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DRGE, ESÔFAGO DE BARRETT E NEOPLASIAS

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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
JEAN LUQUE T5C 
 
 1 
 Drge, Esôfago de Barrett e Neoplasias 
 16/08/2021 
 
• Aula da professora Marcela; 
• Última aula do bloco de esôfago; 
• Capítulo 17 do Robbins. 
O que saber antes da aula: 
Até então, as aulas que havíamos tido diziam respeito 
a inflamações de caráter mais agudo, ou seja, seu 
curso é mais rápido. A partir dessa aula, iremos ver a 
inflamação no esôfago de caráter crônico e suas 
consequências. 
• Devemos agora ver a esofagite de um caráter 
mais crônico e que é associada a uma 
condição anato e fisiológica que faz com que 
esse processo se torne crônico. 
• Quando falamos de refluxo devemos pensar 
no movimento retrógrado de suco gástrico por 
exemplo por alteração de pressão. 
o Nesse sentido, o nosso esôfago não 
está adaptado para esse tipo de 
conteúdo. 
 
 
Devemos nos atentar que o epitélio escamoso não é 
um epitélio glandular, enquanto o pavimentoso (isso 
é o do estomago) é glandular com presença de 
células caliciformes. Associar a tipo de câncer. 
• A Metaplasia de barrett está associada ao 
Adenocarcinoma, visto que sua origem é 
epitelial glandular. 
 
 
 
Temos um bom prognóstico para um câncer de 
esôfago? 
• Não, mesmo ele não tendo invadido 
submucosa ou outras regiões. Independente 
do estadiamento não é um câncer com bom 
prognóstico. 
o Sobrevida média de 5 anos. 
§ Mesmo que estadeado numa 
fase precoce. 
• Se tratar o fator de risco podemos evitar esse 
câncer, por isso devemos tratar a doença de 
refluxo. 
Caso cínico para a aula: 
 
Estamos falando de um paciente masculino, com 
sobrepeso, algo que devemos destacar, o seu 
problema durante a noite, que acorda com dor 
retroesternal, queimação ou regurgitação ácida. 
Presença dessa massa, é o adenocarcinoma pela 
negligenciacao de uma evolução da inflamação 
crônica. 
DRGE (inflamação crônica, esofagite crônica) --> 
Negligenciou --> progressão da DRGE à Metaplasia de 
barrett (epitélio pavimentoso do esôfago sendo 
substituído por epitélio colunar com presença de 
células caliciformes) - não tratou? Evoluí para um 
adenocarcinoma. 
• O paciente não sente tantos sintomas pela 
maior produção e secreção de mucina devido 
a Metaplasia. 
• Melena: hemorragia digestiva alta. 
• O médico solicita uma endoscopia para ver o 
grau de DRGE. 
Doença de refluxo gastresofágico (DRGE) 
As considerações gerais são as seguintes: 
• É a causa mais comum de esofagite; 
• Epitélio pavimentoso esofágico é sensível ao 
PH ácido; 
• O tônus do EEI previne o refluxo; 
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
JEAN LUQUE T5C 
 
 2 
• DRGE- é a condição clínica associada a uma 
esofagite por refluxo retrógrado de conteúdo 
gastroduodenal. 
 
Uma curiosidade é saber da distribuição global, em 
termos gerais o Brasil está em torno de 12 a 15% 
sofrendo de DRGE. 
• Relação com padrões culturais relativas a 
alimentação. 
• É um problema mundial. 
Etiopatogenia: 
 
Alguns fatores fazem com que ocorra o maior 
relaxamento o EEI, como aumento de pressão intra-
abdominal, obesidade, gestação, retardo no 
esvaziamento gástrico, tosse repetidas, esforço 
excessivo, álcool, tabaco, hérnia de hiato, 
hiperestimulacao vagal- distinção gástrica, estresse. 
o Papel do nervo vago na peristalse, 
sendo que ele é relacionado com o 
relaxamento do esfíncter pela ACh. 
o A ACh através de seus receptores M1 
M3 e M5 faz com que ocorra a 
peristalse, ou seja, o bolo vai descendo. 
o Quem faz contração da musculatura 
lisa é a acetilcolina. 
 
o O nervo vagal é responsável pela 
contração e pelo relaxamento do 
esfíncter. Contrai o músculo liso e 
relaxa o esquelético. 
o Condição de hiperestimulacao vagal, 
isso fará com que ocorra a distenção 
gástrica. 
A hérnia de hiato, protrusão para o esfíncter, e o 
fundo gástrico fica na regiao torácica, e o esfíncter 
não fecha mais. 
 
 
• Quando ocorre esse relaxamento, o conteúdo 
gástrico atinge a porção distal do esôfago. 
• Com isso, temos inflamação. 
A inflamação é a esofagite, que pode ser erosiva ou 
não erosiva. 
Não necessariamente será erosiva. 
Os aspectos clínicos: 
o Sinais e sintomas típicos: sempre que 
tiver iremos ter. 
• Pirose, conhecida como azia; 
• Regurgitação, ou seja, queimação desde o 
epigástrico até a base do pescoço. 
• Geralmente tem que ser recorrente em pelo 
menos 12 meses, pelo menos 1 vez na semana. 
o Sintomas atípicos: 
• Dor retroesternal 
• Disfagia não obstrutiva, ou seja, a dificuldade 
de deglutição. 
• Tosse, asma 
• Pneumonia de repetição 
• Rouquidão, devido conteúdo. 
Os aspectos morfológicos: 
Aquilo que iremos ver na lâmina histopatológica. 
 
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
JEAN LUQUE T5C 
 
 3 
• Infiltrado PMN (EO E NT), hiperplasia de 
células de camada basal, Espongiose, 
alongamento da papila. 
 
 
A biópsia só vai ser coletada quando o endoscopista 
olha e fala que possivelmente há uma Metaplasia de 
barrett. 
• O refluxo apenas não ocorre biópsia, só se 
necessário. 
• Uma vez que eu vejo a presença de células 
polimorfo nucleares diz respeito a uma 
ativação de resposta inflamatória, que é 
aguda, mas na DRGE, temos também 
Linfóides, típicas de uma doença crônica. 
A junção gastro esofágica e um local de Metaplasia 
fisiológica, na transição, posto a mudança de epitélio. 
Então é normal o aspecto diferente, mais aveludado. 
Essa imagem não é patológica, é normal, 
característica histológica da transição. 
 
O que é o patológico: 
 
Lesões isoladas. Falamos de classificação de Los 
Angeles. 
 
conforme vai piorando, a tendência é elas irem 
convergindo, se juntando em uma só. 
 
Esôfago de BarrEtt: 
 Se não tratarmos e não fizermos um 
tratamento farmacológico, vira uma Metaplasia 
intestinal, chamada de esôfago de barrett. 
• Idade de maior risco: entre 40 e 60 
anos; 
• 3 mulheres para cada 1 homem; 
• Fatores de risco: DRGE- Prevalência em 
10% dos casos, ou seja, apenas 10% de 
DRGE. 
 
A obesidade, o tabagismo, visto que estamos falando 
de uma transformação fenotípica da célula, H. pilori. 
Temos 2 pontos específicos para pensar aqui: 
• Dependendo da localização da infecção do 
estômago, geralmente antral (parte final do 
estômago), ocorre a hiperacidez, gastrite. 
Alguns novos estudos postularam que o critério 
adotado para a transformação patológica é a presença 
das células caliciformes. 
• Para caracterizar o esôfago de barrett tenho 
que ter a presença de células caliciformes. 
o Metaplasia do tipo intestinal. 
 
 
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
JEAN LUQUE T5C 
 
 4 
Como visualizamos essa transformação metaplásica: 
 
Aas células produtoras de mucina a fim de proteger 
o próprio epitélio. 
• O passo a frente disso é o adenocarcinoma 
• A célula que vira câncer é o epitélio colunar. 
o Caso contrário, não será um adeno, e 
sim um carcinoma. 
 
 
A classificação: 
O que o endoscopista precisa notar: 
• Quando começa a formar lesos como se 
fossem dedos, mostrando que nessa regiao 
onde tinha que ter o epitélio clarinho, começo 
a ter a coloração mais aveludada avermelhada, 
essa regiao está sendo ocupada pelo epitélio 
colunar, e vai perdendo a circunferência. 
 
 
 
A patogênese: 
 
 
Vale destacar que a Metaplasia é a transformação da 
célula em outra de outra linhagem. 
Essa transformação pode ser: 
A) Direta, a partir do estímulo inflamatório 
crônico de uma célula adulta. De escamosa a 
colunar. 
 
B) Via de de-diferenciacao: nesse caso, a célula 
escamosa, processo inflamatório crônico, que 
faz a célula madura regredir para um estado 
menos diferente e mais primitivo com células 
transicionais. 
 
C) Via de transformação a partir de células 
progenitoras, ou seja, células tronco naturais 
daquele tecido sendo programadas para virar 
qualquer coisa. Fatores de transcrição afetam 
aqui. O estímulo bem determinado pela 
presença do processo inflamatório.Análise histopato: 
 
 
ADERNOCARCINOMA ESOFÁGICO 
As considerações gerais: 
• Ocorre no terço distal do esôfago e pode 
invadir a cardia gástrica; 
 
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
JEAN LUQUE T5C 
 
 5 
• Corresponde a 5% das neoplasias malignas 
de esôfago.; 
Ocorre em 7 homens para cada 1 mulher. 
O principal fator de risco é o esôfago de barrett. 
 
 
A patogênese; 
 
 
Os aspectos morfológicos: 
 
Uma coisa que é valido a gente prestar atenção é 
que o adenocarcinoma esofágico invasivo pode várias 
na diferenciacao. 
O que observamos? 
• Os bem diferenciados até um estágio de 
moderadamente. 
• Um carcinoma diferenciado é um 
prognóstico menos ruim. 
 
Geralmente o grau do adenocarcinoma é 
moderadamente diferenciado. Não chega a ser 
indiferenciado, óbito antes, posto a agressividade. 
Aspectos clínicos: 
• Disfagia/ odinofagia 
• Hematêmese 
• Perda de peso. 
Carcinoma Escamocelular: (CEC) 
• Carcinoma epidermóide. 
• Tende a ser mais agressivo, que o adeno por 
exemplo. 
 
As considerações gerais: 
• Ocorre no terço médio do esôfago; 
• 96% dos casos de neoplasias esofágicas; 
• Mais comum nos homens, e acima dos 45 
anos, ou seja, 4 homens para a cada 1 
mulher. 
 
Fatores de risco: 
• Irritação da mucosa esofágica; 
• Agentes carcinogênicos 
 
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
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 6 
Outras coisas como consumo elevado de churrasco, 
e baixo de legumes, folhas. 
A patogênese: 
• Essa neoplasia passa por displasia escamosa, 
carcinoma in situ e evolui para carcinoma 
invasivo. 
 
Aspectos morfológicos: 
• Displasia escamosa/ carcinoma in situ 
• Carcinoma invasivo. 
 
Enquanto está produzindo pérola córnea, ele tem um 
fenótipo de célula escamosa, e isso indica um grau 
de diferenciacao menos grave. 
Os aspectos clínicos: 
• Disfagia/ odinofagia; 
• Obstrução 
• Perda de peso 
• Ulceração, formação de fístulas 
• Hemorragia e sepse.

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