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Pressão Hidrostática aumentada

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Redução do débito cardíaco 
Retenção de fluido 
Retorno venoso comprometido 
Aumentos locais da pressão intravascular podem resultar do retorno 
venoso comprometido — por exemplo, uma trombose venosa profunda na 
extremidade inferior pode causar edema restrito à porção distal da perna 
afetada. Aumentos generalizados da pressão venosa, com resultante 
edema sistêmico, ocorrem com mais frequência na insuficiência cardíaca 
congestiva. 
Vários fatores aumentam a pressão hidrostática venosa em pacientes com 
insuficiência cardíaca congestiva. 
 
O débito cardíaco reduzido leva à hipoperfusão dos rins, deflagrando o eixo 
renina-angiotensina-aldosterona e induzindo retenção de sódio e água 
(hiperaldosteronismo secundário). 
Em pacientes com função cardíaca normal, essa adaptação aumenta o 
enchimento e o débito cardíacos, melhorando desse modo a perfusão 
renal. Entretanto, o coração insuficiente geralmente não é capaz de 
aumentar seu débito em resposta aos aumentos compensatórios do 
volume sanguíneo. 
 
Em vez disso, segue-se um círculo vicioso de retenção de fluido, aumento 
das pressões hidrostáticas venosas e piora do edema. A não ser que o 
débito cardíaco seja restaurado ou a retenção de água renal seja reduzida 
(p. ex., por restrição de sal ou tratamento com diuréticos ou antagonistas 
da aldosterona) essa espiral descendente continua. Por ser o 
hiperaldosteronismo secundário uma característica comum do edema 
generalizado, a restrição de sal, os diuréticos e os antagonistas da 
aldosterona também são valiosos no tratamento do edema generalizado 
resultante de outras causas.

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