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Entrevista psiquiátrica

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Entrevista psiquiátrica 
- Entrevistado ativo X passivo 
• Tipo de paciente; 
• Contexto institucional; 
• Objetivos da entrevista; 
• Personalidade do entrevistador 
- A entrevista deve proporcionar alívio, sensação de 
apoio, insight e autorrevelação; 
- Construir uma relação positiva com psiquiatra já é 
terapêutico; já sai dali mais seguro; 
 Catarse= ato de falar do próprio problema 
- Evitar: 
• Posturas rígidas e inflexíveis; 
• Atitude fria ou indiferente 
• Reações muito emotivas ou artificiais 
• Julgamentos 
• Reações de pena 
• Ser hostil ou agressivo 
• Entrevistas prolixas 
• Fazer muitas anotações 
- Como conduzir: 
• Pacientes organizados: fale pouco; estimular 
ele a falar; 
• Pacientes desorganizados: estruture; 
• Pacientes inseguros: lentamente, mas estimule 
ele a falar 
- O início 
• Instituição 
• Apresentação 
• Garantir sigilo 
• Corresponsabilização 
• Perguntas abertas 
• Evitar o silêncio longo 
• Dados de identificação 
Ex de identificação 
 
Anamnese 
• Queixa principal 
• História da doença atual 
• História mórbida pregressa 
• História do desenvolvimento 
• História mórbida familiar 
• Personalidade pré-mórbida 
• Condições e hábitos de vida 
• Revisão de sistemas 
Transferência 
• Atitudes e sentimentos inconscientes 
• Quem tem é o paciente 
• Repetição inconsciente do passado 
• “A transferência é a prova de que os adultos 
não superaram sua dependência infantil”. 
Contratransferência 
• Própria do profissional 
• Projeção inconsciente que fazemos no 
paciente 
• Procurar identificar tais reações e porque 
surgem 
Aliança terapêutica 
• Ego maduro e racional 
• Essência na relação de confiança mãe-bebê 
• Deve ser encorajada 
Resistência 
- Atitudes ou comportamentos que sejam opostos aos 
objetivos terapêuticos do tratamento 
• Silêncio 
• Críticas ao psiquiatra 
• Generalização 
• Intelectualização 
• Concentração em detalhes triviais 
• Exibições afetivas e comportamento sedutor 
• Pedido frequente de mudar dia e horário do 
atendimento 
• Chegar atrasado ou esquecer consultas 
• Não pagar consultas 
• Comportamento competitivo com o psiquiatra 
Áreas de foco na entrevista 
1. Como se relaciona com seu ambiente 
2. Influências sociais, religiosas e culturais 
3. Motivações conscientes e inconscientes para o 
comportamento 
4. Estratégias de adaptação usadas 
5. Sistemas e redes de apoio disponíveis 
6. Pontos de vulnerabilidade 
7. Aptidões e conquistas 
SEMPRE QUESTIONAR IDEAÇÃO SUICIDA/ 
HOMICIDA 
Técnicas positivas de entrevista 
• Perguntas abertas 
• Reflexões: reafirmar a verbalização do 
paciente 
• Facilitação: “entendo/ continue/ o que 
mais” 
• Reforço positivo: “bom, isso me ajuda a te 
entender” 
• Silêncio (às vezes) 
• Interpretação: deduções em relação a 
padrões de comportamento 
• Perguntas de verificação: lista de 
possibilidades quando não consegue 
respostas com pergunta aberta 
• Mensagens “eu quero”: ser enfático em 
mudar o tema 
• Transições: sinaliza ter informações 
suficientes sobre um tema e sugere 
abordar outra ideia 
• Auto revelação: compartilhar próprias 
experiências. 
Técnicas negativas de entrevista 
• Questionamento direto excessivo 
• Questionamento contínuo 
• Mudanças precipitadas de tema 
• Conselho prematuro 
• Falsa reafirmação 
• Agir sem explicar 
• Perguntas degradantes 
• Mensagens não verbais 
Exame do estado mental 
• Aspecto geral 
• Nível de consciência 
• Orientação auto e alopsíquica 
• Atenção 
• Memória 
• Sensopercepção 
• Pensamento 
• Linguagem 
• Inteligência 
• Juízo de realidade 
• Afeto 
• Volição 
• Psicomotricidade 
• Crítica 
• Desejo de ajuda 
Exame físico 
• Peso; 
• Dados vitais; 
• Estado geral; 
• Exame físico- pacientes com suspeita de 
transtornos alimentares 
Exame neurológico 
• Marcha e equilíbrio 
• Nervos cranianos 
• Tônus e força muscular 
• Reflexos 
• Sensibilidade 
• Funções cerebelares 
• Movimentos involuntários 
Paciente delirante 
• Trazidos por terceiros 
• Encoraja-lo a se comunicar 
• Reconhecer os desejos do paciente 
• Postura neutra em relação às crenças delirantes- 
não adianta tentar racionalizar o deliruim! 
• Apoiar a dúvida quando esta parte do paciente 
Paciente deprimido com ideação suicida 
• Aparência e comportamento do paciente 
• Ansioso ou lentificado 
• Senso de desistência e não querer continuar 
• Investigar perdas e separações 
• Encorajar a verbalizar 
• Empatizar com a dor e angústia mental 
• Evitar silêncios prolongados 
• Indagar suicídio de forma direta 
Paciente psicossomático 
• Geralmente encaminhado por outras 
especialidades 
• Medo de serem tidos por “loucos” 
• Medo de que o outro médico “desistiu” 
• Mostrar interesse pelas queixas físicas 
• Observar sinais autonômicos durante a 
entrevista e indagar fatores motivadores 
• Relação momento de vida X sintoma somático 
• Investigar ganhos secundários (monetário e 
afetivo) e nível de funcionamento 
Paciente idoso 
• Diminuir ritmo da entrevista 
• Várias entrevistas mais curtas 
• Prejuízos auditivos e visuais 
• Apoio ao deambular, sentar e levantar 
• Avaliar medicamentos já em uso e impacto 
destes sobre o estado mental 
• Apoio familiar 
• Asilamento 
Paciente violento 
• Segurança do profissional 
• Se necessário, poderá chamar policial/ 
segurança para acompanhar entrevista 
• Explicar motivos deste acompanhante 
• Nunca confrontar ou desafiar

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