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Nome: Susana Barcelos Cardoso Fermino
Curso: Pós-graduação em Educação Especial Inclusiva
Disciplina: Psicologia Escolar
Tema: Psicologia na educação escolar
A base da Psicologia da Educação contribuiu diretamente para a criação do sistema educacional moderno que conhecemos hoje. Quando aplicada no âmbito escolar, ela ajuda tanto os professores quanto os alunos dos mais diversos modos.
A vida humana passa por diferentes estágios de desenvolvimento, que vão desde o momento do nascimento até que se atinja a idade adulta, sendo que, entre esse período, estão a infância e a adolescência. Além disso, para cada uma dessas fases, existem padrões de comportamento característicos. Saber identificar tudo isso, com base nos princípios da Psicologia da Educação, é fundamental. Dessa forma, o educador pode entender quais são os métodos mais adequados para o desenvolvimento do aprendizado, a depender de qual estágio se encontra o educando.
Segundo a Psicologia da Educação, existem algumas técnicas e abordagens que, comprovadamente, fazem toda a diferença para o processo de ensino e aprendizagem. Tendo em mente essas informações, o educador pode inserir no cotidiano escolar alguns desses princípios em benefício de seus alunos.
Já foi entendido, por exemplo, que a dinâmica em sala de aula bem como os jogos e brincadeiras voltadas para a educação são bastante relevantes para facilitar a aprendizagem. Isso porque esses recursos são capazes de fazer com que os alunos (sobretudo crianças) absorvam o conteúdo ensinado de uma maneira divertida, porém saudável e eficaz.
Em todo e qualquer contexto de vivência, é sempre benéfico poder contar com alguém com conhecimento para aconselhar e orientar nossas ações de modo construtivo, no âmbito educacional essa necessidade existe em diversos níveis:
· a criança precisa de amparo para aprender a lidar com suas diferentes experiências internas e externas;
· o professor enfrenta seus conflitos intrapessoais no dia a dia, além de ter que aguentar o excesso de demanda no trabalho;
· os demais profissionais que atuam na dinâmica escolar também precisam ser orientados quanto às suas interações com os alunos;
· a família e a comunidade são peças essenciais para o desenvolvimento global das crianças e jovens e devem participar de ações de conscientização.
Conhecer o aluno é algo fundamental para o bom desenvolvimento da aprendizagem, uma vez que ele é o fator-chave desse processo. É aí que entra a Psicologia da Educação, que ajuda na compreensão geral do educando, ao levantar questionamentos como: em qual estágio ele se encontra em seu desenvolvimento intelectual, físico, emocional e social, quais são os seus interesses, quais são as suas habilidades adquiridas ou inatas, entre outros.
Há também aqueles aspectos pessoais do aluno que, muito comumente, são deixados de lado no ambiente educacional. A Psicologia da Educação entende que esses são fatores que interferem (e muito) no processo de ensino e aprendizagem. Assim, essa ciência busca entender como o aluno se comporta em grupo, como está a sua saúde mental e quais são os seus desejos. Tendo em mãos essas informações, é possível redirecionar orientações adequadas para cada tipo de aluno.
Avaliar o nível de aprendizado do aluno é um processo inerente às práticas de ensino. Por meio de ferramentas e métodos de avaliação, é possível identificar as limitações do educando, assim como reconhecer e aprovar seus pontos fortes.
Com o conhecimento da Psicologia da Educação, o educador passa a compreender que há vários aspectos envolvidos na capacidade de assimilar e armazenar o conteúdo. Não se trata apenas de uma escala de inteligência, mas também da interação das funções cognitivas e, sem dúvidas, da vivência emocional da criança e do adolescente, testes psicológicos também podem ser aplicados em situações específicas. Mas somente psicólogos são habilitados para essa prática.
Interferências negativas quanto à saúde mental do aluno podem ser responsáveis pela falta de eficácia no processo de aprendizagem. Nesse sentido, é papel da Psicologia Educacional fazer com que o professor esteja apto a reconhecer o que está acontecendo, ou seja, quais componentes podem contribuir para determinado estado mental. Fornecendo essa visão ao educador, ele não só conseguirá sugerir o procedimento mais adequado para cada caso, como também estará preparado para lidar com a situação de maneira mais eficaz.
O professor precisa ter em mente que, por reunir pessoas dos mais diferentes contextos e com as mais diversas opiniões, a sala de aula é um lugar onde podem surgir inúmeros problemas e conflitos — como bullying, tensões éticas, brigas, pressão dos colegas, entre outros.
A Psicologia da Educação fornece ao educador ferramentas para auxiliar os alunos a lidar melhor com essas e outras situações, instruindo-os com o que for necessário para superar o problema. Isso ocorre porque são estudadas na disciplina as características dos potenciais problemas em sala de aula, o comportamento dos alunos e os ajustes necessários para reverter a situação.
Para alcançar essa essência da aprendizagem, o docente pode transmitir o conteúdo de uma forma potencialmente reveladora. Assim, o estudante consegue relacionar as informações com suas próprias vivências de modo consistente. 
A escola não é somente um lugar para desenvolver as funções intelectuais. O aspecto afetivo e social também é exercitado de modo significativo nesse ambiente. A Psicologia da Educação tem forte influência no desenvolvimento de habilidades que vão além do domínio em Português ou Matemática.
Professores que se guiam pelos preceitos da Psicologia Educacional também incentivam seus alunos a explorarem capacidades como:
· autoconhecimento;
· autoconfiança;
· respeito à diversidade;
· espírito de equipe;
· compartilhamento;
· autonomia.
A Psicologia da Educação também fornece respaldo ao educador para atrair a atenção do educando de modo positivo. Por meio de estratégias educativas criativas, é possível inspirar os alunos e suscitar a vontade de aprender e, por que não, o interesse em ensinar.
O aluno não precisa enxergar os estudos como um processo tedioso ou desgastante. Isso pode ser feito de maneira mais leve e interativa, inclusive com atividades que envolvem troca de papéis. Dessa forma, o educando adquire mais participação ativa em sua aprendizagem, desenvolve autodisciplina e passa a perceber o papel do educador com outro olhar.
Em cada idade, são utilizados diferentes métodos e instrumentos para incentivar o aluno a ser protagonista de seu aprendizado. Os mais jovens são motivados com jogos e atividades lúdicas, enquanto os mais velhos apreciam competições e até debates.
O autoconhecimento é um dos pilares de uma mente saudável, e isso vale tanto na vida adulta quanto na idade escolar. Claro que se trata de uma habilidade complexa e difícil de desenvolver. Afinal, não são todas as pessoas que realmente conhecem a si mesmas. O que muitos carregam como autopercepção é apenas uma ideia cristalizada com pensamentos automáticos sobre quem são. Incentivar o autoconhecimento desde cedo, e o ambiente escolar é ideal para isso. Assim, com os recursos da Psicologia da Educação, o docente direciona o aluno a aprender a identificar seus gostos, aptidões, pontos fracos e fortes. Quanto mais a criança passa a se conhecer, mais fácil é conduzi-la a explorar suas habilidades de forma produtiva e superar suas limitações.
Hoje, a proposta não é formulada apenas para testar a capacidade de memorização ou o raciocínio lógico, mas sim para estimular o potencial global dos alunos. Conceitos como criatividade, autodisciplina, cooperação, interação e outras atitudes positivas são estimulados desde a educação infantil.
O papel do professor com conhecimento em Psicologia da Educação é fundamental. Com a base fornecida pela disciplina, conhecendo seus alunos e entendendo as particularidades de cada um, ele consegue estruturar as condições necessárias para apropriação do aprendizado em cada caso.
A base da Psicologia da Educaçãocontribuiu diretamente para a criação do sistema educacional moderno que conhecemos hoje. Quando aplicada no âmbito escolar, ela ajuda tanto os professores quanto os alunos dos mais diversos modos.

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