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Neuroanestesia Raquel Lucas Fisiologia – Conceitos Fundamentais Cérebro tem metabolismo elevado -> 2% da massa corpórea, porém 15% do DC -> Fluxo sanguíneo = 50ml/100g/min Estoques de O2 e substratos (Glicose/Glicogenio) limitados -> Fica dependente de boa perfusão e boa oferta de glicose (hipoglicemia é péssima) Fluxo sanguíneo cerebral mantido numa faixa constante dentro de um intervalo de PAM entre 65-150mmhg na maioria das pessoas Autorregulação do fluxo sanguíneo -> Variações permitem fluxo e perfusão adequados nas diferentes condições Anestésicos podem alterar o FSC e a taxa metabólica Anatomia vascular cerebral PIC Pressão intracraniana reflete a relação do conteúdo intracraniano e o volume da calota craniana 4 compartimentos Celular Líquor Sangue Fluido intra e extracelular Autorregulação: mudança no calibre dos vasos em resposta a PAM Hipoxia e hipercapnia prejudicam a autorregulação Autorregulação LCR Volume de 100-150ml no adulto Se renova a cada 8h (formação de 300-500ml/dia) Reabsorvido nas granulações aracnoides Formado nos plexos coroides (70%) Absorvem impactos, retiram sujeiras do metabolismo PIC Volume intracraniano 85% tecido cerebral 10% LCR 5% Sangue Aumento da PIC -> Reduz PPC -> Isquemia -> Edema -> Aumenta PIC Tipos de edema Vasogenico Citotoxico Celular Isquemico Osmotico Isquemia Tempo PAM Circulação colateral Vulnerabilidade seletiva Agir para evitar progressão da necrose em direção da área de penumbra Fisiopatologia da HIC Curva pressão-volume craniana Relaxamento cerebral Avaliação subjetiva do neurocirurgião ao abrir o crânio e dura-máter Relaxado Adequado Tenso – Inchaço leve ou moderado em 30% dos casos Estufado – 0,7-6,1% dos casos. Causas de relaxamento inadequado Lesões com efeito de massa (Tu, hemorragias) TCE Hidrocefalia Aumento do volume sanguíneo cerebral (hipercapnia, hipoxia, halogenados) Redução da drenagem venosa (compressão cervical, rotação, cefalodeclive) PPC PPC = PAM – PIC Normal entre 70-90mmhg Controle da PPC altera desfechos de morbi-mortalidade Tratar PIC > 22mmhg e alvo de PPC entre 60-70mmhg (nível IIb) Há grande variabilidade dos limites de PAM e PPC da faixa de autorregulação cerebral Valores entre 45-55mmhg de PAM causam isquemia em 1 minuto Posicionamento + Perda da autorregulação Manejo sanguíneo Pesar risco-beneficio da transfusão Otimizar paciente desde o pré-op Ferro + Eritropoetina Corrigir coagulopatia Fazer antifibrinoliticos (cuidado em onco -> Trombose) Economizar sangue (Cell savage, Hemodiluição) Evitar AINEs e Starch Lembrar da tríade: Hipotermia, hipocalcemia, acidose Neuroproteção Farmacológicas Bloqueadores dos canais de cálcio -> Reduz vasoespasmo Estatinas -> Não melhorou desfecho Magnésio -> Não melhorou desfecho Inibidores das endotelinas -> Não melhorou desfecho Não farmacológicas Glicemia Temperatura Fluidos Ventilação Ventilação – Hipocapnia induzida Medida para reduzir Fluxo sanguíneo cerebral e PIC CO2 baixo leva a vasoconstrição e redução do volume cerebral sanguíneo e de LCR Utilidade apenas agudamente (Ex.: intraoperatorio) A longo prazo (UTI) não tem efeito -> Em 8-12h mecanismos compensatórios retornam a vasodilatação Mais efeitos deletérios -> Isquemia Glicemia Hipo e hiperglicemia são deletérias Manter na faixa de 110-180mg/dl Controle rigoroso (80-110) associado a mais hipoglicemias e pioras de desfecho Preferir uso de insulina continuo e titulado que em bolus Temperatura Manter normotermia!! Cada aumento de 1ºC eleva FSC em 5-7% e a CMRO2 em 6-7% Hipotermia associada e distúrbios de coagulação e pneumonia Planejamento anestésico Posicionamento Risco de embolia aérea Monitorização neurofisiológica Uso de Esteroides / Anticonvulsivantes / Diuréticos Proposta de neuroproteção Discutir necessidade de extubação em SO Compartimentos cerebrais Principais objetivos em neuroanestesia Manter estabilidade hemodinâmica Otimizar condições operatórias (cérebro adequado, seco, limpo) Rápido retorno da consciência após procedimento Efeitos dos anestésicos Efeitos dos anestésicos Propofol Reduz pressão subdural e DA-VO2 em tumor craniano Mantem autorregulação e responsividade ao CO2 Tumor craniano afeta a farmacocinética e dinâmica do propofol??? Ajustar concentração alvo no TCI??? Etomidato Redução do FSC e CMRO2 A redução da CMRO2 ocorre principalmente na região anterior Barbitúricos Redução dose dependente da FSC e CMRO2 - > Coma barbitúrico, supressão do EEG Rápida tolerância -> Aumento progressivo das doses Precedex Simpatolítico, reduz lesões de reperfusão Diminui FSC e metabolismo Não suprime focos de epilepsia -> Usado na cirurgia para epilepsia na dose de 0,5mcg/kg/h Não altera potenciais evocados -> Cx de coluna Quetamina Aumenta FSC, CMRO2 e PIC Os outros agentes anestésicos podem mascarar esse efeito Afeta reflexo de dilatação pupilar -> Prejudica avaliação neurológica Técnica anestésica Inalatória + Opioide X Propofol + Opioide Sem diferença nas taxas de complicações imediatas (30min após despertar) Tremor, HAS, NVPO, Complicações neurológicas, hipoxemia, hipercapnia, reintubação Remifentanil -> Despertar mais precoce Propofol -> Despertar mais suave Técnica anestésica Geral X Sedação no tratamento endovascular do AVCi Estudos com resultados conflitantes Anestesia geral parece melhorar taxa de reperfusão Sem diferenças em desfechos piores Técnica anestésica X Cuidados perioperatórios Monitorização continua em UTI PAI -> PA < 180x105mmhg SpO2>94% Monitorizar temperatura Monitorizar glicemia Avaliação neurológica Escala de coma de Glasgow + Reação pupilar Hemorragia subaracnoide Complicações Ressangramento Vasoespasmo Convulsões Hidrocefalia Disturbios do sódio Manejo intraoperatorio da PIC Anestesicos IV Se halogenados <1 CAM Posicionamento é critico Farmacos: Manitol e NaCl hipertônico PaCO2 normal Drenagem cirúrgica do LCR Corticoide no edema vasogenico Tratamento de convulsões Principais Objetivos em Neurocirurgia Fornecer suprimento sanguíneo adequado Oxigênio Glicose Manejar PPC e PIC Otimizar campo cirúrgico Tecido cerebral relaxado e sem inchaço Despertar rápido e suave Permitir avaliação neurológica precoce Medidas para Controle da PIC Melhorar drenagem venosa da cabeça Posicionamento em cefalo-aclive ou trendelemburg inverso Cervical em posição neutra Não puncionar acesso venoso central em jugulares Normocarbia ou leve/moderada hipocarbia Oxigenação adequada (Evitar hipoxia e hiperoxia) Anestésicos inalatórios < 1 CAM Anestesia venosa total (Propofol) Manitol e salina hipertônica (Mantendo euvolemia) Efeitos dos Anestésicos Inalatórios Ate 0,5 CAM o efeito predominante é de vasoconstrição pelo acoplamento metabólico/vascular Acima disso, ocorre desacoplamento com vasodilatação, aumento do FSC e PIC Halotano >> Enflurano > Desflurano ~= Isoflurano > Sevoflurano Propofol Não interfere no acoplamento, melhora relaxamento cerebral Indução e despertar suaves (TCI) Comparação Sevo+Remifenta X Propofol+Remifenta Estratégias de ventilação Normocapnia Hipocapnia leve (25-30) por períodos breves Vasoconstrição pode levar à isquemia Monitorização PADRÃO Pressão arterial invasiva Controle preciso da PAM e PPC Grandes perdas sanguíneas Coletas seriadas de gasometria Posicionar o transdutor na altura do meato acústico externo Cateter de pressão venosa central Posição sentada (Embolia aérea) Perda sanguínea esperada (Tumores grandes, seio sagital, tumores vasculares) Pressão intracraniana Sempre indicada em craniotomias Procedimentos Específicos em Neurocirurgia Tumores Supratentoriais Tumores de Fossa posterior Cirurgia Transesfenoidal Craniotomia Acordada Aneurismas Malformações Arteriovenosas Procedimentos Endovasculares Neurocirurgia Pediátrica Tumores Supratentoriais Gliomas e meningiomas são os tipos mais comuns Localização e tamanho sugerem posição do paciente e perdas sanguíneas Tumores Supratentoriais Invasão de seio sagital -> Maiores riscos de sangramento e emboliaaérea Meningiomas -> Maior sangramento no pós-operatório (fibrinólise) Reatividade ao CO2 e autorregulação cerebral geralmente mantidas, exceto se tumor volumoso (>40cm3) ou desvio de linha media >5mm Tumores Supratentoriais Tumores com extensão supra-selar podem afetar hipotálamo Descargas simpáticas Distúrbios do sódio/água -> Diabetes insipidus e SPS Distúrbios da temperatura Tumores Supratentoriais Iniciar corticoides 24-48h antes do procedimento Evitar pré-medicação em efeito de massa Monitorizar PA invasivamente -> Idealmente antes da indução, ou pelo menos antes da colocação dos pinos (Mayfield) Acesso venoso central em procedimentos com alto potencial de perdas Monitorização da PIC antes da indução geralmente não é necessária Se o paciente já tem monitor de PIC por outra indicação, sem problemas Extubação com paciente bem desperto, especialmente na abordagem subfrontal Tumores da Fossa Posterior Posicionamento em decúbito lateral, prona, cadeira de praia e sentado Checar fixação do tubo, retirar fios e monitores temporariamente, ajuda da equipe, colocação do mayfield, prevenir pressão sobre olhos, nariz, orelhas, queixo Em posição prona, muito cuidado com pressão direta sobre os olhos e hipotensão -> Cegueira Distribuir pressão o mais uniforme possível Checar axilas, seios, cristas ilíacas, canais femorais, genitália, joelhos e calcanhares Tumores da Fossa Posterior Comprometimento de nervos cranianos e tronco encefálico Cirurgias no assoalho do 4º ventrículo e no ângulo ponto-cerebelar Vulneráveis e intolerantes a invasão cirúrgica Espaço reduzido -> menor complacência Tumores da Fossa Posterior Monitorização com potenciais evocados, eletromiografia Labilidade hemodinâmica – Atenção a arritmias Disfunções de IX, X e XII pares cranianos – Obstrução de via aérea, incapacidade de proteção Edema de tronco cerebral – Redução do drive respiratório, função cardiovascular e consciência Posição sentada Fornece excelente campo cirúrgico Melhora drenagem de LCR e sangue Melhora ventilação mecânica (relação V/Q e reduz pressões) Pressão na altura do meato acústico externo X nível cardíaco Risco de hipoperfusão cerebral aumentado Pré-hidratar Vasopressor Alterar posição lentamente Manter PPC > 60mmhg em indivíduos hígidos e maior em idosos, hipertensos, doença vascular cerebral, doença degenerativa de coluna cervical Posição sentada Macroglossia Ingurgitamento de estruturas como palato mole, base da língua, faringe Flexão extrema do pescoço prejudica drenagem venosa Obstrução de via aérea Quadriplegia Flexão extrema do pescoço pode provocar estiramento ou compressão da medula cervical Pressão de perfusão reduzida Posição sentada Pneumoencéfalo Ar entra no espaço supratentorial durante cirurgia e pode permanecer por ate 7 dias no pós-operatório Geralmente não tem repercussões importantes Evitar N2O pela sua capacidade de aumentar o volume gasoso Causa de não despertar, deterioração do nível de consciência e instabilidade hemodinâmica no pós-operatório Pode ter efeito de massa, sendo chamado hipertensivo Posição sentada Embolia aérea venosa (EAV) Ocorre quando há um vaso aberto com pressão subatmosferica no sitio cirúrgico acima do nível do átrio direito Maior chance quando o vaso não colaba (seios sagital, transverso e sigmoide) Embolo pode ocluir o leito vascular pulmonar, com aumento da pre-carga de VD, pode ficar aprisionado no VD, desviar o septo IV e prejudicar VE -> DC Detectada em 40% dos casos com Doppler precordial e em 67% com ETE Cateter central posicionado na junção entre cava superior e AD permite aspiração de ar Inundar campo cirúrgico com soro fisiológico, diminuir altura da cabeça, comprimir jugulares bilateralmente, aumentar PEEP, O2 a 100%, retirar N2O Suporte -> Vasopressores, inotrópicos, Reanimação Posição sentada Embolia aérea paradoxal (EAP) Decorre da passagem do embolo da circulação pulmonar para a sistêmica através de forame oval patente, shunts pulmonares Raros, ocorrem em casos de embolia maciça Causam obstrução em territórios arteriais (coronariano, cerebral, renal, membros...) Cirurgias Hipofisárias Abordagem aberta ou transesfenoidal Adenomas hipofisários macro (>1cm) ou microadenoma (<1cm) Sintomas como cefaleia ou distúrbio visual (quiasma óptico) Produtores de hormônios como Prolactina, TSH, ACTH, GH, ADH Compressão da hipófise pode prejudicar síntese e liberação dos hormônios: Gonadotrofinas -> GH -> ACTH -> TSH Compressão de nervos cranianos Cirurgias Hipofisárias Abordagem transesfenoidal Via cavidade nasal Instilação da mucosa com anestésico local com vasoconstritor -> Arritmias Colocação de gazes em orofaringe Risco de lesão de seios cavernosos e artérias carótidas Imobilidade da cabeça -> Sniffing position + Mayfield Fixar tubo na rima labial oposta à mão dominante do cirurgião Membros inferiores elevados Anestesia geral + BNM Despertar e extubação suaves (Vazamento de LCR) Cirurgias Hipofisárias Diabetes insipidus Poliuria, ADH baixo, osmolaridade sérica elevada e urinaria reduzida Reposição volêmica fluido hipotônico + Desmopressina nasal (DDAVP) SIADH Oliguria, ADH elevado, osmolaridade sérica baixa e urinaria alta Restrição hídrica, diuréticos de alça, correção de hiponatremia SPS Poliuria, PNA e PNC elevados, HSA, osmolaridade sérica baixa e urinaria alta Reposição de agua e sal Procedimentos vasculares intracranianos Aneurismas MAVs Terapia aberta Endovascular Aneurisma intracraniano Mais comum em bifurcações arteriais (ACA, Basilar, ACM) Tabagismo, etilismo, HAS, gênero feminino e gravidez aumentam o risco Tamanho, posição, pressão transmural e historia de sangramento prévio aumentam risco de ruptura (HSA) Ruptura de aneurisma pede intervenção precoce (<48h) As duas principais complicações são o ressangramento e o vasoespasmo Aneurisma intracraniano Aneurisma intracraniano Evitar abordagem no período entre 7-10 dias após sangramento Maior risco de vasoespasmo Postergar para depois de 10-14 dias Paciente graus IV e V tem prognostico reservado mesmo com cirurgia Terapia precoce melhora desfechos Vasoespasmo Decorre da irritação dos vasos do polígono de willis pelo sangue Deficit novo ou RNC + Imagem confirmatória Triplo H -> Hemodiluição, hipervolemia, hipertensão Nimodipino Radiologia Intervencionista -> Angioplastia ou vasodilatadores locais Aneurisma Indução da anestesia evitando aumento da pressão intramural Evitar hipertensão pelo risco de ruptura e hipotensão pelo risco de isquemia Manter relaxamento cerebral otimizado sem reduzir demais a PIC Clipagem temporária das artérias nutridoras facilita o procedimento, porem deve ser breve (idealmente <14min e não ser >30min) pelo risco de isquemia Nesse período pode ser necessário elevar a PAM Em caso de sangramento do aneurisma, induzir hipotensão reduz sangramento e facilita clipagem Malformações Arterio-venosas Congênitas Comunicação anômala entre artérias e veias sem interposição capilar Fistula artéria-venosa -> Risco de ruptura venosa Isquemia focal e sangramento -> Convulsões Terapia endovascular com embolização, irradiação ou cirurgia Risco de hemorragia no intra e pós-operatório Manter controle rigoroso da PA para minimizar sangramento sem comprometer PPC Roubo de sangue -> Tecido adjacente vasoplégico e isquêmico -> Ressecção da MAV -> hiperemia, edema, sangramento -> Terapia em etapas Evitar hipertensão no pós-operatório Terapia Endovascular Permite tratamento definitivo ou adjuvante para Aneurismas MAVs Meningiomas Vasoespasmo Estenoses Anestesia geral -> Imobilidade Repercussões da intubação e extubação Avaliação neurológica Não hiperventilar -> Vasoconstrição Terapia Endovascular Cateter intra-arterial -> Flushs de solução heparinizada e contraste Complicações: Hemorragia, oclusão de vaso, vasoespasmo, AVC, dissecção de vaso Craniotomia de emergência + Hemocomponentes devem estar presentes no planejamento anestésico Reverter heparina, aumentar ou reduzir pressão Reação ao contraste (iohexol): Não-iônico, osmolaridade de670mOsm/kg -> Hipertonicidade, depressão cardíaca, anafilaxia Nefropatia por contraste: Manter normovolemia, evitar drogas nefrotóxicas, alcalinizar urina (bicarbonato) Terapia Endovascular Após embolização, manter leve hipotensão (20% abaixo do basal) para evitar hiperemia e edema Após terapia de oclusão ou vasoespasmo, manter leve hipertensão Craniotomia Acordada Permite monitorização neurológica mais precisa durante procedimento Estimulação cortical de áreas eloquentes permitem ressecção de tumores com maior precisão e segurança Permite localização de núcleos profundos no tratamento cirúrgico de doenças da motricidade como Parkinson e distonias Cirurgia para epilepsia refrataria, com uso de eletrocorticografia (Anestésicos podem interferir no mapeamento) Craniotomia Acordada Durante cirurgia pode ocorrer convulsão (média de 9,5%) Profilaxia com anticonvulsivantes Irrigar campo cirúrgico com SF gelado Fazer propofol Objetivos da técnica anestésica Conforto do paciente com sedoanalgesia adequada e sem interferir na monitorização eletrofisiológico e cooperação Via aérea patente e ventilação adequada Capacidade de resposta do paciente à estimulação cortical Inibição mínima da resposta convulsiva Craniotomia Acordada Paciente sempre acordado Sedação leve + bloqueio do couro cabeludo Propofol -> Titulação fácil do nível de sedação Dexmedetomidina -> Sedação consciente, analgesia, sem depressão ventilatória, vasoconstrição cerebral, efeito anticonvulsivo Evitar benzodiazepínicos Contraindicações: Confusão mental, disfasia grave. Ansiedade extrema, elevada resposta à dor, posição em prona, desconfortáveis, envolvimento significativo de dura-máter (doloroso) Acordar somente no momento da avaliação IOT ou ML Neurocirurgia Pediátrica Maior sensibilidade aos anestésicos Menor resposta vascular ao CO2 -> Hiperventilação pouco efetiva Fontanelas abertas -> Menos HIC Maior volume e peso da cabeça -> Dificuldades de posicionamento e IOT Maior susceptibilidade a hipotermia e hipoglicemia Cirurgias prolongadas -> Lesões de compressão Neurocirurgia Pediátrica Malformações associadas (principalmente cardíacas) Hidrocefalia -> Derivações ventriculares são os procedimentos mais comuns Tumores mais comuns em fossa posterior Cranioestenoses -> grandes perdas sanguíneas -> PAI e HMC Mielomeningocele -> Posicionamento difícil para evitar compressão dos tecidos nervosos Alergia ao látex
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