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A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR E SUA ESTRUTURA NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL Cláudia Barbosa Hafemann Prof.ª Claudia Roberta Chiodini Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI Pedagogia/Educação Infantil e Séries Iniciais (PED 0257) – Metodologia Básica no Ato de Brincar 09/12/2010 RESUMO Brincar ao ar livre ajuda a criança a descobrir o mundo, capacidade física, e ainda ensina para que sirvam os limites. Aprende a agir sozinha e em conjunto. Aborda-se a importância da brincadeira do faz-de-conta como o brincar que ajuda no desenvolvimento da criança. A maneira como uma criança brinca ou desenha, reflete sua forma de pensar e sentir. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como atenção, a imitação, a memória e a imaginação. Para que as crianças possam exercer sua capacidade de criar é imprescindível que haja riqueza e diversidade nas experiências que lhes são oferecidas. O estudo da brincadeira vem nos mostrar a diferença existente, entre o brincar do passado e da atualidade. É através da brincadeira que a criança interage consigo mesma e com o mundo. Toda criança gosta de brincar. A criança aprende brincando. Porque então não ensinarmos da maneira que ela aprenda melhor. Certas brincadeiras são facilitadoras na aprendizagem, e na educação infantil, é sem dúvida, a solução para ter resultados positivos. As atividades ajudam a construir o conhecimento, podem ser entendidas como situações em que as crianças possam expressar diferentes sentimentos, podendo, gradativamente, aceitar a existência do outro. Enquanto brinca, a criança está pensando, criando e desenvolvendo dentre outros fatores, o pensamento crítico. Palavras-chave: Brincar. Desenvolvimento Infantil. Aprendizagem. 1 INTRODUÇÃO O estudo da brincadeira vem nos mostrar a diferença existente, entre o brincar do passado e da atualidade. É através da brincadeira que a criança interage consigo mesma e com o mundo. Quando levei as crianças para o pátio da creche, pude ver no rostinho de cada criança, a felicidade de estar livre. Brincaram de pular corda e bambolê. As atividades lúdicas visam melhorar a socialização entre as crianças, fazendo com que vivenciem situações de colaboração, trabalho em equipe e respeito. 2 2 O BRINCAR NA REALIDADE É correndo, pulando ou subindo em árvores que as crianças se desenvolvem tanto no aspecto quanto no conhecimento do mundo. Sem contar que as peripécias de quem correm pra lá e pra cá acabam sendo instrumentos importantes para o raciocínio, reflexo, aumentando a autoconfiança e, mais do que isso, contribuindo para a socialização. Quem de nós que não se divertia brincando de cobra cega? Ou outros? Impossível achar um que não gostasse. A presença de espaço onde a criança possa descobrir e criar e experimentar é um bom caminho para o desenvolvimento da aprendizagem. Um pátio, parquinho ou um gramado podem ser um bom espaço para brincar. Educar a infância é tarefa complexa, que exige dos educadores reflexão constante sobre a prática. A construção do conhecimento na fase inicial da vida do ser humano, não é algo para se deixar de lado. Há todo um conhecimento por trás de cada brincadeira e cada pergunta feita pela criança. A professora tem o papel de desvendá-lo, possibilitando, ao grupo de crianças, vivencias que explorem todas as dimensões de que são capazes (GOULART, 2002, p.70). A criança precisa de atividades que objetivem aperfeiçoar a coordenação motora, o desenvolvimento da destreza e da flexibilidade. A brincadeira ao ar livre nessa fase também é fundamental. É na brincadeira que a criança dá vazão à sua energia, ao senso crítico e á criação. Usando sua criatividade, a criança descobre o seu eu e pode utilizar sua personalidade. Para Marini (2006, p. ), “O gosto da criança precisa ser o ponto de partida. De nada adianta ter potencial para ser Ronaldinho ou Guga quando o que se quer mesmo, por exemplo, tocar violão”. A criança quando brinca cria situações imagináveis em que se comporta como se estivesse agindo no mundo que se amplia, uma vez que ela pode fazer de conta e colocar-se no lugar do adulto. Na brincadeira a criança assume diferentes papéis e nessa representação age, frente á realidade, de maneira não liberal, transferindo e substituindo suas ações cotidianas pelas ações características do papel assumindo, utilizando-se objetos substitutos. A criança atua de forma inovadora e criativa na construção do seu ser social e cultural. O brinquedo também não pode ser considerado como toda experiência infantil, mas um objeto entre outros, dentro de um universo complexo e multiforme das diversas experiências 3 infantis. Além das muitas utilidades através das quais o brinquedo pode ser usado, uma delas é a brincadeira, que possui suas características próprias. É importante destacar que nem todo contato com o brinquedo transforma-se em uma brincadeira. Esquecer-se do brincar, é esquecer-se de viver com qualidade de vida, ao oferecermos ás crianças á possibilidade de brincar, oferecemos muito mais do que o ato em si mesmo. Marano (2005, p. 4-5), aponta que, “desde o início, o brincar ajuda a criança a aprender a se controlar e a interagir com outras crianças. Contrariamente à ideia amplamente difundida de que apenas as atividades intelectuais aguçam a mente, é o brincar que realmente desenvolve a agilidade cognitiva. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Durante o estudo da importância sobre o brincar, pude observar como as brincadeiras fora de sala de aula enriquecem para a formação das crianças fazendo com que através dela os mesmos possam se desenvolver e se comunicar, e o professor é de extrema importância nesse processo de evolução auxiliando esses educandos na construção de seus conhecimentos. Ao professor cabe propiciar momentos diferenciados, ricos em estímulos onde os alunos possam desenvolver suas habilidades, é através da interação que a criança aprende, seja com o meio, com os materiais, com as brincadeiras e brinquedos, ou mesmo com seus amigos e professores. A brincadeira é uma excelente ferramenta de aprendizagem, onde o aluno aprende a conhecer o mundo que o cerca de forma lúdica. As relações que este aluno estabelece, bem como sua reação diante das situações vivenciadas propiciarão ao mesmo um maior entendimento da sociedade que o cerca. REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. 4 ______. NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro, 2003. CARVALHO, Alysson; SALLES, Fátima; GUIMARÃES, Marília (Org.). Desenvolvimento e aprendizagem. IN: GOULART, Maria Inês M. A criança e a construção do conhecimento. Belo Horizonte: UFMG: 2002. p.51-71. TAFNER, Elisabeth Penzlien; SILVA, Everaldo da. Metodologia do Trabalho Acadêmico. Indaial: Ed. Grupo UNIASSELVI, 2008. BRASIL. Presidência da República. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf>. Acessado em: 06 abr. 2010.
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