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Torcicolo congenito

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Torcicolo congênito
O torcicolo congênito (TC) é definido como uma contratura unilateral do músculo esternocleidomastoideo que, em geral, se manifesta no período neonatal ou em lactentes. Em crianças com TC, a cabeça fica inclinada para o lado do músculo afetado e rodada para o lado oposto. A sua incidência é de 1:250 recém nascidos e a etiologia ainda não está esclarecida, porem as hipóteses relativas à etiologia da condição se relacionam ao tocotraumatismo cervical, à isquemia arterial com hipofluxo sanguíneo para o esternocleidomastoideo, à obstrução venosa do esternocleidomastoideo, ao mal posicionamento intrauterino e à hereditariedade. A estrutura acometida nessa patologia é o músculo esternocleidomastoideo, podendo haver complicações como lesão do nervo espinhal acessório, veias jugulares, vasos carotídeos e nervo facial.
É extremamente importante procurar um neurologista pediátrico assim que os sinais forem percebidos, pois como a cabeça dos bebês é muito frágil e flexível, caso não haja uma conduta adequada pode ocorrer o desenvolvimento de uma grande deformidade craniana de característica posicional chamada de plagiocefalia posicional, que é muito mais intensa nestas crianças. O especialista vai realizar alguns exames físicos, analisando a posição da cabeça da criança e a rotação da mesma e, a partir dessas informações, identificar ou não se há torcicolo congênito. Também é comum que haja a presença de um nódulo pequeno (que tende a desaparecer antes do primeiro ano de vida), de até três centímetros. O médico também pode solicitar outros exames para descartar possibilidades de doenças associadas.
A fisioterapia é a grande aliada no tratamento do torcicolo congênito. Os índices de sucesso são altíssimos e, depois de tratados, os bebês seguem a vida normalmente, sem nenhuma sequela. Durante as sessões de fisioterapia, os profissionais realizarão alongamentos na região cervical e massagens que vão ajudar a aliviar a contração do músculo e reduzir o encurtamento do músculo. É importante que os pais embarquem junto nessa etapa. Em geral, os fisioterapeutas ensinam os responsáveis pela criança a realizar os movimentos para que o tratamento continue em casa. Além disso, eles também mostram como colocar o bebê na postura correta para sentar, deitar, etc.

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