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Biomecânica do trauma - Karen Soares

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BIOMECÂNICA DO TRAUMA 
Karen Soares – 2021.1 
A DOENÇA TRAUMA 
 Grave problema de saúde pública → 3° principal 
causa de morte geral; e na população nas 
primeiras décadas de vida (40 anos) torna-se a 
primeira causa de morte. 
 Principais mecanismos: 
- Acidentes automobilísticos: motos e atropelamentos. 
- Violência interpessoal: ferimentos por arma de fogo. 
BIOMECÂNICA DO TRAUMA: processo de relacionar a 
força, movimento e energia do evento traumático para 
determinar quais são as possíveis lesões ocasionadas no 
doente vítima de trauma. 
BIOMECÂNICA DO TRAUMA 
1ª FASE 
 Pré-impacto: tem relação antes do evento 
traumático. 
 Fatores relacionados com o que pode ocasionar o 
trauma 
 Destaca-se: uso de álcool; angina? 
2ª FASE 
 Impacto: o trauma, o choque, a transmissão de 
energia. 
- 1° impacto: veículo com o objeto (muro); 
 
- 2° impacto: pessoas com objetos (estrutura do veículo); 
(lesões intra-abdominais → vísceras maciças → baço e 
fígado). 
 
 
- 3° impacto: órgãos impactando com o tórax, abdome, 
outros órgãos. 
 
 É nessa fase que as lesões ocorrem (em sua 
maioria). 
3° FASE 
 Pós-impacto. 
 Atuação do profissional de saúde. 
 
HOSPITAL DE REFERÊNCIA DO CEARÁ: IJF. 
 
PRINCIPAIS MECANISMOS 
MOTOCICLETAS 
 Principais causas de violência do trânsito. 
 Prevenção: 
- Velocidade 
- Obedecer às leis de transito 
- Uso do capacete (reduz em 300% a ocorrência de lesões e 
grande impacto na mortalidade). 
 Colisões: 
- Colisão frontal: impacto do corpo da vítima com 
motocicleta; risco de fratura bilateral do fêmur; fraturas 
pélvicas; lesão do livro aberto: afastamento da sínfise 
púbica – a qual está muitas vezes relacionada a perda 
sanguínea e, consequentemente, instabilidade 
hemodinâmica do paciente. 
 
 Escoriações: queimadura asfáltica. 
- Grande risco de infecção/contaminação. 
 
 Lesões de compressão de membros e lesões de 
extremidades 
- Proteção: uso de calçado adequado. 
 
ATROPELAMENTO 
 
1. Choque inicial: vítima – veículo; possível causa de 
fraturas de extremidades. 
2. Vítima arremessada para cima do veículo; lesões 
cervicais, cranianas, torácicas, abdominais, MMSS. 
3. Vítima – chão: decorrente da reação de frear o 
veículo. 
Pessoas que são atropeladas com carros >60 km/h, suas 
chances de sobrevivência é <2%. 
 Prevenção: controle da velocidade, respeito a 
sinalização. 
PADRÕES DE LESÕES ADULTOS X CRIANÇAS 
 TCE/ TRM 
 As dimensões da criança oferecem, já no primeiro 
impacto lesões de todo o corpo; outro fator de 
piora é a chance de esmagamento pelo veículo. 
 
 
LESÕES PERFURANTES 
 Lesões de arma de fogo tem crescido em relação a 
lesões por arma branca. 
 Ferimentos por arma de fogo estão relacionados a 
maior gravidade. 
 Efeito da cavitação: 
- Lesão permanente criada pelo ferimento por arma de fogo 
→ alcança mais tecidos. 
 
- Cavitação permanente x cavitação temporária. 
 
COMO DIFERENCIAR O FERIMENTO DE ENTRADA DO 
FERIMENTO DE SAÍDA DO PROJÉTIL? 
 
- Entrada: circular, simétrico, diâmetro menor, lesões na 
pele (queimadura, tatuagem da pólvora). 
- Saída: irregular, com bordas evertidas, lesão estrelada. 
 
 Lesões de extremidades por arma de fogo: 
- Fratura óssea: considerar e tratar como fratura óssea; 
acompanhada de lesões vasculares (em 3 minutos a 
exsanguinação pode ser fatal). 
SITUAÇÕES COMUM 
IMPACTO FRONTAL 
 Risco de TCE. 
 Cabeça x para-brisa: para-brisa trincado; sinal do 
olho de boi – centro quebrado e ao redor trincado. 
 
 Afundamento de crânio, lesão cerebral traumática, 
hematomas intracranianos, hematomas cerebrais. 
 Lesões cervicais: 
- Compressão axial 
- Hiperextensão 
- Hiperflexão 
CINTO DE SEGURANÇA 
 Tatuagem do cinto de segurança na região do 
abdome: até que se prove o contrário o paciente 
tem lesão de víscera oca – sangramento, ruptura, 
lesão do mesentério. 
 Devemos pesquisar lesão abdominal. 
 
EXPLOSÕES 
 Gás de cozinha, indústrias, terrorismo, assaltos. 
 
 Fases: 
- 1°: lesões por onda de calor e pressão – pode causar 
ruptura por expansão de gases (víscera oca, pulmonar, 
timpânica) e lesão térmicas de partes moles; pode causar 
amputação de membros e extremidades; se a vítima 
apresentar hemotímpano (lesão timpânica) representa sinal 
de gravidade. 
- 2°: estilhaços. 
- 3°: arremesso; novos impactos, mais lesões. 
FERIMENTO POR ARMA BRANCA 
 Penetrante 
 Evisceração: exposição de vísceras abdominais. 
 No cenário APH não retiramos instrumentos, ela 
só deve ser retida em uma mesa de cirurgia após 
incisão de laparotomia. 
 Área de cone de lesão: o agressor pode girar o 
instrumento – agravando as lesões. 
 
ABCDE 
 Em todas essas fases devemos relacionar à 
biomecânica do trauma. 
 
 
 
QUE LESÕES SUSPEITAR DURANTE O 
ATENDIMENTO? 
HISTÓRIA CLÍNICA 
 Informações da cena: 
- Qual altura ele caiu? 
- Capotamento? 
- Uso de cinto? 
- Velocidade média? 
- Qual o veículo o paciente estava? 
- Uso de capacete? 
EXAME FÍSICO 
EXAMES COMPLEMENTARES 
DÚVIDAS 
 Não entendi se as lesões intra-abdominais 
costumam ocorrer na 2° ou 3° fase de impacto. 
 A cavitação permanente é só a parte branca? Ou 
quando a bala fica alojada?

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