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Bloqueio do nervo alveolar inferior

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BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR INFERIOR 
O bloqueio do nervo alveolar inferior (BNAI) , designado comumente (porém de maneira incorreta) como bloqueio nervoso mandibular, é a segunda técnica de injeção mais frequentemente usada (depois da infiltração) e provavelmente a mais importante na odontologia. Uma injeção proporciona uma ampla área anestesia. Infelizmente, ela também se mostra a mais frustrante, com a porcentagem mais elevada de insucessos clínicos, mesmo quando administrada de maneira correta.
Eles produzem um desconforto considerável, principalmente pela anestesia dos tecidos moles linguais, que geralmente persiste por várias horas após a injeção (a duração depende do anestésico local específico utilizado). O paciente se sente incapaz de deglutir e, devido à ausência das sensações, tende mais a lesar ele próprio os tecidos moles anestesiados.
Indicação: Sendo uma técnica de bloqueio suplementar (do nervo bucal), utiliza-se com procedimentos em múltiplos dentes mandibulares num quadrante, casos em que é necessária a anestesia dos tecidos moles bucais e casos em que é necessária a anestesia dos tecidos moles linguais.
Contraindicação: Quando há Infecção ou inflamação aguda na área de injeção e em pacientes que tenham maior probabilidade de morder o lábio ou a língua, como uma criança muito pequena ou um adulto ou criança portador de deficiência física ou mental.
Nervos são anestesiados: Alveolar inferior, um ramo da divisão posterior da divisão mandibular do nervo trigêmeo (V3), Incisivo, Mentual e Lingual (comumente).
Desvantagens: Ampla área de anestesia (não indicado para procedimentos localizados), Frequência de anestesia inadequada (31% a 81%), marcos intraorais não consistentemente confiáveis aspiração positiva (10% a 15%) e a Anestesia da língua e do lábio inferior é desagradável para muitos pacientes e possivelmente perigosa (trauma auto infligido aos tecidos moles) em alguns indivíduos.
Áreas anestesiadas: Os Dentes mandibulares até a linha média, corpo da mandíbula ,parte inferior do ramo da mandíbula, Mucoperiósteo bucal, membrana mucosa anteriormente ao forame mentual (nervo mentual), dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral (nervo lingual), periósteo e tecidos moles linguais (nervo lingual).
Técnica
Agulha: agulha longa em pacientes adultos. Dá-se preferência a uma agulha longa de calibre 25; uma agulha longa de calibre 27 é aceitável.
Área de inserção: membrana mucosa do lado medial (lingual) do ramo da mandíbula, na interseção de duas linhas — uma horizontal, representando a altura de inserção da agulha, e a outra vertical, representando o plano ântero-posterior de injeção.
Preparação do tecido no local da injeção: secar com gaze estéril, aplicar o antisséptico tópico (opcional) e aplicar o anestésico tópico 1 a 2 minutos.
Posição do dentista: Para um BNAI direito, um administrador destro deve se sentar na posição de 8 horas de frente para o paciente e para um BNAI esquerdo, um administrador destro deve se sentar na posição de 10 horas voltado para a mesma direção do paciente.
Posição do paciente: Posicionar o paciente em decúbito dorsal (recomendado) ou em semi decúbito (caso necessário). A boca deve estar bem aberta para possibilitar maior visibilidade e acesso ao local de injeção.
Penetração da agulha: colocar o dedo indicador ou o polegar da mão esquerda na incisura coronóide (para puxar lateralmente os tecidos). Avançar a agulha devagar até poder sentir que ela encontra uma resistência óssea (dois terços a três quartos do comprimento de uma agulha dentária longa penetrarão). A ponta da agulha deve estar localizada agora num ponto ligeiramente superior ao forame mandibular.
Contato precoce com o osso: Retrair a agulha ligeiramente, mas não retirá-la do tecido. Trazer o corpo da seringa mais para a frente da boca, sobre o canino ou incisivo lateral do lado contra lateral. Redirecionar a agulha até que seja obtida uma profundidade de inserção mais apropriada. A ponta da agulha está localizada agora mais posteriormente no sulco mandibular.
Sem contato com o osso: Retirá-la ligeiramente (deixando aproximadamente um quarto de seu comprimento no tecido) e reposicionar o corpo da seringa mais posteriormente (sobre os molares mandibulares). Continuar a inserção da agulha até fazer contato com o osso a uma profundidade apropriada.
Aplicação do anestésico: aspirar em dois planos. Caso a aspiração seja negativa, depositar lentamente 1,5 ml de anestésico num período mínimo de 60 segundos. Retirar lentamente a seringa e aspirar novamente quando aproximadamente metade de seu comprimento permanecer nos tecidos. Caso a aspiração seja negativa, depositar parte da solução restante (0,2 ml) para anestesiar o nervo lingual.
Precauções: Não depositar o anestésico caso não haja contato com o osso. A ponta da agulha pode estar situada no interior da glândula parótida, próximo ao nervo facial (VII nervo craniano). Evitar a dor não fazendo o contato com o osso com muita força.
Falhas de anestesia: Depósito de anestésico baixo: ou seja, abaixo do forame da mandíbula. Para corrigir: efetuar uma nova injeção num ponto mais alto (aproximadamente 5 a 10 mm acima do local anterior). Depósito demasiado anteriormente: ou seja, lateralmente ao ramo da mandíbula. Para corrigir: Redirecionar a ponta da agulha posteriormente. Inervação acessória aos dentes mandibulares: 
· Técnica 1 - retrair a língua em direção à linha média com o cabo de um espelho ou um abaixador de língua para proporcionar acesso e visibilidade à borda lingual do corpo da mandíbula. Colocar a seringa no canto da boca do lado oposto e dirigir a ponta da agulha à região apical do dente imediatamente posterior ao dente em questão (p. ex., o ápice do segundo molar se o primeiro molar for o problema). Penetrar os tecidos moles e avançar a agulha até fazer contato com o osso (p. ex., a borda lingual do corpo da mandíbula). A anestesia tópica é desnecessária se a anestesia lingual já estiver presente. A profundidade de penetração até o osso é de 3 a 5 mm. Aspirar em dois planos. Caso ela seja negativa, deposite lentamente 0,6 ml do anestésico.
· Técnica 2- em qualquer situação em que haja a anestesia parcial de um dente, pode-se administrar a injeção LPD ou a IO; ambas as técnicas têm muita expectativa de sucesso.
Complicações: hematoma, trismo e paralisia facial.
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