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Relatório estágio pediatria

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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE-BIOMED 
CURSO: TÉCNICO EM ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE PEDIATRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARINTINS-AM 
2020 
 
VALCILENE PIRES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVIONADO DE PEDIATRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório final apresentado para obtenção de 
nota parcial na avaliação do estágio supervisionado 
no setor de Pediatria, do Hospital Padre Colombo, 
com carga horária de 80h, sob orientação do 
supervisora: Enf° Brenna. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARINTINS-AM 
2020 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................01 
2. ESTUDO DE CASO.............................................................................................02 
2.1 Histórico do Paciente...................................................................................02 
2.2 Evoluções/Anotação de Enfermagem.........................................................03 
2.3 Problema de Saúde identificado..................................................................03 
2.4 Exames realizados......................................................................................04 
2.5 Prescrição Médica.......................................................................................04 
2.6 Estudo das Medicações..............................................................................04 
2.7 Definição da doença....................................................................................05 
2.8 Sinais e Sintomas........................................................................................06 
2.9 Fatores de Riscos/Causas..........................................................................06 
2.10 Cuidados de Enfermagem...........................................................................07 
3.APÊNDCE A-Atividades Desenvolvidas.............................................................06 
3. CONCLUSÃO......................................................................................................07 
4. REFERÊNCIAS...................................................................................................08 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
No município de Parintins, o Hospital Padre Colombo, vem desempenhando um papel 
importante para o cuidado e bem estar de seus usuários, contando com uma equipe 
multiprofissional onde foi possível a realização de nossas atividades com êxito, atendendo a 
população das localidades próximas, e também como de outras áreas, seja da cidade, ora da Zona 
Rural, e assim tentar sempre visar à efetivação do Sistema Único de Saúde (SUS), com a garantia 
dos princípios da universalidade, equidade e integralidade da atenção à saúde e o compromisso 
com a defesa da vida. 
A diante, encontra-se algumas atividades desenvolvidas durante o período de estágio no 
setor Pediatria do Hospital, onde visa tratar a saúde e os cuidados dos infantes, das crianças, e 
dos adolescentes, além de tratar da saúde infantil, pode orientar as famílias sobre sobre questões 
como alimentação, aleitamento materno, vacinação e prevenção de acidentes. Este setor conta 
com: (1) Posto de enfermagem, (2) reservados 1 e 2 cada um com 2 leitos e 1 banheiro, (2) Clínicas 
A e B (Composta por 6 leitos cada), (1) banco de leite, onde é o posto de coleta, (1) brinquedo teca, 
(1) banheiro dos funcionários. 
Portanto, o estágio que deu inicio no dia 10/02/2020 (Segunda-Feira), ás 13:00, com carga 
horária de 80 horas, onde foi possível realizar algumas atividades, sob nossa competência, 
conhecendo sobre este setor e poder ajudar em algumas atividades, orientando sempre o paciente 
sobre o que está sendo realizado com as informações necessárias, como apoio emocional, físico 
transmitindo a ele a segurança e o seu bem estar e prestando alguns cuidados de enfermagem, 
visando sempre atender as necessidades básicas do paciente. 
 
 
 
 
A criança é um ser biopsicossocial em crescimento e desenvolvimento e, 
como tal, deve ser atendida em toda a sua individualidade, nas suas necessidades 
básicas de: nutrição, educação, socialização, afetividade. Durante o processo de 
desenvolvimento e crescimento, a criança está sujeita à apresentar afecções 
patológicas, que necessitam de uma hospitalização.” 
-(AUGUSTO; NODA, 1978) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
2. ESTUDO DE CASO 
 
O presente estudo foi baseado no caso de um paciente internado na pediatria do Hospital 
Padre Colombo, que se localiza no município de Parintins, no dia 13/02/2020, período em que se 
desenvolveu a aplicação de teoria e prática de conhecimentos adquiridos durante o decorrer da 
disciplina. O cliente em questão encontrava-se acometido Celulite Periorbitária CPO no olho 
esquerdo patologia que será apresentada no desenvolvimento do estudo. 
O objetivo desse estudo é implementar a sistematização da assistência em enfermagem 
(SAE) em paciente portador de CPO, conhecer os aspectos fisiopatológicos da CPO e as alterações 
provocadas pela mesma, realizar medidas preventivas através do processo de enfermagem. 
 
 
2.1 Histórico do Paciente 
 
Paciente A. M. M, de 5 anos de idade, sexo masculino, peso: 13,500kg, encontra se 
acompanhado por seu responsável onde o mesmo relata que seu filho já teve anteriormente uma 
alergia e que ele tem a pele sensível a insetos(SIC). Foi admitido no hospital dia 10 de fevereiro 
2020. Estava no terceiro dia de internação hospitalar com diagnóstico de Celulite Pré-Septal 
(Periorbitária). Evoluia consciente, orientada, verbalizando, suas necessidades humanas básicas, 
concilia sono, eupneico (FR:20rpm), normocádico (FC:68bpm), normotérmico (T:36, 2°C), 
normocorado, hidratado, aceitando dieta total oferecida no horário, acesso venoso pérvio salinizado 
em MSD, eliminações fisiológicas presentes. 
• Queixa principal: a criança esta apresentando febre, edema em olho esquerdo ,necessitando 
ser atendido no Hospital. 
• História da doença atual: segundo informações obtidas com o pai da Criança, ele esta 
internada há 3 dia ,com irritação , edema no olho esquerdo, febre alta. Dia 08/02/2020 
estava brincando e no outro dia amanheceu com o olho inflamado e não sabe a causa. Na 
segunda-Feira começou a ter febre, dor, edema, rubor. 
• História de doenças anteriores: A criança é o terceiro filho, o pai referiu que a criança já teve 
uma alergia, mas nega haver nenhuma doença respiratória, os primeiros sintomas 
apareceram de uma forma rápida. O pai referiu que a criança não teve nenhuma doença 
própria da infância como: sarampo, rubéola, coqueluche, varíola, caxumba. Há um ano teve 
alergia, onde os seus irmãos também foram acometidos pela alergia. 
• Histórico familiar: O Pai relata que reside no Município Parintins a cerca de 5 anos, e que 
sempre apresentou ótima saúde, não faz o uso de bebidas alcoólicas, nega hipertensão e 
diabetes. 
• Histórico Social: Mora somente com o pai devido abandono da mãe a mais ou menos 1 
ano, e mais dois irmãos em uma casa própria, com água encanada , com presença de rede 
de esgoto e com coleta de lixo. O pai relata que trabalha como autónomo e realiza pequenos 
´´bicos`` e não tem uma renda certa. 
• Padrão de vida cotidiana: relata que a criança alimenta-se a bem. Disse que a criança não 
tem dificuldade para dormir e que o filho leva uma vida compatível com a idade, gosta de 
brincar de bola, ir a escola. 
• Histórico de medicamento: Não fazia uso de medicamentos, segundo informações colhidas 
com o pai da criança. 
 
 
 
 
 
2 
2.2 Evoluções/Anotação de Enfermagem 
 
 
12/02/2020- 
16h00 min. Do dia 12.02.2020- A. M. M. com 5 anos sexo masculino no 3º DIH (Dia de 
InternaçãoHospitalar), com Diagnóstico Médico de C.P.O, acompanhada por sua pai, lúcido 
orientado, deambulando sem auxilio, apresentando couro cabeludo integro, pele integra, 
normocorado, celulite causando edema na região periórbitaria, MMSS com boa mobilidade, 
ausência de edema em MMII, tônus e força musculares satisfatórias. SSVV: 
FC:68bpm,FR:20rpm,T:36,2ºC.______________________________________ 
18h00 min. Criança no leito, calma, AVP salinizado em dorso da mão (D), apresenta celulite 
Periobital no olho (E), no momento não refere queixas, aceitou dieta oferecida no horário, 
administrado medicação do horário conforme a prescrição médica e segue aos cuidados de 
enfermagem__________________ 
 
 
 
2.3 Problema de Saúde identificado 
 
• Diagnóstico: Celulite Periobital 
 
 
 
2.4 Exames realizados 
 
• Hemograma Completo: O hemograma é um exame realizado que avalia as células sanguíneas 
de um paciente. O exame é requerido pelo médico para diagnosticar ou controlar a evolução de 
uma doença. 
 
 
 
2.5 Prescrição Médica 
 
Ao ser admitido no Hospital Padre Colombo. Dia (10/02/2020), o Médico prescreveu as 
seguintes medicações: 
 
Dieta Oral 
AVP Salinizado 
Oxacilina 350mg EV 6/6h 
Dipirona 0,4ml EV Set>37,8° 
Plasil 0,4ml EV 8/8h 
Compressas mornas 3× por dia 
Dexametasona 0,4ml EV 8/8h 
Ibuprofeno 13 gotas VO 8/8h 
Diclofenaco colírio aplicar 1 gota no olho (E) 6/6h 
SSVV+CCGG 6/6h 
 
 
 
 
 
3 
2.6 Estudo das Medicações 
 
OXACILINA: é um antibiótico pertencente ao grupo das penicilinas resistentes à 
betalactamase e penicilinase estafilicócica. A sua principal indicação são as infecções provocadas 
por estes germes em várias localizações, nomeadamente abcessos, septicemias, pneumonias, etc. 
Mecanismo de Ação: exerce a sua ação bactericida ligando-se a proteínas que se localizam na 
membrana citoplasmática da bactéria, o que conduz a uma perda de resistência e de rigidez da 
parede celular, ocorrendo assim a destruição da bactéria. 
 
DIPIRONA: Antitérmicos, inclusive em convulsões febris, alivio da dor e febre, quando a 
febre não puder ser controlada por nenhum outro meio. Também pode ser usado como analgésico. 
Mecanismo de ação: A dipirona atua no snc e perifericamente, inibindo a cicloxigenase, que é 
uma enzima fundamental para produção de prostaglandina, que por sua vez contribuem no 
processo álgico (dor) e pirético (febre). 
 
DEXAMETASONA: é destinado ao tratamento de condições nas quais os efeitos anti-
inflamatórios e imunossupressores dos corticosteróides são desejados, especialmente para 
tratamento intensivo durante períodos mais curtos. 
Mecanismo de ação: O efeito principal deste medicamento é a profunda alteração 
promovida na resposta imunolinfocitária, devido à ação anti-inflamatória e imunossupressora, 
podendo prevenir ou suprimir processos inflamatórios de várias naturezas, ou seja, é considerado 
também um medicamento de ação anti-inflamatória. 
 
IBUPROFENO EM GOTAS: é indicado para redução da febre e para o alívio de dores, tais 
como: Dores decorrentes de gripes e resfriados, dor de garganta, dor de cabeça, dor de dente, dor 
nas costas, cólicas menstruais e dores musculares. Mecanismo de ação: atua inibindo não 
seletivamente as ciclooxigenases 1 e 2 evitando assim a consequente formação de mediadores 
pró-inflamatórios pela cascata do ácido araquidónico. Ao inibir a produção de prostaglandinas, 
deixa a mucosa gástrica menos protegida contra acidez. 
 
DICLOFENACO COLÍRIO: é indicado para diminuir reações inflamatórias do segmento 
anterior do globo ocular, como conjuntivite crônica, ceratoconjuntivite, afecções pós-traumáticas 
dolorosas da córnea e conjuntiva, no pré e pós-operatório de cirurgia ocular, úlceras marginais da 
córnea, ceratite fotoelétrica e episclerite. Também é indicado como adjuvante no tratamento da 
inflamação na ceratite do estroma corneano por herpes. Mecanismo de ação: ajudam na redução 
da ação das prostaglandinas (substâncias associadas as manifestações inflamatórias), bloqueando 
igualmente a síntese de demais mediadores locais associados a resposta inflamatória. Também 
apresenta atividade analgésica, inibindo a formação do impulso da dor, bem como bloqueia a 
síntese de mediadores da dor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
2.7 Definição da doença 
Celulite Pré-Septal (Periorbitária) 
 
Infecção dos tecidos orbitários, posteriores ao septo. É uma situação clínica muito mais 
grave e menos frequente que a celulite pré-septal (infeção dos tecidos orbitários anteriores ao 
septo). A diferenciação clínica entre as duas entidades é muito importante, pois a abordagem é 
diferente para os dois casos. Infecções e inflamações que acometem a órbita podem ser divididas 
em pré-septal e pós-septais também chamadas de celulite periorbitária e orbitária. A frequência de 
celulite periorbitária é maior, sendo caracterizada por não ultrapassar o septo orbital, estando 
relacionada a infecções palpebrais, complicações de trauma palpebral (lacerações), infecções 
oculares externas e infecções respiratórias altas Ribeiro A,(2011). 
 O espectro clínico pode abranger além de edema/eritema palpebral, motilidade ocular 
diminuída, dor ocular, diplopia, proptose e quemose. Pode evoluir com complicações intracranianas 
e oculares Coats DK,(2004). O quadro clínico se caracteriza por dor na região periocular, febre e 
mal-estar com sinais de toxemia. A dor é habitualmente intensa e piora com a movimentação ocular, 
mas nem sempre está presente. Pode haver antecedentes de quadro infeccioso de vias áreas 
superiores Pedrosa C,(2012). 
 A celulite periorbitária (CPO), de localização anterior ao septo orbitário, é a forma de 
apresentação mais frequente, não apresentando os sinais de gravidade sugestivos a infecção 
respiratória alta, conjuntivite e lesão cutânea local são as principais responsáveis pela CPO 
Pedrosa C, (2012). É predominante uma doença pediátrica. As suas causas podem ser infecção 
como resultante de um trauma local,incluindo de insetos,infecção como resultado de propagação 
de estruturas continuas ,como,na conjuntivite,infecções no sistema lacrimal e impetigo,entre outras 
. 
 
 
2.8 Sinais e Sintomas 
 
Os mais importantes são: 
• edema palpebral; 
• dor, calor e rubor; 
• limitação dolorosa dos movimentos oculares; 
• quemose e proptose sistemicamente cursa com febre e prostração; 
Nos casos mais graves: disfunção do nervo ótico (diminuição da acuidade visual, alteração 
dos reflexos pupilares, alteração da visão cromática); Todos os casos de celulite orbitária em 
crianças devem ser observados por oftalmologia e por otorrinolaringologia. 
 
 
2.9 Fatores de Riscos/Causas 
 
Apesar de não ser contagiosa, esta doença é causada devido a uma infecção bacteriana, 
por bactérias que colonizam a pele após uma pancada ou pela extensão de uma infecção próxima, 
como por uma sinusite, conjuntivite ou abscesso dentário, por exemplo, e causa sintomas como 
dor, inchaço e dificuldade para movimentar o olho. É mais comum em bebês e crianças por volta 
dos 4 a 5 anos de idade, devido à maior delicadeza das estruturas que envolvem o olho, como uma 
parede óssea mais fina e porosa. 
Principais causas: Esta infecção acontece quando um micro-organismo atinge a região 
ocular, principalmente pela ampliação de uma infecção vizinha, como: 
• Ferimento na região ocular; 
• Picada de inseto; 
5 
• Conjuntivite; 
• Sinusite; 
• Abscesso dentário; 
• Outras infecções das vias aéreas superiores, pele ou canais lacrimais. 
 
Os micro-organismos responsáveis pela infecção dependem da idade, do estado de 
saúde da pessoa e da infecção prévia, sendo que os principais são o Haemophilus influenzae, 
Estreptococo pneumoniae, o Estafilococos aureus, o Estreptococos pyogenes e a Moraxella 
catarrhalis. 
 
 
2.10 Cuidados de Enfermagem 
 
• Administrar medicação prescrita de acordo com a orientação médica;• Orientar o paciente sobre o medo relacionado à mudança de ambiente com a internação 
repentina; 
• Evitando os riscos de possíveis complicações: 
• Realizar rigoroso cuidado com as mãos e unhas estando limas e evitando cassar os olhos para 
evitar infecções secundarias e contaminação do mesmo; 
• Explicar que a mudança de ambiente e necessária para sua melhora; 
• Explicar que os cuidados realizados pela equipe de enfermagem são importantes e objetivam 
sua melhora, portanto, o seu bem; 
• Dispor de dez minutos com o paciente pelo menos duas vezes no turno, demonstrando desejo 
em ouvir, brincar ,oferecendo tranquilizarão verbal; 
• Identificar e reduzir os vários estressores ambientais, conforme possível; 
• Promover meios de reintegração social Interagir juntamente com familiares para diminuir a 
sensação de solidão; 
• Realizar limpeza CPO; 
 
 
3. APÊNDICE A- Atividades desenvolvidas 
 
O estágio no setor Pediatria, deu início no dia 10.02.2020 à 28.02.2020, acompanhados da 
supervisora Enfermeira Brenna Azevedo. Com isso, foi apresentado o local e funcionamento do 
setor Pediatria, como não havia muitos pacientes neste setor então realizamos algumas atividades 
durante esse período na clínica médica e cirúrgica. 
No período de estágio, conhecemos o ambiente e assim diariamente as atividades a serem 
desenvolvidas, verificando a quantidade de medicações e sendo responsável por cada clínica (M 
e/ou F), com isso, podendo adquirir mais conhecimentos e nós enquanto estagiários, devemos 
exercer as atividades solicitadas por mais que não seja específica para intenção do estágio, se 
estiver ao nosso alcance ser executada, além de ser gratificante poder ajudar e aprender mais, 
assim beneficiando a todos. 
As atividades sob nossa competência foram realizadas com êxito, como verificação dos 
sinais vitais de cada paciente, administração de medicações, evolução de enfermagem, visita nos 
leitos, dextro, orientando e auxiliando sempre o paciente sobre o que está sendo realizado, troca 
de lençóis, assepsia do leito e conversando sempre com o paciente lhe transmitindo segurança e 
proporcionando o seu bem estar. Sendo assim, as atividades desenvolvidas foram de suma 
importância para a nossa formação e experiência profissional, no estágio encontramos diversos 
pacientes com diferentes casos clínicos. 
 
6 
4. CONCLUSÃO 
 
Durante os dias de estágio, que terminou no dia 28/02/2020, foi possível colocar em prática 
o que foi desenvolvido na teoria, que é de grande importância para nosso desenvolvimento 
profissional, podendo auxiliar nos cuidados de enfermagem e qualquer outro procedimento sob 
nossa competência. 
A experiência durante esse período foi muito proveitosa, pois nos ajudou a compreender 
melhor como funciona o setor Pediatria e poder ajudar nos setores das clinicas do hospital, assim 
tivemos um aproveitamento satisfatório, pois o mesmo teve como principais objetivos apresentar 
atividades desenvolvidas durante este período curricular obrigatório realizado no “Hospital Padre 
Colombo”, assim usar os conhecimentos adquiridos em sala de aula, como os principais teóricos 
estudados, proporcionar um ensaio geral para a atuação profissional, após a conclusão do curso e 
prestar a assistência de enfermagem ao paciente colocar em prática o que foi aprendido em sala, 
sempre sob supervisão da enfermeira. E assim, desenvolver uma visão crítica e reflexiva sobre a 
prática da enfermagem na assistência ao paciente. 
Contudo, o estágio foi de suma importância para o nosso aperfeiçoamento e 
desenvolvimento profissional, onde foi realizado o estudo de caso do paciente internado na 
Pediatria que por objetivo proposto, este trabalho teve como base descrever um pouco sobre a 
Celulite Periorbitária e através disto, montar uma assistência de enfermagem que possa orientar 
os profissionais de enfermagem, onde cabe principalmente a enfermagem estar verificando e se 
certificando da dosagem medicamentosa e sua forma de administração se está corretas e se as 
condutas terapêuticas estão sendo seguidas, se o acompanhante esta ciente do caso e de que 
precisa colaborar para o restabelecimento da criança. Este trabalho além de mostrar assistência 
de enfermagem apresentou uma descrição geral sobre a doença, sua sintomatologia, o tratamento 
mais atual que esta sendo empregado na instituição de saúde. 
A criança acometida da CPO pode acabar evoluindo para um mau prognóstico o que pode 
ser evitado com simples atitudes por parte tanto da família quanto dos profissionais da área da 
saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
5. REFERÊNCIAS 
 
Perry AG, Potter PA, Desmarais, PL. Guia completo de procedimentos e competências de 
enfermagem, 8° ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2015. 
 
CARMAGNANI, M. I. S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prático 1. Ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara, 2009. 
 
Disponível em https://www.google.com/amp/s/www.editorasanar.com.br/blog/ 
amp/10-passos-para-a-seguranca-do-paciente-resumo-pratico-enfermagem-cuidado-saude-
carreir>.Acesso em: 17 de Fevereiro 2020. 
 
Gappy C., Archer SM, Barza M, Orbital Cellulitis, Up to date 2017 Mawn, LA; Orbital cellulitis, 
EyeWiki 2017. 
 
Tsai, et al; Oxford Handbook of Ophthalmology, Oxford University Press, 2011. 
 
Bowling B.,Kanski J., Clinical Ophthalmology. A systematic approach, 7th ed.Saunders, 2011 
 
Dicionário de Administração Medicamentos na Enfermagem 2007/2008. 8 ed. Rio de Janeiro: 
EPUB, 2011. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
https://www.google.com/amp/s/www.editorasanar.com.br/blog/

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