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aula6_Fisiologia_Muscular_2

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Como controlar a Força 
Muscular
Fig. 4-20, p.126
Fibra
Muscular
Terminal
axonico
Inervação motora
Músculo
SNC
Medula
Raízes
ventraisFibras musculares
Junção neuromuscular
nervo
Sarcômero
Terminação nervosa
Ramificação
nervosa
Unidade motora: o motoneurõnio e as fibras musculares por ele 
inervadas. Um músculo é controlado por mais de um motoneuronio; possui 
várias unidades musculares.
Unidade motora: uma unidade 
funcional onde há trocas de fatores 
tróficos.
Quando um deles morre o outro sofre 
atrofia. 
RELAÇÃO DE INERVAÇAO
Alta: PRECISÂO
1: poucas fibras
Baixa : POTENCIA MECANICA
1: muitas fibras
JUNÇÃO NEURO-MUSCULAR
A sinapse neuromuscular ocorre na região 
do sarcolema denominada placa motora 
para onde os NT são liberados. 
FIBRAS MUSCULARES
Excitáveis como os neurônios (geram e propagam PA ).
Contráteis (encurta-se quando estimulado)
Extensiveis (pode ser estirado)
Elásticos (retorna ao seu comprimento de repouso após o 
estiramento)
JUNÇAO NEURO-MUSCULAR ESQUELÉTICA
EVENTOS DA NEUROTRANSMISSAO
1. Chegada do PA nos terminais 
2. Liberação de Acetilcolina
3. Complexo receptor nicotinico-Ach
4. Abertura de canais Na pós-sinápticos
5. Potencial pós-sináptico (Potencial de Placa)
6. Abertura de Canais Na e K voltagem 
dependentes no sarcolema
7. Geração e propagação do PA pelo sarcolema
As fibras musculares são células excitáveis
como os neurônios: geram PEPS (potencial de 
placa) e PA.
Forma rápida de transmitir os comandos 
neurais. 
PA no axônio 
Fibra muscular
1. potencial de ação no neurônio motor
2. Potencial de placa
3. Potencial de ação no sarcolema 
A tensão muscular se desenvolve bem depois 
de o PA ter ocorrido. Essa resposta mecanica 
unitaria é denominada de abalo muscular
Latência
Contração Relaxamento
1. Condução do PA pelo sarcolema
2. Despolarização dos Túbulos T
3. Abertura de Canais de Ca++ do retículo sarcoplasmático
4. Difusão de Ca++
5. Aumento de [Ca++] no mioplasma
6. Inicio da contração muscular
ACOPLAMENTOELETRO-MECÂNICO
Os túbulos T conduzem a onda de despolarização 
até as cisternas do reticulo sarcoplasmático
Quanto o maior número ciclos de 
pontes cruzadas, maior será o grau de 
contração muscular
ABALO
Estímulo limiar: o menor estimulo que causa a contração muscular ou uma resposta 
muscular unitária denominada abalo (twitch).
Latência
Contração
Relaxamento
Contração 
Tetânica 
ou máxima
Somação de 
vários abalos
ABALO: tensão mecânica isolada do músculo. A menor resposta ao estimulo.
SOMAÇAO: somação mecânica de abalos sucessivos
TÉTANO: somação mecânica máxima em resposta a freqüência elevada de PA
RESPOSTAS MECÂNICAS DO MÚSCULO
Fibras musculares
neurônio
PA
ACh
Mais Ca no mioplama
Maior o encurtamento
Abalos
Isolados
Somação
Mecânica
Fenômeno 
de escada
Tétano 
incompleto
Tétano 
completo
A força de contração pode ser aumenta 
aumentando-se a freqüência dos PA, a duração do 
estimulo e recrutando cada vez mais fibras do 
músculo em atividade. 
EMG (eletromiograma)
Aumento progressivo da atividade 
miogenica com o aumento no 
numero de fibras musculares em 
atividade
Recrutamento de 
Unidades do músculo
Junções neuromusculares múltiplas
PA não é tudo-ou-nada
Somações pós-sinapticas garantem a 
graduação da tensão mecânica do 
músculo
Junções neuromusculares simples
1 PA: 1 abalo isolado das fibras 
musculares
Vertebrados
Invertebrados
Vertebrados e Invertebrados graduam a forca de contração de maneira diferente
O desempenho mecânico da contração depende 
do comprimento inicial do músculo a partir do 
qual a contração é iniciada
Curva de tensão-comprimento
Músculo esquelético: por meio da contração muscular move elementos articulados do 
esqueleto criando movimento. 
Esqueleto: confere proteção e sustenta o corpo; essencial para a realização do movimento.
Endoesqueleto (hidrostático e ósseo) e exosqueleto quitinoso
O sistema de alavancas, potencializa 
a força muscular
A contração deslocou apenas 1cm
a carga de 7Kg
O mesmo músculo associado a um 
sistema de alavancas ósseas desloca 
mais e com menos esforço. 
Flexão do antebraço 
sobre o braço
Extensão da pernaManter a cabeça ereta
Ao andarmos, exercemos sobre o chão uma força para trás: a contração 
muscular exerce uma força de atrito entre a sola do pé e o chão. O chão reage 
com a força de atrito, de mesma intensidade em sentido contrário provocando 
o deslocamento! Quanto maior a força aplicada, maior o deslocamento.
A função mecânica gerada pela 
contração do músculo gastrocnêmico
ao esticar a perna num texugo (cavador) 
e numa corsa (saltadora) apresentam 
vantagens mecânicas diferentes por 
causa do sistema de alavancas ósseas.
A atividade muscular gera 
movimento porque a musculatura 
está associada a elementos 
articulados do esqueleto.
SALTAR
CORRER
NADAR VOAR
A força propulsora da ação muscular é a base da locomoção dos animais. Veja a 
correspondência entre a massa muscular do corpo associado ao padrão de locomoção.
Frango Chester Galinha caipira
Coxinha de rã
Filé de peixe
...e as partes do corpo mais consumidas na culinária humana.
A distribuição de massa corpórea tem a ver com a conquista do ambiente 
terrestre: os apêndices tornaram-se mais importantes na locomoção e os 
movimentos do tronco e da cauda passaram a ter menos importância.
Carne de javali
http://www.st-andrews.ac.uk/~wjh/jumping/perform.htm
Salto do gafanhoto
M. extensor
M. flexor
Insetos
A pouca quantidade de motoneurônios levou a uma 
especialização. O músculo extensor uma inervação 
bastante complexa:
1) Extensor rápido da tíbia (excitatório). Ativado 
apenas durante o salto
2) Extensor lento da tíbia (excitatório). Causa 
atividade lenta mas não sustentada por muito tempo. 
Usado durante o caminhar ou quando está estacionado. 
3) Inibidor Comum: causa o relaxamento do músculo 
extensor (esse tipo de neurônio motor inibitório só 
ocorre nos invertebrados).
4) Neurônio dorso-medial não-pareado do extensor 
da tibia. Trata-se de um neurônio neurossecretor que 
atua sobre o estado metabólico do músculo 
Gânglio metatóracico com destaque aos 
motoneurônios
Vantagens do exoesqueleto quitinoso
a) Proteção e sustentação 
b) Fina e flexível (larvas)
c) Espessa e rígida (adulto)
d) Articulações elaboradas proporcionando precisão e vantagem mecânica. 
e) Grande área superficial para os músculos poderem se ancorar
Desvantagens
a) Limitação do crescimento (muda ou ecdise)
b) Reajustes dos órgãos sensoriais e musculares durante a muda.
Artrópodes
O cilindro muscular dos anelídeos 
divide-se em feixes musculares que 
se prendem à superfície interna do 
exosqueleto, por meio de células 
epidérmicas especializadas.
Na maioria dos artrópodes, a 
extensão da pata, é feita por meio 
de aumento na pressão sanguinea.
Músculos 
Assincrônicos
Elevadores
abaixam o tórax e 
elevam as asas
Depressores
arqueiam o torax 
para cima e 
abaixam as asas
Músculos para o vôo dos insetos
Músculos 
Sincrônicos
Elevadores e 
depressores
operam 
verticalmente
http://www.cals.ncsu.edu/course/ent425/tutorial/Communication/sound.html
Endoqueleto
Hidrostático
Anelídeos
A contração muscular exerce forca sobre o 
fluido celômico que funciona como 
endoesqueleto hidrostático.

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