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Profilaxia Antibiótica Não existe infecção, sendo o uso de antibióticos justificado para prevenção de uma infecção a distância ou de um campo operatório – bacteremia transitória. A profilaxia antibiótica atua reduzindo a prevalência e a magnitude da bacteremia, além de impedir a aderência bacteriana ao endorcardio. Boa higiene oral e cuidados na assepsia durante os procedimentos invasivos são mais efetivos do que a profilaxia antibiótica. Quais os pacientes que devem receber profilaxia antimicrobiana? Pacientes com cardiopatias específicas para prevenir a ocorrência de endocardite infecciosa; Pacientes com substituição articular total, realizada nos últimos dois anos, pacientes com algum grau de imunodepressão (diabéticos, desnutridos, em tratamento com imunossupressores, etc) para prevenir infecções em tais próteses. Quais procedimentos requerem realizar a profilaxia antibiótica? Extrações dentárias Implante ou reimplante dentário Cirurgia endodôntica Procedimentos que gerem sangramentos. Quando utilizar a profilaxia antibiótica? Válvula cardíaca proteica; História previa de endocardite; Cardiopatia congênita – defeitos congênitos reparados completamente, defeito isolado do septo atrial, defeito do septo ventricular totalmente reparado; Cardiomiopatia hipertrófica e doença valvar com estenose ou regurgitação; PROFILAXIA RECOMENDADA PROFILAXIA NÃO RECOMENDADA Extrações Restauração Procedimentos periodontias Anestesia não intraligamentar Colocação de implantes e reimplantes Obstrução endodôntica Instrumentação endodôntica Utilização de dique de borracha Cirurgia periodontal Remoção de sutura Colocação de bandas ortodônticas Colocação de próteses removíveis Anestesia intraligamentar Aplicação de flúor Radiografia intraoral Ajuste do aparelho ortodôntico : Endocardite, radioterapia, ascite, transplante, antirreabsortivos, bisfosfonatos, pacientes imunocomprometido; hemodiálise, doença inflamatória do endocárdio e/ou das válvulas, secundaria a um fenômeno infeccioso, parte danificada do endocárdio, válvulas cardíacas anormais, dispositivos implantados no coração, formação de um trombo após danos endotelial; Pacientes com presença comum de infecções – necessidade de cobertura antibiótica na presença de infecções; Portadores de HIV, usuário crônico de corticoides, transplantados de órgãos sólidos, diabéticos, neutropênicos, irradiados de cabeça e pescoço, pacientes em tratamento quimioterápicos, portadores de doenças autoimunes. Cobertura Antibiótica Recomendado nos casos que apresentam sinais locais de disseminação do processo infeccioso; Dose convencional do antibiótico iniciando dias antes do procedimento e permanecendo até o termino da posologia indicada; Presença de infecção/ radioterapia/ antirreabsortivos/ outros fármacos; Ex: administrar amoxicilina 500 mg, tomar 1 capsula de 8/8 horas iniciando um dia antes do procedimento (mais usado: amoxicilina/ clindamicina / amoxicilina + metronidazol). Um recurso terapêutico interessante é iniciar a terapia antimicrobiana com uma dose de ataque (normalmente o dobro da dose usual). Em especial quando envolve procedimentos cruentos em locais infectados (drenagem de abscesso, exodontias, raspagens e alisamento radicular, etc) O ideal é que seja realizada 30 a 45 minutos antes do início dos procedimentos clínicos, para que no momento do procedimento obtenha-se uma alta concentração do antibiótico no sangue e nos tecidos. Ex: amoxicilina, iniciar o tratamento com 1g (2 capsulas de 500 mg). : Cobertura antibiótica com amoxicilina, clindamicina ou amoxicilina + metronidazol Início um dia antes e persiste até a cicatrização mucosa; OBS: se o paciente tiver osteonecrose – sempre fazer cobertura, usar a clindamicina porque ela tem boa penetração óssea
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