Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Nathalia Bastos Braga 7º período – Doenças infectocontagiosas 1959 foi descoberta no Brasil Essa doença é transmissível e considerada de importância socioeconômica e de saúde pública e significativa para o comercial internacional de animais ou produtos de origem animal Essa doença entrou no Brasil por meio de importação de animais para melhoramento genético ⇢ Provavelmente não foram testados de forma correta Um dos fatores que fez com que a leucocitose se difundisse tanto foi a transfusão Pegavam o sangue de animais e transfundiam para outros com a expectativa de passar anticorpos bons para outros bovinos ⇢ Porem acabou difundindo doenças Transmissão: ocorre principalmente por sangue ⇢ Transfusão, palpação, luvas de palpação infectadas Até hoje no Brasil não temos programas de irradicação dessa doença OIE – Organização internacional de epizootia ⇢ Base fica na França e lá tem todas as doenças do mundo que já foram descritas O fluxo de informações de uma doença que é comunicável ⇢ Veterinário ➡ IDAF ➡ Brasília ➡ OIE Hoje em dia é uma doença que não se tem muitos trabalhos publicados, e não é informada como deveria Mesmo com trabalhos simples e poucos estudos a quantidade de bovinos positivos é grande ⇢ A maioria dos municípios do espirito santo tem a doença Hoje é mais difícil fazer um exame em um bovino e não encontrar o vírus do que encontrar ⇢ É uma doença que foi desleixada ⇢ E tem grande distribuição É uma doença que só salta os olhos quando temos um caso clinico A minoria dos animais progride nessa doença 5% a 10% desenvolvem linfomas ou linfosarcomas – que foi o caso do Picolino A maioria das pessoas preferiram conviver com a doença Em casos de exportação para um pais que se preocupe com isso não conseguiríamos exportar Não é uma doença transmissível para humanos! E pela grande prevalência, com certeza quem consome carne aqui no estado do espirito santo com certeza já comeu carne com o vírus Fazendas onde ocorrem maiores procedimentos como vacinações, cirurgias, transfusões ocorre com maior frequência a doença Nathalia Bastos Braga 7º período – Doenças infectocontagiosas Não se sabe ainda porque alguns animais/rebanhos apresentam sinais e outros não A maior parte dos animais que evoluem para linfomas, não sobrevivem! ⇢ Até porque não aparece linfoma em apenas um órgão e sim em vários É uma doença de animais adultos! Dos 4 anos para cima ⇢ Não ocorre em filhotes Diagnostico: IBGA ou Elisa Entre as principais importâncias econômicas estão ⇢ As propriedades tecnificas ⇢ Predisposição a outas infecções ⇢ Preocuoação com a importação e exportação ⇢ Centrais de coleta Do total de animais infectados 0,1 a 10% desenvolve tumores Familia: retrovidae Gênero: deltaretrovirus RNA – ciclo único entre os vírus Esse vírus é uns retrovírus da mesma família da AIDS ⇢ O animal que for infectado pelos retrovírus é uma fonte para toda vida do vírus Como funciona a replicação? ⇢ O virus chega na célula com o receptor e entra na célula ⇢ Depois que entra ele desempacota, e começa a realizar a transcriptase reversa ⇢ O RNA se transforma em um RNA viral, e desse se origina um DNA viral ⇢ Esse DNA viral é chamado de provirus ⇢ O provirus vai até o citoplasma e se integra ao citoplasma por meio da enzima integrasse ⇢ Com isso ele se integra ao DNA do hospedeiro e vai se replicando ⇢ Não sendo possível parar esse mecanismo Essa doença afeta principalmente os linfócitos T – fazendo com que esses animais fiquem com a barreira imunológica afetada Nathalia Bastos Braga 7º período – Doenças infectocontagiosas Animal com imunidade baixa faz com que, ele esteja predisposto a outras doenças Não existe cura, nem vacina Existe outras leucoses esporádica causada por outros agentes – principalmente em animais jovens ⇢ Cutânea ⇢ Juvenil ⇢ Tímica Ocorre por meio do contato do SANGUE de um animal infectado com o sangue de um animal saudável ⇢ Não é transmitido por saliva ou secreções por que o vírus necessita sempre estar com a célula Via iatrogênica: Principalmente por meio de perfuro cortantes Já foi também descrita a transmissão por meio de mosquitos, inclusive para locais onde tem muitos mosquitos se indica manter os bovinos afastados uns dos outros Transmissão vertical – da mãe para o filhote ⇢ Caso ocorra parto de uma vaca positiva devemos testar uma vez esperar 6 meses e testar de novo para depois incorporar ao rebanho ⇢ 1,2% a 6,4% ⇢ Alguns trabalhos afirmam até 10% via mãe-feto no útero Maior parte dos animais assintomáticos ⇢ Sem nenhum sinal, porem podendo presentar pré disposição para outras doenças 1 a 10% dos animais desenvolvem tumores ⇢ Na fase adulta, depois dos 5 anos ⇢ 30% dos animais apresentam linfocitose persistente – entretanto não existe correlação entre linfocitose e aparecimento de tumores Nathalia Bastos Braga 7º período – Doenças infectocontagiosas A evolução clinica é muito rápida! ⇢ Animal não tem nada e de repende surge as metástases por todo corpo Sinais clínicos e órgãos Foto de alguns dos sinais clínicos Caso clínico ⇢ Linfoma em uma fêmea bovina mestiça (holandês preto e branco X zebu 15/16 HPB) ⇢ Propriedade produtora de leite localizada em santa leopodina ⇢ Femea multípara de 6 anos de idade ⇢ Enfartamento do linfonodo cervical superficial e sub-iliaco ⇢ Final da gestação Quando encontramos um linfodo aumentado precisamos diferencia da vacina de febre aftosa que pode causar esses abcessos ⇢ Abcesso: é purulento conseguimos drenar ⇢ Linfonodo aumentado: não dá para drenar é maciço Nathalia Bastos Braga 7º período – Doenças infectocontagiosas É muito simples, não tem o que questionar! Imunodifusão em gel de ágar ⇢ Alta sensibilidade e especifidade ⇢ Gp51 aumentou a sensibilidade Como funciona? ⇢ Feita numa lamina onde colocamos um gel em cima e perfuramos ⇢ Formando os “poços” ⇢ Com isso compramos um kit que vem com antígeno e soro controle ⇢ Com isso colocamos o soro + os anticorpos ⇢ Nesse gel, colocamos o soro para procurar anticorpo, esse vai em direção ao antígeno e quando o encontra ele precipita e forma essa linha ⇢ 1 e 4 são positivos ⇢ 2 e 3 não são positivos Quando formos comunicar ao proprietário não devemos falar que um animal vai morrer esporadicamente Devemos falar que com a prevenção dessa doença evitaremos casos de doenças respiratórios, cardiovasculares Não existe lei para o que fazer quando o animal testar positivo Dificilmente alguém vai querer tratar mas caso encontre devemos seguir Depende da positividade do rebanho – para traçar estratégias diferentes Baixo índice de animais infectados – separa os animais e abate ⇢ Contole de novos animais que entrarem na propriedade ⇢ Vantagem: doença eliminada rapidamente ⇢ Desvantagem: cria um desequilíbrio financeiro na propiedade Médio índice de animais infectados – segregação de rebanho ⇢ Descartando primeiro os infectados para o frigorifico ⇢ Vantagem: animais não são eliminados rapidamente ⇢ Desvantagem: instalações duplas, dedicação continua, testes frequentes, tempo longo para controle, descarte aos poucos Nathalia Bastos Braga 7º período – Doenças infectocontagiosas Alto índice de animais infectados – realizar procedimentos com materiais descartáveis ⇢ Realizar o descarte sempre que possível dos positivos para o frigorifico ⇢ Vantagens: animais não são eliminados rapidamente e nem segregados ⇢Desvantagem: dedicação continua, testes frequentes, tempo longo para controle, descarte aos poucos No caso de um bezerro de mãe positiva ⇢ Quando nascer devemos isolar ela ⇢ Testar duas vezes, caso as duas deem negativo podemos incorporar ela no rebanho
Compartilhar