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Sondagem vesical de alivio - resumo

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ENFERMEIRO GUILHERME MATHEUS. 
 
 
O que é? Consiste no esvaziamento da bexiga através de um cateter 
que é inserido pela uretra, seja ela masculina ou feminina, podendo ser de 
forma intermitente, ou de permanência (sonda foley). É utilizada uma 
sonda de nélaton ou também chamada de sonda uretral, contendo uma 
via somente, por onde a urina será drenada. Após a drenagem da urina é 
feito a retirada da sonda. 
Esse tipo de cateterismo pode ser repetido quando necessário, porém 
com repetições aumenta o risco de traumas a uretra e infecções. 
Numeração de 8 a 12FR. 
Indicações: 
 Alívio para retenção urinária aguda; 
 Determinação do resíduo urinário; 
 Obtenção de uma amostra de urina para exame laboratorial; 
 Instilação intravesical de medicamentos; 
 Exploração da uretra. 
 
Dentro da equipe de enfermagem a sondagem é procedimento 
privativo do enfermeiro, segundo resolução COFEN DE N. 450/2013. 
Contraindicações: 
Está contraindicado em casos que o paciente apresente como por exemplo 
 Estenose de uretra. 
 Traumas uretrais. 
 ITU em cursos. 
 Cirurgias de reconstrução uretral ou vesicais. 
Materiais usados na sondagem de alivio: 
 Material para higiene íntima: bolas de algodão ou gazes não estéreis; sabão líquido neutro; água morna; luva 
de procedimento. 
 Cateter uretral de Nélaton, descartável e estéril; 
 Um par de luvas de procedimento; 
 Um par de luvas estéril; 
 Um pacote de gaze; 
 Máscara cirúrgica, óculos e avental de procedimento; 
 Um kit de sondagem vesical: cuba-rim; cúpula; pinça cheron; campo estéril (0,75 m × 0,75 m); 
 Anestésico em gel estéril; xilocaína. 
 Seringa para aplicação do anestésico, 10ml ou 20ml. 
 Antisséptico aquoso (solução de clorexidina aquosa 0,2%). 
Técnica 
ENFERMEIRO GUILHERME MATHEUS. 
 
1. Preparar a bandeja cm os materiais necessários. 
2. Higienização íntima do paciente, expõe a glande e do meato uretral para a base do pênis 
3. Descartar todas as gazes após o uso. 
4. Coloco o campo fenestrado em cima da região 
5. Exponho a glande e insiro a xilocaína dentro do pênis. 
6. Introduzo a sonda até perceber retorno de urina. 
7. Após um tempo de drenagem, faço uma compressão na região inferior do abdômen forçando a urina. 
8. Retiro a sonda e limpo a glande do pênis do paciente. 
9. Observo a quantidade drenada, coloração, se há hematúria ou presença de grumos. 
10. Realizo anotação no prontuário do paciente, colocando hora, data, tamanho da sonda usada, quantidade de 
diurese drenada, e se houve intercorrências. 
Manter a região intima do paciente limpa, juntamente com seu leito. 
Complicações: traumas na uretra, ou na bexiga, riscos de infecções no trato urinário, obstrução do lúmen e em 
casos mais graves, perfuração vesical.

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