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Exame físico reumatológico

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Júlia Malta Braga
FCM-TR Med 01
exame físico reumatológico
Avaliação postural .
x É feita com o paciente em pé
1. Avaliar escoliose através da distância entre o
braço e o tórax, deve ser feito dos dois lados
↳ Ver quantos dedos cabem entre
eles.
2. Avaliação da postura em si: pedimos ao
paciente que inspire fundo, com a mão
circundando o ombro do paciente, ajeitamos a
postura e pedimos para ele expirar. Devemos
observar a mudança da postura após o correto
posicionamento.
3. Avaliar tônus, volume e atrofia dos músculos
torácicos e do braço: é feito com o paciente sem
camisa ou de top.
Coluna Cervical .
1. Palpação do processo espinhoso e das regiões
tensionadas.
2. Flexão e extensão cervical.
3. Rotação cervical direita e esquerda.
4. Lateralização direita e esquerda: devemos
manter posicionado por um tempo e observar
se há relato de dor ou tensão.
5. Compressão de spurling: avalia se há
compressão nervosa de C5. Com o paciente
sentado, devemos pressionar a cabeça em
direção a cervical e dessa forma lateraliza-la
para direita e esquerda, com cuidado
6. Teste de distração cervical: devemos posicionar
uma mão no mento (indicador embaixo da
mandíbula e polegar na lateral da bochecha
facilitam o exame) e outra no osso occipital, de
modo a realmente encaixar-se nesse. Com as
mãos posicionadas “levantamos” a cabeça do
paciente. Se o procedimento trouxer sensação
de alívio ao paciente, sugere síndrome de
compressão da raiz nervosa C5.
Coluna Lombar .
1. Com o paciente em pé:
a. Flexão, extensão e lateralização do quadril:
colocar a mão no chão, voltar e alongar-se
pros lados.
2. Com o paciente deitado:
a. Exame de laségue: com as duas pernas
esticadas, pedimos o paciente para levantar
a perna mantendo-a esticada até 30 a 70°.
↳ Sinal de lasegue positivo: dor no
quadril ou na perna erguida ao realizar
o movimento.
↳ Sinal de Lasegue invertido: ao levantar
uma perna, paciente relata dor na
outra.
Articulação do ombro .
Flexão Extensão
Abdução Adução
ATENÇÃO!!
x Manguito rotador: é o grupo de músculos que
originam-se da escápula e insere-se na região
proximal do úmero.
- Músculo subescapular
- Músculo supraespinal
- Músculo infraespinhal
- Músculo redondo menor
x É formado por um grupo de músculos e
tendões. Quando um deste rompe, os outros
mantêm a função, não sendo necessário
abordagem cirúrgica.
x Mobilidade e lesões do manguito rotador:
1. Teste de Appley: pedimos ao paciente que
coloque a mão na borda inferior e superior da
escápula, realizando os movimentos pelas
costas. Deve ser feito dos dois lados e avaliado
se há enrijecimento muscular local.
Júlia Malta Braga
FCM-TR Med 01
x Avaliação de lesão do tendão supraespinhal:
1. Teste de Neer: posicionamos o braço do
paciente ao lado do corpo com o dedão virado
pra dentro, então nos posicionamos por trás,
seguramos próximo ao cotovelo e levantamos
apoiando uma mão no ombro.
2. Teste de Hawkins Kennedy: é um teste de
impacto do ombro. Posicionamos o ombro e o
cotovelo do paciente em 90°, estabilizando a
axila e o pulso para manter a posição e
promovemos a rotação interna do ombro,
levando o braço do paciente para baixo desse
jeito.
3. Teste de Jobe: posicionamos o braço do
paciente esticado à altura do ombro em sentido
lateral com o polegar para baixo. O paciente
tenta levantar o braço nessa posição e o
examinador comprime a resistência ao
movimento na altura do pulso.
4. Manobra de Yokum: pode avaliar artrite
acromioclavicular também. Posicionamos o
paciente com cotovelo em 90°, colocamos a
mão deste no ombro contrário e pedimos que o
paciente tente levantar o cotovelo enquanto
exercemos resistência ao movimento.
x Avaliação de lesão do tendão subescapular:
1. Teste de Gerber: pedimos ao paciente que
posicione a mão em punho cerrado na região
lombar com a palma virada para dentro. Uma
vez posicionado, pedimos afaste o dorso da mão
da lombar.
x Avaliação de lesão do tendão bicipital:
1. Teste de Speed: posicionamos o paciente com o
braço esticado pra frente e a palma da mão
virada pra cima, então pedimos que ele tente
levantar o braço enquanto comprimimos
resistência ao movimento.
2. Teste de Yergason: com o braço “colado” ao
lado do corpo e cotovelo em 90°, tenta supinar
a mão e o examinador exerce resistência
contrária a este.
3. Sinal de Popeye: se o bíceps ou o tendão deste
estiver rompido, fica localizado.
x Avaliação de lesão do tendão infraespinhal:
1. Teste de Patte: posicionamos o braço do
paciente com ombro e cotovelos em 90°
lateralmente. O paciente tenta rotacionar o
braço externamente enquanto o examinador
impõe resistência ao movimento na altura do
pulso.
Articulação do cotovelo .
Flexão e Extensão
x Teste para espicondilite Medial: “lesão do golfista”.
Com o paciente sentado e o cotovelo apoiado sobre
a mesa, ele tenta flexionar o punho enquanto o
examinador pressiona pra baixo.
↳ Diagnóstico se o paciente sentir dor
no epicôndilo medial e nos tendões
flexores pronados.
x Teste para espicondilite Lateral: “lesão do tenista”
1. Teste de Cozen: seguramos no cotovelo do
paciente, posicionando em 90° com o punho
cerrado. Então pedimos que faça a extensão do
punho enquanto comprimimos a resistência ao
movimento.
2. Teste de Mill: seguramos no cotovelo do paciente
e pedimos que estenda o cotovelo e flexione o
punho.
Articulações do punho e da mão .
Desvio Ulnar Desvio Radial
Flexão, Extensão e Hiperextensão
x Testes para Síndrome do Túnel do Carpo:
1. Teste de Tinel: o paciente fica com a mão
estendida sobre a mesa com a palma voltada
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pra cima. O examinar faz uma percussão leve
sobre o punho.
↳ Positivo se o paciente relatar sensação de
parestesia no polegar, indicador, dedo médio
e em parte do anelar, que é a área do nervo
mediano.
2. Teste de Phalen: pedimos ao paciente que
posicione o dorso das mãos encostadas com os
cotovelos em 90° e pressione um lado no outro,
mantendo assim por 30 a 60 segundos.
↳ A posição aumenta a pressão no túnel do
carpo, se houver sensação de parestesia na
área de inervação do n.mediano, é positivo.
x Testes para Tenossinovite Estenosante de
Quervain:
1. Teste de Finkelstein: orientamos o paciente a
fechar o punho e movimentá-lo lateralmente
para cima e para baixo.
Articulações do quadril .
Flexão, Extensão e Hiperextensão
Adução, Abdução e Hiperadução
x Testes para Sacroileíte: são feitos com o paciente
em decúbito dorsal.
1. Teste de Patrick Fabere: Pedimos ao paciente
que posicione a lateral do pé em cima do outro
joelho, formando um 4. Com o paciente
posicionado, apoiamos uma mão no joelho
dobrado e a outra no quadril contralateral e
promovemos a rotação externa da perna
dobrada e a abdução da coxa na articulação do
quadril apoiado. A movimentação promove a
abertura do quadril.
↳ O teste é positivo se houver dor.
2. Teste de distração Volkman: o examinador
apoia as mão sobre a área das espinhas ilíacas e
pressiona para baixo.
Articulações do joelho .
Flexão e Extensão
x Com o paciente em decúbito dorsal:
1. Teste de Lachman: apoiamos completamente o
pé do lado a ser examinado na maca de modo a
fazer um ângulo de aproximadamente 30° do
joelho. O examinador apoia uma mão na coxa,
estabilizando o fêmur, e com a outra traciona a
região proximal da tíbia (puxa levemente). -
Avalia instabilidade anterior.
2. Teste de gaveta anterior: com o pé totalmente
apoiado na maca e o joelho formando um
ângulo de aproximadamente 45°, o examinador
posiciona a mão em volta da panturrilha do
paciente e puxa levemente. - Avalia lesão de
LCA.
3. Teste de gaveta posterior: com o pé totalmente
apoiado na maca e o joelho formando um
ângulo de aproximadamente 45°, o examinador
posiciona a mão em volta da panturrilha do
paciente e empurra levemente - Avalia lesão de
LCP.
x Teste para Injúria Meniscal:
1. Teste de McMurray: com o paciente em
decúbito dorsal, seguramos no joelho (de modo
a palpara tíbia) e no pé do paciente e
promovemos a flexão do joelho. Com o joelho
flexionado, movimentamos a perna para frente
e para trás rotacionando interna e
externamente.
2. Manobra de Appley: com o paciente em
decúbito ventral, pedimos que levante o pé a
ser testado, flexionando o joelho a 90°. O
examinador segura o pé e a coxa do paciente
(próximo ao joelho), pressiona o pé e rotaciona
a perna internamente e externamente.

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