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A consolidação das leis trabalhista (CLT) foi criada no governo de Getúlio Vargas em 1° de maio de 1943, por meio do decreto lei n° 5.452, uma norma que garante direito aos trabalhadores. Getúlio Vargas se reuniu com técnicos e jurista do ministério do trabalho para reduzir e tentar acabar com as relações abusivas de trabalho, onde foi realizado a consolidação de todas as leis trabalhistas existentes no Brasil na época. O objetivo da CLT é proteger o trabalhador, e regulamentar as relações individuais e coletivas do trabalho, pois, antes da criação da CLT, era comum haver abuso nas relações trabalhista. Os principais assuntos abordados da CLT são: registro do trabalhador (data de admissão, cargo e salário); jornada de trabalho; horas extras; descanso; férias; contratos de trabalho (carteira de trabalho assinada pelo contratador); rescisões; estabilidade; aviso prévio; direito à greve (amparado pela lei 7.783); licença- maternidade; medicina do trabalho; convenções coletivas; justiça do trabalho e fiscalização. Os trabalhadores rurais não podem ser assistidos pela CLT, pois não desempenham atividades consideradas industriais e comerciais, como também os funcionários públicos nos âmbitos federais, estaduais e municipais.
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