Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
• Coco gram-positivo • Esférica • Encontrada na pele e fossas nasais de pessoas saudáveis • Catalase positivo • Coagulase positivo • Imóveis • Não-esporulados • Geralmente não-encapsulados • Agrupados em cachos, em pares, isolados... • Alta virulência OBS: os outros Staphylococcus são coagulase negativo, mas todos são catalase positivo! Crescem rapidamente em meios de cultura e formam colônias brancas ou amareladas. Pode causar infecções simples (ex: espinhas, celulites) até graves (pneumonia, meningite, endocardite etc.). Ele nem sempre está presente na microbiota! Quando está, tem uma relação comensal que pode tornar-se parasítica → patógeno oportunista. Apresenta muita resistência a diferentes antibióticos. Cápsulas → presente em quase todos os subtipos; dificulta a fagocitose, requer opsonização. Adesinas . Proteína ligadora de colágeno (CNA) . Proteína ligadora de fibrinogênio (CIf) . Proteínas ligadoras de fibronectina (FnBPs) . Proteína A estafilocócica (SpA) – exclusiva dessa espécie; se liga a IgG (Fc) - pode se ligar a linfócitos B, impedindo a sua ativação e causando a apoptose dele - ela mascara o peptídeoglicano e diminui a ativação do complemento - se liga aos IgG, “sequestrando” eles e impedindo que realizem suas funções Mecanismos de escape . Cápsula . Proteína A . Catalase: converte peróxido de hidrogênio em água e O2, porque ele seria tóxico para a bactéria; é uma proteína lítica . Leucocidina . Hemolisinas: são citoxinas que lisam a membrana celular de diversas células. Mecanismos de resistência . Ex: betalactamases etc. Invasinas . DNAse . Hialuronidase: ajuda a propagar o organismo ao despolimerizar o ác. Hialurônico; é uma proteína lítica . Coagulase: converte fibrinogênio em fibrina; essa se deposita em volta do microrganismo, dificultando a fagocitose; é uma proteína lítica que recobre as células bacterianas. . Fibrinolisina: degrada coágulos de fibrina em momentos propícios a disseminação . Lipase Toxinas - exotoxinas → as exotoxinas são excretadas por células vivas, tem caráter proteico, são instáveis e altamente tóxicas, podem ter ação a distância ou via sistêmica. . TSST-1 . SE . ET-A . ET-B O S. aureus tem grande plasticidade genômica: nem toda linhagem da espécie tem a mesma constituição genética! Ou seja, suas cepas vão expressar diferentes fatores de virulência Infecções superficiais → São infecções supurativas em tecidos moles, em sítios como feridas cirúrgicas, lesões, queimaduras ou outras infecções da derme e tecido subcutâneo. O inóculo vem do meio externo e se prolifera nessas áreas. Ex: furunculose, impetigo, celulite, foliculite, carbúnculo, hordéolo (terçol), ectima... Infecções profundas → Em camadas mais profundas, a bactéria atinge a via sistêmica e se dissemina para outros sítios (bacteremia). S. aureus é o agente mais prevalente em bacteremias nosocomiais e comunitárias. Ex: ITU, osteomielite, endocardite, meningite, pneumonia, sepse, artrite séptica, infecções do tecido cartilaginoso... Pode causar complicações como choque séptico, trombose e óbito. Síndromes Toxigênicas → Síndrome do choque séptico (TSS) . causada pela TSST . febre, choque, envolvimento de vários sistemas, erupção cutânea descamativa, ativação intensa e sistêmica do sis. Imune. Intoxicação alimentar . associada a enterotoxinas estafilocócicas . ativação de linfócitos residentes no tecido linfoide associado ao intestino (GALT) . pode provocar vômitos e diarreias Síndrome da pele escaldada estafilocócica (SSSS) . associada a produção da tox, esfoliativa (ET) . cliva o extrato granuloso da epiderme; dissolvem a matriz mucopolissacarídica da epiderme e rompem desmossomos. A colonização nasal tem 40% de prevalência na população adulta e ela não apresenta sintomas (ou seja, o indivíduo não tem infecção). Eles sobrevivem a várias alterações climáticas, como frio e dessecação e permanecem viáveis em partículas de poeira por muito tempo. Transmissão → contato com fômites e direto OBS: quando a bactéria está na região nasal o indivíduo não tem infecção, mas pode Os superantígenos são ativadores potentes de células T. Essa ocorre independente da especificidade entre o agente e os receptores celulares (MHC em APC e TCR em linfócito T). Ocorre a proliferação de diferentes clones de linfócitos, com uma resposta imune inespecífica e exacerbada (responsável pelos danos). São os TSST e as enterotoxinas. contaminar as mãos e por isso o contato direto também é forma de transmissão. A presença de corpos estranhos, como cateteres, facilita o desenvolvimento da doença (a bactéria entra por eles e atinge a via sistêmica). Ela é uma bactéria que age no meio extracelular. Quando essa infecção se instala, alguns mecanismos imunes são usados: . fagocitose, induzindo grande migração de neutrófilos . ativação do complemento, levando a opsonização e inflamação PAMPs do Staphylococcus → pilina, flagelina e ácido lipoproteico e proteoglicano. Cultura → com uma amostra de boa qualidade é feita a cultura (35º por 48hrs). Se positivo, fazemos os testes para identificar o S. aureus (ver “identificação de syaphylococcus”). A partir do resultado da cultura podemos fazer os testes de sensibilidade aos antimicrobianos (TSA ou TS)/antibiograma. Antibiograma → informa o perfil de sensibilidade da bactéria em estudo aos antimicrobianos Assim como o Streptococcus, o Staphylococcus também é gram positivo e para diferenciá-los, fazemos a prova da catalase. Se a cultura for catalase positiva, significa que é um Staphylococcus! Para saber se é S. aureus fazemos a prova da coagulase. Se for coagulase positivo, é S. aureus! É uma infecção do endocárdio que afeta as válvulas cardíacas, pode ser aguda ou subaguda. Acontecem por infecções prévias. Quando adquirida em comunidade, é normalmente causada pelo Streptococcus (o da semana passada hehe). Quando adquirida no ambiente hospitalar, pelo S. aureus. Principais patógenos → . Staphylococcus aureus . Staphylococcus coagulase negativo . Streptococcus pyogenes . Enterococcus Diagnóstico → manifestações clínicas e hemocultura positiva. Fatores de risco → doença cardíaca prévia, anormalidades valvares, valva cardíaca artificial, alterações cardíacas congênitas, uso de drogas ilícitas injetáveis (favorecem o aparecimento de alterações cardíacas), sistema imunológico debilitado, episódio prévio de endocardite infecciosa. Endocardite bacteriana aguda . febre elevada . FC acelerada . Fadiga . Dano extenso de uma válvula cardíaca Endocardite bacteriana subaguda . Febre baixa . Aumento moderado da FC . Fadiga . Perda de peso . Sudorese . Redução no número de hemácias
Compartilhar