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Efisema subcutâneo

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EFISEMA SUBCUTÂNEO 
O enfisema subcutâneo é relativamente raro, sendo provocado pela penetração de ar ou outros gases 
para dentro dos tecidos moles, resultando na distensão da pele ou mucosa. As causas mais comuns se 
relacionam ao ar liberado pela caneta de alta rotação, usualmente utilizada para realização de 
ostectomias e odontossecções. 
Clinicamente, observamos um aumento de volume na região afetada, podendo incluir até mesmo 
região infra e supraorbitária do lado correspondente. Este edema poderá ser repentino/imediato ou 
demorar alguns minutos ou horas para serem observados, o que pode dificultar o diagnóstico. 
Diante deste edema rápido e importante, podemos suspeitar de: enfisema subcutâneo, reação alérgica 
ou edema inflamatório. Descartamos a hipótese de inflamação quando não observamos alteração de 
cor e temperatura no local (sem vermelhidão ou hematoma associados) e descartamos reação alérgica 
quando outros sintomas como prurido e edema de lábios e língua, lacrimejamentos ou vermelhidão na 
pele não são observados. 
Entretanto, além de todos estes achados clínico para a realização do diagnóstico diferencial, um sinal 
extremamente importante que devemos estar atentos é a presença de crepitação gasosa à palpação. 
Se, ao palparmos o aumento de volume, tivermos a sensação de crepitação (como se estivéssemos 
tocando em uma esponja), estamos frente a um caso de enfisema subcutâneo. 
 
COMO AGIR? 
1. O enfisema subcutâneo geralmente é reabsorvido espontaneamente, permanecendo por um 
período de uma a três semanas. 
2. Devemos prescrever medicação analgésica, antibiótica (por 7 dias) e antiinflamatória (ex: 
dexametasona, via oral, 4 mg de 12/12 horas, por 5 dias). 
3. Orientar o paciente que espirre de boca aberta para evitar nova entrada de ar na região do 
enfisema (pelo aumento da pressão durante o espirro). 
COMPLICAÇÕES PÓS E TRANS-OPERATÓRIA 
 
4. Acompanhar rigorosamente o paciente no período pós-operatório, observando suas funções 
cardiorrespiratórias. O diagnóstico precoce de eventuais complicações é crucial, pois estas 
podem se tornar graves. Caso o edema evolua para a região cervical ou caso o paciente 
apresente dificuldade respiratória/alterações na frequência cardíaca, este deverá ser 
encaminhado a um serviço de emergência.

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