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o Agente patogênico causador; Vírus que vive no intestino: poliovírus, que é um vírus RNA, da família Picornavírus. A doença pode ser causada por três tipos de poliovírus antigenicamente distintos: tipos 1, 2 e 3, cujo hábitat é o tubo digestivo do homem, seu reservatório natural. o Como o agente patogênico infecta o organismo; É uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas doentes o Disseminação pelo corpo do hospedeiro; Os vírus entram por via fecal-oral ou respiratória, depois penetram nos tecidos linfoides do trato gastrintestinal. Segue-se uma viremia primária (menor) com disseminação do vírus pelo sistema reticuloendotelial. A infecção pode ser contida nesse ponto ou o vírus pode se multiplicar ainda mais, provocando vários dias de viremia secundária, culminando no desenvolvimento de sintomas e de anticorpos. Podendo ir para a corrente sanguínea e pode chegar até o sistema nervoso, dependendo da pessoa infectada. Desenvolvendo ou não sintomas, o indivíduo infectado elimina o vírus nas fezes, que pode ser adquirido por outras pessoas por via oral. o Como o agente infeccioso causa a doença em questão; O vírus tem neurotropismo e manifesta-se como síndrome gripal e/ou entérica, além de formas meníngeas e plégicas. O período de incubação ocorre entra sete a 12 dias, podendo variar de dois a 30 dias. O período de transmissibilidade pode ocorrer antes do aparecimento das manifestações clínicas. Durante esse tempo dissemina-se por via hematogênica, acometendo linfonodos cervicais, tonsilas palatinas, folículos linfáticos do intestino e outros órgãos (meninges, miocárdio e tecido nervoso). Nos folículos linfáticos do intestino o vírus continua sua proliferação, sendo excretado na luz intestinal, podendo ser isolado das fezes por três a seis semanas.3 Devido ao neurotropismo viral, as lesões ocorrem preferencialmente na substância cinzenta dos cornos anteriores da medula com degeneração dos corpos neuronais, desmielinização e degeneração dos axônios. o Como o agente patogênico é transmitido; A transmissão do vírus da poliomielite se dá através da boca, com material contaminado com fezes (contato fecal-oral), o que é crítico quando as condições sanitárias e de higiene são inadequadas. A falta de saneamento, as más condições habitacionais e a higiene pessoal precária constituem fatores que favorecem a transmissão do poliovírus, causador da poliomielite. o Epidemiologia; No Brasil, o último caso de infecção pelo poliovírus selvagem ocorreu em 1989, na cidade de Souza/PB. A estratégia adotada para a eliminação do vírus no país foi centrada na realização de campanhas de vacinação em massa com a vacina oral contra a pólio (VOP). Vacina que propicia imunidade individual e aumenta a imunidade em grupo na população em geral. Entre os três tipos de poliovírus selvagem, o tipo 2 foi declarado erradicado em 2015, e o tipo 3 não é detectado desde 2012.4,5 Nos últimos anos, apenas 22 casos de um único sorotipo. A América foi certificada pela OMS como região livre da poliomielite em 1994. o Profilaxia da doença; A vacinação é a única forma de prevenção da poliomielite. Todas as crianças menores de cinco anos de idade devem ser vacinadas conforme esquema de vacinação de rotina e na campanha nacional anual. O esquema vacinal contra a poliomielite é de três doses da vacina injetável – VIP (aos 2, 4 e 6 meses) e mais duas doses de reforço com a vacina oral bivalente – VOP (gotinha). o Tratamento da doença; Não existe tratamento específico da poliomielite, todas as vítimas de contágio devem ser hospitalizadas, recebendo tratamento dos sintomas de acordo com o quadro clínico do paciente. o Diagnóstico da doença. • Punção lombar • Cultura viral (fezes, garganta e líquor) • Reação em cadeia da polimerase com transcriptase reversa do sangue ou líquor • Sorologia para os sorotipos de vírus da poliomielite, enterovírus e vírus do Nilo Ocidental http://rmmg.org/artigo/detalhes/2628 https://bvsms.saude.gov.br/poliomielite-paralisia-infantil/ https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Poliomielite https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/poliomielite- sintomas-transmissao-e-prevencao http://rmmg.org/artigo/detalhes/2628 https://bvsms.saude.gov.br/poliomielite-paralisia-infantil/ https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Poliomielite https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/poliomielite-sintomas-transmissao-e-prevencao https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/poliomielite-sintomas-transmissao-e-prevencao
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