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Centro Universitário Leonardo Da Vinci Curso Bacharelado em Serviço Social FABÍULA DOS SANTOS ÁVILA CAETANO SES 0767/7 LEVANTAMENTO DE DEMANDAS: CRAS – CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL ROLIM DE MOURA - RO 2021 http://www.grupouniasselvi.com.br/pt_br/inde FABÍULA DOS SANTOS ÁVILA CAETANO LEVANTAMENTO DE DEMANDAS: CENTRO DE REFERENCIA DE ASSISTENCIA SOCIAL - CRAS Levantamento de Demandas apresentado à disciplina de Estágio II do Curso de Serviço Social – do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, como requisito parcial para avaliação. Giselia Mendes de Souza – Orientadora Local Giovany Martins dos Santos – Orientador ROLIM DE MOURA - RO 2021 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ..................................................................................................................04 1 LEVANTAMENTO DE DEMANDAS..............................................................................05 2 DESCRIÇÃO DO PROCESSO......................................................................................06 3 DEMANDA A SER TRABALHADA...............................................................................09 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................................10 5 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA..................................................................................12 INTRODUÇÃO O presente trabalho busca, através de observação do estágio supervionado no CRAS – Centro de Referência de Assistência Social de Rolim de Moura, as demandas que são encontradas e atendidas através do trabalho dos profissionais e também na execução dos projetos e programas oferecidos no local. Atualmente o CRAS oferece dentro de seu espaço físico o programa do PAIF e o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, porém em uma distância de 30 metros encontra-se o setor do Cadastro Único onde as famílias podem ter acesso ao programa de transferência de renda Bolsa Família e vários outros que estão ligados ao CADUNICO. Através do oferecimento desses programas e serviços, este centro evidencia sua função de caráter protetivo, preventivo e proativo sendo que se torna a porta de entrada para a Proteção Social Básica no município. Entender como se formam as demandas através das questões sociais no que se tange a parte teórica deve ser de entendimento do acadêmico, porém agora o mesmo se coloca na posição de observador e questionador de como o profissional deve agir e quais são as dificuldades e obstáculos que o mesmo passa exercer sua função neste campo de atuação. O assistente social possui instrumentais técnicos, muitas vezes criados pelos mesmos após observação de sua demanda, para nortearem suas ações. Além disso utiliza ferramentas técnico-operativas necessárias para promover suas atividades como as entrevistas, visitas domiciliares, reuniões e palestras voltadas as famílias, indivíduos e comunidade. Assim o técnico, iniciará seus atendimentos com finalidade de auxilio na superação da vulnerabilidade social ou financeira da família, como também suas orientações e encaminhamentos necessários para efetivação da assistência ao indivíduo. 1 LEVANTAMENTO DE DEMANDAS O Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, é uma unidade publica que oferece programa e serviços ligados à Proteção Social Básica. Seu objetivo principal é o fortalecimento dos vínculos familiares, através de ações que visam o protagonismo e individualidade da pessoa. De acordo com o Manual de Orientações Técnicas do CRAS, pág. 07, o “espaço físico, organização e atividades, funcionamento e recursos humanos, devem manter coerência com o trabalho social com a famílias [..]”. Pensando desta forma, a orientação e acolhida das famílias devem ser a principal preocupação dos trabalhadores destes centros, para que por fim consigam através de seu trabalho que as famílias superem sua condição inicial do atendimento. Conhecido como “porta de entrada” de acesso aos direitos fundamentais dos indivíduos e suas famílias, o CRAS torna-se referência no que tange ao conhecimento das vulnerabilidades sociais e financeiras, ampliando assim sua abrangência de território. O CRAS de Rolim de Moura, local escolhido para a execução deste estágio, foi inaugurado em julho de 2011 com equipe de referência completa (na época). Atualmente referencia mais de 5.000 (cinco mil) famílias, ocupando nível de Porte Médio de atendimento; além disso oferece programas principais do SUAS sendo eles o Cadastro Único e o PAIF (Programa de Atenção Integral às Famílias). Durante o curso de graduação começam a ser construídos os saberes, as habilidades, posturas e atitudes que formam o profissional. Em períodos de estágio, esses conhecimentos são ressignificados pelo aluno estagiário a partir de suas experiências pessoais em contato direto com o campo de trabalho que, ao longo da vida profissional, vão sendo reconstruídos no exercício da profissão. (ALMEIDA e PIMENTA, 2014, p. 73) Através do campo de estágio, é possível compreender como o profissional de serviço social reage com diferentes demandas de atendimentos, relacionando seu conhecimento acadêmico com suas diretrizes impostas por seu Projeto Ético-Político Profissional. O estágio proporciona para seus atores, uma visão ampla do local em que poderia trabalhar sem nem mesmo estar ligado aos recursos humanos do lugar de observação, podendo assim descobrir suas aptidões e pontos positivos da área que deseja crescer profissionalmente. A proteção social básica não escolhe seu público alvo, sendo que qualquer individuo ou família em algum momento poderá ser atendido pela equipe socioassistencial do CRAS. Entender como a demanda deste local é formada, pode ajudar a criar estratégias de enfrentamento das vulnerabilidades como também de diagnostico do território social que o centro atende. O Assistente Social tem suas atribuições pautadas na lei de regulamentação da profissão de 1993 e direciona suas intervenções: [...] Identificação das demandas presentes na sociedade, visando a formular respostas profissionais para o enfrentamento da questão social, considerando as novas articulações entre o público e o privado (Barroco, Terra, 2012, p.19) Dentro do CRAS, o trabalho de caráter protetivo e preventivo ocorre de diversas formas e diretamente com o individuo atendido, visto que nesse momento de primeiro contato analisa-se pontos relevantes para um futuro diagnostico e encaminhamento pelo profissional. É importante salientar, neste momento, o trabalho multidisciplinar da equipe socioassistencial do município, onde de acordo com entendimento final da escuta, o assistente social estará distribuindo o caso para locais que o mesmo entender ser necessário. As questões sociais e seus desdobramentos (violência, desemprego, miséria, pandemia mundial, fome, etc.) geram necessidades imediatas que são chamadas de demandas, que devem ser atendidas pelos diversos profissionais que trabalham na rede socioassistencial. Neste sentido que se entende como o assistente social tornou-se um mediador de direitos, pois através de sua intervenção pode oferecer ao usuário uma possível solução de superação de sua adversidade. 2 DESCRIÇÃO DO PROCESSO O trabalho do profissional de serviço social com os indivíduos pode iniciar de duas formas, de acordo com demanda espontânea, ou seja, quando a família procura o CRAS para buscar informações acerca de sua dificuldade e também através de encaminhamentos por parte de órgãos que são parceiros da rede socioassistencial. Neste momentoentão, a partir da observação da atuação do assistente social, o acadêmico pode verificar as mais variadas e importantes demandas existentes, que vão desde a mais apresentada como conflitos familiares como também dificuldades para execução do trabalho do profissional. Segue abaixo algumas dessas: Demanda Causas Consequências Ações de Enfrentamento e Estratégias Atores Envolvidos • Conflitos familiares • Dificuldade de relacionamento entre pais e filhos. • Separação conjugal. • Despreparo dos pais em relação ao crescimento psicológico e físico dos filhos. • Dificuldade de aceitação de opção sexual. • Falta de estrutura na composição familiar (composição das famílias sem definição). • Violência psicológica. • Violência física. • Fuga / desaparecimento dos menores. • Evasão escolar. • Falta de dialogo entre pais e filhos. • Problemas de cunho psicológico / doenças psicossomáticas. • Diálogo entre a família. • Palestra para os pais com objetivo de mostrar como se aproximar de seus filhos. • Inserção dos envolvidos no SCFV. • Encaminhamentos para sessões de psicóloga clínica. • Família. • Assistente Social. • Psicólogos. • Escola. • Pedagogos. • Orientador social. Pontos fortes Pontos fracos Recursos Necessários Responsáveis Prazos • Fortalecimento de vínculos familiares. • Proteção aos direitos sociais. • Resolução e interpretação de dificuldades familiares. • Falta de tempo dos responsáveis. • Dificuldade de interação com outros profissionais de setores afins da assistência social. • Falta de local para os eventos. • Recursos humanos para as palestras e orientações. • Estrutura física para os encontros. • Veículos. • Telefone. • Técnicos do CRAS. • Equipe técnica das escolas. • Psicólogos que atuam na área da saúde. • 6 (seis meses), com encontros mensais. Demanda Causas Consequências Ações de Enfrentamento e Estratégias Atores Envolvidos • Gestantes em situação de vulnerabilidade social. • Desemprego. • Falta de escolaridade da composição familiar. • Violência. • Abandono familiar. • Gravidez na adolescência. • Não acompanhamento de pré-natal. • Abortos. • Recém nascidos com problemas de saúde. • Abandono de bebês. • Conflitos familiares. • Famílias que não tem condições financeiras de aquisição de itens essenciais para o neném. • Palestras sobre métodos contraceptivos. • Palestras sobre planejamento familiar. • Entrega de benefício eventual de natalidade. • Capacitação técnica para a gestante e seu parceiro. • Palestras sobre cuidados com o recém-nascido e amamentação. • Equipe técnica do CRAS. • Profissionais da saúde. • Coordenadora do PAIF. • Profissionais que executam cursos profisionalizan tes. Pontos fortes Pontos fracos Recursos Necessários Responsáveis Prazos • Doação de itens essenciais para o recém-nascido. • Capacitação profissional. • Prevenção de doenças pós parto. • Falta de recursos financeiros para aquisição dos itens. • Gestantes que não possuem profissão ou escolaridades. • Desinteresse por parte dos parceiros em participar das orientações. • Falta de condições de custeio de exames necessários. • Recursos Humanos. • Veículos. • Contratação de empresa profissionalizante. • Aquisição dos itens para o kit. • Carro. • Local para palestras. • Equipe do CRAS. • Recursos Humanos da área saúde. • Equipe administrativa da secretaria. • Empresa contratada. • 1 (um) ano, com encontro de acordo com a necessidade do curso oferecido. • Bimestral para as palestras. Demanda Causas Consequências Ações de Enfrentamento e Estratégias Atores Envolvidos • Desafio dos profissionais no atendimento dentro do CRAS. • Falta de recepcionista e psicóloga dentro do CRAS. • O assistente social tem que realizar a função de recepcionar e triar os atendimentos por falta do mesmo dentro do CRAS. • Falta de automóvel especifico para o setor psicossocial. • Nas visitas e intervenções falta incluir as ações de cunho psicológico, pois não há esse profissional • Atraso / demora na realização de visitas domiciliares. • • Contratação dos profissionais que faltam. • Realocação dos servidores que estão atuando para dirimir questões que interfere no atendimento. • Equipe administrativa do CRAS. • Prefeito Municipal. Pontos fortes Pontos fracos Recursos Necessários Responsáveis Prazos • Ampliar os • Gastos com Recursos • Recursos • Equipe técnica da • Anual. atendimentos dos profissionais. • Efetivar a equipe de referência do CRAS. • Adquirir veículo de alto porte para demandas rurais. Humanos, dependem de outros setores da prefeitura. • Necessidade de outro motorista para dirigir um novo veículo. Financeiros para custeio dos profissionais. • Recursos financeiros para aquisição do carro. secretaria. Demanda Causas Consequências Ações de Enfrentamento e Estratégias Atores Envolvidos • Acesso aos Benefícios Eventuais. • Falta de profissionalização dos indivíduos. • Desemprego. • Pandemia mundial. • Falta de documentação civil. • Vulnerabilidade social e financeira. • Famílias em vulnerabilidade financeira. • Famílias que não conseguem custear as despesas com urnas funerárias. • Famílias que não podem adquirir alimentos. • Acesso ao Cadastro Único. • Entrega de cestas básicas. • Concessão de urnas mortuárias. • Equipe técnica do CRAS. • Equipe do Cadastro Único. • Empresa fornecedora dos itens. Pontos fortes Pontos fracos Recursos Necessários Responsáveis Prazos • Oferecer dignidade na hora da morte dos indivíduos vulneráveis. • Acabar com a fome da família atendida. • Falta de recursos financeiros. • Falta de capacitação profissional. • Burocracia no que se trata de documentação para liberação do corpo. • Recursos humanos. • Emissão de documentos. • Veículos. • Computadores. • Material gráfico. • Equipe técnica do CRAS. • Cartórios de Registros Civis. • Equipe do Cadastro Único. • Permanente. Demanda Causas Consequências Ações de Enfrentamento e Estratégias Atores Envolvidos • Garantia dos direitos dos idosos. • Abandono familiar. • Doenças que causam dependência e incapacitação do indivíduo. • Falta de instituição de internação para idosos. • Violência financeira. • Idosos abandonados dentro de casa. • Idosos que necessitam de cuidados diários sem interrupção. • Familiares que abusam da condição financeira dos idosos. • Acesso ao Cadastro Único. • Entrega de cestas básicas. • Encaminhamentos para instituição de acolhimento para idosos. • Palestras sobre abusos físicos, psicológicos e financeiros. • Parceria com a saúde que viabilizem a visita dos ACS quinzenalmente às famílias atendidas. • Equipe técnica do CRAS. • Equipe do Cadastro Único. • Instituição de Acolhimento. • Equipe de saúde à família. • Famílias dos idosos. Pontos fortes Pontos fracos Recursos Necessários Responsáveis Prazos • Oferecer dignidade à velhice dos indivíduos. • Fortalecimento dos vínculos familiares. • Controle da saúde dos idosos. • Garantia dos direitos dos idosos. • Falta de comprometimento da família. • Proteção do idoso sobre a pessoa que a explora. • Falta de equipe para acompanhamento dos idosos. • Recursos humanos. • Veículos. • Computadores. • Equipe técnica do CRAS. • Agentes comunitários de saúde. • Equipe do Cadastro Único. • 6 (seis) meses. • Encontros mensais para as palestras. Demanda Causas Consequências Ações de Enfrentamento e Estratégias Atores Envolvidos • Demanda institucionais. • Falta de equipe técnica composta por assistente social à disposição da Prefeitura Municipal. • Causas quenecessitam o afastamento do servidor de seus serviços laborais. • Servidores ansiosos pelo atendimento e despacho do assistente social. • Acumulo de relatórios com objetivo de • Contratação ou realocação de profissional de serviço social para o setor de Procuradoria do município. • Formalização/legaliza • Equipe técnica do CRAS. • Equipe da procuradoria do município. atendimento aos servidores. • Sentimento de instabilidade em relação aos servidores atendidos. ção dos instrumentais desses atendimentos. • Criação de gratificação para o profissional que atende essa demanda. Pontos fortes Pontos fracos Recursos Necessários Responsáveis Prazos • Oferecer autonomia e receptividade do profissional de serviço social. • Falta de recursos financeiros. • Dificuldade de normatização desses procedimentos. • Recursos humanos. • Computadores. • Equipe técnica do CRAS. • Equipe da procuradoria do município. • Anual. 3 DEMANDA A SER TRABALHADA Realizar o estágio supervisionado é uma oportunidade de aprender através do acompanhamento das ações que são executadas por profissionais licenciados e com diferentes visões e experiências, pois observa-se que o servidor publico na assistência social geralmente trabalha além da sua área pois a necessidade de entender várias questões é inerente à atuação. Nota-se isso ao estagiar dentro do Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, devido às distintas demandas atendidas de forma espontânea que são realizadas as acolhidas iniciais. Pensando na importância do estágio dentro da formação acadêmica que Iamamoto (2011, p.164), define essa etapa como: Na direção apontada, a formação profissional supõe um sólido suporte teórico- metodológico, necessário a reconstrução da prática e ao estabelecimento de estratégias de ação: supõe, ainda, a preparação no campo da investigação como um eixo privilegiado para o aprimoramento da qualificação cientifica do Assistente Social e da produção teórica sobre questões pertinentes a seu campo de atuação e a realidade social mais ampla. Após observação das demandas que são encontradas dentro do CRAS de Rolim de Moura, a demanda identificada a ser trabalhada foi BENEFÍCIOS EVENTUAIS. Demanda essa que foi observada com mais frequência nesse último ano devido infelizmente à Pandemia do Covid-19, que trouxe à tona problemas financeiros e de saúde que acabaram por trazer ao óbito do indivíduo. Segundo o Decreto do Estado de Rondônia nº 24.960/2019 “Benefícios eventuais são provisões suplementares e provisórias, prestadas aos cidadãos e às famílias em virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública.” Sendo assim, pode-se entender que os benefícios eventuais são oferecidos de forma temporária para o auxílio de situações emergenciais, como a atual conjuntura da sociedade devido à pandemia. Diante dessas observações, a proposta de intervenção para ampliação dessa demanda será a formulação de material digital com definição dos benefícios eventuais oferecidos pelo CRAS de Rolim de Moura e quais os critérios que o individuo deve conhecer para ter acesso aos mesmos. Como porta de entrada dos direitos sociais dos indivíduos, o CRAS através de seus programas e serviços, devem ofertar variadas ofertas de atendimento, seja de uma forma mais simples como orientação e encaminhamentos, até mesmo distribuição de cestas básicas. É de suma importância a fixação da ideia de que o benefício eventual deve ser ofertado de forma temporária, para que não seja confundido com assistencialismo. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS É notório o saber que o estágio oferece a oportunidade de observação do acadêmico à realidade vivida pelo profissional de serviço social e sua práxis diária, aliando assim a teoria estudada por sua vida estudantil com prática executada pelo assistente social. Essa oportunização de vivência no âmbito profissional, pode e deve alertar o acadêmico para a importância de estar alerta às demandas que a profissão exige, além de manter-se sempre atualizado com as legislações e exigências. Durante o período de estágio é possível observar a atuação do profissional orientador como também suas reais dificuldades dentro daquilo que lhe é oferecido no que se diz respeito á condições de trabalho e exigências profissionais do campo de atuação, ou seja, muitas vezes ocorre pressões e cobranças por parte de pessoas que estão em um lugar superior na cadeia de comando, onde o assistente social deve pontuar e classificar qual a melhor forma de resolução da ação, pois acima de ser um servidor o mesmo é regido por um código de ética que lhe dá as diretrizes à serem seguidas. Ainda assim, a observação é crucial para o entendimento por parte do acadêmico onde há a percepção que sua atuação vai muitas vezes do que apenas uma acolhida ou um encaminhamento, são vidas de indivíduos que passam por conflitos e dificuldades e necessitam de instruções para acesso à direitos ou até mesmo conselhos para que seus desentendimentos familiares possam chegar ao fim sem ser necessário prejudicar nenhuma parte. A demanda escolhida para este trabalho, oferece uma superação de vulnerabilidade de uma forma temporária e não definitiva, para assim a família ou individuo possa tentar de outras formas vencer a situação de fragilidade em que vive. Aqui novamente, evidencia-se a importância da Proteção Social Básica em seu pilar de caráter protetivo, pois oferece acesso de direitos humanos básicos como alimentação como também à garantia de dignidade humana como as urnas funerárias. Nessa questão de acesso aos benefícios que o município oferece, cabe aqui ressaltar que para que essa distribuição ocorra é necessário tanto o comprometimento financeiro por parte da secretaria gestora, como também a boa fé das famílias solicitantes. Em outras palavras, por mais que haja a destinação de recursos, os indivíduos que se deslocam para requisitar os serviços devem estar cientes que os mesmos tem o objetivo de atender à pessoas carentes, e não utilizem de falsas verdades para a aquisição. Por fim, diante da observação do trabalho do profissional de serviço social em frente às demandas de seu campo de atuação foi gratificante no sentido de entender a realidade que as famílias vivem e também da importância do assistente social no cumprimento de seu papel de intervenção e garantia dos direitos dos usuários. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ALMEIDA, Maria I.; PIMENTA, Selma G. Estágios supervisionados na formação docente. São Paulo: Cortez, 2014. Barroco, Maria Lucia Silva, TERRA, Sylvia Helena. Código de Ética do Assistente Social Comentado/Conselho Federal de Serviço Social-CFESS (organizado). São Paulo: Cortez, 2012. Iamamoto, Marilda Villela. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social /Marilda Villela Iamamoto, 11 ed. São Paulo: Cortez,2011 RONDONIA. Decreto Estadual de Benefícios Eventuais no âmbito estadual. 2020, Brasil.
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