Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Lactente jovem Consultas da criança ✓ 3 consultas para bebês com 5 a 30 dias de vida ✓ Uma vez por mês entre 2 e seis meses ✓ Uma visita a cada 2 meses, a partir dos 7 meses do bebê ✓ Crianças com 2 anos ou mais, o ideal é uma consulta a cada 3 meses ✓ Uma vez por semestre a partir dos 6 anos ✓ Dos 7 aos 18 ou 19 anos, uma consulta por ano é suficiente para conhecer a condição de saúde do paciente ✓ No terceiro e no quinto mês não tem consulta Definição lactente jovem ❖ Bebês que tem idade inferior aos 3 meses de vida ❖ É o período de maior crescimento extra-uterino e de adaptação familiar, é uma fase que a criança recebe várias vacinas, sendo que esse bebê ainda não está plenamente protegido, está em contato com um mundo cheio de microorganismos. 1000 dias ❖ Da gestação até os dois anos de vida (até o final do período de lactente), que é importante do ponto de vista imunológico e nutricional ❖ Período importante para crescimento e desenvolvimento ❖ Importância da amamentação e introdução alimentar para que não ocorram agravos Alimentação ❖ Aleitamento materno exclusivo em livre demanda ❖ É necessário saber: Concentração, quantidade, medidas desse uso de fórmula ❖ O que determina é se esse bebê está ganhando peso e se desenvolvendo. Sono ❖ Esses bebês habitualmente nascem com desregulação do ritmo circadiano ❖ Rotina e higiene do sono ❖ Estimulação correta da produção de melatonina Vacinação ❖ A resposta imune depende dos fatores da vacina e os fatores do hospedeiro ✓ Suspenção de bactérias vivas atenuadas (BCG) ✓ Suspensão de bactérias mortas ou avirulentas (coqueluche e febre tifoide) ✓ Componentes de bactérias (meningococos A e C) ✓ Toxinas obtidas em cultura de bactérias (toxóides diftéricas e tetânicas) ✓ Vírus inativado (raiva) ✓ Frações de vírus (hepatite b-antígeno de superfície) ✓ Idade, doença de base ou intercorrente, tratamento Larissa Cedraz imunodepressor (em uso de corticoides) ✓ Algumas vacinas acabam não se dando depois de certa idade pois o risco de complicação começa a aumentar em relação a possibilidade de conferir a proteção. Além disso, em algumas idades, pode ser provável que essa pessoa já tenha entrado em contato com o patógeno. ✓ Devem ser adiadas em pessoas com doenças agudas febris graves ✓ Quimioterápicos, imunossupressores ✓ Reduzir número de contatos da pessoa com o serviço de saúde e consegue vacinar contra o maior número possível de doenças ✓ Efeitos geralmente são benignos e transitórios: febre e dor, por exemplo ✓ Raramente são graves deixando sequelas e provocando óbito PENTAVALENTE • Difteria, coqueluche e tétano, Haemophilus influenzae tipo B, hepatite B • É uma vacina inativada • Indicada para crianças até 7 anos, pois o componente Pertussis (coqueluche) é muito agressivo, sendo responsável por algumas complicações, tendo um risco neurológico que aumenta muito depois dos 7 anos. • Devem ser vacinas até as crianças que já tiveram as doenças • Contraindicações: maiores de 7 anos, histórico de anafilaxia a algum componente, convulsões, encefalopatia aguda na gestação • Episódio hipotônico- hiporresponsivo: ocorre nas 48 e é precedido por irritabilidade e febre, criança torna-se pálida e perde tônus muscular e consciência. Pode durar minutos ou horas, melhora sem deixar sequelas e seu acontecimento não indica tendência de repetição na aplicação da segunda dose • Via de aplicação: intramuscular • Cuidados: em caso de doença com febre aguda deve ser adiada e em pessoas com risco de sangramento pode ser substituído a aplicação pela subcutânea. Compressas frias podem aliviar a reação no local da aplicação. • Qualquer sintoma grave e/ou inesperado deve ser notificado • Sintomas ou eventos adversos por mias de 24-72h devem ser investigados • Efeitos adversos: maioria aparecem nas primeiras 48 a 72h, sendo o componente pertussis o mais responsável, não deixando sequelas VIP • Proteção contra paralisia infantil (poliomielite) • Não causa doença pois é feita com vírus inativado • A via de administração é intramuscular • É trivalente (protege contra tipo 1, 2 e 3) • Indicada para crianças abaixo de 5 anos • Histórico de anafilaxia contraindica doses futuras • Reações adversas: Pode ocorrer eritema discreto no local, endurecimento e dor leve. Sendo a febre rara e a anafilaxia também. Vacinas ao nascer: BCG e hepatite B 2 meses: pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus Influenzae B), VIP (poliomielite), rotavírus (previne contra diarreia caudada pelo rotavírus), pneumocócica 10 valente conjugada (previne contra pneumonia, otite, meningite) PNEUMOCÓCICA 10 VALENTE • Protege contra infecções causadas pelos pneumococos (pneumonia, meningite, otite) • Via é intramuscular • Indicações: a partir dos 2 meses e menores de 6 anos • Para crianças a partir de 6, adolescentes e adultos portadores de doenças crônicas, recomenda-se esquema com as vacinas VPC13 e VPP23 • Contraindicações: anafilaxia após uso de dose anterior • Crianças que começam com atraso, após 6 anos de vida, precisa-se de adaptação. Crianças vacinadas com a 10 podem ser beneficiadas pela 13, deve ser administrada 2 meses após • Efeitos adversos: dor, inchaço, vermelhidão. Diferem de acordo com a valência das vacinas • Cuidados: no caso de febre, adiar a vacinação, compressas frias aliviam a reação no local, evitar profilaxia ROTAVÍRUS 1) Monovalente (vírus atenuado) 2) Vacina oral pentavalente, composta por 5 vírus atenuados • Indicação: 1ª dose deve ser dada até 3 meses e 15 dias e a última até 7 meses e 29 dias • Contraindicação: crianças fora da faixa etária, crianças com deficiências imunológicas, crianças com alergia grave por algum componente da vacina ou dose, doenças do aparelho gastrointestinal ou história previa de invaginação intestinal • Cuidados: bebês doentes com febre intensa, diarreia intensa, com risco de desidratação. Bebês de mães portadoras de HIV podem ser vacinados se não tiverem a doença (diferente de ser portador do vírus). Não é necessário administrar outra dose se o bebê golfar ou regurgitar após tomar vacina. • Existe pequeno risco de invaginação, a ocorrência é muito menor que o risco de hospitalização ou óbito decorrente de gastrenterite caudada pelo rotavírus. MENINGO C • Previne doença invasiva causada pela Neisseria meningites • Proteção contra infecções causadas melo meningococo tipo c • Dose intramuscular e poucos efeitos colaterais • Pode ser feita para crianças e adolescentes • Em crianças com menos de 2 anos pode ocorrer vômitos, diarreia, inapetência, sonolência e agitação • Na maioria dos casos, são sintomas tópicos e benignos Desenvolvimento ❖ A evolução de um bebê que não interage para um que sorri e conversa com os genitores ❖ Desenvolvimento motor infantil é crânio caudal, próximo distal ❖ Fase oral ❖ Necessidade e gratificação estão concentradas em volta dos lábios, língua e nos dentes ❖ O prazer está associado a redução da tensão ao processo de alimentação. A boca é a primeira área do corpo que a criança pode controlar, a maior parte da energia libidinal. ❖ A retenção de algum interesse em prazeres orais é normal. Este interesse só pode ser encarado como patológico se for o modo dominante de gratificação, isto é, se uma pessoa for excessivamente dependente de hábitos para aliviar a ansiedade. ✓ MOTOR GROSSEIRO: move mãos e pés ao mesmo tempo. A cabeça perna na manobra de tração ✓ MOTOR FINO: abre os dedos ligeiramente quando em repouso ✓ PESSOAL/SOCIAL: olha para mãe e segue com olhos, leva mãos a boca, seacalma com sons emitidos pela mãe ✓ LINGUAGEM VERBAL: emite sons vocais curtos, fica alerta quando escuta um som inesperado, tem diferentes tipos de choro que a mãe já começa a identificar GROSSEIRO: levanta rapidamente a cabeça em posição prona, a cabeça cai quando puxado para sentar MOTOR FINO: abre e fecha as mãos, junta as mãos PESSOAL SOCIAL: sorri ao contato social, emite sons de alegria ou irritação LINGUAGEM VERBAL: emite sons com uma consoante e uma vogal MOTOR GROSSEIRO: eleva a cabeça e o tórax com braços estendidos, cabeça pende para trás quando puxado para se sentar. Desaparecimento completo do Moro. MOTOR FINO: abre e fecha as mãos, faz preensão de um objeto e leva a boca. PESSOAL SOCIAL: reativo a estímulos, sorri emitindo sons, ouve música LINGUAGEM VERBAL: babucia sons longos Reflexos primitivos Reflexo de Moro ✓ Faz-se estímulo e criança responde como se fosse abraçar (abre e fecha o braço) ✓ Aferencia proprioceptiva, cervical, acústica ou vestibular, eferencia em C5-C6 ✓ Se fizer um movimento brusco no lençol ou perto dele, ele vai deflagrar o reflexo, por isso é chamado de reflexo do susto ✓ Ocorre abdução dos membros superiores e abertura das mãos ✓ Presente desde 32 semanas gestacionais, 100% dos RN a termo, sendo que a adução pode faltar ✓ O R. de Moro vai se fragmentado e desaparecendo até o 6° mês de vida Reflexo de encurvamento do tronco ✓ Faz-se um estímulo tátil horizontal no trajeto do nervo, o que desencadeia encurvamento do tronco, por contração da musculatura paravertebral ✓ Desaparece em torno do oitavo mês Galant: estímulo tátil é paravertebral, refere- se ao encurvamento lateral do tronco, aplicado no sentido vertical Reflexo do arraste ✓ Ao ser colocado em decúbito ventral, o RN imediatamente inicia movimentos de reptação reflexa, com duração de alguns segundos ✓ Não está presente em todos os RN Reflexo anti-asfixia ✓ Quando a criança é colocada pelo profissional de saúde com face voltada para o colchão, consegue virar o rosto em alguns segundos para liberar o nariz e respirar Reflexo de preensão ✓ Agarra o dedo, fazendo preensão palmar (não vai cair) ✓ Entre 3° e 4° mês, isso se torna uma atitude voluntária Preensão plantar ✓ Aos 6 meses de vida, 100% já passaram a preensão palmar de reflexo para voluntário ✓ O reflexo plantar, não é mais obtido no final do primeiro ano de vida, assim como cutâneo plantar desaparecem com o surgimento da marcha Reflexo do esgrimista -tonico cervical assimétrico ✓ O lado que vira a cabeça da criança faz uma extensão do membro e o contrário faz uma flexão ✓ Rodando a cabeça para um dos lados, ocorre abdução e flexão do membro superior do lado occipital e extensão do membro superior do lado facial ✓ Pode estar ausente ou incompleto Reflexo da colocação, escada ou placing ✓ Presente até os 2 meses ✓ Posição: criança suspensa verticalmente pelo examinador Estímulo: tocar o dorso do pé da criança na borda da mesa Reflexo cutâneo-plantar em extensão ✓ No sentido artelhos-calcâneo ✓ Extensão do hálux em 100% dos RN, desde o mais precoce ✓ Flexão: quando atinge a maturação, em torno dos 12 meses (idade que começam a andar), podendo chegar até um ano e meio apresentando a extensão ✓ Observar se é bilateral e simétrico, sem clono de pés Desenvolvimento ❖ A mãe aprende os “tipos de choro” ❖ A criação do vínculo bebê-família Segurança ❖ Uso do bebê conforto ❖ Berço seguro-evitar dormir na cama dos pais ❖ Prevenção de morte súbita do recém- nascido ❖ Temperatura água do banho Suplementação de vitamina D ✓ A termo: 400UI por dia para lactentes 0-12 meses a partir da primeira semana de vida ✓ Pré-termo: 400UI, quando o peso for superior a 1500g e houver tolerância à ingestão oral Suplementação de ferro ✓ Se a criança não estiver em aleitamento materno exclusivo, a suplementação poderá ser realizada com 4 meses. ✓ Aleitamento materno exclusivo, começa com 6 meses Exame físico FONTANELAS E FORMA DO CRÂNIO • Formato losangular, faz uma curva e diz centímetros • Se está deprimida, abalada em relação a calota • Observar forma do crânio Alterações comuns ✓ Tecido granulomatoso, podendo excretar secreção serosa ou sanguinolenta ✓ Tratamento: reforçar limpeza local, aplicação local de nitrato de prata bastão forçando uma cicatrização ✓ Se persistir desconfiar de anomalias umbilicais ✓ Caída do coto: 2 semanas de vida e pele está cicatrizada ✓ É comum, com conduta expectante até 2 anos, exceto estrangulamento ou encarceramentos frequentes ✓ Hernia: tecido que passa de um lugar para outro ✓ Aderência balanoprepucial: impede a exposição da glande, pois o prepúcio está colado na glande ✓ Parafimose: faz força sobre uma área de fibrose, podendo fazer microtraumas e desencadeando processo de cicatriz que gera mais fibrose ✓ Fimose: Percebe que possui anel que não permite o escalonamento do prepúcio ✓ Acúmulo de líquido na bolsa escrotal ✓ Existem tipos e quantidade de líquido diferentes ✓ Coloca-se fonte de luz ✓ Se acender: o conteúdo é líquido, caso não passe luz pode ser um tumor, uma hérnia ✓ Provocada pelo contato da pele com a fralda associada a urina e fezes ✓ Em cada muda de fralda aplicar pasta ou pomada protetora, contendo óxido de zinco, vaselina sólidaNão forçar a remoção dos resíduos das pomadas ✓ Antifúngicos: as vezes é necessário! ✓ É inofensiva e temporária, tende a melhorar ✓ Base eritematosa de intensidade variável, descamação fina e seca e escama amarelada gordurosa ✓ Se tiver sinais de infecção secundária, é necessário tratar ✓ Acomete couro cabeludo, pálpebras, orelha, virilha ✓ Não é contagiosa, nem alérgica!!! ✓ Mais frequente até os 4 meses, podendo acontecer até os 12 meses e diagnóstico é clínico. ✓ Pode aplicar algum emoliente para soltar na hora do banho, não deve fazer força para siar ✓ Se houver fungo: aplicar-se creme imidazólico e se tiver inflamação, pode usar corticoide tópico de baixa frequência ✓ É multifatorial: imaturidade do trato gastrointestinal, ausência de microbiota intestinal, alimentação materna ✓ Habitualmente em torno de 15 dias ✓ Costumam melhorar por volta do 3° mês ✓ Costuma evoluir com crises de choro internas no final da tarde ✓ Ausência de dejeções por até 10 dias ✓ Aleitamento materno exclusivo ✓ Ausência de outros sintomas “ ✓ Reflexo gastrocólico ✓ Fezes de leite ✓ Dejeções após cada mamada ✓ Fisiológico em todos os bebês ✓ Não possui transição esôfago estomago não fácil, não assume posição ereta sozinho ✓ Não irritam, não geram dificuldade de ganho de peso e nem provocam sintomas ✓ Medidas posturais ✓ Diminuição da Hb fetal, ele está no meio extrauterino ✓ Vai ocorrer diminuição da hipoxemia e desvio da curva de dissociação ✓ Necessidade aumentada e sem a produção de eritropoietina em larga escada ✓ Nadir (ponto máximo de deflexão): com 10 a 12 semanas
Compartilhar