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Sistema Sensorial - Ouvido

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1 Samuel Andrade – MED XV ALFA 
Sistema Sensorial - Ouvido 
 
 
 O ar que possuímos no ouvido médio consegue equalizar a pressão interna com a 
atmosférica e quem permite a passagem do ar atmosférico para o ouvido médio é o óstio 
faríngeo da tuba auditiva; 
 Quando equaliza-se as pressões dos dois lados da membrana timpânica estamos 
favorecendo que as ondas captadas pelo pavilhão auricular movimentem esse membrana. 
 Quando tem-se aumento da pressão no meato acústico externo e não consegue-se 
equalizar pelo óstio faríngeo da tuba auditiva começa a diminuir a acuidade auditiva, 
geralmente começa-se a escutar um zumbido, como se estivesse em um avião decolando. 
 Do mesmo jeito que o óstio faríngeo é uma porta de entrada para o ar, ele também é uma 
porta de entrada para agente patogênicos; 
 A outra divisão que temos do ouvido é o ouvido interno, que fica na parte petrosa do osso 
temporal. Nele, temos a presença do labirinto ósseo, da cúpula óssea e também do labirinto 
membranoso, com dois importantes líquidos, um que preenche o labirinto ósseo chamado 
de perilinfa, e outro que preenche o labirinto membranoso chamado de endolinfa; 
 Funções: 
o Ouvido externo – fazer a captação e condução de ondas sonoras em direção ao 
tímpano; 
o Ouvido médio – converter as ondas sonoras em ondas mecânicas, fazendo uma 
amplificação. As articulações sinoviais dos ossículos do ouvido médio são 
 
 Anatomicamente, o aparelho 
auditivo é dividido em três ouvidos: 
externo, médio e interno; 
 Componentes do ouvido externo: 
pavilhão auricular, meato acústico 
externo e uma membrana que 
divide o ouvido médio do externo, 
que é o tímpano; 
 Componentes do ouvido médio: 
ossículos da audição. O ouvido 
médio é quem confere ao osso 
temporal a característica de ser 
pneumático; 
 
 
2 Samuel Andrade – MED XV ALFA 
fundamentais para essa amplificação dessas ondas. Com o processo de 
envelhecimento, essas articulações vão sofrer processos de ossificação, 
enrijecimento, diminuindo a capacidade de amplificação da onda sonora, fazendo 
com que o idoso tenha diminuição da acuidade auditiva; 
o Ouvido interno – equilíbrio (labirinto) e audição. Ele gera potenciais de ação que vão 
ser conduzidos para ser interpretados como audição e equilíbrio; 
OUVIDO EXTERNO E MÉDIO 
 Pavilhão auricular – dobra musculocartilaginosa e essa dobra é representada pela hélice; 
 Esse hélice, vai invadir a região da concha no ramo da hélice, dividindo essa região em 
cavidade da concha e cimbá da concha; 
 Internamente, outra dobra chamada de anti-hélice. Esse anti-helíce dá origem a dois 
ramos: o ramo posterior ou superior e ramo anterior ou inferior; 
 Entre os dois ramos, temos a fossa escafoidea ou a fossa triangular; 
 Anteriormente, uma prega cartilaginosa chamada de trago; 
 Do lado oposto ao trago, o antitrago; 
 Entre o trago e o antitrago, temos uma voltinha chamada de incisura intertrábica; 
 A parte inferior da orelha é o lobo da orelha; 
 
 
3 Samuel Andrade – MED XV ALFA 
 O pavilhão auricular é altamente irrigado e inervado pelos ramos auriculares. Existe uma 
aferência somática geral (tato, pressão, dor e temperatura) na orelha, que vai ser 
conduzida pelo facial, glossofaríngeo e pelo vago. 
 
 No meato acústico externo, existe uma parte cartilaginosa e outra que é óssea. 
 No epitélio de revestimento do meato, existem células sebáceas diferenciadas que 
produzem a cera ou cerúmen. Esse cerúmen tem o papel importante de manter úmido o 
meato e também de proteção mecânica, juntamente com os pelos. No entanto, algumas 
pessoas possuem hipersecreção ceruminosa, o que vai atrapalhar na passagem das ondas 
sonoras, diminuindo a acuidade auditiva; 
 Se perfurar a membrana timpânica com um cotonete, por exemplo, ocorrerá uma surdez 
periférica, pois não haverá transmissão das ondas sonoras para os ossículos do ouvido 
médio transformarem em onda mecânica e fazerem a amplificação; 
CURIOSIDADE: 
 A orelha tem a representação de um microssistema, um microcorpo, sendo 
semelhante a um feto de cabeça para baixo. Então, podemos correlacionar 
as suas partes com nossos órgãos e patologias: 
o Na região da concha, teremos a representação do pulmão e do 
coração, então pessoas que estão passando por fases emocionalmente 
complicadas tendem a ter essa região da concha mais avermelhada 
ou com pápulas; 
o O ramo da hélice representa o diafragma, então na parte do cimba da 
concha temos o fígado, o rim, o estômago. As pessoas que possuem 
gastrite, podemos visualizar no cimba da concha; 
o O ponto da fome, da sede, da saciedade, ficam todos na região do 
trago; 
o Na fossa triangular, temos a representação genital. No gênero feminino 
teremos o útero, que quando passa por ciclos menstruais volumosos e 
com cólica, essa região fica vermelha e escamando; 
o Geralmente, quando avermelha muito a orelha estamos com a 
imunidade baixa; 
 
 
4 Samuel Andrade – MED XV ALFA 
 Para manter a integridade do tímpano sobre altas 
intensidades, existe um músculo chamado de músculo tensor 
do tímpano, inervado pelo ramo mandibular do trigêmeo; 
 Quando estamos próximos de sons de alta intensidade, ele 
contrai para aumentar a rigidez da membrana, fazendo 
com que ela vibre menos e que a amplificação feita pelos 
ossículos fique de menor intensidade; 
 
 Temos outro músculo que auxilia nesse mecanismo, 
chamado de músculo estapédio. Ele é considerado o 
menor músculo esquelético do corpo e ele está preso 
no estribo. Enquanto o tensor do tímpano faz a rigidez 
da membrana, o estapédio, contrai e segura o estribo 
para ele não bater muito forte na janela oval. A 
diferença é que o estapédio é inervado pelo facial; 
 Os ossículos do ouvido médio ficam suspensos pelos 
ligamentos suspensores. Essa suspensão favorece na 
movimentação; 
 Pacientes com paralisia facial periférica apresentam quadro de irritabilidade auditiva, uma 
vez que esse mecanismo de frear o estribo não funciona nos pacientes e toda onda sonora 
vai ser amplificada, provocando o estresse auditivo; 
 A tuba auditiva, além de permitir a passagem do ar atmosférico, ela tem a função de evitar 
que potenciais de ação sejam criados dentro do ouvido interno. Essas atividades de ondas, 
após serem despolarizadas, são propagadas para a tuba auditiva que, por sua vez, vai 
dissipar isso na cartilagem. Por isso, que quando estamos próximos de um som muito alto, a 
nossa garganta coça, porque a tuba auditiva está propagando e mandando para a 
garganta; 
OUVIDO INTERNO 
 O ouvido interno é formado por uma parte óssea, 
chamada de cúpula óssea. 
 Nesse ouvido interno temos: o vestíbulo, as ampolas 
ósseas, os canais semicirculares, a janela do vestíbulo, também 
chamada de janela oval ou janela do estribo, a janela da 
cóclea (janela redonda ou timpânica) e cúpula da cóclea. 
 Nas ampolas ósseas e nos canais semicirculares vamos ter 
os receptores de equilíbrio; 
 
5 Samuel Andrade – MED XV ALFA 
 No ouvido interno, temos dois 
labirintos, o labirinto membranoso e o 
labirinto ósseo. Esse ao lado é o labirinto 
ósseo. 
 Essas estruturas do ouvido interno são 
ocas e o espaço entre o labirinto ósseo e o 
membranoso é preenchido pela perilinfa; 
 A perilinfa vai preencher esse espaço 
e vai acompanhar as rampas. Quando o 
estribo bate na janela do estribo, a onda é 
propagada na rampa vestibular, que vai 
até o helicotrema, e volta pela rampa da 
cóclea ou rampa timpânica; 
 Agora, temos como o labirinto membranoso está 
distribuído no ósseo. O marrom é o labirinto ósseo, o 
azul é o labirinto membranoso e esses espações em 
branco entre eles é onde está a perilinfa; 
 Dentro do labirinto membranoso, fica a endolinfa, 
que vai ser drenada pelo ducto endolinfático para a 
dura-máter. Já a perilinfa vai ser drenada pelo ducto 
perilinfático para o espaço subaracnóide. Ademais, a 
perilinfatem comunicação com o liquor, enquanto a endolifna não; 
 
 Nessa imagem, temos os 
componentes do labirinto 
membranoso; 
 Os ductos semicirculares ficam 
dentro dos canais semicirculares e os 
ducto coclear fica dentro dos canais 
cocleares; 
 Dentro do ducto coclear 
temos receptores da audição 
chamados órgãos de corti; 
 Somente o ducto coclear que 
está relacionado com a audição. Os 
ductos semicirculares estão mais 
relacionados com movimentos rotatórios e equilíbrio; 
 
6 Samuel Andrade – MED XV ALFA 
 
 Rampa do vestíbulo de um lado (scla vestibuli), rampa do tímpano do outro (scala tympani), 
e no meio o ducto coclear (cochle ar duct); 
 A membrana vestibular (vestibular membrane) divide o ducto coclear da rampa do 
vestíbulo. 
 Para que a onda atinja a endolinfa deve vir uma onda pela perilinfa e gerar uma pressão 
sobre a membrana vestibular; 
 A membrana tectórica (tectorial membrane) é fundamental, pois elas que vão deitar os 
estereocílios do órgão de corti (spiral organ) para gerar o potencial de ação. Esse potencial 
de ação vai fazer sinapse no gânglio espiral (spiral ganglion). 
 Na audição, temos neurônios bipolares fazendo sinapses no gânglio espiral. 
MECANISMO DE FUNCIONAMENTO 
1. O som é captado pelo pavilhão auricular, conduzido pelo meato acústico externo até à 
membrana timpânica, que vai vibrar na presença das ondas sonoras; 
2. O tímpano está aderido ao martelo, que transfere através das articulações sinoviais, uma 
onda mecânica para a bigorna e essa, por sua vez, para o estribo, amplificando a 
informação que chegou até o tímpano; 
3. Esse estribo bate na janela oval, gerando uma onda que é conduzida pela perilinfa na 
rampa vestibular, que vai até a helicotrema e desce na rampa timpânica; 
 
7 Samuel Andrade – MED XV ALFA 
4. Quando essa onda propaga com a endolinfa, ativa a membrana tectórica, que deita os 
estereocílios, despolarizando os neurônios bipolares que, por sua vez, vão fazer sinapses lá 
no gânglio espiral; 
5. A onda não para, ela bate na membrana timpânica acessória e é propagada para a tuba 
auditiva para que essa possa ser dispersa e não voltar pela janela da cóclea, 
despolarizando novamente o órgão de corti; 
6. Quem conduz o potencial de ação após a despolarização e as sinapse é o nervo 
vestíbulococlear; 
7. O nervo vestíbulococlear passa pelo meato acústico interno, juntamente com o nervo 
facial. 
8. Os estímulos auditivos vão chegar ao núcleo coclear. Do núcleo coclear, a via da audição 
ela tem o lemnisco lateral, até o colículo inferior, de onde vai para o corpo geniculado 
medial e daí para o giro temporal transverso. Chegando aí, foi atingido o córtex da área 
primária da audição; 
9. Nesse caminho, quando passa pelo lemnisco lateral, vai ter o núcleo do lemnisco que faz 
conexão com a formação reticular. Essa formação reticular é a que confere a atenção 
seletiva como, por exemplo, deixar de escutar o ventilador para prestar atenção na aula;

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