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SÍNDROMES HEMORRÁGICAS NA GRAVIDEZ

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Placenta prévia
Conceito: quando a placenta se implanta no segmento inferior do
útero.
Classificação:
 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico: geralmente é feito no 2° trimestre por USG
Causas: cicatriz uterina, endometriose, miomas uterinos,
multipariedade.
Sinais: sangramento, hipocontratilidade uterina, útero de consistência
normal, não doloroso, apresentações anômalas e altas.
Influências na gestação: interrupção da gravidez, apresentações
anômalas do feto
Influência no pré parto: sangramento abundante, procidência de
cordão, infecção.
Influência no pós parto: anomalias no período da dequitação, variáveis
graus de acretismo, coagulopatias, anomalias no puerpério.
Conduta: internação imediata, coleta de sangue para Hb ,Ht, ABO e Rh,
especuloscopia cuidadosa, de for marginal fazer amniotomia se for
centro total é cesárea.
Se o grau da PP for baixo: internação s/n, repouso, USG abdominais
frequentes, uteroliticos, higienização vulvar, abstinência sexual, apoio
psicológico, orientação, procurar maternidade se houver aumento do
sangramento.
SÍNDROMES HEMORRÁGICASSÍNDROMES HEMORRÁGICASSÍNDROMES HEMORRÁGICAS
Ciclo gravídi
co puerperalCiclo gravídi
co puerperal
Ciclo gravídi
co puerperal
Abortamento
Conceito: expulsão ou retirada do feto até 500g.
Abortamento precoce: até 13 semanas
Abortamento tardio: após 13 semanas
Formas: espontâneo ou intencional, evitável ou inevitável, completo ou
incompleto, retido, contaminado ou não contaminado.
Causas do abortamento espontâneo: causas maternas, embrionárias,
cromossômicas, uterinas e imunológicas
Causas do abortamento intencional: causas químicas ou mecânicas
Quadro clínico: cólicas, sangramento, perda de líquido amniótico
Imagem da ultrassonografia: útero aumentado de volume, colo
dilatado, restos ovulares, observar quantidade de sangramento
Conduta médica no abortamento completo, sem sangramento:
antibióticos e observação.
Conduta médica no abortamento incompleto: esvaziamento uterino
com medicação, curetagem ou aspiração manual intrauterina
Casos de aborto intencional: avaliar possíveis lesões vaginais, cervicais
e uterinas
Casos de aborto em repetição: realizar todos os exames e cerclagem
para evitar incompetência istimocervical. 
Gravidez ectópica
Conceito: gestação extrauterina, gravidez com evolução hemorrágica.
Quadro clínico: dor abdominal aguda com colapso circulatório,
lipotímia, sangramento vaginal, escapulalgia, choque
Prevalência: 21 a 39 anos, multíparas, baixo nível socioeconômico.
Causas: processos inflamatórios tubários, alterações tubárias,
endometriose, miomas justa tubários, volume ovular.
Variedades: fímbrias, ampola distal (mais comum), ampola mediana
(mais comum), proximal, intersticial, cornual, ovariana e abdominal.
Evolução: interrupção entre 6ª e 12ª semanas, pode ocorrer rotura
tubária, deslocamento ovular, rotura de saco ovular
Diagnóstico: atraso menstrual, dor no baixo ventre (como se fosse
facada), sangramento vaginal escasso e escuro, USG, punção de fundo
de saco, BHCG.
Tratamento: PE íntegra - cirúrgico por laparotomia ou vídeo
laparoscopia, químico com metotrexate. 
Descolamento Prematuro de Placenta
Conceito: separação da placenta do seu sítio antes do parto, em gestações com + de 20 semanas (+ comum no 3°
trimestre)
Incidência: 0.25 a 0.5% (depende do serviço)
Causas: traumáticas - traumas externos e versões fetais / mecânicas - cordão curto, polididrâmnio, indução
ocitócica / não traumáticas - baixo nível social, idade, multipariade, DPP anterior, tabagismo, alcoolismo, hipertensão
materna crônica ou DHEG
Quadro clínico: dor súbita no fundo uterino, perda sanguínea (oculta ou não), hemoamônio, hipertonia, hipotensão
(choque)
Conduta: feto vivo mais de 28 semanas - resolução do parto, espera de até 4 horas, dependendo do estado clínico
materno e fetal, quantidade de sangramento e dilatação cervical / feto morto - depende das condições maternas e
período clínico o parto, amniotomia
Evolução: risco de coagulopatia, IRA, necrose do lobo posterior da hipófase (síndrome de Sheham), histerectomia
(útero de Couvalaire)
Obs: índice de mortalidade fetal alta
Rotura uterina
Conceito: rotura total ou incompleta do miométrio, geralmente após
28 semanas
Causas: má qualidade do miométrio, macrossomia fetal,
multiparidade, acretismo, cesárea anterior, rotura anterior,
desproporção céfalo-pélvica, vício pélvico, trabalho de parto prolongado,
hidrocefalia, apresentações anômalas.
Fatores desencadeantes: hipercontratilidade uterina (iatrogenia),
fórceps alto, descolamento manual da placenta, curetagens
puerperais, traumas.
Sintomas; acalmaria da dor durante trabalho de parto, sangramento
vaginal, sinal de Band-Frommel (útero em ampulheta), parada das
contrações, subida da apresentação, palpação das partes fetais
Profilaxia; cuidados nas induções, diagnostico de vício pélvico, cuidado
com cesáreas anteriores.
 Lesões do canal de parto
Local: colo uterino (mais comum nos fórceps)
Causas: manobras dilatadoras do colo (Bonnaire), colo edemaciado,
esforços expulsivos prematuros.
Diagnóstico: sangramento contínuo com útero contraído
Condutas: revisão após a dequitação, sutras das comissuras
(traquelorrafia), cuidado com o colo edemaciado
 
Local: paredes vaginais
Causas: extensão das roturas perineais espontâneas ou da
episiotomia, rotura de fundo de saco (adolescentes com vagina curta)
Conduta; pedir ajuda, usar válvulas para afastar, episiorrafia,
examinar ânus e reto.
 
Local: períneo
Causa: geralmente em parto espontâneo, sem assistência adequada
Classificações; 1° grau, 2° grau, 3° grau e 4° grau
 
Local: vulva, meato uretral, clitóris, pequenos e grandes lábios
Causas: geralmente por excesso de toque vaginais, fórceps,
macrossomia fetal, assistência inadequada ao parto
 Sangramentos puerperais
HIPOTONIA E ATONIA
➥Acretismo placentário - diferentes graus - curetagem
➥Descolamento incompleto da placenta - persistem vasos abertos -
Aguardar o descolamento espontâneo da placenta, não tracionar o
cordão - inversão uterina, massagear delicadamente fundo uterino
➥Macrossomia fetal
➥Gemelidade
➥Polihidrâmnio
➥Trabalho de parto prematuro
➥Manobra de Kristeller
➥Multiparidade
 Cuidados de enfermagem em sangramento no 4° período
➥Acalmar a puerpera e esclarecer sobre a conduta e procedimentos
➥Massagear o fundo uterino até que haja contração fixa (globo de segurança de Pinard)
➥Colocar saco de areia sobre fundo uterino
➥Verificar sinais vitais
➥Controlar cangramento e tentar quantificar
➥Infusão de líquidos e.v com gotejamento rápido
➥Aplicar ocitócitos e.v ou i.m de acordo com prescrição médica
➥Se houver hematoma perineal, aplicar bolsa de gelo
➥Colher sangue para exames laboratoriais s/n
 
Outros tipos de assistência:
➥Excitação meecânica do corpo uterino
➥Pressão transabdominal em saco de aria
➥Manobras cirúrgicas
➥Histerectomia
➥Ligadura das artéroas hipogástricas
➥Embolização das artérias uterinas

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