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Resumo Ectoparasitas

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Ectoparasitas 
TIPO CONCEITO FISIOPATOLOGIA QUADRO CLÍNICO DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
Tungíase • Conhecida como Bicho de 
pé. 
• Tunga penetrans – menor 
pulga conhecida 
• Doença tropical. 
• Ocorrendo no porco e no 
homem. 
• Lugares arenosos, 
estábulos e pocilgas. 
• Macho e fêmea  são hematófagos e parte 
frontal pontiaguda, facilitando a penetração. 
• Apenas a fêmea penetra parcialmente e 
ingere o sangue visando a ovulação, 
provocando lesão. 
•Seus ovos  intumescem-lhe posteriormente 
no abdome  neosoma,  produzindo a lesão; 
finalmente, ocorre o rompimento do abdome, e 
os ovos são eliminados para o exterior, caindo 
no solo  a fêmea morre, havendo a cura 
espontânea do quadro clínico. 
 Pqn pápula esférica, branco-
amarelada, com um ponto negro 
central; 
 Há prurido e dor discreta. 
 Qdo  e agrupadas  favo de mel. 
 Principalmente em regiões 
plantares, periungueais e 
interdigitais; 
 Pode ser uma ou múltiplas lesões, 
cada uma com uma fêmea grávida. 
• Clinico 
 
• Remoção completa do 
parasita. 
• Infecção maciça  
tiabendazol 30 a 
50mg/kg/dia durante 10 
dias. 
• Eletrocauterização com 
anestesia local. 
Pediculose • Por piolhos  fêmea 
adulta fecunda. 
• Cabeça, tronco e região 
pubiana. 
• São hematófagos. 
• Transmissível. 
• Se fixa no osteofolículo e 
inocula substâncias 
irritantes e sensibilizantes. 
 
 O mecanismo de hipersensibilidade, causado 
pela presença de saliva e fezes do parasito, 
que se instala em torno de 10 dias após a 
infestação é  maioria das manifestações 
clínicas (causa prurido e dermatose). 
 Parasita é um espoliador sanguíneo  
podendo contribuir para anemia ferropriva, 
especialmente em crianças pequenas que se 
alimentam mal. 
 
• Prurido intenso  região occipital 
e retroauriculares. 
• Presença de lêndeas. 
•Pode ter escoriação e infec sec. 
 
• Em casos graves  anemia 
ferropriva 
• Clínico 
• Visualização 
das lêndeas e 
dos piolhos 
 
• Shampoo de permetrina 
ou teotemetrina a 1% por 
10min.  3 a 5 vezes por 
semana 
• ivermectina (Via Oral) 
20mcg/kg dose única  
repetir em 7 dias. 
Pulíase 
 
• Dermatose pruriginosa 
• Picada de pulga 
• Pulex irritans 
• Hematófago 
•Encontra em meio 
doméstico e peridomiciliar 
 
• Em contato com Pulex irritans quando a pulga 
salta do ambiente ou de um hospedeiro 
acidental (cão, gato) para a pele humana. 
• A metamorfose da pulga é considerada 
completa 
• A metamorfose completa dura 15-20 dias. 
• hipersensibilidade  indica a gravidade da 
lesão. 
• lesão urticariforme  pápula 
pálida ou rósea cercada de eritema. 
• Prurido 
• Hipersensibilidade  quadro 
estrófulo (prurido infantil) , erupção 
papuloeritematoedematosa com 
localização preferencial nos 
membros e, também, no tronco; 
• Clinico 
 
• Anti-histamínicos 
sistêmicos  período 
curto. 
+ 
• Cremes de corticoides ou 
pasta d’água. 
Fitiríase 
 
• É o piolho dos pelos 
pubianos, conhecido como 
chato. 
• Phtirus púbis 
• Geralmente são os pubianos e perianais e 
eventualmente os axilares, do tronco, coxas e 
sobrancelhas. 
• A transmissão é através da relação sexual. 
 
• prurido. 
•lesões papuloeritematosas. 
• Lesões do tipo manchas azuladas 
podem aparecer pelo corpo macula 
cerulea), por efeito sistêmico de 
substâncias liberadas pelo parasita. 
• Achado do 
parasita na 
pele e das 
lêndeas. 
• Shampoo de permetrina 
ou teotemetrina a 1% por 
10min.  3 a 5 vezes por 
semana 
 
 
TIPO CONCEITO FISIOPATOLOGIA QUADRO CLÍNICO DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
MIíase 
 
 
 
 
 
 
 
• Por lavar de moscas 
• Regiões tropicais e 
áreas rurais. 
•Miíase obrigatória ou miíase primária 
Uma fase do ciclo na pele do homem ou 
animal (larvas biontófagas); 
 
•Miíase facultativa ou miíase 
secundária 
Desenvolvem-se em matéria orgânica 
em decomposição. As larvas são 
depositadas em lesões ulceradas já 
existentes ou em uma cavidade corporal. 
 
•Pseudomiíase 
Pela ingestão de larvas em alimentos 
passando pelo tubo digestório sem se 
desenvolver, pode causar distúrbios 
intestinais no hospedeiro, graves ou não, 
de acordo com a espécie e o número de 
larvas, além do estado imunológico 
hospedeiro; 
Miíase Primaria 
 
 
 
 
• Clínico 
• F.Prim retirar a larva após a 
aplicação de gaze embebida de 
éter. Atenção para não romper a 
larva na retirada, evitando assim 
infecção secundária, abscesso ou 
reação granulomatosa. 
Asfixiar com vaselina na 
superfície do orifício com 
esparadrapo sobre a lesão, 
forçando a saída da larva, após 
algumas horas. 
 
•F.Secud  ivermectina na dose 
de 200 μg/kg e, se necessário, 
retirada com pinça das larvas, 
uma a uma, no caso da forma 
cutânea. 
Miíase furunculoide 
Lesão nodular, dolorosa e prurido, 
com aspecto furunculoide, tem uma 
abertura que sai um exsudato ou 
larva ascende. 
 
Miiase migratória 
Erupção prurido, linear. 
Miíase secundaria 
Miíase cutânea secundária 
Miíase cavitária 
 
Larvas são depositadas em feridas 
abertas (são atraídas pelo cheiro da 
lesão aberta) ou em cavidades, 
respectivamente. 
Doença de Lyme 
• A transmissão é feita, 
em geral, pela picada de 
carrapatos do gênero 
Ixodes, porém também 
do gênero Amblyomma; 
• Hematófago 
• Período de incubação é 
de 3 a 32 dias; 
•Eritema crônico 
migratório ( E.C.M.) 
•manifest cutâneo-
sistem. 
 
• Após a picada a bactéria, migra do 
intestino médio para as glândulas 
salivares do mesmo, e, após a 
inoculação, os espiroquetas se 
multiplicam na corrente sanguínea; 
•Disseminação para articulações, 
cérebro, nervo, olhos e coração; 
•A duração da permanência do 
carrapato aderido ao homem deve ser 
de 24 a 72 h para que ocorra infecção. 
 
• Estagio I  urticaria, rash malar, 
cefaleia, artralgia etc. 
• Estagio II  semana ou meses 
após o E.C.M. lifocitoma cútis, 
E.palmar, meningite, neurite, 
artrite. 
•Estagio III  Acrodermatite 
crônica atrófica, morfeia, 
encefalomielite progressiva, Sind. 
Similar a esclerose múltipla. 
 
 
•Epidemiológica 
• Q.C. 
• Cultura 
•Sorologia (ELISA, 
imunoflurescência 
indireta) positiva 
após 10dias (IgM). 
Atenção: falso 
positivo! 
• Western blot – 
mais especifico. 
 
• Antibioticoterapia 
 
1. Tetraciclina VO 250 mg – 4 
vezes/dia – 14 a 21 dias. 
2. Doxiciclina VO 100 mg – 2 
vezes/dia – 14 a 21 dias. 
3. Amoxicilina VO 250 a 500 mg 
– 4 vezes/dia – 14 a 21 dias, ou 20 
mg/kg/dia. 
4. Ceftriaxona IM 2 g – 2 
vezes/dia – durante 14 dias 
 
 
 
 
 
TIPO CONCEITO FISIOPATOLOGIA QUADRO CLÍNICO DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
Febre maculosa 
•Riquétsias são 
cocobacilos intracel. 
Obrigatórios. 
• Transmitidos pelo 
carrapato. 
•R. rickettsii 
 
• Surge entre 2 e 14 dias após 
a picada do carrapato, que 
deve permanecer aderido ao 
hospedeiro por, no mínimo, 4 
a 6 h. 
• Pacientes não tratados 
precocemente podem evoluir 
para formas graves, e, destes, 
cerca de 80% evoluem para 
óbito 
 
 
•Início geralmente abrupto, com 
sintomas inicialmente 
inespecíficos, incluindo febre (em 
geral elevada), cefaleia, mialgia 
intensa, prostração, náuseas e 
vômitos seguidos de exantema 
maculopapular. 
•Evolução centrípeta 
predominante dos MMI e mais 
caracteristicamente nas regiões 
palmoplantares, que pode evoluir 
para petéquias, equimoses e 
hemorragias nos casos mais 
graves. 
 
 
•Q.C + Ex. laboratoriais. 
•Reação de 
imunofluorescência 
indireta (RIFI)  
amostras únicas com 
títulos de 1/64 ou 
aumento de 4 vezes em 
uma segunda amostra 
coletada pelo menos 2 
semanas após a primeira. 
•PCR e imuno-
histoquímica. 
 
• Adulto 
Cloranfenicol 50 mg/kg/dia VO, 
dividido em 4 tomadas; ou 
tetraciclina 25 a 50 mg/kg/dia VO, 
dividida em 4 tomadas; ou 
doxiciclina 100 mg de 12/12 h VO. 
•Criança 
Cloranfenicol, não ultrapassando 2 
g/dia. 
• Casos graves 
Cloranfenicol venoso para ambos. 
 
Tto deve perdurar por mais 3 dias 
após o terminada febre (q dura 7-
10d após melhora do quadro. 
Escabiose
 
•Acaro 
•Sarcoptes scabiei 
var. hominis 
•Contágio direto 
•A migração no 
interior da pele e a 
hipersensibilidade 
do organismo ao 
ácaro e seus 
produtos 
metabólicos  
pruridermia noturna. 
•Fêmea fecundada  escava 
túneis no estrato córneo  
ovopostura  larva migra 
para a superfície da pele. 
• Prurido ocorre por: 
 - Um alérgico (eosinofilia 
sanguínea, às vezes elevada, 
sobretudo na escabiose 
crostosa). 
 - Mecânico, provocado pela 
progressão do parasita, à 
noite, devido ao calor do leito. 
 
• Pruridermia intensa, 
principalmente à noite. 
• Lesão de túnel 
 - Formato linear, sinuoso 
 - Coloração variável 
 - Na extremidade: uma pápula 
ou vesícula, eminência acariana, 
local onde se encontra o S.scabiei. 
 
Escabiose nodular 
• Q.C (prurido noturno e 
túneis simétricos) 
• Dermatoscópio  pqn 
estruturas triangulares e 
enegrecidas + pqn 
segmento linear na base 
do triangulo. 
 
• Loção tópica de permetrina 
• Ivermectina VO  repetir 7 dias 
depois. 
• Anti-histamínico 
 
 
 Escabiose crostosa (sarna 
crostosa) 
• Eritema e descamação 
•Crostas estratificadas. 
•Prurido ausente ou discreto.

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