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Nódulos Mamários

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Carolina Marques
Nódulos Mamários
ANATOMIA
As mamas são anexos da pele e do sistema reprodutivo humano.
São constituídas por:
- Parênquima de tecido glandular: glândulas mamárias (glândulas cutâneas modificadas), que
se dividem em lobos mamários, e se destinam à secreção láctea;
- Estroma de tecido conjuntivo: envolvem cada lobo e a glândula como um todo;
- Pele: dotada de glândulas sebáceas e sudoríparas.
Divisão das Mamas
Didaticamente, a mama é dividida em quatro quadrantes. Esta divisão permite a descrição da
localização das lesões mamárias:
Quadrante Superior Externo ou Lateral (QSE ou QSL);
Quadrante Inferior Externo ou Lateral (QIE ou QIL);
Quadrante Superior Interno ou Medial (QSI ou QSM);
Quadrante Inferior Interno ou Medial (QII ou QIM).
Carolina Marques
Lóbulos: unidade morfofuncional da mama.
Alvéolo: unidade secretora em repouso.
Ácino: unidade secretora desenvolvida totalmente na gravidez e na lactação
→ ligamento de cooper = mais importante para ver abaulamentos na inspeção dinâmica
- principalmente de carcinomas invasivos
→ da pra fazer estadiamento de nódulo só pelo exame físico
→ descarga purulenta = abcesso
- agua de rocha e sanguinolento = malignidade
→ determina prognóstico de cancer de mama = imunohistoquimia
- 4 tipos de histoquimica
- 2 hormonais ⇒ bloqueio do hormonio
- Her2
- Triplo negativo ⇒ negativo para Her2 - progesterona - estrogeneo
→ fatores de risco e proteção do cancêr de mama
→ rastreio de cancêr e mamografia diagnóstica ⇒ idade e quando constata nódulo em exame
físico
→ não se faz paaf ⇒ pq vê célula e não tem tecido → precisa ver tecido da membrana basal
para ver se já invadiu
→ na prática clínica faz cor biópsia
→ abcesso = tabagistas (auréola) + grávidas (sem localização específica)
Embora o câncer de mama seja a causa mais temida, a maioria (cerca de 90%) das massas não é maligna. As causas
mais comuns incluem
● Alterações �brocísticas
● Fibroadenomas
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/doen%C3%A7as-mam%C3%A1rias/c%C3%A2ncer-de-mama
Carolina Marques
As alterações �brocísticas (anteriormente, doença �brocística) é um termo abrangente que se refere à mastalgia,
cistos mamários e a massas inde�nidas (geralmente na parte mais externa superior da mama); esses resultados
podem ocorrer juntos ou separados. Mamas têm uma textura nodular e densa e são frequentemente sensíveis quando
palpadas. As mamas podem parecer pesadas e desconfortáveis. As mulheres podem sentir dor em queimação nas
mamas. Os sintomas tendem a desaparecer depois da menopausa.
As alterações �brocísticas desencadeiam os sintomas mamários referidos com mais frequência e têm muitas causas.
Estimulação repetida com estrogênio e progesterona podem contribuir para alterações �brocísticas, que são mais
comuns entre as mulheres que desenvolveram menarca precoce, que deram à luz o primeiro �lho com > 30 anos de
idade ou que são nulíparas. As alterações �brocísticas não estão associadas a maior risco de câncer.
Fibroadenomas são tipicamente massas arredondadas, macias, indolores e móveis; podem ser confundidos com câncer.
Geralmente se desenvolvem em mulheres durante a idade reprodutiva e o tamanho pode diminuir ao longo do tempo.
Fibroadenoma juvenil, uma variante, ocorre em adolescentes e, ao contrário de �broadenomas em mulheres mais
velhas, esses �broadenomas continuam a crescer ao longo do tempo. O �broadenoma simples não parece aumentar o
risco de câncer de mama; no entanto, o �broadenoma complexo pode aumentar esse risco levemente.
Cânceres de vários tipos podem se manifestar como uma massa. Cerca de 5% dos pacientes têm dor.
Sinais de alerta
Os achados a seguir são particularmente preocupantes:
● Massa que adere à pele ou à parede torácica
● Massa irregular e extremamente rígida
● Pregueamento da pele
● Linfonodos axilares aderidos ou pouco de�nidos
● Secreção mamilar espontânea ou sanguinolenta
● Pele engrossada e eritematosa → casca de laranja
● Inspeção estática: A inspeção estática tem o objetivo de identificar visualmente sinais
sugestivos de câncer. Deve ser iniciada com a paciente sentada e com os membros
superiores pendentes, diante de boa iluminação. É importante o examinador comparar as
mamas observando possíveis assimetrias, diferenças na cor da pele, textura, e padrão de
circulação venosa. Os aspectos a observar compreendem:
➔ Volume;
➔ Forma;
➔ Simetria;
➔ Retrações ou abaulamentos;
➔ Alterações da rede venosa;
➔ Alterações da pele;
➔ Alterações do complexo areolopapilar;
➔ Descarga papilar (unilateral ou bilateral, cor).
➔ Cor
Carolina Marques
● Inspeção dinâmica: Nesta etapa do exame, o examinador deve solicitar que a paciente:
1º) Realize contração da musculatura peitoral, comprimindo, preferencialmente, o quadril com
as mãos colocadas uma de cada lado ou comprimindo as palmas das mãos uma contra a
outra adiante do tórax;
2º) Eleve e abaixe os braços lentamente.
● Palpação de linfonodos: A palpação consiste em examinar todas as áreas do tecido
mamário e linfonodos (axilares, fossas supraclaviculares e infraclaviculares). A palpação
das cadeias linfonodais supraclaviculares deve ser realizada com a paciente sentada,
mantendo a cabeça semifletida e com leve inclinação lateral. Para palpar a região axilar e
o seu prolongamento (cauda de Spence), a paciente deverá estar sentada, o braço
homolateral relaxado e o antebraço repousando sobre o antebraço homolateral do
examinador. Esta conduta visa promover o relaxamento da musculatura peitoral. A axila é
avaliada com movimentos de cima para baixo. Por vezes, pode ser necessário o
deslocamento do membro superior da paciente em direção à linha axilar média para facilitar
o relaxamento muscular.
● Palpação das mamas: A palpação das mamas é feita com a paciente em decúbito
dorsal, com a mão correspondente à mama a ser examinada colocada sob a cabeça. O
sentido horário deve ser adotado na sequência semiológica da palpação. Deve ser iniciada
pela mama normal, de modo suave e com a face palmar dos dedos indo de encontro ao
gradeado costal.
A região da aréola e da papila (mamilo) deve ser palpada e não comprimida.
Durante a palpação, deve-se observar possíveis alterações na temperatura da pele e a
existência de nódulos.
A descrição de nódulos deve incluir informações quanto ao seu tamanho, consistência,
bem limitado/mal limitado, contorno, superfície, mobilidade e localização.
A pesquisa de descarga papilar deve ser feita aplicando-se compressão unidigital suave sobre a
região areolar, em sentido radial, contornando a papila. A saída da secreção pode ser provocada
pela compressão digital de um nódulo ou área de espessamento, que pode estar localizado em
qualquer região da mama. A descrição da descarga deve informar se é uni ou bilateral, uni ou
multiductal, espontânea ou provocada pela compressão de algum ponto específico, coloração e
relação com algum nódulo ou espessamento palpável.

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