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LEUCOSE AVIÁRIA

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LEUCOSE AVIÁRIA
⇨ Complexo Leucótico Aviário
⇨ Leucose aviária - termo genérico usado para designar doença neoplásica em
aves, causada por retrovírus indutores de tumor - são aqueles vírus que
conseguem inserir seu genoma viral no genoma do hospedeiro
SINÔNIMOS
● Leucose linfóide (linfomatose visceral)
● Leucose mielóide, mieloblastose, mielocitomatose, leucose eritróide
(eritroblastose)
ETIOLOGIA
É causada por Retrovírus RNA oncogênico envelopado chamado de Vírus da
Leucose Aviária (VLA ou ALV)
● Família Retroviridae
● Gênero Retrovirus – Vírus da Leucose Aviária
● RNA vírus, envelopado - não esquecer que os RNA tem grande capacidade
de mutação, dificultando vacinas, manejo
○ Subgrupos galinhas: A, B C, D, E, J
○ Subgrupos codornas, perdizes, faisões: F, G, H, I
Possui 10 subgrupos que vão do A ao J, sendo que o subgrupo J tem maior
tropismo por células da medula espinhal causando leucose mielóide, enquanto
os subgrupos A e B causam leucose linfóide pelo maior tropismo por células do
sistema imunológico, principalmente da Bursa de Fabricius.
⇨ Genoma viral se incorpora ao genoma da ave (principalmente nas células
somáticas, gônadas) ⇨ evasão sistema imune (uma vez incorporado no genoma
da ave ele não é reconhecido pelo SI)
⇨ Aumento da variabilidade antigênica – mutações ⇨ dificuldades no diagnóstico
e na produção de vacinas
TRANSMISSÃO
⇨ Horizontal
● Direta - pelo contato direto
● Indireta (rara - baixa resistência ambiental devido a ser envelopado)
⇨ Vertical
● Congênita – por meio do albúmen (que é produzido pelas gl. secretoras
oviduto):
○ Alguns embriões ⇨ podem ter inativação viral devido aumento
temperatura incubação ovo
○ Outros embriões se tornam persistentemente infectados - sendo
muito importantes como fontes de infecção, pois não vão ter Ac e
vão excretar o vírus em suas secreções
EPIDEMIOLOGIA
● Incidência clínica da doença é baixa
● Ave persistentemente infectada – sem Ac
○ Então quando falamos de diagnóstico para essa doença, o ideal é
que se faça um diagnóstico direto, pois a presença de Ac não
necessariamente significa doença e muito menos ausência pois
pode ser que ela não tenha Ac e tenha o vírus no seu organismo
● Contamina incubatório e meio ambiente
● > Suscetibilidade ao aparecimento de tumores
IMUNIDADE
● Imunidade cruzada – acontece no mesmo subgrupo, então se eu tiver
diferentes subgrupos virais não haverá imunidade adequada, por isso as
vacinas devem ser pensadas no subgrupos que mais circulam na região
● Ac neutralizantes: se mantém em altos títulos por toda vida, tem eficácia
grande e são neutralizantes, ou seja, ação que neutraliza o vírus
● Progênie – protegidas por 3-4 semanas (por meio da imunidade passiva),
isso permite:
○ Retardam a infecção
■ ⇩ Incidência de tumores
■ ⇩ Viremia
■ ⇩ Excreção do vírus
● Linfócitos Citotóxicos X Ag envelope viral - Quando temos uma
imunidade adequada, quando temos imunidade do tipo celular por meio
de linfócitos citotóxicos que vão atuar frente a antígenos do envelope viral,
logo havendo uma imunidade eficaz
● Resistência genética: imunidade celular - pois já que o vírus consegue
inserir seu genoma, no genoma da ave, se a imunidade da ave for
suficiente o vírus não vai ter a capacidade de inserir seu genoma nas
células hospedeiras
● V - Ac- ⇨ Lote não infectado - não tem vírus e não tem Ac
● V - Ac + ⇨ Infecção Horizontal – mas que está controlada, de alguma forma
elas foram estimuladas e expostas e o vírus foi debelado
● V + Ac + ⇨ Infecção Horizontal – sem controle, onde as aves apesar de ter
Ac não estão conseguindo se proteger do vírus que ainda está presente no
plantel
● V + Ac - ⇨ Infecção Vertical – pois se a ave não tem Ac e o vírus está lá
significa que a ave está persistente infectadas - sendo os maiores
excretores de vírus aos demais animais
PATOGENIA
● Depende do local de inserção do genoma viral
● Células passam a produzir proteínas virais
● Pode ocorrer destruição celular e/ou processo oncogênico
SINAIS CLÍNICOS
⇨ Assintomático: portadores (principalmente as persistentemente infectados)
⇨ Sintomáticos:
● Crista e barbelas pálidas, flácidas, cianóticas
● Fraqueza
● Queda de postura
● Anemia
● Imunodepressão - leucose linfóide
● Fígado, bursa e rins: aumentados de tamanho
● Tumores: rins, fígado, ovário, bursa, coração e superfície dos ossos
Aqui é muito parecida com Marek por isso acaba aparecendo como diagnóstico
diferencial principal
⇨ Reprodutoras Adultas:
● ⇩Eclodibilidade
● ⇩ Incubabilidade
● Tumores
● ⇩ Pico de produção
● ⇧ Mortalidade semanal
● Bloqueio total da oviposição
⇨ Frangos de Cortes:
● Refugagem
● Desuniformidade
● ⇩ Crescimento
● ⇩ Performance
● Empenamento anormal
● Condenações
⇨ Se formos comparar a leucose mielóide com as linfóides
⇨ Na mieloide são os mielócitos que são acometidos
⇨ Na linfóide são os linfoblastos que estarão alterados
DIAGNÓSTICO
● Clínico
● Isolamento viral - aqui sim o isolamento viral vai ser importante, diferente
da doença de Marek que o isolamento não necessariamente vai
representar a doença ativa, aqui nessa doença teremos um resposta mais
eficiente
● Sorológico: Imunohistoquímica, VN, ELISA
● Molecular: PCR => permite identificar subgrupos, avaliar virulência
● Amostras: sangue total, tumores
● Necropsia
● Histopatológico
Foto1: aumento de volume demonstrando processo tumoral
Foto 2: fígado aumento de volume com nódulos infiltrativos
DOENÇA DE MAREK X LEUCOSE AVIÁRIA
CONTROLE E PROFILAXIA
● Eliminar aves portadoras
● Ovos provenientes de matrizes V- Ac-
● Suabe cloacal, albúmen do ovo: ELISA
● PCR
● Resistência genética
● Biosseguridade – granja/incubatório

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