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SUMÁRIO 1. Cateterismo Vesical .................................................. 3 2. Técnica de Cateterismo Vesical ........................... 5 Referências Bibliográficas ........................................15 3SONDAGEM VESICAL 1. CATETERISMO VESICAL No dicionário, cateterismo é definido como a inserção de um cateter, tubo ou sonda nas cavidades corporais com finalidade de diagnóstico ou te- rapêutica. Há várias possibilidades de cateterismo e, neste SuperMaterial, será abordado o cateterismo vesical (sondagem vesical). Os primeiros registros de instrumen- tos introduzidos na uretra datam de 3000 a 1440 a.C. na civilização egíp- cia, confeccionados em cobre ou laca. Somente no século X, foi desenvolvi- do o cateter flexível em couro de ani- mal e, no século XIX, em virtude do tratamento da borracha, surgiram os cateteres semelhantes aos conheci- dos atualmente. Na década de 1930, foi idealizado por Frederic Foley o cateter com balão inflável, permitindo a confecção de uma variedade de ti- pos de diferentes materiais e calibres, aumentando as possibilidades de es- colhas para melhor atender as neces- sidades do paciente. A seleção do cateter pelo tipo de ma- terial que o constitui deve utilizar cri- térios como: tempo de permanência, conforto, presença de sensibilidade ao látex, facilidade de inserção e re- moção, capacidade para reduzir a probabilidade de complicações, como danos à uretra e à bexiga, além de colonizações por microrganismos. Quanto ao calibre do cateter, não há consenso na literatura, porém as dire- trizes do Centers for Disease Control and Prevention (CDC) recomendam utilizar o menor possível, adequado à necessidade. CONCEITO! Cateterismo Vesical ou Sondagem Vesical consiste no proce- dimento de inserção de uma sonda atra- vés da uretra, até a bexiga urinária. Considerações anatômicas A anatomia do trato urinário é esté- ril, com exceção da porção distal da uretra que, por sua proximidade com o meio externo, pode sofrer invasão bacteriana. As diferenças anatômi- cas, masculina e feminina, tornam-se relevantes quanto ao procedimento e ocorrência de complicações. A uretra masculina tem um comprimento mé- dio de 18 a 20 cm, e a feminina, de 3,5 a 4,0 cm (Figura 1). 4SONDAGEM VESICAL Figura 1. Anatomia das vias urinárias: (A) masculina; (B) feminina. Fonte: Scalabrini-Neto (2016) Indicações As indicações estão relacionadas à modalidade de cateterismo. O sim- ples ou de alívio ou intermitente é realizado com a sonda uretral (cate- ter ou sonda de Nélaton) (Figura 2) e tem como principais indicações: • Alívio para retenção urinária aguda. • Determinação do resíduo urinário. • Obtenção de uma amostra de uri- na para exame laboratorial. • Instilação intravesical de medicamentos. • Exploração da uretra. Bexiga Uretra Uretra Bexiga O cateterismo vesical de demora é realizado com o cateter (ou sonda) de Foley (cateter flexível com du- plo ou triplo lúmen) (Figura 3) e tem como principais indicações: • Drenagem vesical por obstrução aguda ou crônica. • Disfunção vesical (bexiga neurogênica). • Irrigação vesical. • Drenagem vesical após cirurgias urológicas e pélvicas. • Monitoramento do volume urinário em pacientes graves. • Incontinência urinária. • Assegurar a higiene e a integrida- de da pele em região perineal. 5SONDAGEM VESICAL Figura 2. Cateter de Nélaton. Fonte: Disponível em <http://www.bramedica.pt/pt/product/sonda-vesical- -ch-18-feminina-18cm> Acesso em 29/05/2020 Figura 3. Cateter de Foley. Fonte: Disponível em < ht- tps://pt.made-in-china.com/co_forlongmedical/product_ Foley-Balloon-Catheter-2-Way-Catheter-and-3-Way- -Catheter_eeinoresg.html> Acesso em 29/05/2020 Contraindicações Como contraindicações, têm-se a lesão de uretra, mais comumente encontrada em fraturas de pelve: ure- trorragia, pelve instável (separação de 2 cm da sínfise púbica) e hematoma em região pélvica são sinais sugesti- vos de lesão. Nestas situações, deve- -se realizar uretrografia retrógrada se houver suspeita de trauma uretral. São contraindicações relativas a es- tenose uretral, cirurgia uretral ou vesical recentes e paciente pouco colaborativo. Em razão das compli- cações, em especial infecção, deve apenas ser introduzida se houver indicação. 2. TÉCNICA DE CATETERISMO VESICAL Como qualquer procedimento, antes de iniciar o cateterismo vesical, é ne- cessária a explicação sobre o procedi- mento e a solicitação da autorização para a sua realização, nas situações eletivas em que o paciente se encon- tra vigil. O material deve ser solicitado e preparado e o paciente deve ser de- vidamente posicionado. Materiais necessários para a sondagem vesical de alívio • Material para higiene íntima: ◊ Bolas de algodão ou gazes não estéreis; ◊ Sabão líquido neutro; ◊ Água morna; 6SONDAGEM VESICAL ◊ Luva de procedimento. • Cateter uretral de Nélaton, descar- tável e estéril. • Um par de luvas de procedimento. • Um par de luvas estéril. • Um pacote de gaze (10 unidades). • Máscara cirúrgica, óculos e avental de procedimento. • Um kit de sondagem vesical: ◊ Cuba-rim; ◊ - Cúpula; ◊ - Pinça cheron; ◊ - Campo estéril (0,75 m X 0,75 m). • Anestésico em gel estéril. • Antisséptico aquoso (solução de clorexidina aquosa 0,2%). Materiais necessários para a sondagem vesical de demora • Cateter vesical de Foley estéril, du- plo lúmen (12 a 16 French (Fr) para adultos; 6 a 10 Fr para crianças). • Coletor de urina de sistema fechado. • Duas seringas de 20 mL luer slip (Figura 4). • 20 mL de água destilada. • Uma agulha de 30 X 10 mm. • Anestésico em gel estéril de uso único. • Antisséptico degermante (solução de clorexidina degermante 2%). • Solução fisiológica 0,9%. • Antisséptico aquoso (solução de clorexidina aquosa 0,2%). • Fita adesiva. • Um par de luvas de procedimento. • Um par de luvas estéril. • Um pacote de gaze (10 unidades). • Máscara cirúrgica, óculos e avental de procedimento. • Uma comadre não estéril. • Kit de sondagem vesical: ◊ Cuba-rim; ◊ Cúpula; ◊ Pinça cheron; ◊ Campo estéril (0,75 X 0,75 m). CONCEITO! A comadre é um disposi- tivo utilizado em ambiente hospitalar, como também no domicílio do paciente, para auxiliar o paciente a realizar suas necessidades fisiológicas quando ele está impossibilitado de locomover-se. Auxiliam estes pacientes que não po- dem se levantar com facilidade da cama a evacuarem e urinarem. 7SONDAGEM VESICAL Figura 4. Seringa de 20ml com o “bico” do tipo luer slip. Fonte: Disponível em <https:// bisturi.com.br/materiais-de-consumo/bd-plastipak-seringa-luer-slip-sem-agulha- -20-ml> Acesso em 29/05/2020 SAIBA MAIS! As sondas ou cateteres urinários são em sua maioria de látex ou silicone, sendo que os cate- teres de Foley são os mais frequentemente utilizados, com duplo ou triplo lúmen. O tamanho deve ser o menor possível, para menor desconforto, sendo comumente, para mulheres, de 14-16 Fr, e para homens, 16-18 Fr. A utilização de cateteres de grandes dimensões não é recomendada, exceto em situações específicas, pois aumentam o risco de erosão do colo da bexiga e da mucosa uretral, causam formação de estenose e impedem a secreção das glândulas periuretrais, propiciando irritação e infecção do canal. Se houver hematúria macroscópica, pode-se utilizar cateter de 22-24 Fr para evitar obstru- ção por coágulos. Técnica de cateterismo vesical de demora: • Certificar-se da identificação do paciente por meio de pulseira (con- ferindo dois itens de identificação, p. ex., nome completo e data de nascimento). • Orientar o paciente/acompanhante sobre o procedimento (benefícios e riscos). • Promover um ambiente iluminado e privativo (biombo). • Reunir todo o material. • Higienizar as mãos. • Calçar as luvas de procedimento. • Colocar o paciente sobre a comadre. • Higienizar a área perineal e geni- tal do paciente com água morna, 8SONDAGEM VESICAL sabão líquidoneutro e secar com gazes. • Retirar as luvas. • Higienizar as mãos. • Paramentar-se com os EPI: más- cara cirúrgica, óculos e avental de procedimento. • Posicionar o paciente: ◊ Masculino: decúbito dorsal ho- rizontal com os membros infe- riores afastados ◊ Feminino: posição litotômica (em decúbito dorsal, com as pernas afastadas, os joelhos fletidos e os pés apoiados so- bre a cama) e coberta com um lençol. • Abrir o kit de cateterismo vesical com técnica asséptica, de modo que seu invólucro sirva de apoio, entre as pernas do paciente, uma das pontas do kit próxima à genitália. • Certificar-se de que o lixo esteja ao seu alcance. • Retirar a seringa e a agulha dos seus invólucros e depositá-las no interior do kit de cateterismo, com cuidado para não os contaminar. • Colocar a solução antisséptica na cuba redonda. • Colocar lubrificante/anestésico: ◊ Para cateterismo feminino: na gaze estéril; ◊ Para cateterismo masculino: na seringa luer slip de 20 mL. • Abrir o invólucro do cateter de Fo- ley e colocá-lo na cuba-rim. • Realizar a higiene das mãos com solução antisséptica. • Calçar as luvas estéreis segundo técnica preconizada. • Conectar a seringa à agulha, soli- citando auxílio para aspirar a água destilada contida na ampola. • Testar o balão e a válvula do cate- ter de Foley, introduzindo a quan- tidade de água destilada estéril recomendada pelo fabricante no lúmen do balão. • Esvaziar o balão. • Conectar o cateter de Foley (lúmen de drenagem) ao coletor em siste- ma fechado. • Lubrificar a sonda por cerca de 10 cm. Utilizar lubrificante estéril e de uso único para cada paciente. • Realizar antissepsia do meato uretral. Cateterismo vesical feminino • Utilizar os dedos indicador e po- legar da mão não dominante para separar os pequenos lábios e visu- alizar o meato uretral. 9SONDAGEM VESICAL • Realizar antissepsia com a pinça e as gazes embebidas em solução antisséptica degermante, no sen- tido púbis-ânus e, na sequência, grandes lábios, pequenos lábios, meato uretra! até o períneo. Usar a gaze uma vez e descartá-la. • Remover o antisséptico deger- mante da região com soro fisio- lógico, obedecendo aos mesmos princípios de assepsia descritos. • Retirar as luvas de procedimento. • Higienizar as mãos. • Abrir o campo estéril. • Calçar as luvas estéreis. • Realizar antissepsia com as gazes embebidas em solução antissép- tica aquosa, no sentido púbis-ânus e, na sequência, grandes lábios, pequenos lábios, meato uretral até o períneo. Usar a gaze uma vez e descartá-la, mantendo os grandes e pequenos lábios afastados. • Inserir o cateter lubrificado através do orifício uretral (Figura 5). • Introduzir o cateter mais 3 a 4 cm, após a urina começar a fluir, a fim de assegurar que o balão não se encontra na uretra. Figura 5. Cateterismo vesical feminino. Fonte: Scala- brini-Neto (2016) Cateterismo vesical masculino • Afastar o prepúcio. • Segurar o pênis com uma gaze com a mão não dominante, man- tendo-o perpendicular ao abdome. • Realizar antissepsia com a pinça e as gazes embebidas em solução antisséptica degermante, do me- ato uretral para a periferia. Usar a gaze uma vez e descartá-la. • Remover o antisséptico deger- mante da região com soro fisio- lógico, obedecendo aos mesmos 10SONDAGEM VESICAL princípios de assepsia descritos anteriormente. • Retirar as luvas de procedimento. • Higienizar as mãos. • Abrir o campo estéril. • Calçar as luvas estéreis. • Realizar antissepsia com as gazes embebidas em solução antissépti- ca aquosa, do meato uretral para a periferia. Usar a gaze uma vez e descartá-la. • Manter o pênis perpendicular ao corpo, retraindo o prepúcio. • Aplicar o lubrificante/anestésico, lentamente, através do meato ure- tral com auxílio da seringa luer slip de 20 mL. • Aguardar alguns segundos para o início da ação do lubrificante/ anestésico. • Introduzir o cateter vesical até en- contrar resistência (Figura 6). • Inclinar o pênis em um ângulo de 45° em direção ao abdome e con- tinuar introduzindo o cateter, o que facilita a passagem na uretra bulhar. • Introduzir o cateter até a bifurca- ção em “Y”: 15 a 20 cm, e até o re- fluxo de urina. Figura 6. Cateterismo vesical masculino. Fonte: Scala- brini-Neto (2016) Para ambos os sexos • Insuflar o balão com a quanti- dade de água destilada estéril recomendada. • Tracionar o cateter delicadamente até encontrar resistência, indican- do ancoragem do balão no trígono vesical. • Retirar o campo estéril. • Fixar o cateter na face interna da coxa do paciente (cerca de 2 cm da linha inguinal), saindo por cima desta (Figura 7). Atenção para não tracionar o cateter. O trauma 11SONDAGEM VESICAL uretral, possível complicação do procedimento, pode ser minimiza- do por meio da adequada fixação do cateter. • Fixar a bolsa de drenagem na la- teral da cama, abaixo do nível da bexiga. • Posicionar o paciente confortavelmente. • Recolher o material. • Retirar as luvas. • Higienizar as mãos. • Registrar o procedimento no pron- tuário, anotando data e hora do cateterismo, tipo e calibre do ca- teter, volume de água do balão, quantidade, coloração e caracte- rísticas da urina, bem como rea- ções do paciente decorrentes do procedimento. Figura 7. Exemplo de fixação do cateter vesical. Fonte: Scalabrini-Neto (2016) SE LIGA! Não são recomendadas a la- vagem e/ou irrigação do cateter vesical de duplo lúmen. Em caso de necessida- de de irrigação ou lavagem vesical peri- ódica é recomendado o uso de cateter de triplo lúmen. Técnica de cateterismo vesical de alívio: No cateterismo vesical de alívio (CVA) não há necessidade de bolsa de drenagem para coletar urina. Ela pode ser recolhida em cuba-rim es- terilizada ou em um recipiente estéril para exame, de acordo com a finali- dade. Deve ser realizado com uma frequência suficiente para evitar a distensão vesical, além de 300-350 mL de urina. Esse procedimento tem resultado em taxas mais baixas de bacteriúria. O uso do cateterismo intermitente tem aumentado por se apresentar como um procedimento efetivo para o tra- tamento das disfunções vesicais, controle da infecção urinária e preservação do trato urinário superior, além de ser método prático, que pode ser realiza- do pelo próprio paciente. No ambien- te hospitalar, deve ser realizado com técnica asséptica. Os passo a serem seguidos são os seguintes: 12SONDAGEM VESICAL • Seguir os passos iniciais da técnica anterior de higiene íntima, antis- sepsia e uso de EPI. • Utilizar cateter uretra! sem balão de fixação, que pode ser de nylon, silicone, teflon ou poliuretano. A numeração mais utilizada é de 10 a 14 Fr. • Introduzir o cateter no meato uri- nário até a drenagem da urina. • Manter o cateter somente enquan- to houver drenagem de urina. • Quantificar o débito. • Retirar as luvas. • Higienizar as mãos. • Registrar o procedimento no pron- tuário, anotando data e hora do cateterismo, tipo e calibre do ca- teter, volume de água do balão, quantidade, coloração e caracte- rísticas da urina, bem como rea- ções do paciente decorrentes do procedimento. Técnica de Cateterismo Vesical As principais complicações associa- das são: • Bacteremia. • Episódios febris. • Cálculos vesicais. • Formação de fístula. • Erosão da uretra. • Epididermite. • Inflamação renal crônica. • Pielonefrite. A passagem do cateter possibilita a invasão da bexiga pelas bactérias que colonizam a uretra. A infecção uriná- ria é mais frequente em mulheres do que em homens, por causa da peque- na extensão da uretra feminina e da disposição anatômica de sua genitália externa, cujo meato uretral, localiza- do no vestíbulo vaginal, é próximo ao ânus. Cerca de 75% das infecções do trato urinário adquiridas no ambiente hospitalar estão associadas ao cate- ter urinário, sendo o principal fator de risco o uso prolongado. Estima-se um aumento da incidência de infecções urinárias de 3-10%/diade cateteriza- ção. Após 48 horas, observa-se 85% de colonização bacteriana, que po- derá evoluir com bacteriúria assinto- mática, cistite, pielonefrite, sepse de foco urinário, abscessos e síndrome de Fournier (fasceíte necrotizante que acomete a região perineal). A prevenção envolve cateterização apenas se ela for necessária, as- sepsia rigorosa, adoção de CVA se houver retenção crônica sempre que possível, mantida pelo menor tempo possível. Higiene perineal com água e sabão, incluindo a junção cateter/me- ato uretral, pelo menos duas vezes ao 13SONDAGEM VESICAL dia e após evacuações, reduz a colonização da região e, conse- quentemente, infecções urinárias. Complicações traumáticas da uretra com lesão (ruptura) e/ou estenose também podem ocorrer. São complicações raras a re- tenção de fragmentos por ruptura do balão; maior risco de fístu- la vesical (intestino grosso, reto, vagina) em decorrência do uso prolongado; perfuração de bexiga; e formação de cálculo vesical. Uma complicação do CVA é a formação de falso trajeto, princi- palmente em homens, quando há persistência de estenose ure- tral, podendo ocorrer no local do esfíncter externo, imediatamen- te distal à próstata. 14SONDAGEM VESICAL MAPA MENTAL FINAL Sondagem Vesical SONDAGEM VESICAL Diagnósticas Trauma uretral Indicações ComplicaçõesContraindicação absoluta Definição: Consiste no procedimento de inserção de uma sonda através da uretra, até a bexiga urinária. Cateterismo Vesical de Demora Cateterismo Vesical de Alívio Sonda de Foley Sonda de Nélaton Cálculos vesicais Erosão da uretra Inflamação renal crônica Bacteremia Epididermite Pielonefrite Formação de fístula Terapêuticas Irrigação vesical (remoção de sangue ou coágulos) Injeção de medicamentos Drenagem urinária nos casos de retenção aguda ou crônica Mensuração do volume urinário residual Coleta de urina estéril (paciente não colaborativo) Mensuração do débito urinário em 24h Injeção de contraste para exames 15SONDAGEM VESICAL REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Martins MA et al. Manual do Residente de Clínica Médica. 2. ed., Barueri, SP: Manole, 2017. Scalabrini-Neto A et al. Procedimentos em Emergências. 2. ed. - Barueri, SP: Manole, 2016. 16SONDAGEM VESICAL
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