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T E CNOL O G I A D E C A RNE , A VES E O V O S POR: LETÍC I A M E N D O N Ç A Produtos reestruturados A matéria-prima é picada, adicionada de substâncias ligantes (vão dar a forma), empanada ou não, pré-cozida ou não (subtende- se que é o uso de CMS) submetida a congelamento rápido e embalada. São os hambúrgues, “nuggets” e bolinho de carne (almôndegas). IN Número 20 de 31 de julho de 200: Estende- se por hambúrguer o produto cárneo industrializado obtido da carne moída dos animais de açougue (diferentes espécies), adicionado ou não de tecido adiposo e ingredientes, moldado e submetido a processo tecnologico adequado Trata-se de um produto cru, semi-frito, cozido, frito, congelado ou resfriado. O produto será designado de hambúrguer seguido do nome da espécie animal. Ex: hamburguer de bovino, hamrburguer de suíno. Permite-se, no limite máximo de 30%, a adição de CMS, exclusivamente em hambúrguer cozido. 1) Preparo da matéria-prima e trituração: Receber a carne, cortar e limpa-la Em seguida moer a carne 2) Mistura (gordura, condimentos) e moldagem É feita adição de gordura e condimentos, em seguida são misturados para formar a liga e homegeizar os condimentos. Depois é feito moldagem através de uma forma. É colocado um saco plástico na forma e em cima o molde. E com o prensador é feito a prensagem moldando a massa. Depois de prensado, retira-se o prensador e o molde, restando o hambúrguer no saco plástico. Em seguida, refrigera-se esse hambúrguer para manter o formato. 3) Congelamento e embalagem Hambúrguer congelado e depois embalado. • Preparo da matéria-prima • Trituração • Mistura (gordura, codimentos) • Moldagem • Congelamento • Embalagem Embutidos cozidos Instrução normativa número 4 de 31 de março de 2000 aprova os regulamentos técnicos de identidade (RTI) e qualidade de carne mecanicamente separada, de mortadela, de linguiça e de salsicha São produtos cárneos embutidos em envoltório natural ou artificial, cozidos, defumados ou não, obedecendo sua tecnologia e conservados pelo frio. Em relação a estrutura da matéria-prima: Linguiças: calabresa, portuguesa, paio, misto Moldados: presunto,apresuntado Emulsionado – salsichas, mortadelas, patês Moldados: “Estende-se por presunto, o produto cárneo industrializado obtido dos cortes do membro posterior do suíno, dessossado ou não, e submetido ao processo térmico adequado.” Quando o membro posterior utilizado não for de suíno, o produto será denominado de presunto, seguindo do nome da espécie animal de procedência. Classificação: trata-se de um produto curado, cozido, semi-cozido, defumado ou não. O presunto denomiado “tenro” deverá, obrigatoriamente, ser submetido ao processo de defumação. mais macio. Ingredientes obrigatórios: Carne de pernil de suíno, ou cortes do membro posterior de outras espécies, sal, nitrito e/ou nitrato. Ingredientes opcionais: Açúcares, coondimentos, aromas e especiarias. Será permitdo adição de proteína não cárneas (proteina de soja) no máximo de 2%. Processos para obtenção do presunto: 1. Dessossa do pernil 2. Realizar a salga seca com o produto de condimento califórnia (dá o sabor caracteristico do presunto) na proporção recomendada pelo fabricante. 3. Cura sob refrigeração (2 a 4 ºC) por 4 dias; 4. Lavar as carnes retirar o excesso de condimentos. 5. Enformagem em formas de aço inox a carne é colocada em formas e prensadas 6. C.ozimento: cozinhar em banho-maria a 85 ºC por 55 minutos (500g) ou por 90 minutos (1000 gramas) é colocado a forna quando água atinge 85 ºC, e é controlado a temperatura por termometro a laser. 7. Esfriar as formas em água corrente; 8. Refrigeração por 24 horas ainda na forma; 9. Desenformar, embalar e armazenar no outro dia é feito a desenformagem. “Estende-se por Apresuntado o produto cárneo industrialização, obtido a partir de recortes e/ou cortes de massas musculares do membros anteriores e/ou posteriores de suínos, adicionados de ingredientes e submetido ao processo de cozimento adequado.” É um misto de recortes. Ingredientes obrigatórios: Carne de pernil e/ou paleta de suínos, sal, nitrito e/ou nitrato em forma de salmoura. Ingredientes Opcionais: Proteínas de origem animal e/ou vegetal, açucares, condimentos , aromas e especiarias. Será permitida a adição de 2,5% (máx.) de protéinas não cárnicas. Processo de obtenção do apresentudo: 1. Carne temperada diferente do presunto, essa carne antes de ser moida é temperada. 2. Moer em discos de 30-32 furos 3. Colocar na forma de aço inox e cozinhar 4. Resfriar e refrigerar por 12-24h 5. Desenformar, embalar e armazenar O aspecto do apresuntado é diferente (presença de cartilagem e gordura) porque é uma carne moída/triturada e de dianteiro, portanto, uma carne de segunda qualidade com presença de cartilagem, tendão, fáscia e muita gordura. Os presunto de Parma ou tipo Parma são os mais conhecidos São produtos elaborados com pernil suíno, com períodos de cura e maturação longos. Uma das especialidades mais sofisticadas dentre os produtos curados de suínos. a) Presunto tipo parma Produto cárneo industrializado obtido do pernil integro selecionado de suínos pesados, sem a pata, salgado e dessecado por um período mínimo de 10 meses. Entede-se por suíno pesado, animais vivos com peso mínimo de 130 kg, selecionados para a finalidade. porque o pernil integro de ter em torno de 9 kg. Processo de produção do presunto tipo parma (de acordo com empresa Travaglini): 1. Recepção da carne 2. Pesagem 3. Toalete da carne – limpeza da carne 4. Marcação – carimbagem da empresa 5. Primeira salga 6. Sala de sal por 6 dias a 1,5 – 3,5ºC 7. Etapa de massagem – deixar a carne macia 8. Segunda salga 9. Pré-cura por 2 semanas 10. Cura por 10 semanas (2 meses e meio) 11. Lavagem para retirar o excesso de sal 12. Secagem por 1 semana por 22 ºC 13. Pré-envelhecimento por 5 meses (maturação) – é feito uma cobertura de banha de gordura antes de ir para maturação. 14. Controle de qualidade. OBS: A descrição do processo e das etapas de elaboração são escassamente divulgados. As principais etapas de elaboração (que se sabe): Salga seca – (sal, açúcar, nitrito e especiarias) em temperatura de 1- 4 ºC e 90% UR. Ressalga – após 5 a 6 dias, permanece por 3 semanas com mesma temperatura e umidade da anterior Remoção do excesso de sal com escovação Lavagem – aos 25 dias do ínicio do processo, com água morna (26 a 32 ºC) = amaciamento da pele. Sala de secagem – manter por 12 h a 20 ºC. Maturação – fase mais longa do processo (10-12 meses) TºC de 15 ºC e UR de 75%. Conservação – resfriado entre 4 e 8 ºC Validade – 120 dias após fabricação. Metodologias tradicionais: 12 a 24 meses Ingredientes obrigatórios: Pernil integro de suíno (peso mínimo de 9 kg) e sal. Ingredientes opcionais: Nitrito e/nitrato IN número 30 de 31 de julho de 2000: Entende- se por fiambre o produto cárneo industrializado, obtido de carne de uma ou mais espécies de animais de açougue (carne de diferentes espécies), miúdos comestíveis, adicionados de ingredientes e submetido a processo térmico adequado (esterilização). As carnes utilizadas são carnes que não estavam liberadas para consumo in natura. Nota: Faculta-se o uso de vegetais ou outro ingrediente na composição do produto para barretear o custo. Permite-se, o limite máximo, de: 30% de adição de CMS; 10% de miúdos coméstiveis; 2,5% de protéinas não cárneas. Emulsificados IN número 4 de 31/03/2000: “Entende-se por salsicha o produto cárneo industrializado, obtido da emulsãode carne de uma ou mais espécies de animais de açougue, adicionados de ingredientes, embutido em envoltório natural, ou artificial e submetido a um processo técnico adequado. ” As salsichas são feitas a partir de uma emulsão que consiste em misturar ingredientes hidrossolúveis e ingredientes lipossolúveis em um cutter. A mistura resultante, devido a extração das proteínas solúveis, torna-se viscosa e os pedaços de carne tornam-se aderentes. OBS: A base da mortadela e salsicha é a mesma, o que muda é o processo de mistura, pois na mortadela é o toucinho. Além disso, o embutimento da mortadela é mais grosso. A massa cárnea é enchida, ou enformada, preferencialmente sob vácuo, para prevenir bolsões de ar dentro do produto. Poderão ter como processo alternativo o tingimento, depilação (quase todas retira o envoltório artificial), defumação e a utilização de recheios e molhos o envoltório apenas tem a função de moldar a carne e quando for a cozimento, as proteínas coagulam permitindo a depeleção da salsicha. OBS: Trata-se de um produto cozido. Uma vez que possui como ingrediente a CMS, que só é utilizada na forma cozida O emprego de miúdos e vísceras comestíveis (coração, língua, rins, estômagos, pele, tendões, medula e miolos), fica limitado no percentual de 10%, utilizados de forma isolada ou combinada, exceto nas salsichas Viena e Frankfurt. OBS: Viena e Frankfurt só tem carne. Permite-se a adição de proteínas não cárnicas no valor máximo de 4%. No entanto, não é permitido a adição de proteínas não cárnicas nas salsichas Viena e Frankfurt. Classificação é de acordo com a composição da matéria-prima e das técnicas de fabricação: a) Salsicha Hot-Dog: Carne de diferentes espécies de animais de açougue e CMS até o limite máximo de 60% mais da metade as salsicha é composta de CMS Miúdos comestíveis de diferentes espécies 10% (estômago, coração, língua, rins, miolos, fígado, tendões) Pele e gorduras 15 -30% b) Salsicha Viena e Frankfurt – porções musculares de carne bovina e/ou suína e gorduras. c) Salsicha tipo Viena e tipo Frankfurt Carnes bovinas e/ou suína e CMS até o limite máximo de 40% Miúdos comestíveis de bovino e/ou suíno a 10% (estômago, coração, língua, rins, miolos, fígado). Tendões, pele e gorduras 15 -30 % d) Salsicha de carne de aves Carne de ave e CMS de ave, no máximo de 40%; Miúdos comestíveis de ave e gordura e) Salsicha alemã = utilizam carne suína e não usam sais de cura Validade e produção reduzida. Matéria prima: Exige uma ampla variedade de ingredientes cárneos e não cárneos. Ingredientes cárneos – grande variação (CMS, miúdos, diferentes espécies) Para reduzir os custos – retalhos da linha de abate. A matéria-prima desses retalhos é rica em Tec. conjuntivo, que é formado de colágeno, que por sua vez é composto de cadeias peptídicas e aminoácidos. Desses aminoácidos destacasse a hidroxiprolina, que é considerado um marcador de qualidade do produto. Se o limite dela for acima do limite máximo, é indicativo de que os retalhos foram utilizados em grande quantidade, portanto, a matéria prima é de baixa qualidade. Matéria-prima utilizada: Ingredientes Obrigatórios: Carnes das diferentes espécies de açougue e sal. Ingredientes opcionais (sabor e textura): Miúdos e vísceras comestíveis (máx. 10%) Aditivos Ligadores/enchedores Gordura animal. Sal Composição: 2 a 3 % Função: Solubilizar proteínas miofibrilares para essas estarem disponíveis para coagular a carne e dar formato da salsicha Nas emulsões cárneas as proteínas miofibrilares (actina, miosina) atuam como emulsificantes. Estas proteínas estão insolúveis em água e soluções salinas diluídas. Mas quando a concentração salina é elevada, tornam-se solúveis. A principal função do sal em embutidos é solubilizar estas proteínas, tornando-as disponíveis para atuar como emulsificantes. Intensificar sabores e aromas; Diminuir Aw. Ligadores/enchedores: São substâncias que contribuem tanto para ligarem a água como a gordura. Melhorar a estabilidade da emulsão; Aumentar a capacidade de ligar água; Melhorar o sabor e aroma; Melhorar as características de corte; Reduzir os custos de formulação. a) Ligadores Os mais empregados se caracterizam pelo seu conteúdo proteico: Origem vegetal: Protéina texturizada de soja (PTS); Protéina concentrada de soja (PIS) Origem animal: Leite em pó desnatado; mais utilizados. Plasma sanguíneo; Emulsão de pele. b) Enchedores Aumentam a capacidade de retenção de água, mas tem escassa capacidade emulsionante por isso devem ser utilizado com ligantes, uma vez que esse possui boa capacidade emsulsionante. Farinha de trigo Cevada Fécula de mandioca ou de batata. Quantidade máxima que pode ser utilizada: 2% em salsichas 5% em mortadelas 10% em pastas Arroz Amido Água A água adicionada melhora a maciez e a suculência; Dissolver sais de cura; Quando adicionada em forma de gelo ajuda a manter a baixa temperatura do produto durante a emulsificação para manter a massa em torno de 15 graus. Art. 376 de RIISPOA – limita o uso em 10% Gordura e toucinho A gordura e o toucinho são utilizados com a finalidade de dar um paladar adequado ao produto, sendo usados nos teores de 15 a 30%. Os toucinhos de melhor qualidade são os de suíno, de cor branca, firmes e sem cheiro. As gorduras bovinas são muito duras e causam uma sensação desagradável na boca. Fluxograma da obtenção da salsicha: 1. É feito o preparo das carnes (corte, limpeza) seguido da pesagem dos condimentos, depois é feito a moagem e mistura dos condimentos homogeneizando a carne. 2. Embutimento Uso de tripas naturais ou artificiais de 22 mm. Torcer em forma de gomos de 9 a 12 cm. Colocar em gomos e depois em carrinhos para serem enviadas as estufas de cozimento. 3. Cozimento Os carrinhos com as salsichas vão entrar na estufa para realizar o cozimento. Funções: Cozinhar a massa = características de paladar adequado Estabilizar a mistura e melhorar a conservação. Ocorre em estufas entre 60 e 80 ºC, devendo atingir 70ºC no centro do produto e o tempo é de 45 a 60 minutos lembrando que de acordo com a grossa do produto pode haver variância. Alterações físicas: coagulação de proteínas na superfície da carne, que vai conferir a firmeza das salsichas. O tamanho da sala de cozimento vai variar com a indústria. 4. Resfriamento Feito através de chuveiros ou jatos de água Utilizado água gelada por um período de 5 minutos 5. Depelação As salsichas são colocadas em máquinas que irão remover o envoltório artificial não comestível. 6. Tingimento Colocadas em contato com o corante de urucum (por 2 minutos) e logo após passar por uma solução ácida (ácido fosfórico %) por 1 minuto para fixar o corante. Utiliza-se 1 kg de corante concentrado a 5% para processar 300 kg de salsicha. Deixar secar antes de embalar O tanque fica rodando para que não fique salsicha na superfície e todas fiquem coradas de forma igual. OBS: em aves não ocorre esse processo. 7. Estocagem Após embaladas, as salsichas são armazenadas em câmaras frigoríficas com temperatura de 4 a 1 ºC; IN número 21 de 31 de março de 2000: Entende- se por mortadela, o produto cárneo industrializado, obtido de uma emulsão das carnes de animais de açougue, acrescido ou não de toucinho, adicionado de ingredientes, embutido em envoltório natural ou artificial (mas é sempre artificial), em diferentes formas, e submetido a tratamento térmico adequado”. Carnes de diferentes espécies de animais de açougue, CMS, até o limite máximo de 60%; miúdos comestíveis de diferentes espécies deanimais de açougue (estômago, coração, língua, fígado, rins e miolos), pele e tendões no limite máximo de 10% e gorduras. Tipos: a) Mortadela Bologna Porções musculares de carnes bovinas e/ou suína e toucinho, embutida de forma arrendada, não sendo permitida a adição de amido. b) Mortadela Italiana: Porções musculares de carnes de diferentes espécies de animais de açougue e toucinho, não sendo permitida a adição de amido. OBS: Nas mortadelas Bologna e Italiana o toucinho em cubos deverá ser aparente ao corte. c) Mortadela tipo Bologna Carne bovina e ou/ suína e/ou ovina e CMS (máx. 20%) miúdos comestíveis (bovino, suíno e ovino), pele e tendões (máx. 10%) e gorduras possui formato de Bologna, mas tem presença de CMS. d) Mortadela de carne de aves Carne de ave, CMS (máx. 40%), miúdos comestíveis de ave (máx. 5%) e gordura a quantidade de miúdos é menor porque os miúdos da ave possuem sabor muito forte. IN número 21 de 31 de março de 2000: Produto obtido a partir de carnes e/ou produtos cárneos e/ou miúdos comestíveis, das diferentes espécies transformados em pasta, adicionado de ingredientes e submetido a um processo térmico adequado Classificação: trata-se de um produto cozido, pasteurizado ou esterilizado. O produto será designado de pasta ou patê, seguido de expressões ou denominações que o caracterizem de acordo com a sua apresentação para a venda. Patê de Fígado de suíno; Patê de Bacon; Patê de galinha Patê de peru Patê de fígado de aves; Patê tipo calabrês Os patês seguidos de sua designação, deverão conter no mínimo 30% da matéria-prima que o designe. Ex: se for de bacon, tem que ter no mínimo 30% de bacon na massa. Exceto o de fígado cujo limite mínimo poderá ser de 20 %. Existe o Patê de Foie Gras (fuá grá) que é feito com fígado dilatado de patos, gansos e marrecos: Instrução normativa número 4 de 31 de março de 2000 aprova os regulamentos técnicos de identidade (RTI) e qualidade de carne mecanicamente separada, de mortadela, de linguiça e de salsicha. “Entende-se por linguiça o produto cárneo industrializado, obtido de carnes de animais de açougue, adicionados ou não de tecidos adiposos, ingredientes, embutidos em envoltório natural ou artificial e submetido ao processo tecnológico. ” Classificação: Variável de acordo com a composição da matéria-prima e das técnicas de fabricação. Trata-se de um: Produto fresco; Produto seco, curado e/ou maturado; Produto cozido. Processamento de linguiça É o processamento de linguiça é a preparação das máterias primas (separar a carne, limpar e pesar para saber a quantidade dos ingredientes que serão utilizados na linguiça). Em seguida, é picado e moido essa matéria prima (varia a quantidade de furos e qto maior a quant. de furos mais é moido) , depois é adicionado temperos e condimentos. A massa é misturada manualmente para o tempeiro seja absorvido. Paralelamente, as tripas são higienizadas e hidratadas, pois chegam salgadas e dessecadas. Depois as massas são embutidas, é feito amarração nas pontas com barbante e a torção no caso da linguiça toscana é feito dessa maneira (embutir complentamente), enquanto na portuquesa a torção é feita formato de ferradura e amarração um por um. Depois a massa é curada, emabalda, congelada e armazenada. 1) Linguiça toscana É o produto cru e curado obtido exclusivamente de carnes suínas e ingredientes. 2) Linguiça calabresa É o produto obitdo exclusivamente de carnes suínas, curado, adiconado de ingredientes, devendo ter o sabor picante característico da pimenta calabresa, submetidas ou não ao cozimento, sendo o processo de defumação opcional. É comprida Na imagem abaixo, temos a foto da calabresa, a mais alaranjada é a defumada, enquanto a outra não é defumada: 3) Linguiça Portuguesa É o produto obtido exclusivamente de carne suína, curado, adicionado de ingredientes, submetido a ação do calor com defumação. A forma de apresentação consagrada é a de uma “ferradura” e com sabor acentuado de alho. 4) Paio É o produto obtido de carnes suínas e bovina (máx. 20 %) embutida em tripas natural ou artifical comestível, curado e adicionado de ingredientes, submetida a ação do calor com defumação. Usada na feijoada. Formato robusto e curta. Nas linguiça TIPO calabresa, TIPO portuguesa e paio, quando submetidas ao processo de cozimento será permitido a utilização de até 20% de CMS, desde que seja declarado no rótulo a expressão “carne mecanicamente separada de...” (espécie animal): “contém” ou “com CMS (espécie animal)”. A CMS utilizada poderá ser substituida por carne de diferentes espécies de animais de açougue, até o limite máximo de 20%. se quiser usar carnes de outras espécies, contanto que atinja o máximo de 20%, pode usar a denomição linguiça “TIPO”. Exemplo de linguiça tipo calabresa significa que tem carne de duas espécies ou CMS. Na imagem abaixo temos a carne mecanicamente separada saindo da tubulação, após ter sido triturada, prensada e refrigerada. Colocada em caixas e refrigeradas para ser utilizado como ingredientes para salsicha, linguiças. Designação de venda: Linguiça de carne bovina; Linguiça de carne suína; Linguiça de carne de lombo suíno; Linguiça de carne de lombo e pernil de suíno; Linguiça de carne de suína defumada; Linguiça calabresa; Linguiça portuguesa; Linguiça toscana; Linguiça de carne de peru; Linguiça de carne de frango; Linguiça mista Linguiça tipo calabresa Linguiça tipo portuguesa Paio. Nas linguiças podem ser utilizadas carnes de suínos, bovinos e aves, assim como retalhos de carne gorda ou magra e toucinho. O tipo de carne a ser empregado varia de acordo com a formulação escolhida. Passo a passo: 1. Passo: a carne deve ser reduzida a pedaços pelo moedor. Carnes mais duras, recomenda-se moer finamente. Carnes mais macias e gorduras são moídas em discos de maior calibre. É proibido o uso de CMS em linguiças frescais (cruas e dessecadas). Porque a pasta de CMS precisa ser cozida previamente antes do consumo. A carne é colocada picada na bandeja, e no bastão em branco colocamos a carne para ser moida e sair no disco. Esses discos possuem variados tipos de furos. É feito todo um processo de montagem e lavagem da maquina para poder moer. 2. Passo: condimentação Os temperos devem ser previamente calculados, pesados e separados. Mistura da carne moída com os temperos de forma homogenea para obter uma boa liga. 3. Passo: embutimento Embutir a massa sem espoço de ar (evitar o rompimento) em tripas artificais ou naturais de suinos, bovinos ou ovinos previamente umedecidas. Realizar as torções para o amarrio a cada 9-10 cm no caso da linguiças calabresas e toscana Em envoltorio natural deve evitar uma pressão grande Amarrar com fio de algodão as torções. Em alguns tipos de linguiças, os gomos podem ficar soltos sem o amarrio. É utilizado um canhão como o da foto acima, onde a tripa vai ser colocada na ponta transparente, para embutir a carne. A tripa chega esbranquiçada, salgada, ressecada e, é rehitratada para ficar no formato que consiga receber a carne. Nessa foto abaixo, o envoltorio utilizado era aritifical e por isso a linguiça era fina e pouco robusta quando comparada a uma linguiça com envoltorio natural. Ver o vídeo para ilustrar: https://youtu.be/Sg8JjzVhCBE Após o embutimento, é realizado a torção e amarraão com babrbante. https://youtu.be/Sg8JjzVhCBE Embutidos cru N número 22 de 31 de julho de 2000: IEntende- se por Copa, oproduto cárneo inudstrializado, obtido do corte íntegro da carcaça suína, denomiado de nuca ou sobrepaleta, adicionado de ingredientes, maturado, dessecado, defumado ou não. Embutido em bexiga de bovino ou suíno. É um produto maturado cru, não tem cozimento Matéria-prima O tamanho dos cortes deve ser homogêneo Processo de obtenção da copa: 1. Salga e cura: salga seca e câmara fria por uma semana passar sal em cima da peça seca. 2. Remoção do excesso de sal 3. Retorno para câmara fria por 21 dias para perder até 12% de umidade quanto maior for a perda de umidade do produto, melhor é a conservação desse. 4. Toalete – deve ser moderada para não remover toda a gordura. 5. Embutimento – envoltório natural (bexiga) Evita formação de bolsas de ar. Bexiga costurada na extremidade – para fechar. A membrana deve ser perfurada – permeabilidade da água. 6. Maturação – salas climatizadas entre 22 e 23ºC e UR 75 % por 30 dias. 7. Embalagem – envolvido em malha de algodão cru vai dar o formato da copa É um embutido maturado IN número 22 de 31 de julho de 2000: Entende- se por Salame, o produto cárneo industrializado obtido de carne suína ou suína e bovina (apenas dessas duas espécies), adicionado de toucinho, ingredientes, embutido em envoltórios naturais e/ou artificiais, curado, fermentado, maturado, defumado ou não e dessecado. (perda de umidade) Nota 1: A presença de “morfos” característicos, é consequência natural do seu processo tecnológico de fabricação. Trata-se de um produto cru, curado, fermentado, maturado e dessecado. OBS: Quando vendido fatiado é embutido em um envoltorio de 1,80m. É diferente de outros embutidos devido: O baixo teor de umidade – 40 a 45% Presença de ácido lático que confere sabor agradável e conservação – fermentação por leite em pó. Designação (Denominação de venda): O produto será designado de salame, seguido ou não das expressões que caracterizem sua origem ou processo de obtenção. Exemplos: Salame tipo italiano Salame tipo Milano Salame tipo Hamburguês Salame tipo Friolano Salame tipo Calabrês Salame tipo Alemão Salame tipo Napolitano Salaminho – único brasileiro. “Tipo” é uma imitação, pois a origem de processamento do salame é da Itália. De acordo com a designação do produto em seus respectivos regulamentos técnicos: Valores máximos e mínimos aceitáveis: Atividade de água – Aw (máx.) de 0,92 quanto menor atividade água, mais seco e melhor a segurança. Umidade (máx.) – 40% Gordura (máx.) – 35% Proteína (min.) – 20% Carboidratos totais (máx.) – 4,0 Tipos de salames: a) Salame tipo hamburguês pedaços de carne e gordura bem pequenos (granulometria de 3 a 6 mm), suavemente defumado, com pimenta preta em grãos, carne suína com no mínimo 50%. b) Salame tipo milanês leva vinho branco, granulometria fina de 3 a 6 mmm. c) Salame tipo calabrês carne e gordura com granulometria média de 10 a 15 mm. O produto é caracterizado pelo sabor picante e calibre 80 mm. d) Salame tipo friolano e alemão exclusivos de carne suína (granulometria 6 a 9 mm e 6 mm). e) Salaminho (receita brasileira) defumado e com textura consistente O produto é caracterizado por ser embutido em tripas. Ingredientes obrigatórios: Carne suína (mínimo de 60%, exceto para o salame tipo hamburguês, onde o teor permitido é de no mínimo 50%); Toucinho; Sal, nitrito e/ou nitrato de sódio e/ou potássio. Ingredientes opcionais Carne bovina Leite em pó Açucares, maltodextrinas, protéinas lácteas Aditivos intencionais, vinho, condimentos, aromas e especiarias. 1) Preparo da matéria-prima A carne é cortada, e fica um pouco em repouso para perder um pouco a umidade. Em seguida a carne cortada vai para um equipamento que irá cortar em pedaços menores, com intuito de facilitar a moagem da carne 2) 1 moagem grossa Essa carne cortada é colocada no moedor, e o disco desse moedor vai variar com tipo de salame que se pretende fazer 3) Mistura com sais de cura e condimentos Depois da moagem, é adicionado os aditivos. Esses aditivos são geralmente em pó. É misturado o sal, nitrito, pimenta preta ao produto. 4) Adição da cultura “starter” ou descanso da massa 5 graus 2-3 dias Nessa etapa, pode ser feita de duas formas a fermentação: utilizando a cultura “starter” para acelerar a fermentação. Ou deixar a carne descansando, permitindo que a própria carne desenvolva o processo de fermentação e produção de ácido láctico. No entanto, esse último pode ser demorado e discreto, não sendo suficiente para padronização. Portanto, em termos de padronização é melhor utilizar a cultura, pois através dela é possível redução do tempo, homogeneidade do produto e o controle de características como cheiro, sabor e textura. 5) II Moagem É feito a segunda moagem, só que dessa vez fina. 6) Mistura Mistura a massa 7) Embutimento No embutimento, pode ser colocado a cultura em vez de colocar antes da moagem. Vai depender da indústria. 8) Maturação 9) Secagem 10) Embalagem a vácuo OBS: é importante o controle de qualidade, para verificar se o produto mantém suas características previstas e produzir produtos padronizados (mesmo sabor, textura e qualidade). Culturas “Star” Culturas individuais ou mistas de cepas de micro- organismos selecionados com uma determinada atividade enzimática e que são adicionadas em quantidades definidas para a produção da transformação do substrato. Os micro-organismos usados como cultivos iniciadores podem ser agrupados em dois grandes grupos: Bactérias ácido-lácticas (acidificação); Micro-organismos flavorizantes (coloração, aroma e sabor). Mais utilizados: Lactobacillus e Pediococcus Staphylococcus e Micrococcus Ver vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=6beoFk6dbE0 Entende-se por Pepperoni, o produto cárneo industrializado, elaborado de carne suínas ou suínas e bovinas, toucinho, adicionado de ingredientes, com granulometria média entre 3 e 6mm, embutido em envoltórios naturais ou artificiais, apimentado, curado, fermentado, maturado, dessecado por tempo indicado pelo processo de fabricação, defumado ou não. OBS: Possui umidade menor (38%) que a do salame. A presença de “morfos” característicos, é consequência natural do seu processo tecnológico de fabricação. Nota 2: O produto poderá sofrer processo de dessecação rápida em estufas apropriadas até que a temperatura no centro do mesmo atinja 62ºC, mantendo-se as características de um produto maturado e dessecado. Ingredientes Obrigatórios: Carne de suíno (mínimo 50%) Toucinho Sal Nitrito e/ou nitrato de sódio e/ou potássio Páprica (pimentão vermelho picante) Ingredientes Opcionais: Carne Bovina Proteínas não cárneas Leite em pó baixar o pH da carne Açucares Aditivos intencionais Vinho usar vinho seco nas receitas quando essas tiverem açúcar, porque vinho suave pode desequilibrar e ficar muito doce Condimentos, aromas e especiarias Características físico-químicas: Atividade água – Aw (máx) 0,92 Umidade (máx.) – 38% Gordura (máx.) – 40% Proteína (min.) – 20% Micro-organismos da carne Cultura “starter” Processo mais lento Redução do tempo de fermentação. Homogeneidade do produto. Controle das características.
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