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Radiologia do tórax

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1 
Laís Kist de Almeida – ATM 2024/2 
RADIOLOGIA DO TÓRAX 
 
 
ANATOMIA RADIOLÓGICA 
 
Esses 20 pontos são pontos importantes que tem significado e 
são de estruturas anatômicas. 
 
 
 
 
O pulmão direito é diferente do pulmão esquerdo. 
No pulmão direito, temos 3 lobos. 
No pulmão esquerdo, temos 2 lobos. 
Parte do mediastino especialmente à esquerda, tem uma 
porção grande da caixa torácica que é ocupada pelo volume 
cardíaco, então essa anatomia cardiológica também é 
importante de ser avaliada. 
 
 
 
 
 
 
O ventrículo direito faz contato com a parede 
anterior, interna do esterno. Cavidade cardíaca mais 
anterior do mediastino. 
O átrio direito faz a silhueta cardíaca à direita. 
O ventrículo esquerdo é quem faz a silhueta 
cardíaca esquerda, é bem lateral. 
O átrio esquerdo é a cavidade cardíaca que não 
enxergamos. 
 
A posição da aorta, dos troncos das artérias 
pulmonares, veia cava superior são importantes. As 
relações anatômicas devem ser memorizadas e 
assimilar informações do que é normal a partir da 
anatomia normal, quando aparecer algo patológico é mais fácil de ser identificado. 
 
 2 
Laís Kist de Almeida – ATM 2024/2 
Pontos anatômicos importantes. 
O diafragma direito é quase sempre mais alto que o 
esquerdo, não é patológico. 
Quem ocupa esse espaço é o fígado, que gera uma 
parede e por isso o diafragma direito não desce tanto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeção do pulmão direito (3 lobos – lobo inferior, 
médio e superior). 
 
Temos duas fissuras: 
• Horizontal/menor 
• Oblíqua/maior 
 
O lobo inferior chega quase até o ápice do pulmão. 
 
 
 
 
 
 
Projeção do pulmão esquerdo. 
O lobo superior do pulmão inclui a língula (porção do 
lobo superior que faz contato com a borda cardíaca 
esquerda). Apesar de a língula fazer parte do lobo 
superior esquerdo, vai até a base do pulmão. 
A mesma relação – o lobo inferior esquerdo vai quase 
até o ápice. 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
Laís Kist de Almeida – ATM 2024/2 
Se identificamos uma lesão na altura do cajado 
aórtico, se não tiver incidência de perfil para saber 
se a lesão está mais a frente ou mais atrás, não tem 
como dizer se está no ápice do pulmão. 
Não tem como localizar patologias, alterações, 
nódulos, consolidações ou qualquer problema 
radiológico. 
Precisamos das duas incidências no raio X de 
tórax. 
 
Quando se faz apenas uma incidência? 
Não se faz as duas incidências em pacientes acamados, deitados em leitos de UTI em que é muito 
difícil o paciente ficar sentado para a incidência de perfil, ou em crianças pequenas que, por 
protocolo, para diminuir a radiação, se opta em fazer apenas uma incidência. 
 
O lobo médio faz bordo, contato com o coração, assim como lóbulo da língula. Faz íntimo contato 
com a silhueta cardíaca, divide espaço, fazendo limite com o coração. 
O lobo superior tem um limite da fissura menor e um da porção mais apical da fissura oblíqua/maior. 
A região da língula vai até embaixo, até o diafragma. 
O lobo inferior vai quase até o ápice do pulmão. 
 
Exame que não se faz mais. Exame anatômico, fazia 
antigamente – dava um material com pó radiopaco e fazia 
o paciente aspirar o pó, o qual acabava gerando essa 
opacificação das paredes brônquicas, era feito para ver 
quadros de obstrução brônquica. 
O paciente já vinha com dificuldade respiratória com 
suspeita de obstrução brônquica, com quadros de tosse. 
Porém, o paciente saía com mais tosse do que entrava, 
então não se faz mais. Existem outras técnicas, como a 
broncoscopia, tomografia computadorizada de alta 
resolução com mapeamento da árvore brônquica. 
 
 
Desenho anatômico de todos os ramos principais dos brônquios 
fontes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
Laís Kist de Almeida – ATM 2024/2 
O brônquio fonte principal do pulmão esquerdo é mais 
horizontalizada, e o da direita é mais verticalizado. 
A perna da esquerda é mais aberta pois é onde está o coração, o 
brônquio acaba desviando mais no sentido horizontal pois o 
coração empurra o brônquio para frente. 
Isso explica por que, na maioria das vezes, quando aspiramos 
corpo estranho, aspiramos para o brônquio fonte direito, é mais 
reto, não tem que fazer uma curva (mais fácil de entrar). 
 
 
 
Também explica porque: 
➢ 60% da capacidade respiratória média de um indivíduo saudável é com o pulmão direito; 
➢ 40% com o pulmão esquerdo. 
 
O poder de fole do diafragma a direita é mais forte do que o da esquerda, pois o coração atrapalha. 
O diafragma aspira menos ar, por isso, anatomicamente, o pulmão direito tem mais capacidade 
respiratória e ventilatória. 
 
Anatomia cardíaca. 
É importante ter a consciência da anatomia dos 
grandes vasos, tronco artéria pulmonar, cavas, aorta 
descendente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Válvulas aórticas e pulmonar. 
Mitral e tricúspide. 
Posição anatômica característica. 
As que mais facilmente conseguimos identificar 
quando criam calcificações. 
 
 
 
 
 
 
 
 5 
Laís Kist de Almeida – ATM 2024/2 
 
Exame contrastado, colocou-se um acesso venoso. 
Tronco da artéria pulmonar e seus ramos. 
Circula sangue venoso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cajado aórtico. Mamária interna/torácica anterior. Durante muito 
tempo, foi utilizado como um vaso alternativo para fazer ponte de 
safena. Durante alguns anos, foi um dos vasos mais utilizado para 
fazer ponte de safena. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Tronco da artéria pulmonar; 
2. Ventrículo direito (VD), anterior – faz contato com a 
parede anterior do esterno. 
3. Átrio esquerdo (AE). Cavidade cardíaca que não 
enxergamos na incidência em PA, no perfil. 
4. Aorta; 
5. Ventrículo esquerdo (VE); 
6. Átrio direito (AD). 
 
 
 
Lobo superior do pulmão 
esquerdo. 
Tem dois lobos. 
O pulmão esquerdo e a 
língula vão até a base do 
pulmão. 
 
Lobo médio do 
pulmão direito. 
Tem três lobos. 
 
 6 
Laís Kist de Almeida – ATM 2024/2 
Raio X de Tórax 
• Fácil; 
• Barato; 
• Acessível; 
 
Para melhor avaliar Raio X de Tórax 
• Seguir uma rotina de passos; 
• Correlacionar dados clínicos com padrões de imagens, existem padrões de imagens 
característicos para cada tipo de patologia; 
 
Pedidos de Exames 
• Dados clínicos; 
• História; 
• Antecedentes; 
• Idade; 
• Suspeita diagnóstica. 
 
Quanto melhor a comunicação e a troca de informações, melhor e mais objetivo vai ser o laudo, 
beneficiando, assim, o paciente. 
 
Radiografia de abdome. Está tremido, opaco, fora de foco – mas 
temos que nos acostumar pois nem todo raio X vai estar com uma boa 
qualidade. 
Homem ou mulher? Mulher. Há a sombra mamária, de um lado falta a 
sombra então é uma mulher que passou por uma mastectomia. 
Parece que tem calcificações que comprometem parte do rim, 
calcificações do parênquima renal. Parece que o rim está menor do 
que o habitual – calcificado, atrofia. Podem ser sequelas atróficas do 
rim pós quimioterapia. O outro rim parece estar normal, com uma e 
outra calcificação. 
Há alguns gases estranhos na fossa ilíaca direita. Na fossa ilíaca 
esquerda, há imagens sobrepostas, parece que tem uma área de aumento da densidade radiológica 
circundando essas imagens. 
A densidade óssea também está estranha, parece que os ossos da coluna estão com uma densidade 
aumentada. Metástases ósseas, suspeita de metástase no ilíaco esquerdo, pós neoplasias de mama. 
 
Identificação – sempre que olhar um exame radiológico, confirmar a identificação do paciente para 
não haver confusão; 
Posição adequada – paciente deve estar bem posicionado; 
Técnica – dificilmente há raio X analógico, maioria digital; 
Inspiração profunda – na grande maioria das vezes, pede na inspiração profunda, mas existe uma 
única situação que pedimos em expiração profunda -> quando suspeita que o paciente tem um 
pneumotórax, pedir para colocar todo o ar para fora, pois assimo pulmão reduz de tamanho e o 
pneumotórax fica mais evidente; 
PA e perfil – sempre raio X de tórax em duas incidências, para poder identificar as estruturas, em 
que posição estão, se estão mais na frente, mais profundas, identificar lesões que podem se projetar 
sobre o parênquima pulmonar, mas que podem estar na pele. 
 7 
Laís Kist de Almeida – ATM 2024/2 
Rotina de passos – da periferia para o centro 
1. Partes moles; 
2. Ossos; 
3. Pleuras e Diafragma; 
4. Campos Pulmonares; 
5. Mediastino; 
6. Coração. 
 
 
1. PARTES MOLES 
 
Músculos; 
Mamas; 
Paredes do tórax; 
Tecidos axilares; 
Tecidos supra claviculares; 
Tecidos da base do pescoço. 
 
A densidade da musculatura peitoral do homem e da mulher é diferente. 
 
→ Homem = tem mais espessura de tecidos 
moles nos músculos; 
→ Mulher = a densidade das mamas gera 
um aumento de densidade junto às bases dos 
pulmões. As mamas aumentam a densidade dos 
parênquimas pulmonares – cuidar para não se 
confundir, pois não é pneumotórax, mas sim o 
seio costofrênico. 
 
Nos homens, essas áreas com maior densidade geralmente estão na área mais apical do pulmão e 
nas mulheres é nas bases. 
 
 
No perfil das mulheres, existe um efeito chamado magnificação, quanto 
mais longe a estrutura do chassis, maior a sombra. Então, a sombra não é 
real, o seio maior é apenas uma sombra magnificada, pois está mais 
próximo ao chassis. O seio mais longe tem o tamanho mais próximo do real. 
 
 
 
 
 
 
Fazemos raio X em PA para não magnificar e não dar uma falsa interpretação de cardiomegalia. 
Quanto mais longe do chassis, maior vai ser a projeção e a estrutura vai parecer maior. Para isso, o 
raio X entra das costas para frente – PA (póstero-anterior). 
 
 8 
Laís Kist de Almeida – ATM 2024/2 
Fazemos raio X em AP somente quando o paciente está acamado, não tem como virar de costas. 
O coração acaba sendo maior pelo motivo da magnificação. A tendência é do coração deitar sobre 
a coluna e se esparramar para as laterais, aumentando a silhueta cardíaca. Decúbito dorsal. 
 
Região axilar direita está mais densa – paciente 
mastectomizada com a prótese mamária. O seio ficou 
menor e, para compensar a assimetria, a paciente optou por 
colocar uma prótese mamária para não ficar assimétrico a 
fisionomia da paciente. 
A imagem da prótese deixa o pulmão muito mais branco do 
que é de verdade, por sobreposição de imagens. 
 
Enxerga melhor os vasos do parênquima pulmonar por causa 
da sobreposição. 
 
 
 
Parece ter uma linha – será um pneumotórax? 
Não, pois há parênquima pulmonar fora, há vasos e estruturas 
vasculares, então o que pode ter criado a banda linear? 
Paciente veio na maca para fazer o raio X e o técnico 
empurrou o paciente para cima da maca para fazer o raio X e 
gerou uma prega de pele nas costas, não é do pulmão. É 
uma dobra de pele, gerando uma falsa imagem no 
parênquima pulmonar. 
 
 
 
 
 
 
Os dois parênquimas devem ter densidades próximas, mas 
nesse raio X parece que há uma densidade diferente. 
Forma como se fosse uma bolha no parênquima pulmonar. 
Enquanto o outro lado não, acompanhando a sombra do 
grande peitoral. 
Paciente masculino mastectomizado por neoplasia de 
mama. 
Tem uma área com menor densidade pois homem com 
neoplasia mamária, normalmente, a neoplasia é muito 
agressiva. Então, a mastectomia não tira apenas os tecidos 
mamários, mas também parte dos peitorais. Por isso, há uma 
ressecção da musculatura peitoral. 
 
 
 
 
 
 9 
Laís Kist de Almeida – ATM 2024/2 
O pontinho é um granuloma – pequeno nódulo calcificado e 
cicatrizado, lesão benigna. 
 
Mas, do outro lado – Será uma pneumonia linear que passa dos 
limites da caixa torácica, passando por cima da clavícula? 
É apenas cabelo que, sobreposto ao tórax, cria sombra. 
Por isso, mulher com cabelo comprido e molhado deve prender 
antes de fazer o raio X, para não se sobrepor à caixa torácica. 
Pode confundir com fibrose, traço de cicatriz, criando imagens. 
 
 
 
 
 
Há um aumento da densidade dos parênquimas pulmonares, 
alargamento da área do mediastino superior, ectasia dos vasos 
no ápice do pulmão. 
 
Mas, sobre o teto da câmera gástrica, há um 
leiomioma – lesão tumoral vegetante no 
teto gástrico, confirmado por endoscopia. 
Achado de partes moles fora da caixa 
torácica. 
 
 
 
2. OSSOS 
 
Estruturas ósseas da caixa torácica 
Ombros; 
Costelas; 
Vértebras; 
Esterno; 
Clavícula; 
 
Importante saber identificar e contar os arcos costais, o que ajuda 
a entender se o pulmão está bom e se o raio X foi feito da maneira 
correta. 
 
Os arcos costais que ficam mais horizontalizados são os arcos 
costais posteriores. 
Os arcos costais que ficam no sentido oblíquo são os arcos 
costais anteriores. 
Para saber se o exame está bem insuflado, tórax inspirado, a 
borda do 6º arco costal tem que estar tocando a porção média do 
diafragma. 
 
 10 
Laís Kist de Almeida – ATM 2024/2 
Para contar, começar da borda anterior para a borda posterior. Quando sair da sobreposição da 
clavícula, contar nos posteriores. Senão, buscar as bordas anteriores. 
 
 
As extremidades anteriores dos arcos costais. Essa contagem são 
os arcos costais posteriores. 
→ Em crianças, bebês, a contagem dos arcos costais é mais fácil, 
pois a angulação dos arcos costais não é tão acentuada. 
→ Sempre contar os espaços vertebrais, identificar cada um e ver 
o espaço entre eles. 
 
 
 
 
 
Identificar as estruturas. Às vezes a estrutura do ápice 
do pulmão, pode gerar uma falsa imagem de bolhas. 
É apenas uma área do parênquima que não tem 
sobreposição óssea. Falsas imagens criadas pelas 
bordas dos arcos costais. 
 
 
 
 
Entender o padrão de imagem de uma coluna de um RN, 
criança e adulto. 
1. “Bolacha oreo com recheio” padrão típico de RN; 
2. Em adolescentes e crianças, núcleos de 
crescimento das bordas dos corpos vertebrais que ainda 
não estão fusionados. Não é patológico. Raramente 
encontra-se esse tipo de padrão em corpos vertebrais de 
adultos, sendo uma falta de fusão, variante da 
normalidade que pode acontecer em adultos. 
 
 
Costela que sai do último corpo da coluna cervical – 
costela cervical acessória. Variante da 
normalidade, mas acontece com muita frequência. 
Podem comprimir a estrutura do plexo, dando 
sintomatologia no ombro e braço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11 
Laís Kist de Almeida – ATM 2024/2 
Escoliose. Hemivértebra – variante da normalidade. Corpo 
vertebral que se formou apenas a metade e apenas de um 
lado, gerando uma angulação da coluna, formando uma 
escoliose. 
 
Cardiomegalia – coração aumentado de tamanho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Paciente com muita dor na parede do tórax. Região póstero-
lateral direita. Isso é o escalde da tomografia, foto digital de 
varredura do tórax. Junto à base pulmonar, tinha uma imagem 
que tinha uma borda mal definida e outra meio arredondada. 
Lesão lítica expansiva tumoral neoplásica, marcando 
aumento de um arco costal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Osteogênese imperfeita. RN com várias fraturas dos arcos 
costais, gerando hemorragia para caixa torácica, coração 
desviado para a direita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 12 
Laís Kist de Almeida – ATM 2024/2 
Mesma paciente: 
- Pulmão hipoinsuflado. Queda – 
muita dor. Mas não se observa 
nada, devido à posição. 
- Fratura de arcos costais e 
escafoide com pneumotórax e 
atelectasia do pulmão esquerdo. 
Observada após 5 dias. 
 
Padrão enfisematoso – fumante. 
 
 
 
3. DIAFRAGMA E PLEURAS 
 
Superfície; 
Seios costofrênicos e cardiodiafragmáticos. 
 
Pneumotórax. 
Pleura visceral. 
Trauma automobilístico. Bateu com o tórax no volante do 
carro – dor torácica e discreta dificuldade respiratória. 
Exame físico: borbulhos na ausculta à esquerda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pneumotórax em RN. Pulmão com aumento de densidade. 
Provavelmenteprematura com membrana hialina – resolve-
se com ventilação mecânica, a qual tem risco de gerar 
pneumotórax. 
O seio costofrênico perde o aspecto de bico de papagaio, 
ponta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 13 
Laís Kist de Almeida – ATM 2024/2 
Paciente com enfisema. Histórico de fumantes. 
Enfisematoso fumante pesado que fez pneumotórax 
espontâneo por tosse. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pneumotórax. Ar na caixa torácica. Líquido. Derrame pleural 
volumoso. Coração grande. Pulmão preto – fumante. 
Massa tumoral – carcinoma broncogênico. Lesão perilar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pneumotórax. Urgência médica – tamponamento cardíaco por 
pneumotórax hipertensivo. Comprimindo mediastino e desviando à 
esquerda. Tem que drenar urgente, senão o paciente pode entrar 
em parada cardíaca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Derrame pleural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 14 
Laís Kist de Almeida – ATM 2024/2 
 
Incidências acessórias. 
Derrame pleural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Espessamento pleural. 
Cardiomegalia. 
Líquido nas fissuras – oblíqua e horizontal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pneumoperitônio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hérnia de Morgagni. 
Anterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 15 
Laís Kist de Almeida – ATM 2024/2 
Hérnia hiatal. 
O hiato gástrico, região do esôfago. Normalmente, é pré-
vertebral ou paraverebral. 
 
 
 
 
 
 
 
Hérnia de Bochdaleck. 
É um forame paravertebral bem posterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. CAMPOS PULMONARES 
 
Hilos; 
Vasos; 
Parênquima; 
Periferia. 
 
Comparação de um campo pulmonar com o pulmão contralateral. Ajuda a identificar as alterações. 
Existe um aumento da densidade pulmonar nos ápices pulmonares nos homens por causa da 
musculatura peitoral e um aumento da densidade pulmonar nas mulheres quando as mamas se 
sobrepõem. 
O raio X de perfil sempre ajuda, por isso é importante pedir em duas incidências sempre. 
 
Paciente com COVID. 
Há um aumento da densidade do parênquima 
pulmonar no lado direito do paciente. 
Na radiografia de perfil, repara-se que essa área está 
na base do pulmão e posterior à fissura oblíqua. Área 
de consolidação que pega a região periférica e basal 
do lobo inferior direito. 
 
 
 
 
 
 16 
Laís Kist de Almeida – ATM 2024/2 
Criança de 4 anos com tosse e febre. 
Área de aumento da densidade pulmonar na base – foco 
de consolidação. Foco de consolidação na região basal e 
posterior do lobo inferior esquerdo. A densidade do hilo ou 
parênquima está diferente entre os dois pulmões, pode ter 
um pouco de infiltrado perilar. 
 
 
Área de consolidação bem redonda. Foco de consolidação 
ovoide com limites definidos, provavelmente localizado no 
segmento basal e posterior do lobo inferior direito. 
 
 
 
 
Parênquima pulmonar com aumento de densidade, nos 
limites do lobo superior direito. Focos de consolidação 
opacificando o parênquima pulmonar, os brônquios ainda 
permeáveis criam um padrão de imagem – broncograma 
aéreo, sem líquido, que cruza uma área de consolidação, 
criando uma imagem como se fossem linhas escuras dentro 
do foco de consolidação. 
 
Densidade “salpicada” – micronódulos. 
Característico de tuberculose miliar. 
Confirma por tumografia – parênquima 
pulmonar com muitos micronódulos. 
 
 
 
 
 
Paciente internado na UTI com insuficiência cardíaca aguda pós IAM. 
O coração está aumentado de tamanho. Aumento da densidade do 
parênquima pulmonar nas duas regiões perilares. Característico do 
edema agudo de pulmão. 
 
 
 
 
 
Cardiopata e com insuficiência cardíaca – padrão de imagem de linhas 
B de Kerley, linhas horizontais de até 2cm, encontradas nas regiões basais 
e periféricas do pulmão. Os lóbulos pulmonares apresentam paredes que 
são os septos, que dividem o lobo. Quando o paciente entra em 
insuficiência cardíaca, há extravasamento de líquido para o interstício, se 
acumulando nos septos interlobulares, apresentando essa orientação no 
parênquima pulmonar. 
 17 
Laís Kist de Almeida – ATM 2024/2 
Pulmão muito preto, parênquima pulmonar mais 
escuro que o nomal – fumante pesado. 
Enfisema pulmonar – redução da densidade dos 
dois pulmões, diminuição do padrão circulatório e do 
calibre dos vasos na periferia do pulmão. 
Hiperinsuflação pulmonar. Aumento dos espaços 
intercostais, o pulmão se expande tanto que 
passamos a ver as costelas separadas umas das 
outras. Retificação do diafragma perde o formato de concavidade e começa a ficar retificado. 
Aumento do espaço retroesternal, começa a ter mais parênquima entre a aorta e o esterno. 
 
Paciente mal posicionado – torto, parece ser enfisematoso. O coração está 
aumentado. Padrão característico de cardiopatas – aumentar a silhueta 
cardíaca. 
 
 
 
 
 
Área de aumento da densidade do parênquima pulmonar na base 
pulmonar direita. Inclusive, apaga a silhueta cardíaca – quer dizer 
que a área de aumento da densidade do parênquima faz contato 
com o coração. 
Atelectasia do lobo médio. Aspecto de parênquima em cuia. 
 
 
Hipóteses – Paciente não pós-operatório, que não tenha tido nenhum histórico de aspiração de corpo 
estranho, com mais de 50 anos e com atelectasia de um lobo de um pulmão, tem 50% de chance de 
ser a causa obstrutiva desse brônquio, uma causa neoplásica. 
 
Desenho esquemático da atelectasia do lobo médio – borramento da 
silhueta cardíaca, perde os limites entre o coração e o lobo médio, pois 
as duas estruturas tem uma densidade radiológica muito parecidas, por 
isso não enxergamos a silhueta cardíaca junto com a área da 
atelectasia. No perfil, o parênquima fica com o aspecto de cuia. 
 
 
Mesmo quadro clínico do caso acima. Existe uma área de aumento 
da densidade do parênquima pulmonar que parece ser mais denso 
na base e menos denso para cima. No perfil, a bolha gástrica 
atrapalha um pouco, mas atrás de uma linha existe uma área de 
aumento da densidade do parênquima pulmonar – a fissura oblíqua 
deveria estar no meio do pulmão mas está rechaçada para trás, pois 
o lobo inferior esquerdo está opacificado e reduzido de tamanho, ou seja, atelectasia do lobo 
inferior esquerdo. 
 
 
 
 18 
Laís Kist de Almeida – ATM 2024/2 
 Padrão circulatório. Não devemos enxergar a 
circulação/vasos no ápice dos dois pulmões. O padrão 
de vasos calibrosos nos faz pensar que o paciente é 
cardiopata ou hipertenso. A condição para 
conseguirmos ver um tipo de padrão circulatório 
normal em um paciente saudável é colocar ele para 
fazer 4km de corrida e, imediatamente após o exercício físico, fazer uma radiografia no momento 
que ele parar, pois não usamos os ápices pulmonares para troca respiratória, apenas para oxigenar 
nosso sangue quando estamos em exercício físico. Então, esse padrão de vasos calibrosos nos 
ápices é característico de cardiopatias – redistribuição do fluxo. 
Por que isso acontece em pacientes hipertensos? Pois o corpo tenta de alguma forma mandar a 
pressão para todos os vasos do pulmão, fazendo com que os vasos dos ápices fiquem calibrosos 
mesmo no paciente com repouso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Paciente com um padrão não habitual. Área de aumento da densidade que tem padrões circulatórios 
(parecem vasos). Coração aumentado. Padrão de vasos aumentados em apenas um lado. Histórica 
clínica de ter tido sangramento, tosse com sangue ou hemoptise. Faz-se uma tomografia e se 
descobre que o paciente tem um padrão de mal formações vasculares, como se fossem varizes 
no ápice do pulmão – MAV, mal formação circulatória pulmonar. 
Confirma com angiografia – padrão vascular circulatório no resto do pulmão é normal, mas no ápice 
tem vários vasos calibrosos com anastomoses arterio-venosas. 
 
Queixou-se de testículo endurecido há 1 mês. Com diferença na 
densidade, mas sem dor. O médico achou sugestivo e reparou que o 
paciente estava com FR aumentada, com ritmo respiratório maior que 
o habitual. Esse achado semiológicodo testículo se pensa em 
neoplasia de testículo e uma das metástases mais comuns são 
múltiplos nódulos pulmonares. 
Gera quadro de obstrução brônquica que está gerando um pequeno 
foco de consolidação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Laís Kist de Almeida – ATM 2024/2 
5. MEDIASTINO 
6. CORAÇÃO 
 
VE faz a silhueta cardíaca esquerda. 
AD faz a silhueta cardíaca direita. 
O cajado aórtico é a primeira lobulação e a segunda lobulação é o 
tronco da artéria pulmonar. 
 
 
 
 
 
 
Divide-se o mediastino em 4 compartimentos: 
• Mediastino superior; 
• Mediastino anterior – desse o esterno até a borda anterior da silhueta 
cardíaca; 
• Mediastino médio – onde estão os vasos; 
• Mediastino posterior – posterior à silhueta cardíaca. 
Cada um desses compartimentos tem suas patologias características. 
 
Quatro tumores mais comuns do mediastino – “quatro T” 
➢ Timoma; 
➢ Teratoma; 
➢ Tireoide – bócios mergulhantes; 
➢ Terrível linfoma. 
 
Criança com poucos meses de idade. O médico encaminhou para 
internação com urgência por uma gigante massa mediastinal. 
A vela do barco aberta é o timo, não é um tumor, o limite esquerdo 
não consigo enxergar, mas o outro limite em uma criança pequena não 
deve assustar, isso é um timo normal, não é patológico. 
 
 
 
Como saber se há uma cardiomegalia? 
Há linhas para fazer avaliação da cardiomegalia. 
Quando tiver dúvida, traçar uma linha junto à linha 
média – a maior silhueta à direita, somar com a maior 
silhueta cardíaca à esquerda (não vão estar na mesma 
altura). 
T1 + T2 = metade de T3 – não pode ultrapassar, pois 
senão é cardiomegalia. 
T3 mede da parede interna até a outra parede interna, 
não se mede a parede externa – borda do parênquima 
pulmonar dos dois lados. 
O coração tem que entrar na metade de um hemitórax. 
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Laís Kist de Almeida – ATM 2024/2 
Coração aumentado de tamanho. O parênquima pulmonar 
está muito denso. Edema agudo de pulmão – insuficiência 
cardíaca grave com edema infiltrado difuso nos pulmões. As 
regiões perilares especialmente à direita estão muito 
opacificadas. 
Também tem as linhas B de Kerley. 
 
 
 
 
 
 
 
Linhas de Kerley 
Linhas B de Kerley – 1 a 2 cm e estão, na maioria das vezes, na região periférica e basal dos pulmões. 
Linhas A de Kerley – oblíquas, regiões axilares dos pulmões, orientação em direção aos hilos 
pulmonares. 
Os septos acabam se opacificando por depósito de líquido que transuda do espaço circulatório para 
o interstício. 
 
Válvula aórtica. 
Válvulas cardíacas antigas – esfera de silicone que se movia 
dentro da gaiola. Quando o jato da sístole se contraía, a 
bolinha subia e o fluxo cardíaco se abria. Na diástole, fechada 
e não deixava ter a regurgitação do fluxo. 
 
 
 
 
 
 
 
O tronco da artéria pulmonar está aumentado de tamanho. 
Hipertensão pulmonar. 
Vasos super calibrosos nos dois hilos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Laís Kist de Almeida – ATM 2024/2 
Dextrocardia. Coração virada para a direita. 
Existe um padrão de parênquima pulmonar estranho, 
confirmado em tomografia – bronquiectasias. 
Sinusite crônica. 
Achados característicos da Síndrome de Kartagener. 
Redução da mobilidade dos espermatozoides – 
infertilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Presença de massa no limite do mediastino 
superior para o inferior, ocupando a porção 
anterior. 
Um dos 4 T nessa região – Timoma. 
 
 
Coração aumentado. 
Calcificação. 
Logo abaixo do cajado aórtico – janela aorto-
pulmonar. Característica de linfonodos que, 
com o tempo, podem calcificar. 
História clínica: queixa de mau hálito e 
sensação de que a comida fica trancada no 
esôfago – divertículos de esôfago. 
 
 
 
 
 
INCIDÊNCIAS ACESSÓRIAS 
• Tórax com esôfago contrastado; 
• Decúbito lateral; 
• Oblíquas; 
• Ápico-lordíticas. 
 
 
 
 
 
 
 
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Laís Kist de Almeida – ATM 2024/2 
Incidência ápico lordótica. Tórax angulado para frente. Consegue 
enxergar melhor as lesões nos ápices pulmonares. 
Derrame pleural. 
 
 
 
 
 
 
 
Raio X de arcos costais para avaliação. 
Se não enxergar fratura, dizer para o paciente que não enxergamos a 
fratura, mas não quer dizer que não tenha. Há duas estruturas 
anatômicas que gostam de esconder fratura: arcos costais e escafoide. 
Como temos muita estrutura muscular, as vezes a fratura não tem 
deslocamento, o osso fica exatamente no mesmo lugar... só vai 
enxergar depois de alguns dias com o movimento do paciente. 
 
 
 
Diafragma normal. 
Não confundir com fratura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para melhor avaliar um raio X de tórax: 
• Seguir uma rotina de passos; 
• Correlacionar dados clínicos com padrões de imagens. 
 
Pedidos de exames: 
• Dados clínicos; 
• História; 
• Antecedentes; 
• Idade; 
• Suspeita diagnóstica; 
• Identificação; 
• Posição adequada; 
• Técnica; 
• Inspiração profunda; 
• PA e perfil. (AP em crianças recém nascidas e pacientes acamados).

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