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PGAD.DST

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Ordem Spirochaetales
Treponema, Borrelia, Leptospira
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Treponema
Bacilos gram negativos, delgados, helicoidais;
Não se coram pelo Gram ou Giemsa
Requerem microscopia de campo escuro
Não crescem em meios comuns; requer cultivo
celular.
Características
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Treponema
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Treponema (2)
Espécies patogênicas
T.pallidum
T.pertenue
T.carateum
Pinta
Sífilis
Bouba
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Treponema (3)
 Patogenia
Proteína de membrana = Aderência
Hialuronidase = Infiltração perivacular
Fibronectina = proteção contra a fagocitose
Destruição tecidual = resultante da resposta do hospedeiro
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Doenças Sexualmente Transmissíveis
Doenças venéreas
Se vanno gli amori, restano i dolori
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A Sífilis ou Lues (1)
Sys = sujo
philein = amor
Doença conhecida há séculos, transmitida via
sexual ou congênita.
Tem distribuição universal
Homem é o único hospedeiro
USA: 500.000 casos/ano
Transmissão: contato sexual; congênito (bacteremia); transfusão sangue.
Maior transmissão é nas fases Primária e Secundária.
Lués:
 
Do latim: peste, 
Doença pele
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A Sífilis ou Lues (1)
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A Sífilis (2)
Fases clínicas
Caracteriza-se por lesões cutâneas chamadas de
Cancro duro.
 São indolores, duram +/- 2 meses;
Ricas em treponemas, servem de focos para disse-
minação linfática e resistem à digestão pelos
fagócitos.
Tendem a aparente “cura espontânea”
Sífilis Primária
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A Sífilis primária
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A Sífilis primária
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A Sífilis primária
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A Sífilis (3)
Fases clínicas
Sinais clínicos de doença disseminada:
Evidenciam síndrome gripal + exantema mucocutâneo
 generalizado, contagioso.
O exantema pode ser:
Macular; Papular; Pustular
Recobre palma das mãos e planta dos pés.
 Tem resolução lenta em semanas ou meses.
 Também tem “cura espontânea”
Sífilis Secundária
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A Sífilis secundaria
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A Sífilis secundaria
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A Sífilis (4)
Fases clínicas
Ocorre disseminação dos treponemas para quase todos
 os tecidos.
Processo inflamatório crônico difuso que causa destruição
devastadora em qualquer órgão ou tecido. 
Ex.: Arterite; Demência; Cegueira; Neurossífilis
Granulomas (Gomas) ocorrem nos ossos, pele, etc.
Sífilis Terciária ou Tradia
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A Sífilis terciária
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Sífilis: evolução clássica
 
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A Sífilis Congênita
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A Sífilis (5)
Fases clínicas
A maioria dos RN nasce sem evidências clínicas;
Rinite que evolui para Exantema maculopapular descamativo;
Não apresenta a fase de Cancro duro.
Destruição óssea tardia
Sífilis Cardiovascular
Sífilis Congênita
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Sífilis: diagnóstico
Microscopia
Imunodiagnóstico
Cultura
Campo escuro; IF-D
Não realizado
Testes não treponêmicos
Testes treponêmicos
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Sífilis: Campo-escuro e IF-D
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Sífilis: Diagnóstico sorológico
Não treponêmicos
Treponêmicos
Medem Acs contra os lipídios liberados das cels danificadas
Antígeno: Cardiolipina.
Ex.: VDRL
Avaliam os níveis de Acs específicos.
FTA-ABS (fluorescente treponema antibodies - absorved)
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Sífilis: Diagnóstico sorológico
Não treponêmicos
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Sífilis: Diagnóstico sorológico
Treponêmicos
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Sífilis: testes falsos-positivos
Não-treponêmicos
Viroses
Artrite
LES
Gravidez
Hanseníase
Malária
Doenças agudas ou crônicas
LES
Gravidez
Herpes genital
Psoríase
Artrite
Micoses
Neoplasias cutâneas
 Treponêmicos
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Sífilis: Tratamentos
Penicilina benzatina
1/ semana (3X) 
(4 x 500g) oral 4 semanas
Doxiciclina
Eritromicina
Ceftriaxona diária (3/semanas)
Neurossífilis
(4 x 500g) oral 4 semanas
Controle sorológico
3, 6, 12 meses
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A Gonorréia
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Agente: Neisseria gonorrhoeae
 diplococo gram negativo
 Família Neisseriaceae
Epidemiologia: 3 milhões casos/ano (USA)
 Brasil: 56% das DST
DST: Gonorréia
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Doença no homem
Doença na mulher
(assintomática)
Ambos sexos: 
DST: Gonorréia
Uretrite
Epididimite
Abscesso uretral
Cervicite
Salpingite
Bartolinite
Canal anal,Faringite
Conjuntivite, lesões cutâneas
Artrites, septicemias
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 Homem
 Mulher
 
 Ambos sexos 
 Gonorréia: Diagnóstico
Gram secreção uretral
Exame a fresco
Cultura em Thayer Martin
Secreção glândulas de
Skene e Bartholin,
material endocervical
Gram, Cultura
Gram
Cultura
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 Gonorréia
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 Gonorréia
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 Gonorréia
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Cancro Mole ou Cancróide
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 Agente: Haemophilus ducreyi (Requer fator X)
 Cocobacilo gram negativo
 1-14 dias após contato sexual
Lesões: Pápulas que evoluem para pústulas e daí para
 úlceras dolorosas, sem halo duro.
 Infecções secundárias com linfadenite inguinal 
Epidemiologia: distribuição universal; negros
 Brasil: 3% das DST
Cancro Mole ou Cancróide (1)
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Cancro Mole ou Cancróide (2)
Diagnóstico
Gram: da lesão ou aspirado do bubão
 Cocobacilos G(-); excluir sífilis
 Pouco sensível: 50%
Cultura: 
Ágar chocolate +vancomicina
MH com hemáceas de cavalo 
BHI com sangue coelho
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Cancro Mole ou Cancróide (2)
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Cancro Mole ou Cancróide (2)
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Granuloma Inguinal 
ou
Donovanose
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Granuloma Inguinal ou Donovanose
Agente: Calymatobacterium granulomatis
Epidemiologia: pouco frequente (100 casos/ano, USA)
 Brasil: ??
Patogenia: Lesões após 8-10 dias
 nódulos endurecidos que sofrem erosão
 formando úlceras indolores, sangram
 facilmente
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Granuloma Inguinal ou Donovanose
Diagnóstico
Gram :pouco útil
Colorações: 
 Wright ou Giemsa: permite visualizar o
 Corpúsculo de Donovan, no interior celular.
 Pus ou biópsias podem ser empregadas. 
Cultura: não é utilizada 
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Granuloma Inguinal ou Donovanose
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Granuloma Inguinal ou Donovanose
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Linfogranuloma Venéreo
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Linfogranuloma Venéreo
Conceito
DST causada pelos sorotipos L1,L2,L3 de
 Chlamydia trachomatis
0,1-2,6% DST
Epidemiologia
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Linfogranuloma Venéreo
Diagnóstico
Microscopia: Giemsa, Gimenez, Machiavello,
 Imunofluorescência
Imunológico
Cultivo: Cels Mac Coy
Fixação Complemento > !: 64
Micro-IF > ! : 512
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Linfogranuloma Venéreo
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Vaginites e Cervicites
Vaginites e Cervicites
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Vaginites
São infecções causadas por diferentes classes de
microrganismos , com sintomas vaginais.
Candida spp
Trichomonas vaginalis
Gardnerella vaginalis
Outros
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Vaginite Inespecífica
Infecção sinérgica : G. vaginalis, Lactobacillus e anaeróbios
Lactobacillus controlam o pH vaginal: ácido lático e 
Peróxido de Hidrogênio;
Fatores que afetam Lactobacillus reduzem estas 
substâncias; Aumento do pH.
Crescem Anaeróbios e Gardnerella vaginalis
Gardnerella produz enzimas, liberam aa e esfoliação;
Fluxo vaginal, muitas células descamativas, 
ausência de leucócitos.
Fisiopatologia
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Vaginite Inespecífica
Infecção sinérgica : G. vaginalis, Lactobacillus e anaeróbios
Exame a fresco:
pH acima de 4,5
“Clue cells”
Ausência PMN
Diagnóstico
KOH test
odor de pescado
Gram
Cocobacilos
Gram lábeis
“Clue cells”
Ausência de PMN
Culturas não
indicadas
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Vaginite Inespecífica
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Vaginite Inespecífica
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Candidíase
Oportunistas
gestantes
Variações hormaonais
fatores diversos
Características
Ex. a fresco ou Gram
Hifas
Pseudohifas
PMN
Intenso prurido
Sensação queimadura
Corrimento branco
Cultura:
não indicada
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Candidíase
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Candidíase
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Tricomoníase
Intenso prurido
Odor fétido
Bolhas
Características
Ex. a fresco:
Cels vegetativas
do
protozoário
Cultura:
não indicada
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Tricomoníase
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Tricomoníase
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Cervicites
Chlamydia trachomatis
 D,E,F,G,H,I,J,K
Características
Doença Inflamatória
Pélvica
 Esterilidade
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Cervicites
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Cervicites
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Cervicites
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FIM

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