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Correlações clínicas do sistema locomotor

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Correlações clínicas do sistema locomotor 
Síndrome do impacto 
❖ Síndrome dolorosa, de 
natureza microtraumática ou 
degenerativa, associada ou 
não a perda de força, 
caracterizada por tendinite 
do manguito rotador (MR), 
com ou sem ruptura parcial 
ou total de um ou mais 
tendões, dependendo da 
fase clínica da doença. 
 
CASO CLÍNICO 
✓ AMN, SEXO FEMININO, 54 ANOS, 
CABELEIREIRA • QP: DOR EM OMBRO DIREITO 
(DOMINANTE) HÁ 6 MESES COM PIORA HÁ 4 
SEMANAS. • HMA: REFERE DOR MESMO NO 
REPOUSO, HÁ 2 DIAS APRESENTOU ALÍVIO 
PARCIAL DA DOR E INCAPACIDADE DE ELEVAR 
O MSD. • EXAME FÍSICO: DOR À PALPAÇÃO 
DO OMBRO, LIMITAÇÃO DO ADM , 
INCAPACIDADE DE ELEVAR O MSD. TESTES 
ESPECÍFICOS: NEER + / JOBE+ 
✓ Fatores de melhora e piora, uso de 
medicamentos, natureza, intensidade da dor 
✓ Mesmo no repouso sente dor 
✓ Melhora da dor---- incapacidade de levantar 
EXAME FÍSICO 
 
 
 
 
 
 
5: vence resistência 
 
✓ Determinador do grau 
✓ Rotura do supra-espinhal 
ETIOLOGIAS 
✓ Artrose acrômio-clavicular 
✓ Osteófito subacromial 
✓ Formato do acrômio 
CLASSIFICAÇÃO 
Grau I • Lesão aguda • Edema e hemorragia no MR • 
Pacientes < 30 anos 
Grau II • Lesão crônica • Degeneração e fibrose no 
MR • Pacientes de 30-50 anos • Rx / US / RNM : 
Degeneração 
Grau III • Dor noturna • Limitação funcional • 
Hipotrofia do supra e infraespinhais • Ruptura do MR 
/ Ruptura do Bíceps • Rx / US / RNM / artro RNM: 
Ruptura do tendão 
IMAGEM 
 
✓ Radiografias – AP verdadeiro (RE E RI) – Axilar 
– Oblíqua Apical – Túnel do Supra-espinhal • 
Ultrassonografia • Ressonância Magnética 
CONDUTAS 
Tratamento conservador 
▪ Resultados: – Melhores resultados em 
mulheres, bom nível escolar, abdução ativa e 
força na elevação frontal – Piores resultados: 
homens, com atrofia do supra e infra, 
Manobra de Neer: elevação passiva do ombro em 
diferentes graus, a dor é causada pelo impacto da 
grande tuberosidade da borda do acrômio 
Manobra de Jobe: membro angulado no longo da 
escapula, polegar apontado para o solo. 
Examinador faz resistência e paciente tem que 
levantar sem dobrar o cotovelo---- analise do grau 
de força 
 
discinesia escapulotoracica ATENÇÃO! – 
Pacientes < 60 ou 60 -70 anos com sintomas 
para atividades diárias = cirurgia precoce 
Tratamento cirúrgico 
▪ Bom custo / benefício • Aberto X Artroscópico 
• Objetivo: reparo deve resistir à tensão até a 
cicatrização • Indicações: – Falha no 
tratamento conservador – Em atletas: • Com 
sobrecarga: Lesão maior que 30-50% • Sem 
sobrecarga: Lesão maior que 75% – Cirurgia 
precoce em pacientes com perda importante 
de força e função 
Epicondilite lateral 
❖ Afecção degenerativa 
que afeta o cotovelo, situada 
na origem dos extensores e 
na sua aponeurose (ERCC). • 
Doença autolimitada - 
Resolução em 70% a 80% dos 
casos em 1 ano. • 1 – 3% da 
população (40 - 60 anos), 
membro dominante. • Associada ao exercício 
ocupacional: Extensão ou pronação forçadas 
CASO CLÍNICO 
✓ AMC, SEXO MASCULINO, 51 ANOS, PEDREIRO 
• QP: DOR EM COTOVELO DIREITO 
(DOMINANTE) HÁ 3 MESES COM PIORA HÁ 2 
SEMANAS • HMA: REFERE DOR AO GIRAR O 
ANTEBRAÇO E AO ELEVAR PESO • EXAME 
FÍSICO: DOR À PALPAÇÃO DO EPICÔNDILO 
LATERAL DO COTOVELO, LIMITAÇÃO DA ADM. 
INCAPACIDADE DE CARREGAR PESO EM 
PRONAÇÃO DO ANTEBRAÇO. • TESTES 
ESPECÍFICOS: COZEN + / MILL + 
CLÍNICA 
✓ Dor insidiosa, localizada 
ou irradiada para 
antebraço e dorso da 
mão. • Manobra de 
dorsiflexão e supinação 
do punho contra 
resistência com 
cotovelo em extensão. 
• Diagnóstico 
diferencial com 
compressão do ramo 
recorrente do N. radial 
e radiculite cervical. 
EXAME FÍSICO 
– Teste de Cozen; – 
Teste de Mill; – 
Teste da cadeira; – 
Teste da xícara de 
café; – Teste de 
Maudsley; 
 
 
 
Tendinite de De Quervain 
❖ Predominância feminina. • Tendão abdutor 
longo e extensor curto 
do polegar - próximo à 
estilóide do rádio • Lesão 
por esforço repetitivo. • 
Dor na região da 
estilóide radial com 
diminuição da força de 
“pinça” entre o polegar e 
o indicador. • Manobra 
de Finkelstein - 
patognomônica • 
Diagnóstico diferencial c/ rizartrose. 
CASO CLÍNICO 
✓ AMC, SEXO FEMININO, 24 ANOS, ATENDENTE 
DE TELAMARKETING • QP: DOR EM BORDA 
LATERAL DO PUNHO DIREITO (DOMINANTE) 
HÁ 3 SEMANAS COM PIORA HÁ 3 DIAS • HMA: 
DOR PIOR AO DIGITAR NO COMPUTADOR E 
CELULAR • EXAME FÍSICO: DOR À PALPAÇÃO 
DA REGIÃO DA ESTILÓIDE RADIAL • TESTES 
ESPECÍFICOS: FILKESTEIN + 
Síndrome do túnel do carpo 
❖ Neuropatia periférica 
mais comum • Descrita 
por James Paget, em 
1854 • 2 M : 1 H ; meia 
idade ( 40 a 60 anos) • 
Dor e parestesias na 
mão no território do n. 
mediano, que acordam 
o paciente à noite • 
Piora com uso da pinça 
• fraqueza e atrofia da 
região tenar • • Dores associadas no ombro e 
antebraço são comuns 
CASO CLÍNICO 
AMC, SEXO FEMININO, 62 ANOS, DONA DE CASA • 
QP: DOR E FORMIGAMENTO EM MÃOS E DEDOS DAS 
MÃOS, SENDO PIOR À DIREITA (DOMINANTE) • HMA: 
RFERE RIGIDEZ E DOR QUE A ACORDA DUANTE À 
NOITE. PIOR APÓS ATIVIDADES NA COZINHA. • EXAME 
FÍSICO: DESESTESIA EM POLEGAR E INDICADOR. 
TESTES ESPECÍFICOS: TINELL+ / PHALEN+ / DURKAN+ 
CAUSAS 
 Anatômicas: ( continente ou conteúdo) – 
acromegalia – anormalidades ósseas (seqüela de 
fraturas) – tumores – hipertrofia muscular – sinovite 
Patológicas: – neuropáticas: • diabetes • alcoolismo • 
amiloidose (IRC) • infecção • gota • tenossinovite • 
Fisiológicas: – alteração balanço de fluidos: • gravidez 
• contraceptivos • hipotireoidismo • hemodiálise • 
Ocupacionais: – repetidas flexão e extensão do punho 
associada aos dedos com carga sobre o túnel do carpo 
, uso de bengalas ou muletas – Gellmann: 49 % 
paraplégicos com STC 
DIAGNÓSTICO 
História: determinar o local da compressão e as 
possíveis causas • Diagnóstico deferencial: Síndrome 
do desfiladeiro torácico e compressão de raízes • Rx • 
Patologias prévias • Testes laboratoriais 
Exame Físico: – discriminação entre dois pontos : 
graves e crônicos – Semmes-Weinstein (Von Frey): 
teste monofilamentar ; pressão de dobra do fio – 
Phalen: flexão do punho por até 1 minuto – Tinel: 
percussão do túnel do carpo – Durkan: compressão do 
túnel por 30 segundos – mais sensível e específico que 
Phalen e Tinel – fraqueza à abdução do polegar • 
Exames complementares: - ENMG – USG 
 
TRATAMENTO 
Conservador: – imobilização + infiltração com 
corticóide – alívio temporário em 80% casos –  
esforços repetitivos – grávidas: órtese noturna; 
melhora em média 6 semanas após o parto 
Cirúrgico: – Falha do tratamento conservador – Casos 
graves com comprometimento funcional e na 
qualidade de vida

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