS o medicamento deve ser prescrito pelo nome genérico, obrigatoriamente. -No serviço privado, pode prescrever qualquer um. -Não deve conter abreviaturas -Nome, forma farmacêutica e concentração -Quantidade total de acordo com a dose e duração do tratamento -Via de administração, intervalo entre as doses, dose máxima por dia e duração do tratamento -Obrigatório ter assinatura e carimbo do prescritor 1-Inscrição 2-Subinscrição 3-Adscrição 4-Data, assinatura e número do registro -Receita simples: prescrição de medicamentos anódinos e medicamentos de tarja vermelha. -Receita de controle especial: Tem validade de até 30 dias. Pode prescrever para tratamento de 2 meses. C1 e C5 no máximo 3 medicamentos. C4 até 5 medicamentos. Pode ser comprada em qualquer estado. *Antiparkisonianos: pode ser prescrito em quantidade para 6 meses. *Anticonvulsivante: pode ser prescrito em quantidade para 6 meses. -Receita azul ou B: Prescrição de medicamento psicotrópicos. Lista B1 e B2 Validade de 30 dias. Quantidade de medicamentos para 2 meses. B2: Psicotrópicos anorexígenos . -Receita amarela ou A: A1, A2 (entorpecentes) A3. Prescrição só para um mês. -> C2 Notificação de receita especial de retinoites. Só pode comprar com o termo. 3 Thayná Campos Duarte -> Notificação de receita especial para talidomida: C3. Validade de 15 dias. ->Substâncias antirretrovirais: C4. Formulário próprio ->Anabolizantes: só com justificativa ->Antibióticos: a partir de 2010 só é comercializado com receita. Validade de 10 dias LISTA DE SUBSTÂNCIAS -Exige quatro componentes: a) Base: droga principal, exerce a ação farmacológica b) Adjuvante: substância que ajuda ou aumenta a ação c) Corretivo d) Veículo -Fármaco: substência química conhecida e de estrutura definida dotada de propriedade farmacológica. Princípio ativo -Medicamento: produto farmacêutico que contém o fármaco. -Farmacocinética: Droga em movimento. Como ela caminha no corpo. Diferença de concentração. O que o organismo faz com a droga. -Farmacodinâmica: o que a droga faz com o organismo. 4 Thayná Campos Duarte -Analisar as condições farmacocinéticas do paciente. -Droga absorvível: chegou ao sangue. Depois ela tem que ser distribuídas. -Proteínas fazem a distribuição: Albumina e alfa-1- glicoproteína -> droga no tecido -Algumas serão armazenadas no tecido adiposo (atenção idoso) -Metabolizadas: alguns são ingeridos na forma de pró-fármaco. FÍGADO -Eliminação: via respiratória, leite materno, suor, urina, fezes, bile. Efeitos bioquímicos e fisiológicos dos fármacos e seus mecanismos de ação. -Só a droga livre se liga ao receptor -Agonista: se liga ao receptor e produz efeito máximo -Agonista parcial: tem afinidade mas não tem efeito máximo -Antagonista: tem afinidade mas não produz resposta -Endovenosa: pula a absorção (efeito mais rápido). -Biodisponibilidade: endovenosa tem a disponibilidade de 100%. Droga por via oral não tem disponibilidade de 100%. -Mecanismo de primeira passagem: porcentagem da droga perdida durante a passagem hepática. Endovenosa não passa pelo mecanismo de primeira passagem. -Via oral e via retal: a via retal é mais biodisponível (mais vascularizado, e o plexo retal não vai para o fígado) -Via sublingual e via retal tem maior biodisponibilidade que a oral. -Oral: menor biodisponibilidade -Via retal: sofre um pouco, mas tem maior biodisponibilidade que a oral -Via sublingual: -Via endovenosa: maior biodisponibilidade -> Biodisponibilidade VO < retal < sublingual < IM < EV -Percutâneas -Enterais -Parenterais CUTÂNEA E PERCUTÂNEA -Uso tópico: >Creme: emulsão de óleo e água -> dermatoses agudas, úmidas e áreas de intertrigo ou maceração (Lesões novas, úmidas, região de 5 Thayná Campos Duarte dobra) (Tem mais água) >Pomada: emulsão de água em óleo (absorção mais lenta que o creme) -> lesões liquenificadas, espessas ou fissuradas e nas dermatoses crônicas (lesões velhas, secas) (tem mais óleo) >Gel: emulsão coloidal de água ou álcool em óleo com maior teor de água e mais hidrofílico -> áreas que tem pelo (melhor aspecto cosmético) >Solução: líquido, aquosa e fluidas -> penetra melhor que creme e pomada: melhor para couro cabeludo >Sabonetes e xampus: evitar em lesões agudas e inflamadas >Sprays: útil em áreas pilosas >Pós: secante, úteis em áreas intertriginosas com abrasão e ulcerações, sobretudo em dobras cutâneas -Uso ocular: >Soluções oftálmicas, colírios ou pomadas. -Uso nasal: soluções nasais para distúrbios temporários. -Uso vaginal:usado no canal vaginal -Uso sublingual: medicações projetadas para serem dissolvidas e absorvidas por vasos sanguíneos da região sublingual. -Uso auricular/otológico: usadas no canal auditivo -Uso intraocular: lentes de contato posicionadas no saco conjuntival. -Uso bucal: medicações projetadas para serem mantidas ou absorvidas no canal bucal -Uso transdérmico: liberação controlada de uma medicação através de uma membrana semipermeável São adm realizadas no trato gastrointestinal em métodos oral, retal, gastrostomia percutânea ou sondas nasogástrica e nasoenterais. -Via oral: -Via fácil e indicada para pacientes com capacidade de ingerir e autoadministrar os medicamentos (boa cognição) -Seu uso é contraindicado para pacientes com alterações de TGI 6 Thayná Campos Duarte -Sonda nasogástrica/nasoenteral: -Cápsula: recipiente cilíndrico gelatinoso que armazenam pó ou líquido. Não pode ser quebrada. -Pastilhas ou tabletes: discos achatados com agente medicinal em base de sabor agradável -Comprimidos: medicamentos secos ou em pó achatados -Drágeas: revestidos por sacarose -Rápida absorção, região muito vascularizada. -Desvantagem: >Absorção irregular e incompleta >Irritação da mucosa do reto >Reflexo de defecação Adm por qualquer via que não seja enteral ou tópica, caracterizada pelo seu rápido início de ação e menor duração: >Via intradérmica >Via subcutânea >Via intramuscular >Via intravenosa 7 Thayná Campos Duarte -Vantagens comuns: >Disponibilidade mais rápida, ampla e previsível >Adm da dose é mais eficaz e precisa >Pcts comatosos -Desvantagem: >Assepsia >Dolorosa >Dificuldade de autoaplicação >Risco de adm >Custo mais elevado Pequenos volumes. 8 Thayná Campos Duarte -Bolus: menos de 1min (PCR- adrenalina) 9 Thayná Campos Duarte -Definição: Substâncias capazes de bloquear, de forma totalmente reversível, a geração e propagação do potencial de ação em tecidos eletricamente excitáveis. 10 Thayná Campos Duarte -Atua de maneira específica no tecido excitável. (Neurônios) -São bases fracas. São comercializadas junto com o ácido clorídrico. -As fibras nociceptivas não vão conseguir mais gerar potencial de ação e despolarizar a célula nervosa e levar por via aferente para ser interpretado o quadro álgico. -Ocorre de forma saltatória em fibras mielinizadas. Quando mais mielinizada mais rápida a condução. -O anestésico local atuam nos canais de sódio. -A função do anestésico local é bloquear os canais de sódio. O potencial de ação ativam os canais de sódio permitindo o influxo sódio intracelular gerando a despolarização. Inibe o potencial de ação, inibe a transmissão do impulso nervoso. -Canais de sódio: formado por uma unidade B e quatro A. A1 e A2 são responsáveis pelo estímulo voltagem dependente para gerar o potencial de ação. A3 e A4 sítio intracelular. -Anestésico é injetado no meio extracelular se difunde pela membrana neuronal e de forma intracelular bloqueia o canal de sódio. (principalmente nas subunidades A3 e A4) -Bloqueio reversível dos canais de sódio inibindo os potenciais de ação. -Bloqueia o canal de sódio, inibindo o potencial de ação, inibindo a transmissão de impulso nervoso. As fibras nossiceptoras não geram o 11 Thayná Campos Duarte potencial de ação, não interpretado como estímulo álgico. -Concentração anestésica mínima: depende da diluição, peso molecular e lipossolubilidade dos AL. (Quantidade anestésica mínima para gerar o efeito anestésico. Dependem da difusão pela membrana celular neuronal. Se tiver pouco anestésico, pouca quantidade entra. Alto peso molecular ou baixa lipossolubidlidade não difunde direito pela membrana) >Quanto mais lipossolúvel o anestésico mais rápida é a difusão para o meio intracelular, mais rápido é o bloqueio neuronal. >Farmacocinética e concentração: depende de cada fármaco -Diâmetro e grau de mielização das fibras nervosas: bloqueio mais fácil na fibra não- mielinizada. (Existem fibras amielínicas, e com diferentes graus de mielinização. O bloqueio anestésico depende do grau de mielinização) -Farmacocinética do AL: influencia a sua eficácia terapêutica, a sua potência, atividade biológica e toxicidade. -Potencial transmembrana normal. O anestésico local reduz o potencial transmembrana para menos do limiar basal de despolarização, sendo mais difícil a condução do estímulo nervoso. As fibras se dividem pelo grau de mielinização. -Fibra tipo A: > Alfa: mais mielinizada, conduz mais rápido. Maior diâmetro de mielina. Neurônio motor responsável pela propriocepção. > Beta: tato e pressão > Gama: reflexo > Delta: dor e temperatura Fibra C: Não tem mielina. Dor e temperatura. EVOLUÇÃO DO BLOQUEIO -Relaciona ao calibre e a mielinização. Começa nas fibras de menor calibre não mielinizadas até chegar nas fibras grossas e mielinizadas. 1- DOR 12 Thayná Campos Duarte 2- FRIO 3- CALOR 4- TATO 5- PRESSÃO PROFUNDA 6- MOTOR -Fibras de dor e temperatura -> Delta ou fibra C. Baixa quantidade de mielina ou amielínicas. Bloqueiam mais rápido. CARACTERÍSTICAS DOS ANESTÉSICOS LOCAIS -Paralisia sensorial e motora na área inervada -Inibição da gênese e propagação do potencial de ação -Reversibilidade -Ausência de efeitos sistêmicos na dose ideal do anestésico local -Estrutura química: classificação dos anestésicos -Todos os anestésicos locais são bases fracas, assim eles podem se apresentar de duas formas: não ionizada (B) ou ionizada (BH+) -O pKa de uma base fraca define o pH no qual as duas formas coexistem em equilíbrio -pKa: geram duas formas de apresentação de anestésico -Os anestésicos locais são bases fracas. - A forma NÃO IONIZADA é a que atravessa a membrana plasmática neuronal de maneira efetiva. Difunde de maneira mais rápida e mais eficiente. -A forma IONIZADA -O pKa influencia as formas do anestésico em ionizada ou não ionizada a depender do pH. -Os anestésicos são bases fracas. -Lidocaína pKa 7,9. Normalmente pH fisiológico de um tecido é de 7,4, quando injeta a lidocaína nesse tecido tem-se 25% da forma não ionizada. Rubivacaína pKa de 8,1 aplicando em um tecido com pH de 7,4 terá apenas 15% da forma não ionizada. >> No mesmo pH de 7,4 ->Lidocaína tem um tempo de latência menor. Maior quantidade da forma não ionizada (bloqueia melhor). -pKa do anestésico igual ao pH do tecido terá quantidades proporcionais da forma ionizada e da forma não ionizada. 50% e 50%. -Quando maior a diferença de pKa menor a forma não ionizada. Menor quantidade de droga atuante. -Como o anestésico local é uma base, quanto mais ácida for o pH do tecido mais forma ionizada vai gerar -> menos efeito vai ter -Tecido inflamado -> Tem pH mais ácido. Se colocar o anestésico básico no meio ácido vai formar mais quantidade da forma ionizada. Menor ação do anestésico. “não pega”. Tratar a inflamação local primeiro, para depois realizar o procedimento. Todos os fármacos anestésicos locais partilham a mesma estrutura química: -Um grupo aromático (geralmente o ácido 13 Thayná Campos Duarte paraminobenzóico) -> lipossolúvel (hidrofóbico) Facilitação para difundir na membrana plasmática e alcançar o meio intracelular. Quanto mais lipossolúvel maior potência do anestésico. -Uma cadeia intermediária -> éster ou amida. Responsável pelas duas classes de anestésicos locais. -Uma amina terciária (derivada do álcool etílico ou do ácido acético) -> polar (hidrofílico) -> parte do anestésico que se ioniza. -A ligação entre o primeirocomponente e a cadeia intermediária divide os AL em duas classes: >Ligação éster (-COO-): compostos aminoésteres >Ligação amida (-CONH-): compostos aminoamidas -Aminoamidas: dois “i”s -Aminoéster: alergia cruzada com anticonvulsivantes. -Na prática o que causa maior alergia são os aminoamidas porque são os mais utilizados. -Menos potente é a lidocaína. -Menor toxicidade: lidocaína -Efeito mais rápido: lidocaína -Lipossolubilidade: quando maior a lipossolubilidade -> maior será a facilidade do anestésico em penetrar na membrana -Doses altas: aumentam a chance de efeitos colaterais, e do anestésico chegar a circulação sistêmica. -Sítio: Quando maior a inervação – maior será o bloqueio realizado pelo anestésico Intercostal -> caudal -> epidural -> plexo ciático/femoral 14 Thayná Campos Duarte CONTRAINDICADO -Em áreas pouco vascularizadas e com circulação colateral limitada (mãos, pés, orelhas, testículos) e em extremidades – Pode ocorrer risco de isquemia e necrose. EFEITO VASCULAR BIFÁSICO (ADRENALINA) -Adrenalina agindo sobre receptor a1 promove vasocontrição. -Adrenalina se ligando a receptores a2 provoca vasodilatação. INFLUÊNCIA DO PH NA LATÊNCIA DA ANESTESIA -pH ácidos: Os anestésico locais (bases fracas) encontram-se em sua forma ionizada, ligados a cargas positivas (H+) diminuindo sua lipossolubilidade – Dificultando a passagem de anestésicos pelas membranas -pH básicos: Os anestésicos locais (bases fracas) encontram-se em sua forma não ionizada, sem cargas positivas – Aumentando lipossolubilidade de anestésico – Facilita a passagem do anestésico pelas membranas “Latência da anestesia local: Reduzida com adição de bicarbonato (HCO3) – Basificando o meio.” -Fração livre X fração ligada Forma livre -> tem efeito -Fração ligada a proteínas plasmáticas: Não é distribuída nem metabolizada -> assim aumenta seu tempo de ação e o anestésico fica mais tempo no organismo. >Amidas: Alfa-1-glicoproteína ácida >Câncer, traumatismo, IAM: aumenta a quantidade de alfa-1-glicoproteína ácida que sequestra o anestésico local. -Amidas grande afinidade por proteínas plasmáticas + degradadas por CYP’s: anestésicos locais amidas possuem maior tempo de ação -Vascularização: Diminuem a quantidade de proteínas plasmáticas -Anticoncepcionais: diminuem a quantidade de proteínas plasmáticas (aumenta quantidade livre) -Bebês: possuem poucas proteínas plasmáticas (maior quantidade livre) -Tetracaína: tempo longo da ação -> pois esterases tem dificuldade de degradar – Assim possuem um maior tempo de ação -Fármaco livre: Toxicidade SCV e SNC -> efeitos colaterais em caso de absorção sistêmica -Ésteres: metabolismo plasmático por esterases inespecíficas -> menor tempo de meia vida, clearance independente do fluxo e função hepática -Amidas: Metabolismo hepático CYP’s -> maior tempo de meia vida, clearence depende do fluxo e função hepática -Clearance alto: anestésico local com clearance alto apresenta maior margem de segurança -Injeção intratecal (Líquor): efeito anestésico local permanece até sua absorção por circulação sistêmica. CARACTERÍSTICAS -Lipossolubilidade é o principal determinante da potência -Quanto mais lipossolúvel mais potente -Compostos altamente lipofílicos tendem a penetrar na membrana nervosa mais facilmente 15 Thayná Campos Duarte -Baixa: Procaína -Intermediária: Mepivacaína, Prilocaína, Cloroporcaína, Lidocaína -Alta: Tetracaína, Bupivacaína, etidocaína -O início do bloqueio de condução é determinadado primariamente pelo pKa de cada anestésico -pKa é o valor de pH no qual as formas ionizadas e não ionizadas estão presentes em quantidades iguais -A forma não ionizada é a forma que penetra na membrana neuronal -pH ácido: formas ionizadas -pH básico: não ionizada Bruno falou ao contrário ?? -Curta: Procaína, Cloroprocaína -Moderada: Mepivacaína, cloroprocaína, lidocaína -Longa: Bupivacaína, Etidocaína -Soluções injetáveis -Sprays -Cremes -Géis HIPERSENSIBILIDADE AOS ANESTÉSICOS LOCAIS -Situações raras: mais comum com o uso de anestésicos de cadeia éster -Ésteres e seus metabólitos podem ser reconhecidos como antígenos pelo sistema imune. -Tipo éster -> Metabólito PABA -> é um alérgeno -Alergia aos convulsionantes -> metilparabenos (antimicrobiano), metabissulfito. *Parestesias dos lábios e língua e paladar metálico. *Arritimia mais importante -Prevenção (aspirar) -Conhecimento da farmacocinética: Lidocaína até 2h 16 Thayná Campos Duarte -Monitorização -Oxigenoterapia -Anticonvulsivantes/Relaxamento muscular -Efedrina e atropina (aumentar a FC) -Arritmias ventriculares graves >O2 e ventilação >Parada cardiorrespiratória >Cardioversão >Epinefrina -Procedimentos simples -Evitar no primeiro trimestre se possível -Categoria B: Lidocaína, procaína -Categoria C: Epinefrina, bupivacapina -Excretados no leite materno Pomada é melhor. DOR -Experiência sensorial subjetiva e complexa, de natureza cognitiva e emocional, normalmente provocada por estímulos nocivos. -Anuncia um estado de emergência e urgência. -Mecanismo de defesa que avida a presença de algo indesejável ao organismo. -Nociceptores identificam o estímulo doloroso, Ativam as fibras aferentes primários que levam para o corno posterior da medula, ascende pelo trato espinotalâmico e vão para o tálamo e daí para o córtex motor e depois córtex sensorial. Aguda: representa quebra de homeostase. Situação de emergência. Anamnese: caracterização e determinar se é uma dor periférica ou uma dor central. ->Nociceptores >Terminações nervosas livres >Amplamente distribuídos em todos os tecidos – Exceto Sistema nervoso central >Estímulos: Térmicos, químicos e mecânicos 17 Thayná Campos Duarte ->Injúria tecidual >Provoca o aumento da concentração de K+ e associado a liberação de Histamina pelos Mastócitos, e aumento de Prostaglandinas, Bradicininas -> Aumentam a sensibilização dolorosa (hiperalgesia) Reconhecem dano e estímulo sensorial. FÁRMACOS UTILIZADOS NO ALÍVIO DA DOR Ação periférica -Anestésicos locais (ALs) -Analgésicos comuns -AINES Ação central -Opióides: ação mista -> atuam tanto na periferia quanto a nível central -Anestésicos gerais -Fármacos não opioides de ação central: Clonidina (agonista a2 – impede um influxo de cálcio e não libera o neurotransmissor, impedindo a comunicação e passagem de estímulo de um neurônio para o outro). Amitripitilina (antidepressivo tricíclico). -Metamizol sódico -Classe terapêutica: AINEs -Apresenta baixa ação anti-inflamatória e comprovadamente elevada ação analgésica e antipirética. -Suas ações ocorrem tanto no sistema nervoso central quanto no sistema nervoso periférico. -Para febre, tem melhor ação que paracetamol. 18 Thayná Campos Duarte -> Mecanismo de ação: inibição da biossíntese de prostaglandinas, prostaciclinas e tramboxanos, pela inibição reversível e irreversível da enzima ciclooxigenase (COX 1 e 2) Efeitos colaterais -Frequente: náusea, vômitos, dor abdominal, diarreia, erupção cutânea; -Infrequente: anafilaxia, asma, edema angioneurótico, crise transitória de hipotensão, crise de asma -Raros: depressão medular, neutropenia, agranulocitose, anemia e plaquetopenia. Interação medicamentosa -Clorpromazina: hipotermia grave **Aplasia de medula e agranulocitose (diminuição da produção dos granulócitos: leucócitos, predispões processo infeccioso) -Acetomifeno -Classe terapêutica: AINE -Possui propriedades analgésicas e antipiréticas ->Mecanismo de ação: inibe a síntese de prostaglandinas e inibição periféricada atividade da COX. -Metabólito liga-se ao glutation hepático. (sequestra ação antioxidante hepático e pode gerar uma intoxicação. Principal efeito colateral -> insuficiência hepática) -Muito baixa atividade anti-inflamatória (ou não tem ação anti-inflamatória) Dose máxima segura: 4g/dia Dose tóxica: 10g/dia. Pode levar a uma hepatite fulminante e levar a óbito. -Febre amarela + paracetamol = atenção 19 Thayná Campos Duarte -Inicialmente utilizados para controlar diarreia. -Os receptores estão em vários lugares como SNC, plexos intestinais, articulação e SNP (menor quantidade). -Durante a emergência em caso de dor central utilizar opióides. (Predileção dos receptores no SNC) -Não tem ação em dor neuropática. -3 receptores opióides verdadeiros. Ou 4. -> Sigam não responde aos antagonistas dos receptores opioides (nalaxona) -Os opióides têm vários efeitos sistêmicos. Efeitos colaterais: miose, euforia, dependência, depressão respiratória, alucinações; -Mi: é o principal. Maior quantidade e maior distribuição. 20 Thayná Campos Duarte Endomorfinas: predileção pelo Mi. Encefalinas: Mi e delta. 80% pelo mi Endorfinas: Mi e delta. 90% pelo mi Dimorfinas: Delta e kapa CLASSIFICAÇÃO -Naturais: ópio e papoula. Morfina -> mais conhecida, mais estudada. Sempre compara outras drogas em relação a morfina. Protótipo dos opióides. -Opioides puros: predileção quase 100% pelo receptor Mi. -Opióides Mistos: interação variável entre os receptores. (Mi, kapa e delta) -Sintéticos: tendem a ser mais potentes que as naturais. -Agonista puro: predileção pelo receptor Mi. Alta eficácia. Diarreia funcional: não é causa infecciosa. Situações de estresse. Indicação de IMOZEC. Não 21 Thayná Campos Duarte atravessa a barreira hematoencefálica e não se liga aos receptores centrais. MECANISMO DE AÇÃO -Mantem a célula hiperpolarizada, inibindo a liberação do neurotransmissor. Por isso não atua na dor neuropática. -Analgesia central: Mi -Medular: delta menor ação -Periférica: Kapa não tem ação periférica -Depressão respiratória: receptores Mi e Kapa. Ocorre perda da sensibilidade do SNC de reconhecer variações da Pco2 e ↑ predisposição de evoluir para depressão respiratória. O aumento da Pco2 estimula os receptores a aumentar a frequência respiratória. -Sedação: Mi e Delta -Euforia: aguda e disforia: crônico -Paciente com crise de tosse -> Codeína (antitussígeno) -Seda -> miose -> depressão respiratória -Miose: está intoxicado, pode fazer uso de antagonista (nalaxona) para reverter. -Abaixa a pressão -Uma das causas de pancreatite é a pancreatite biliar. Não usar morfina para pancreatite, já que causa cólica biliar. (controverso, doses pequenas não faz uma contração biliar tão eficiente) -> Usa a Dolantina -Quadro: dor em faixa superior, posição antálgica *Contipação intestinal *Retenção urinária: (avaliar sonda vesical de alívio se retenção urinária em pacientes internados em uso de opióides) 22 Thayná Campos Duarte **Prurido: comum Diarreia disfuncional: Loperamida Tosse: codeína -Morfina: causa vasodilatação diminuindo a pré- carga 23 Thayná Campos Duarte -Antitussígeno: mas não utiliza rotineiramente -Fraco, mas é mais eficaz que a codeína Urgência: corrida lenta (30min a 1h) -Início de ação super rápido -Máximo é o que o paciente tolerar -Rodízio com a morfina. Muito efeito colateral. 24 Thayná Campos Duarte -Efeito sedativo -Abstinência -Sedado e menos dependente da morfina -Mais fraca que codeína e tramadol. -Se liga nos 3 receptores. Misto ANTAGONISTAS -Muito prescritos -Processo inflamatório ocorre devido a uma injúria tecidual, de diversas formas. -é um processo fisiológico e benigno. -Ocorre para restaurar a homeostasia que foi desestabilizada pela injúria. 25 Thayná Campos Duarte -O processo inflamatório é bom. Mas os anti- inflamatórios são utilizados quando -> o processo inflamatórios exacerbado troca o tecido inflamatório pela fibrose. ** -Sinais se relacionam ao processo fisiopatológico da inflamação. 1-Calor e rubor: vasodilatação, aumenta a migração de células, aumenta o metabolismo, aumenta a temperatura 2-Tumor: edema. Ocorre aumento da permeabilidade vascular, o líquido sai do vaso e vão para o parte intersticial 3-Dor: despolarização dos receptores. 4-Perda de função: formação de fibrose. Tecido cicatricial -Injúria tecidual -> ativam a fosfolipase A2 -> converte os ácido graxos em ÁCIDO ARACDÔNICO -> sofre ação das ciclooxigenases e as lipooxigenases -> converetem em Tramboxanos, prostaglandinas e leucotrienos. -Grande via: produção de tramboxanos e prostaglandinas. Maior atividade inflamatória e maior potência. -COX 1: 1A e 1B que pode ser chamada de 3. COX 1 produz tramboxano. Tramboxano: vasoconstritor e pró-agregante (favorece a agregação plaquetária, pró- coagulante). Prostaglandinas: vasodilatador e anti- agregante (anti-coagulante) COX 1: enzima constitutiva. Localizada nos tecidos fisiológicos. Além de estar presente nos tecidos inflamados está presente também no estado fisiológico. *COX 3: grande produção a nível central. SNC. Quimiotaxia de leucócitos. Processos febris. Dipirona tem uma ação melhor, por atuar no COX 3 (paracetamol não tanto). São bons antitérmicos quando comparados a outros, não são tão bons anti-inflamatórios porque não inibe bem a COX 1. -Mucosa gástrica produz COX 1, constitutiva, protege o estômago, aumenta a produção de muco e diminui o HCL. COX 1 produz os dois, mas produz mais tramboxano. E COX 2 produz mais prostaglandinas. 26 Thayná Campos Duarte -Enzima INDUTÍVEL: Tem um aumento durante o processo inflamatório. -Inibe a agregação plaquetária; -São moléculas sinalizadoras. -Vasocontrição, vasoespasmo e quimiotaxia. -Glicocorticoides -> atuam inibindo a fosfolipase A2 -AINE-> inibem COX 27 Thayná Campos Duarte -Diminui tramboxano, diminui a agregação plaquetária. -Prevalece o efeito da prostaglandina. -Favorece sangramento -COX 1: constitutiva. Diminui produção de muco e aumenta a produção de HCL -Prostaglandinas e prostaciclinas. -Inibida: Diminui prostaglandinas. Ativação da agregação plaquetária. **ATENÇÃO: uso de AINE em HAS e doente renal. Uso ponderado. MECANISMO DE AÇÃO -Atua a nível periférico -DROGA QUE LIGA IRREVERSÍVELMENTE: AAS -Demais AINES se ligam que forma reversível. 28 Thayná Campos Duarte -As plaquetas ficam cerca de 7 dias com a ação antiagregante do AAS. 1- Não seletivo: Inibe COX 1 e 2. 2- COX 2 seletivo: só inibe COX 2 4 A’s: Anti-inflamatório, analgésico, antipirético e antiagregante plaquetário. -Boa disponibilidade. Não perde muito no metabolismo de primeira passagem. -Bom para reumatologia e ortopedia. 29 Thayná Campos Duarte Dipirona e paracetamol -> BAIXA AÇÃO ANTI- INFLAMATÓRIA -Insuficiência renal: ação vasocosntritora da arteríola renal -Viroses hemorrágicas: DENGUE -> AAS liga de maneira irreversível ao COX 1 inibindo a agregação plaquetária. E dengue já provoca uma plaquetopenia. -Anti-hipertensivo: o AINE pode provocar aumento da pressão arterial. 30 Thayná Campos Duarte -Inibidor irreversível do COX. Fica disponível por até 7 dias, tempo que dura as plaquetas. *** -Em baixa dose -> seletivo para COX 1 -Prostaglandinas fazem broncodilatação. Diminuindo as prostaglandinas pode provocar crises de asma. Dose alta: para ação analgésica, antipiréticae anti-inflamatória. -Efeitos hemorrágicos: inibição irreversível da COX. -Não usa tanto como anti-inflamatório. -Síndrome de Reye: hepatite fulminante e encefalopatia. Crianças com quadros virais associada a AAS. 31 Thayná Campos Duarte -Não possui ação anti-inflamatória. -Inibe mais COX 3. -Ação analgésica e antipirética. -PODE UTILIZAR EM CASOS DE DENGUE. Caso não tenha hepatopatias. -É metabolizado e forma o NAPQI que é extremamente hepatotóxico. -NÃO TEM AÇÃO ANTI-INFLAMATÓRIA -Bom analgésico e antipirético. **Agranulocitose – Aplasia de medula (uso crônico). Proibido em alguns países. -Ótima ação anti-inflamatória, antitérmica e analgésica. -Aproximar a ingestão à alimentação. 32 Thayná Campos Duarte -Efeito colateral: epigastralgia -Pode prescrever de 8/8h ou de 6/6h. -Prescrever: 600mg 8/8h -> 1800mg -Ação anti-inflamatória é melhor que analgésica e antitérmica. -Mesma equivalência do sódico para o base. -Artrite. -Vimovo: protetor gástrico junto, para quem tem que tomar de forma contínua. -Boa ação na cefaleia. -Não é muito bom antitérmico -Existe dois, o de potássio e o de sódio. -Muito bons anti-inflamatórios. Não é bom antitérmico nem analgésico. -Muito usado em criança. 33 Thayná Campos Duarte -Boa resposta anti-inflamatória. -Não tem efeito antitérmico nem analgésico. -Barata -Boa indicação para queixas osteoarticulares e osteomusculares. Todos os XICAM. - Apresentação sublingual. * - Excelente analgésico e anti-inflamatório -Muito usado na urgência. -Usado para dismenorreia. -500mg de 12/12h. -Não é potente anti-inflamatório. Mas é excelente analgésico. Quase um efeito de opióide. -Evitar efeitos gastrintestinais e renais. -ATENÇÃO: Aumenta o risco cardiovascular. Diminui prostaglandina, atua mais tramboxano, favorecendo efeitos tromboembólicos. 34 Thayná Campos Duarte -12/12h -A glândula adrenal produz o cortisol. -Corticoide oral irá competir pela produção endógena de corticoide do organismo. (não vai produzir cortisol endógena) -Corticoide exógeno: inibe a produção endógena de cortisol. Estímulos (estresse) estimulam a produção de CRH pelo hipotálamo -> na hipófise anterior estimula a produção de ACTH -> na glândula adrenal estimula a produção de cortisol que faz o feedback negativo com a hipófise anterior e o hipotálamo. -Corticoide exógeno pode levar a inibição do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal -Se retirar o corticoide de forma rápida -> o paciente pode ter um síndrome de insuficiência adrenal aguda A pregnolona será substratos para a maioria dos hormônios produzidos pela suprarrenal. 35 Thayná Campos Duarte MECANISMO DE AÇÃO DOS GLICOCORTICOIDES -é carreado principalmente pela Transportina ou CBG (mesma coisa). No plasma está em até 90% ligado a transportina. -Tem ação intracelular. Não existe receptor de membrana. Tem que entrar dentro da célula para se ligar ao seu receptor e realizar sua função. (devido a lipossolubilidade consegue adentrar ao interior da célula) -RECEPTOR CITOPLASMÁTICO -Lipossolubilidade: quanto maior a lipossolubilidade maior a absorção, e menor o tempo de latência. -No citoplasma se liga ao receptor. -Chaperonas se liga ao receptor (inativa o receptor). Glicocorticoide no citoplasma, diminui a afinidade entre o receptor e a chaperona. -Dímero: ligação do corticoide e receptor -O dímero cria uma capacidade de adentrar no núcleo celular e tem a capacidade de ativar ou inibir a transcrição gênica. -Quando o Dímero entra no núcleo celular ele ativa o elemento responsivo ao glicocorticoide nuclear. -INIBE A FOSFOLIPASE A2 = AÇÃO DO GLICOCORTICOIDE - O dímero ao entrar no núcleo, estimula a produção da enzima anexina 1 que é responsável por inibir a formação da fosfolipase A2 36 Thayná Campos Duarte -Sem a formação da fosfolipase A2 não tem formação do ácido aracdônico não tem a formação da cascata inflamatória -Atua a nível da membrana celular. Estimula a ação de alguns receptores, principalmente os a- adrenérgicos. Aumenta a expressão dos a-adrenérgicos na musculatura lisa, fazendo com que haja uma vasoconstrição, diminuição da resistência vascular periférica e provocando o aumento da PA -CUIDADO ao prescrever glicocorticoide para HAS. -Redução dos glóbulos brando -> imunossupressão -A nível muscular provoca o catabolismo proteico, libera aminoácidos para produzir glicose. Estado diabetogênico. -Gerar mais energia -> quebrando proteína -> formando aminoácido -> formar glicose -Internalização de GLUT: inibe utilização de glicose. Organismo entende que não tem glicose suficiente. Favorece o estado de Hiperglicemia. -Tem uma quantidade boa de glicose sérica, essa glicose ela não é reconhecida pela seu receptor, e o organismo entende que não tem glicose disponível. O organismo começa a produzir mais glicose- HIPERGLICEMIA -Organismo começa a produzir mais insulina -> promove a resistência a insulina -> efeito diabetogênico -Corticoide em uso prolongado é contraindicado em pacientes diabéticos. 37 Thayná Campos Duarte -Mobiliza gordura como fonte energética. -Afinidade do corticoide pelo adipócito varia. >Tronco -> diabetes central. Maior afinidade a insulina (obesidade central) >Membro-> lipólise (afina os membros). Maior sensibilidade ao cortisol ->SÍNDROME DE CUSHING -Efeito imunossupressor. Redução de células brancas. -Série vermelha: aumenta a quantidade de hemoglobina, hemácias e plaquetas. Aumenta a viscosidade do sangue devido ao aumento de células vermelhas e plaquetas redução do fluxo e predispõe a formação de trombos. -Uso prolongado de corticoides: TROMBOGENICO -Glóbulos brancos: reduz os glóbulos brancos. Aumenta o sequestro nos tecidos, e suprime a migração, tem uma depressão dos sistema imune. Não ocorre estímulo para aumentar o número de células no tecido. Efeito terapêutico pós- transplante. -Contraindicado em pacientes que tem infecções recorrentes. -Osteoporose. Uso crônico de corticoide. Todo paciente com uso crônico de corticoide tem que suplementar cálcio. FARMACOCINÉTICA 38 Thayná Campos Duarte -Droga de referência: Prednisona. -Tendência a reter sódio -> maior potência de aumentar a pressão -0,5 a 1mg/kg/dia -> ação anti-inflamatória (e antialérgica) -1 a 2mg/kg/dia -> imunossupressão -1mg/kg/dia- reposição hormonal -Orientação: Via oral: tomar corticoide pela manhã. Pico mais fisiológico. Após o café por que causa epigastralgia. -Intralesional: triacinolona -Desmame de corticoide em caso de dose ALTA -Dose alta: pode ser feito o uso de até 7 dias. Se for mais que 7 dias tem que fazer o desmame. -Administração parenteral, endovenosa. -Choque séptico. 39 Thayná Campos Duarte -Pulsoterapia -Equivale a mesma dose da predinisona. -Forma ativa da predinisona -Predinisona precisa ser metabolizada em predinisolona -CRIANÇA -Só tem oral -Só tem oral - Tempo de ação: Metil > Prednisolona > Prednisona -Aplicação intralesional. -Faz depósito. Intervalo de 3 em 3 semanas e no máximo 3 aplicações no ano. -Fica por 21 dias. -Efeito de uso prolongado: atrofia da região da aplicação. Pode usar com esse intuito para cicatriz hipertrófica e queloide. 40 Thayná Campos Duarte -Oral e endovenosa -Não altera tanto a pressão -Vômitos que não melhoram com anti-eméticos -Parenteral e oral -Lesões osteomusculares (lombalgia, tendinite) EFEITOS COLATERAIS -Efeito diabetogênico: provoca a internalização dos receptoresGLUT, o organismo não reconhece mais a glicose, gera uma hiperglicemia, provoca uma maior liberação de insulina mas não reconhece os níveis aumentados de glicose, gera a resistência à insulina. -Quebra proteína para gerar mais energia. -Osteopenia. Ativa osteoclasto e inibe osteoblasto. -Excesso de cortisol de maneira exógena. 41 Thayná Campos Duarte Suplementar cálcio em pacientes em uso de corticoides por mais de 3 meses. -PPD alterado e RX normal pode ser TB latente, tratar a TB. 42 Thayná Campos Duarte -Potencia, veículo e tempo adequados -área de dobra, face e região genital: creme e baixa potência -12/12h por no máximo 7 dias. *Creme lesão úmida e nova. Pomada lesão seca. -Mometasona. -Diproprionato de betametasona. -Processo imunológico: as reações inflamatórias estimulam as células granulares a liberarem a histamina -Opioides conseguem desencadear a liberação de histamina, provocam a desgranulação das células granulares. Reação colateral dos opióides é o prurido. -Metilação: N-metil-histamina (dosado na urina) -> diagnóstico de mastocitose. Todos estão ligados a proteína G. 43 Thayná Campos Duarte H1-> Efeito estimulatório. Envolvido em processos alérgicos e inflamatórias. H2->Estimulatórios. Células parietais. Secreção gástrica. Estimula a secreção de H+ pelas células parietais, estimulando a secreção de HCl estomacal. H3 e H4-> 60% de homologia. Função inibitória. H4 também está presente na periferia, medula e células primitivas hematopoiéticas. H3 só periférica e neurônios histaminominérgicos. H3 e H4 são muito parecidos em termo de função. -Vasodilatação provoca a redução da resistência vascular periférica reduzindo a pressão arterial. (Choque anafilático) -Utiliza mais antagonista H1 e H2 -Agonista inverso: Se liga ao receptor agonista histamínico mas produz ação inversa. Bloqueia a liberação de histamina. Ocorre também inibição competitiva. 44 Thayná Campos Duarte 1º Classe: alta lipossolubilidade. Atravessam a barreira hematoencefálica e causam sonolência. Sedativos.** -Não tem efeito no sistema nervoso central. -Efeitos cardiotóxicos mas em doses muito altas. 1 geração: 8/8h ou 6/6h FARMACOCINÉTICA -Recomendado para crianças acima de 6 meses, 2 anos ou 6 anos. Depende de qual. 45 Thayná Campos Duarte USO CLÍNICO -Recomendado em crianças acima de 2 anos. -8/8h ou 6/6h -Tem pelo SUS -Pode ser utilizada a partir de 6 meses. -Muito prescrito para crianças Não é utilizado como antialérgico. -Altamente sedativo. Alta lipossolubilidade *Fenergan -Utilizados em caso de agitação aguda. CAUSA MUITA SONOLÊNCIA. -Dose única. -Não tem muita ação em alergias cutâneas. 46 Thayná Campos Duarte -Disponível pelo SUS -Menor de 2 anos, melhor evitar -Medicação muito boa -Não usar abaixo de 6 anos. Tem um xarope pediátrico. -Eram muito utilizados ambulatoriamente quando não tinha os inibidores de bomba de prótons. 47 Thayná Campos Duarte -Nizatidina não é mais utilizada. -Cimetidina: uso crônico, ginecomastia -Metabolismo hepático -Eliminação renal -Baixo T ½ vida USO CLÍNICO -Hoje tem os inibidores de bomba de próton que são melhores. Porem são mais caros. Antibiótico: -Antibióticos: são produzidos por seres vivos. 48 Thayná Campos Duarte -Alexandre Fleming: Fungo Penicllium notatum -Distribuição: Penetração. Os atbs variam o grau de penetração em órgãos do organismo. *Quinolona, tem quinolona que penetra bem bexiga, mas não penetra bem tecido renal. Quinolona que penetra bem pulmão e não penetra bem bexiga e rim. Ciproflaxacina não penetra bem sistema respiratório. Não trata pneumonia. Alguns atb atravessam a membrana encefálica. Na meningite tem um estado de inflamação da meninge, que facilita a penetração de alguns fármacos que normalmente não entrariam. Na meningite existe alguns fármaco que penetram com mais facilidade. Alguns atbs tem o efeito pós-antibiótico: dose abaixo da dose terapêutica ainda continua atuando, inibindo a bactéria. Aminoglicosídeos e Quinolonas. -Natural: produzidos por microrganismos -Sintéticos: criados no laboratório 49 Thayná Campos Duarte -Bacteriostático: (Reversível). Inibe a proliferação até que o organismo consiga matar. -Bactericida: mata a bactéria -Altera a dose. -Lipossolúvel: aminoglicosídeos. -Melhor evitar os medicamentos -A maioria é de categoria B. -Pode gerar efeito tóxico -Algumas medicações tem que corrigir a dose. 50 Thayná Campos Duarte -Aminoglicosídios: ototóxico e nefrotóxico. Tem alta lipossolubilidade. Matam as bactérias. PENICILINAS -Foco: gram-positivos. Principal é a Estrepto. Neisseria meningites, fracamente anaeróbicos -Tratamento para Sífilis. -Naturais são as Penicilinas G -Cristalina: Sistema nervoso central. Metabolização e eliminação rápida, tempo de ½ vida curto, tem que ser administrada a cada 4h. -Procaína: Intramuscular. Meia-vida de 24-48h. Inconveniente por ser IM e deve ser aplicada de 12/12h. Não usa muito na prática. -Benzatina: Penincilina de depósito. Ótimo para evitar febre reumática. Faringoamigdalite. Fica depositada por cerca de 21 dias. -Penincilina V: Utilizada para infecções de menor gravidade. Parecida com a procaína, mas via oral. Também pode ser utilizada para profilaxia de febre reumática. -Oxacilina: ESTAFILOCOCOS AUREOS. Via parenteral. 51 Thayná Campos Duarte -AMOXICILINA**: (mais utilizada) IVAS, pneumonias, ITU (gestante, criança). Gram-positivos e neisseria. -A amoxicilina é mais ativa contra Salmonela typhi e menos ativa contra Shiguella. -Comp: 1g. Tratamento de H. pylori Foram criadas para pegar PSEUDOMONAS AURUGINOSAS (muito comum em ambiente hospitalar). -A mais utilizada é a Piperacilina. -São EV, administração parenteral. -Amplo espectro -Para grávidas o único que pode ser usado é o Meropenem. -O mais utilizado na prática é o Meropenem, possui maior atividade contra bacilos gram negativos, pseudômonas e menor eficácia contra gram positivas (mas mesmo assim são bons contra gram positivos) -Amplo espectro (vários tipos) -Alto custo, não é droga de primeira escolha. -Não pega gram positiva -Na prática não tem boa ação 52 Thayná Campos Duarte -Algumas bactérias produzem intrinsecamente a beta-lactamase que inativa o antibiótico. Dessa forma, associa a um beta-lactâmico um inibidor da beta-lactamase. -Clavulin não é primeira indicação. -VO: 8/8h ou 1x ao dia. CEFALOSPORINAS -1º geração: criadas para pegar bem Gram- positiva. (pega um pouco de gram-negativo) -2º: gram-positiva e gram-negativa -3º: Gram-negativa PRIMEIRA GERAÇÃO -Pele, infecção do trato urinário em grávidas e crianças. -Cefalotina: profilaxia pré-cirúrgica -Mesmo espectro de ação. -Cefradoxila tem um tempo de ação melhor -Cefazolina: rápida absorção e excreção -Utilizadas em ambiente hospitalar -Cefalotina é a mais utilizada. 53 Thayná Campos Duarte SEGUNDA GERAÇÃO -Ceftazidima: Maior ação contra pseudômonas. -Cefuroxima: IVAS TERCEIRA GERAÇÃO -Ceftazidima: maior ação anti-pseudomonas QUARTA GERAÇÃO -Amplo espectro. QUINTA GERAÇÃO -Foco em gram-positiva GLICOPEPTÍDEOS -Boa resposta para Gram-positivas, aeróbias e anaeróbias -Vancomicina: Stafilococos áureos resistentes à meticilina (MRSA) (outros). Stafilo resistente a oxacilina. -Teicoplaminapode fazer ambulatorialmente. -Ototoxicidade e nefrotoxicidade 54 Thayná Campos Duarte -Tem ação bactericida mas dependendo pode ter ação bacteriostática. -Estreptomicina: segunda linha para tratamento de tuberculose -Neomicina: limitado a via tópica -Amicacina e Gentamicina: enterobactérias e bacilos gram-negativos -Tobramicina: colírio -Hoje está um pouco em desuso pelos efeitos adversos. -Contraindicado em crianças e gestantes. PRIMEIRA GERAÇÃO SEGUNDA GERAÇÃO -Não penetra via renal alta (Pielonefrite não é indicado). Indicado para cistite. -Infecção de via renal alta. Bom para Pielonefrite. 55 Thayná Campos Duarte TERCEIRA GERAÇÃO -Quinolonas respiratórias. QUARTA GERAÇÃO -Primeira indicação para adulto. -Boa também para gestantes BACTERIOSTÁTICOS -Pegam bem gram-positivos e alguns gram- negativos. -Eritromicina: 2º linha pra sífilis. -Claritromicina: Estrepto. Tratamento de pneumonia. 56 Thayná Campos Duarte -Azitromicina: gram-positivos e alguns atípicos. -Via aérea alta. -Pneumonia aspirativa -Ciclinas de maneira geral, além da atividade antimicrobiana tem ação anti-inflamatória também. -Tetraciclina: Intolerância gástrica. -Tratamento de acne. -Nefrotoxicidade e neurotoxicidade. 57 Thayná Campos Duarte -Não são anestésicos nem analgésicos. -Irão inibir a contração muscular. -Existem dois grupos os despolarizantes e os não despolarizantes -Atuam na sinapse da junção neuromuscular. O neurotransmissor é o ACh e os receptores são nicotínicos. Faz despolarização ou bloqueia o receptor, para impedir que a fibra se contraia. 58 Thayná Campos Duarte -Não existe bloqueador neuromuscular via oral, todos são de administração parenteral (IM ou IV) -Pela polaridade não atravessam a barreira hematoencefálica. Exceção é a Laudanosina, tem característica lipossolúvel. Ela reduz o limiar convulsivo. Efeito colateral -> convulsão -Despolarizante: bloqueador se liga ao receptor nicotínico na junção neuromuscular e ativa o comando para que aquela fibra fique contraindo, contração de forma longa, fazendo com que haja um processo de fadiga muscular. Não consegue se repolarizar. -Não despolarizantes: efeito de inibir. Vão competir com o sítio de ação da ACh, ligar no receptor nicotínico e fazer uma ação, inversa, impedindo a despolarização da fibra muscular. DESPOLARIZANTES -Succinilcolina: Características similares da ACh -Ao se ligar ao receptor nicotínico permite que haja uma ativação da fibra muscular, fibra fica em constante contração, ocorre um processo de fasciculização, provocando posteriormente uma paralisia flácida. -Não é degradada pela acetilcolinesterase (faz a degradação da ACh na junção neuromuscular). A reversão do edeito não pode ser feito pela ação dos anticolinesterásicos. As pseudocolisnesterases é que vão inativar esses BNM. -BNM se liga ao receptor nicotínico, abre os canais de sódio que provoca uma despolarização da fibra muscular e permanece a contração (ligação demorada), as fibras não respondem aos novos potenciais de ação e a fibra não se repolariza. Ocorre uma transcrição, começa com 59 Thayná Campos Duarte as fasciculações musculares transitórias, caminhando para uma paralisia flácida. -Resistencia ao receptor nicotínico ao efeito da acetilcolina, fazendo com que perdura por um tempo maior essa paralisia flácida -Fase II: Consegue fazer reversão na fase II com a acetilcolinesterase pelo mecanismo de competição. Muita ACh na junção que compete com o BNM pelos sítios de ligação com o receptor nicotínico. -Desequilíbrio com Potássio. -HIPERCALEMIA (situações que sugerem hipercalemia merecem cuidado especial). Predispõe a arritmias. NÃO DESPOLARIZANTES -Não despolarizam a fibra muscular. Se ligam ao receptor e bloqueiam o receptor. -É reversível pela ação da acetilcolinesterase. Inibem a enzima acetilcolinesterase, aumentam a quantidade de acetilcolina e faz com que o BNM se desligue do receptor nicotínico, revertendo o efeito do bloqueio muscular. 60 Thayná Campos Duarte -Não tem fasciculização. -A fibra fica relaxada Bloqueador competitivo que são os não despolarizantes: BNM se liga ao receptor nicotínico inibindo que ACh se ligue apo receptor provocando um relaxamento muscular -> paralisia flácida Bloqueadores depolarizantes: se ligam ao receptor e ativam aquele receptor, aumentando a permeabilidade a Sódio, provoca a despolarização das células. Não consegue ter a reversão. Provoca espasmos -> paralisia flácida. Não são metabolizados pelas acetilcolisterases Quando faz um BNM tem obrigação de ventilar o paciente, pode levar a paralisia do diafragma. 61 Thayná Campos Duarte -Pessoas nascem com essa predisposição genética. 62 Thayná Campos Duarte -Paciente com estômago cheio -Paciente tem que ter reflexo de via aérea preservado -NÃO VENTILAR O PACIENTE: Distende o trato gastrointestinal, favorece refluxo. 63 Thayná Campos Duarte -Primeiro induz depois paralisa -Paciente com instabilidade hemodinâmica não é bom usar o Midazolam. 64 Thayná Campos Duarte *INSTABILIDADE HEMODINÂMICA: Quetamina ou Etomidato 65 Thayná Campos Duarte -Inibem o estímulo nervoso central com o intuito de gerar conforto ao paciente. SEDAÇÃO -Paciente sem sedação avalia com Escala de coma de Glasgow -Quando utiliza medicamentos se utilizam outras escalas, avalia o grau de sedação do paciente -Responde a estímulos dolorosos -Tem que avaliar o grau de sedação do paciente pela escara de Ramsay. -GABA é transmissor inibitório do SNC -GLUTAMATO é neurotransmissor excitatório do SNC -Agem em receptores diferentes e têm ações diferentes mas são ações antagônicas. GABA – ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO -Função inibitória -Substrato da glicose (Glutamato é substrato da glicose --- GABA) -É formado a partir do glutamato pela Glutamato Descarboxilase 66 Thayná Campos Duarte -O principal mecanismo de ação que o GABA faz é a ativação do influxo de cloreto para a célula (aumenta sua permeabilidade na membrana), que faz uma hiperpolarização da membrana, aumentando o limiar da despolarização, dificultando a excitabilidade neuronal. (Dificulta a despolarização) -GAT-1: diminui a ação inibitória do GABA -GABA-T: metabolização do GABA. Inativa o GABA Tiagabina inibe o transportador, gaba fica mais tempo na fenda sináptica realizando sua função inibitória Vigabatrina inibe a enzima GABA-T -Gaba A são os mais importantes. 67 Thayná Campos Duarte GLUTAMATO -Diferenciam pela localização e pela maneira que vão estimular. AMPA e Cainato: influxo de sódio e efluxo de K BENZODIAZEPÍNICOS -Modulam a ação do GABA -Dificulta a despolarização neuronal (célula hiperpolarizada) BARBITÚRICOS -Efeito teto: benzodiazepínicos a uma determinada dosagem atingem seu efeito máximo. -Barbitúricos: dose-dependente 68 Thayná Campos Duarte -Supressão adrenal* -Usado em paciente com instabilidade hemodinâmica HIPNÓTICOS NÃO-BENZODIAZEPÍNICOS -Tem quase a mesma latência, mas o tempo de ação é diferente. -Zolpiden: paciente que tem dificuldade em iniciar o sono. 69 Thayná Campos Duarte -Zolpicone: tempo de meia vida maior, mas gera metabólitos ativos. Gera sonolência, lentidão no outro dia. Pacientes que apresentam vários despertares durante a noite. -Eszolpiclone: não temno Brasil, tentativa de reduzir os efeitos do Zolpicone. -Não causam dependência, não causam tolerância -Atua nos receptores GABA A -Dependendo da subunidade tem ações diferentes -Para que o benzo atua tem que ter o GABA -Aumenta a frequência de abertura dos canais de GABA. Fica hiperexcitado que dificulta a descpolarização 70 Thayná Campos Duarte -Midazolam: menor tempo de ação. Usado em IOT. Paciente com instabilidade não é bom. Emergência. -Alprazolan: bom para ansiedade. Transtorno de ansiedade, transtorno do pânico. -Bromazepam: ação miorrelaxante -Lorazepam: melhor indicação para o idoso, não tem meia vida muito longa. Menor toxicidade hepática. -Clonazepam: tempo de meia vida médio para longo. Anticonvulsivante -Nitrazepam: anticonvulsivante -Flunitrazepam: boa noite cinderela. 71 Thayná Campos Duarte -IMAOS e Tricíclicos agem em muitos receptores e causam muitos efeitos colaterais. -Uma pessoa que não tem uma manifestação psiquiátrica, os medicamentos não atuam como estimulantes do SNC, só naquelas que têm uma deficiência. -Precisa de uma estimulação contínua e prolongada dos receptores, para que ocorra uma modulação, e tenha o efeito no paciente. Tempo de 4 a 6 semanas. -A retirada tem que ser de forma gradual -NE fica mais disponível na fenda sináptica -Pode causar pico hipertensivo. -Não recomendado em paciente que já tem problema cardíaco ou HAS -Bloqueador de serotonina: menores efeitos colaterais -Dopamia: atenção para pacientes com sintomas psicóticos -Bloqueio H1: Tricíclico (mais sedativos – amitripitilina) Bom para insônica. -ACh: importante nos Tricíclicos. Boca seca. Interessante fazer ECG antes. 72 Thayná Campos Duarte -Degrada dopamina, serotonina. -Inibe a metabolização das monoamidas, ficando mais disponíveis na fenda sináptica -A monoaminaoxidase degradam outras monoaminas podendo causar muitos efeitos colaterais Interação medicamentosa -Existem uma lista de alimentos que têm que ser evitados. Podem piorar os efeitos adversos da droga. 73 Thayná Campos Duarte -São sujos, atuam em vários receptores/neurotransmissores. -Principais são os efeitos anticolinérgicos. -Antenção com os sintomas cardiovasculares -Não usar em pacientes cardiopatas ou HAS. -Sedação: utilizados em casos de insônia (Amitriptilina) 74 Thayná Campos Duarte -Podem piorar os sintomas nas primeiras semansa até que ocorra a mudalação dos receptores. -Pedir ECG (fatores de risco, HAS) -Ansiolítico e antidepressivo: 75mg para início de efeito -Exceto Noritriptilina que inicia a ação com 50mg. –Amitriptilina: Suja muitos efeitos colaterais, é o que mais seda (mais suja) -Recomendação de tomar a noite -Dosagens baixas pode ser usada para enxaqueca -Clomipramina: Muito boa para TOC. Primeira escolha. -Imipramina: Crianças e adolescentes -Nortriptilina: Idoso. Menos efeitos colaterais, menos sedativo. 75 Thayná Campos Duarte -Paroxetina e Sertralina -Normalmente não causam sono -Recomendar tomar pela manhã -Fluoxetina: uma das primeira drogas dessa classe. Muitos efeitos colaterais. Diminuição do libido, disfunção erétil. Perda de peso inicial autolimitada. Não é bom utilizar em idosos. -Paroxetina: causa menos disfunção sexual. Pode ser utilizada para ejaculação precoce em baixas doses. Mais seguro pro homem. -Sertralina: Coringa. Muito boa antidepressivo, ansiolítica, TOC. Segura no idoso, no homem. -Citalopram: mais antidepressivo que ansiolítico. Bem tolerado em idoso. -Escitalopram: 40 de Citalopram = 20 de Escitalopram Mudar pela mesma classe não precisa fazer desmame. A dose tem que ser equivalente -Fluvoxamina: TOC -Recomendação de tomar pela manhã -Efeito colateral: picos hipertensivos. Não recomendado em HAS 76 Thayná Campos Duarte -Não tem o efeito colateral de HAS. -Seguras. Pode usar em adolescentes. -Atua na dor neuropática. Paciente com Fibromialgia. -Ansiolítico, antidepressivo -Dose antidepressiva 60mg -Segura em idosos -Causam picos hipertensivos e sedativos. -Não é bom como antidepressivo e ansiolítico. -Muitos efeitos colaterais -Não é muito bom antidepressivo nem ansiolítico isolado -Parar de fumar e déficit de atenção no adulto -Tomada de manhã 77 Thayná Campos Duarte -Seda, aumenta apetite -Segura para idosos -Poucos efeitos colaterais -Tomar a noite
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