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Gestão de Custos

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Página inicial 
ASPECTOS 
INTRODUTÓRIOS DA 
CONTABILIDADE DE 
CUSTOS 
Professor (a) : 
Dr. José Ângelo Ferreira 
Objetivos de aprendizagem 
• Conhecer e direcionar os custos dos produtos. 
• Medir o custo da falha por toda a organização buscando oportunidades de melhoria. 
• Identificar os fatores que dirigem os custos. 
• Direcionar os esforços da gestão visando ao controle custos. 
• Reconhecer e refletir sobre a importância do custo como um processo organizacional-chave para a empresa. 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Importância da Gestão de Custo na Empresa 
• Conceitos e Objetivos sobre Custos 
• Classificação de Custo 
Introdução 
Com a abertura do mercado brasileiro à globalização iniciada na década de 90, a gestão de custos passou por grandes 
transformações, já que a inserção do país no mercado globalizado, permitindo que empresas estrangeiras, antes impossibilitadas 
de comercializarem seus produtos no Brasil, oferecessem ao consumidor brasileiro produtos fabricados, muitas vezes, com 
tecnologia e qualidade superiores aos nacionais, provocou nas empresas brasileiras a necessidade, independente ao seu porte ou 
mercado de atuação, de aprimorar técnicas de análise de resultados e de custeio dos seus produtos e serviços. 
Nesta unidade de estudo, você poderá notar que a contabilidade de custos que as empresas entregavam utilizavam apenas 
técnicas que forneciam aos gestores informações básicas e padronizadas dos custos industriais que, em muitas situações, não 
atendiam às necessidades de informações da empresa. Com essas informações geradas pela contabilidade de custos, os gestores 
da empresa tomavam decisões de investimentos e comercialização, técnicas estas centradas no rateio de custos fixos pela mão de 
obra direta ou horas/máquina, ignorando outros fatores importantes. 
Com o novo momento iniciado na década de 90, o aumento da concorrência proporcionou uma reflexão na estrutura e 
gerenciamento dos custos. As informações geradas pela contabilidade de custos não contemplavam aspectos importantes, pois, 
em um primeiro momento, elas eram voltadas para atender à contabilidade financeira e não à contabilidade gerencial. 
Assim surgiu a necessidade de não apenas obter as informações, mas também dominar os processos, entender a metodologia de 
custeio e proporcionar que as informações também apresentassem um caráter gerencial, permitindo assim que outras análises 
fossem feitas a partir dos relatórios de custos. 
Neste material, além de entender um pouco do papel da contabilidade de custos dentro das empresas e compreender a sua ligação 
com a gestão de custos, serão apresentados alguns conceitos básicos de custos. Serão abordadas também às terminologias, 
segregação e classificações dos gastos, informações essenciais para o gestor de custos. 
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Avançar 
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UNICESUMAR | UNIVERSO EAD 
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Página inicial 
IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS 
NA EMPRESA 
A gestão dos custos surgiu a partir de uma necessidade de apurar corretamente e eficientemente o resultado de uma empresa. É 
impossível determinar se uma empresa tem lucro ou prejuízo sem conhecer os seus custos de aquisição de mercadorias ou de 
produção. 
Dentro das empresas, a apuração dos custos é de responsabilidade da contabilidade. A contabilidade de custos evoluiu a partir 
contabilidade financeira (ou geral), que, até a Revolução Industrial no século XVIII, era basicamente voltada à contabilidade 
comercial. 
Para a apuração dos resultados e dos custos dos produtos vendidos, era necessária apenas uma simples conta de adição e 
subtração: 
Tabela 1 
Fonte: Adaptado de Martins (2010, p. 
19). 
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Entretanto, com a chegada das indústrias durante a Revolução Industrial, a simples conta de adição e subtração que determinava 
os custos das mercadorias nas empresas comerciais não se empregariam nos pátios e barracões industriais. A apuração do custo 
de um produto ganha outros elementos além dos estoques físicos e das compras, agora também será necessário considerar 
diversos outros fatores como a mão de obra da classe operária 
A Contabilidade de Custos nasceu da Contabilidade Financeira, quando da necessidade de avaliar estoques 
na indústria, tarefa essa que era fácil na empresa típica da era do mercantilismo. Seus princípios derivam 
dessa finalidade primeira e, por isso, nem sempre conseguem atender completamente a suas outras duais 
mais recentes e provavelmente mais importantes tarefas: controle e decisão (MARTINS 2010, p. 23). 
Para Martins (2010), a contabilidade de custos deixou de ser simplesmente um instrumento de avaliação e de mensuração dos 
estoques da contabilidade financeira para se tornar uma ferramenta da contabilidade gerencial de controle de estoque e um 
instrumento de tomada de decisão dentro das empresas. 
A partir do momento que a contabilidade de custos é utilizada para a tomada de decisões, aparece a necessidade de fazer a correta 
gestão dos custos nas empresas. 
Diferença entre a contabilidade financeira e a contabilidade gerencial: A contabilidade financeira ou geral é 
aquela regida pelas leis, normas e princípios contábeis, voltada principalmente para atender à legislação 
vigente e ao fisco. Suas demonstrações são padronizadas e determinadas por leis. A contabilidade gerencial 
é voltada para atender às necessidades de informações dos usuários internos das empresas (gerentes, 
supervisores, superintendentes, diretores e outros) e suas demonstrações não padronizadas. 
No Brasil, a contabilidade de custos deixou de ser um instrumento contábil para se tornar um instrumento gerencial da empresa a 
partir do início da década de 90 com a globalização acelerada e abertura do país para o mercado internacional. 
O impacto da concorrência vinda do mercado externo provocou uma reflexão na estrutura e gerenciamento dos custos, 
considerando que contabilidade de custos das empresas empregava técnicas que forneciam ao gestor somente as informações 
básicas dos custos, o qual, de posse delas, tomavam as decisões de investimentos e comercialização. 
Essas técnicas centravam-se no rateio dos custos fixos pela mão de obra direta ou horas/máquina, por exemplo, ignorando fatores 
como contribuição, variedade, complexidade e mudança (FERREIRA, 2007). 
O sistema de formação de preços das empresas tinha como foco a pretensão de lucro estabelecida pelo empresário, a qual 
adicionada ao custo obtido na transformação do produto determinava seu preço de venda. Essa ótica de gestão, subordinada ao 
ambiente inflacionário endêmico vigente no Brasil, impossibilitava ao consumidor estabelecer qualquer referencial de preços. O 
poder de definir o preço estava nas mãos da empresa. 
Segundo Ferreira (2007), o preço de venda era definido pela seguinte equação: 
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A falta de concorrência e a inflação sempre crescente, tornava dispensável implementação de um sistema de custeio mais 
eficiente, uma vez que a variação diária da inflação embutida nos preços mascaravae encobria toda e qualquer perda. 
A concorrência, resultado da abertura de mercado, provocou uma mudança substancial na concepção tradicional de custos. A 
empresa percebe então que seu poder de determinar o preço de seus produtos e serviços migraram para as mãos do cliente, 
quando este passa a ser definido pelo mercado. 
O lucro de determinante passa a determinado nessa nova equação, fazendo com que o gerenciamento eficaz dos custos se torne 
uma meta estratégica da organização, tendo como premissa o conhecimento, a análise e a otimização de seus custos, na 
necessidade de competir nesse mercado globalizado com produtos e serviços cada vez mais competitivos. Essa nova realidade, 
segundo Ferreira (2007), pode ser representada na seguinte equação: 
Os problemas causados pelo desperdício, pela falta de qualidade, pela baixa produtividade refletidos nos produtos e serviços 
foram rapidamente sentidos pelo consumidor, fazendo com que optassem pelos produtos importados com qualidade superior e 
preços menores que os praticados pelas empresas brasileiras. Problemas como custos não identificados, ou classificados de forma 
incorreta, métodos inadequados de apropriação dos custos indiretos aos produtos, mostram que, apesar das grandes mudanças 
ocorridas na forma de gestão dos custos, falhas ainda ocorrem com frequência nas empresas. 
Sabemos, porém, que os processos de uma organização sofrem constantes pressões das forças competitivas como: novos 
concorrentes, produtos substitutivos, poder de imposição de alguns clientes, forma de negociação dos fornecedores, rentabilidade 
exigida pelos acionistas; diante destas forças, a importância do preço tem um forte peso no processo decisório do cliente, o que 
provoca nas organizações uma busca no domínio e controle sobre seus custos. 
Para fazer frente a essas pressões, as organizações, segundo Ferreira (2007), devem buscar o equilíbrio entre concorrência, 
lucratividade e rentabilidade, que pode ser representado em uma nova equação: 
Esse estágio de gestão de custos permite à empresa o domínio do seu custo-alvo, determinando sua meta de lucro, garantindo 
assim a rentabilidade do capital investido pelos acionistas ou sócios. 
Hoje, a empresa reconhece que os modelos de apropriação de custos e formação de preços contábeis tradicionais podem distorcer 
as informações gerenciais sobre o custo dos produtos e serviços, prejudicando as decisões gerenciais. Sendo assim, um 
gerenciamento de Custo mais eficaz fornece meios para que a empresa possa estabelecer custos mais acurados e garantir meios 
para o controle desses custos. 
O processo inflacionário brasileiro antes do Plano Real (1994) absolvia e absorvia todas as ineficiências da 
empresa, e o cliente, sem alternativa, pagava esse ônus nos preços dos produtos e serviços. 
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CONCEITOS E OBJETIVOS DE CUSTOS 
Conceitos de custo 
Existem vários e diferentes conceitos sobre Custos. Gestores que compreendem esses conceitos e termos são capazes de melhor 
utilizarem as informações e evitarem informações equivocadas de custos. 
Procuramos, dentro dessa grande gama de conceitos, algumas definições de fácil compreensão e entendimento e que sintetizem a 
essência e a importância deste assunto (FERREIRA, 2007): 
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Dentro das empresas, é o setor contábil que, através da contabilidade de custos, é responsável pela apuração dos custos das 
empresas. 
A contabilidade de custos “é a atividade que se assemelha a um centro processador de informações, que recebe (ou obtém) dados, 
acumula-os de forma organizada, analisa-os e interpreta-os, produzindo informações de custos para os diversos níveis gerenciais” 
(LEONE, 2000 p.21). 
Na literatura, o conceito de gestão de custos e contabilidade de custos podem ser confundir já que ambos caminham praticamente 
juntos dentro da empresa, pois, é função da contabilidade levantar informações e informar aos gestores de custos dentro das 
empresas (gerentes industriais, encarregado de produção etc.) para as tomadas de decisões. 
Terminologias no estudo de custos 
Quando temos a necessidade de se comunicar, a primeira providencia é escolher o meio de comunicação e determinar um “mesmo 
idioma” para que os envolvidos se entendam. A contabilidade de custos apresenta algumas terminologias que, em outras áreas da 
contabilidade ou do conhecimento, podem ter outro significado. Um exemplo é a palavra investimento. 
Para a contabilidade financeira (geral), investimento é um grupo no ativo não circulante, para os economistas, pode ser uma 
aplicação financeira e, para a contabilidade de custos, é um bem (serviço ou produto) que é ativado (registrado no ativo da 
empresa) e que será utilizado posteriormente, trará benefícios futuros. 
Apresentamos, a seguir, as terminologias utilizadas no estudo de custos (BORNIA, 1995, apud FERREIRA, 2007): 
• Gastos: é o valor dos bens e serviços adquiridos pela empresa. 
• Desembolso : é o pagamento, saída do recurso financeiro, resultante da aquisição de um bem ou serviço, independente de a 
aquisição ter sido à vista ou a prazo, o desembolso só acontece com a saída do recurso financeiro (dinheiro) da empresa. 
• Investimento: é o gasto ativado (que será incorporado aos estoques ou ao patrimônio da empresa) em função da vida útil ou 
benefícios atribuíveis a períodos futuros. 
• Custo: é o gasto relativo a um bem ou serviço utilizado na produção. São todos os gastos relativos à atividade de produzir. 
• Despesa: é o gasto com bem ou serviço não utilizado nas atividades de produção, porém consumido com o fim de obter 
receitas. 
• Perda: é um gasto não intencional decorrente de fatores externos ou da atividade da empresa em quantidade anormal (ex. 
perdas anormais de matéria-prima). Perdas não são incorporadas aos custos da produção. 
Dentro do processo produtivo, é normal que aconteça perdas de matéria- -prima, embalagens e outros insumos do processo 
produtivo. Essa perda normal é considerada como um custo, pois, às vezes é até necessária e inevitável. Será considerado perda 
o gasto anormal de matéria-prima no processo produtivo ou um sinistro por roubo ou perda. 
• Mão de obra direta: está relacionada com todo funcionário que executa uma tarefa capaz de ser medida e agregada 
diretamente ao produto como é o caso de um operário no setor de pintura, onde o tempo consumido na pintura de um produto 
ou componente pode ser medido. 
• Mão de obra indireta: está relacionada com todo funcionário que executa tarefas não diretamente ligadas à transformação 
do produto (supervisores, pessoal administrativo etc.) e é de difícil distribuição ao produto, pois não é possível conhecer quanto 
tempo o produto consome da pessoa. É o caso de um operário que tem como função supervisionar ou controlar determinadas 
tarefas que possuem difícil mensuração. O valor da mão de obra indireta deve, então, ser estimada ou rateada aos produtos, no 
entanto, os critérios de rateio devem ser cuidadosamente elaborados para que não ocorram distorções quando aos custos que 
forem alocados aos produtos. 
• Matéria-Prima: é o material que pode sofrer algum tipo de beneficiamento através de um processo produtivo com a 
utilização de mão de obra e insumos, obtendo como resultado final um produto comerciável. Os materiais são sempre 
classificados como custo variável e podem apresentar-se como diretos ou indiretos. 
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• Custos Indiretos: são os custo que não são facilmente vinculados aos produtos, mas a um conjunto ou à empresa. Como nos 
custos diretos, os custos indiretos são encontrados na área produtiva (materiais indiretos, depreciação, salário dos 
supervisores, aluguel etc.) e na área comercial (telefone, viagens, propagandas etc.).No entanto, existe uma dificuldade grande 
de atribuir os custos indiretos aos produtos, pois necessitam ser apropriados através da escolha de critérios que podem 
provocar distorções no custo final do produto. 
• Centros de Custos: denominam-se centros de custos as diversas seções de uma empresa delimitadas segundo o aspecto de 
localização de todos os custos aí verificados. Os centros de custos classificam-se em produtivos e administrativos e, 
eventualmente, em auxiliares. 
• Centros de Custos Produtivos : são aqueles setores da empresa onde se processa a fabricação dos produtos. Exemplo: corte, 
costura e acabamento na indústria de confecção. Em empresas de médio e grande porte, costuma-se subdividir ainda mais 
algumas seções produtivas, de modo a separar em vários centros de custos as máquinas ou atividades que devam ter diferentes 
custos hora/máquina ou hora/homem, ainda que executando operações idênticas. 
• Centros de Custos Administrativos: são os setores que executam atividades de caráter gerencial ou administrativo da 
empresa. Exemplo, Administração Geral, Administração do Material, Expedição, Vendas, Filiais etc. 
• Objeto da Gestão de Custos: para Leone (2000, p.29), a gestão dos custos “atua sobre a empresa, seus produtos, seus 
serviços, os componentes operacionais e administrativos que compõem sua estrutura funcional e sua estrutura objetiva”. O 
objeto da gestão dos custos é todo o produto ou serviço dentro de uma empresa que pode e precisa ser mensurado, ter um 
valor agregado ao sacrifício financeiro e econômico para a produção do bem ou serviço. 
• Objetivo de Conhecer os Custos: o principal objetivo de conhecer e dominar o custo é aumentar a competitividade da 
empresa através de uma metodologia que determine os custos dos itens comercializados, sua rentabilidade e sua viabilidade 
comercial e econômica. Através do custo é possível produzir informações que permitam determinar a continuidade ou extinção 
de um produto ou serviço, o preço de venda e um departamento dentro da empresa. 
• Consequências da ausência de Informações de Custos 
Graves são as consequências, para a empresa, da ausência de informações sobre os seus custos. Entre elas, podemos enumerar 
(FERREIRA, 2007): 
Entender os conceitos e as terminologias dos custos é extremamente importante para a sua correta gestão e também para 
determinar e apurar a lucratividade de cada produto ou departamento. 
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Em muitos casos, a empresa que não conhece os seus custos pode manter no seu portfólio de produtos ou dentro da sua planta 
produtiva algum produto ou departamento inviável que esteja acumulando prejuízo à empresa. 
Na produção de sacolas plásticas, é comum que haja um desperdício (uma perda) de até 10% de matéria- 
prima, por isso que já nos pedidos de vendas existe uma cláusula informando a possibilidade de o pedido ser 
acrescido em até 10% da quantidade inicial. Isso acontece porque no início da produção são acrescentados 
10% mais de matéria-prima do que necessário. Se, em determinado pedido, o desperdício for maior do que 
10%, tal parcela será considerada uma perda normal de produção e será incorporada ao custo do produto. 
Se o desperdício for de 15%, dessa porcentagem 10% será incorporada aos custos das sacolas plásticas, e 
5% será considerada (e deverá ser contabilizada) uma perda. 
A competitividade provocada pela concorrência advinda da abertura de mercado em 1990, e a busca do 
crescimento sustentado provocaram nas empresas a grande corrida para o desenvolvimento e 
gerenciamento dos custos dos seus itens, acentuando cada vez mais a importância de acompanhar sua 
evolução, seus respectivos preços de vendas e servindo também como orientação nas decisões de 
permanência ou não destes itens, no rol dos produtos comercializados. 
Fonte: FERREIRA, José Angelo. Custos Industriais 
CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS 
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Todo gasto dentro da empresa tem uma classificação para a gestão de custos. Existem diversas classificações e, em algumas 
situações, a classificação dos gastos é determinada para a necessidade de informação que os seus gestores querem e para o 
sistema de custeio que a empresa irá utilizar. 
Apesar de a classificação poder ser diferente de uma empresa para outra, dependendo da sua necessidade, após entender as 
terminologias empregadas aos custos, é necessário apreender a fazer a correta classificação e segregação dos gastos conforme 
elencado a seguir: 
Em relação aos produtos fabricados 
Frequentemente, a classificação de um custo como Direto ou Indireto causa alguma confusão inicial, visto que a distinção entre 
Direto e Indireto é feita primeiramente com base no julgamento da viabilidade econômica do levantamento da informação do 
custo. Segundo, porque um custo pode ser classificado como Direto em relação a um produto, e Indireto em relação a outro 
produto. Exemplo: em uma fábrica de móveis, o gasto com água pode ser considerado como custo Indireto , visto que a água não 
incide diretamente na fabricação de um móvel, já numa fábrica de postes para distribuição de energia elétrica, a água pode ser 
classificada como custo Direto , pois é parte integrante do concreto, que é a matéria-prima principal para a fabricação de poste 
(FERREIRA, 2007). 
Segundo Martins (1995), os custos em relação aos produtos fabricados podem ser classificados em: 
• Custos Diretos ou Custos traçados: são custos que podem ser apropriados diretamente aos produtos fabricados (ex. matéria- 
prima, embalagem etc.). 
• Custos Indiretos ou Custos alocados: são custos que, para serem apropriados ao produto, dependem de cálculos ou estimativas 
através de critérios de rateios (ex. aluguel, salários, depreciação etc.). 
• Custo Atribuído: é o custo final do produto ou serviço, envolvendo os custos diretos e os custos indiretos para sua obtenção. 
Objeto de custo 
Fatores que afetam os custos diretos e indiretos 
A materialidade do custo em questão: a importância do custo em questão. O que mais impacta no produto, aquele que é 
economicamente viável de ser levantado. 
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Levantar o custo de entrega de uma encomenda para um cliente é economicamente viável, enquanto o 
custo da etiqueta do endereço do cliente provavelmente deve ser classificado como indireto, pois não é 
economicamente viável levantar seu custo individual. Os benefícios de conhecer o valor exato de cada 
etiqueta não excedem o custo do levantamento dessa informação. O custo tem um custo e tem-se que avaliar 
o custo/benefício do esforço utilizado para apurá-lo. 
Figura 1 - Custo Benéfico do Levantamento de Informações para Custos Fonte: Ferreira (2007) 
A tecnologia disponível para o levantamento da informação: o desenvolvimento da tecnologia da informação ampliou a 
apropriação nos produtos dos custos classificados como diretos. Ex.: o código de barras utilizado nas linhas de produção permitiu a 
apropriação de custos antes classificados como indiretos devido à dificuldade de obtenção de informação precisa da participação 
destes custos no produto. 
Projeto e Definição do Processo: a definição do projeto do processo facilita a apropriação de um custo como direto, pois se torna 
possível identificar o custo de um item utilizado em um produto ou para um cliente específico. 
Acordos contratuais: o contrato de fabricação de um determinado produto para um cliente específico, um chip de computador 
para a Intel, por exemplo, permite que se classifique como direto os custos dos componentes para a fabricação daquele chip. 
Em relação aos níveis de produção 
Custos Fixos: são custos que não se alteram com qualquer que seja o volume de produção. Porém, os custos fixos unitários se 
alteram em relação ao volume produzido(ex. seguros, material de expediente, telefone etc.) 
Exemplo de rateio de custo fixo unitário para um volume de produção de 5.000 unidades de determinado produto, considerando 
que o custo fixo total do período foi de $ 57.000,00: 
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Exemplo de rateio de custo fixo unitário para um volume de produção de 8.000 unidades de determinado produto, considerando 
que o custo fixo total do período foi de $ 57.000,00 
Figura 2 - Gráfico da Variação do Custo Fixo Unitário em Relação ao Volume Produzido. Fonte: Ferreira (2007) 
Custos Variáveis: são custos que se alteram com o volume de produção. Porém, os custos variáveis unitários são constantes, por 
exemplo, a matéria-prima utilizada na fabricação de um produto, quanto mais se produz, mais matéria-prima se consome, porém 
cada produto em individual consumirá sempre a mesma quantidade de matéria-prima. 
Figura 3 - Custo Variável Total Altera com o Volume de Produção Fonte: Ferreira (2007) 
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Figura 4 - Custo Variável Unitário (5% Comissão) não Altera com o Volume de Vendas. Fonte: Ferreira (2007) 
Figura 5 - Custos Fixos e Variáveis em relação ao Volume de Produção Fonte: LEONE (1992, p. 62) 
Considerações para análise e determinação dos custos fixos e 
variáveis 
Segundo Welsch (1964, p.199), ao se estudar um custo com objetivo de caracterizá-lo como fixou ou variável, devem-se considerar 
os seguintes aspectos: 
Quadro 1 - Compatativo Custos Fixos X Custos Váriaveis 
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Fonte: adaptada de Ferreira (2007) 
Relacionamento entre os tipos de custos 
Segundo Iglesias (1999), os custos podem ser simultaneamente: 
• Diretos e variáveis 
• Diretos e fixos 
• Indiretos e variáveis 
• Indiretos e fixos 
Quadro 2: Exemplo de Combinação de Custos Diretos/Indiretos e Variáveis/Fixos 
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Fonte: Ferreira (2007) 
Direcionador de Custo (Cost Driver): é um fator ou um nível de atividade ou volume que afeta o custo. É 
uma relação de causa e efeito entre o nível de atividade ou volume de um determinado produto e seu custo 
total. Por exemplo, o número de livros impressos é um direcionador de custos da quantidade de papéis 
utilizados na impressão de cada livro (BORNIA, 1995). 
Custo unitário e custo total 
Custo Unitário: também chamado de custo médio, é calculado ao dividir o custo total por uma unidade de medida (horas 
trabalhadas, número de entregas, número de itens fabricados, número de itens montados etc.). Por exemplo, supondo que os 
custos de produção de uma fábrica de calçados, em um período de 30 dias, foram de $ 230.000,00, e o número de pares de sapatos 
fabricados foi de 8.000 pares, o custo unitário por par seria: 
O custo unitário, como apresentado, é frequentemente utilizado em relatórios financeiros. Porém, os gestores devem pensar em 
termos dos custos totais e não de custo unitário na tomada de decisões. 
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Outras classificações de custos (FERREIRA, 2007): 
Custos Históricos: são custos apurados após o encerramento do período (mês, por exemplo). 
Custos Predeterminados: são custos calculados antes que ocorram efetivamente. Utilizados 
principalmente para orçamentos e custo padrão. Ao utilizar o custo predeterminado, se faz necessário o 
levantamento do custo histórico para verificar variações ou distorções ocorridas. 
Custos de Produção do Período: é a soma dos custos incorridos no período. 
Ressalta-se que a primeira e talvez mais importante segregação dos custos seja com relação a sua ligação com o volume de 
produção, os custos fixos e variáveis. 
Os custos variáveis estão diretamente ligados ao volume de produção. Já os custos fixos independem da produção, entretanto, à 
medida que aumentamos a produção, conseguimos diminuir a proporção os custos fixos alocados nas quantidades produzidas. 
A correta classificação dos gastos de cada empresa é essencial para o processo de gestão de custos, pois irá auxiliar os gestores nas 
suas tomadas de decisão. 
Avançar 
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ATIVIDADES 
1. Para que a empresa consiga se manter no mercado de forma competitiva, é necessário um equilíbrio entre concorrência, 
lucratividade e rentabilidade. Obverve os itens abaixo e relacione a primeira coluna com a segunda: 
(P) Preço de Venda (C) Custo (L) Lucro 
( ) Necessário para garantir a rentabilidade do capital investido. 
( ) Meta a ser perseguida pela organização. 
( ) Resultado final. 
( ) Fixado pelo Mercado. 
( ) Definido pelo Mercado. 
( ) Gerenciado pelo empresário. 
a) L, L, P, P, C, C. 
b) P, L, L, P, C, C. 
c) C, P, P, C, L, L. 
d) L, C, L, P, P, C. 
e) L, C, L, C, P, P. 
2. Assinale Verdadeiro (V) ou Falso (F): 
( ) A contabilidade de custo tradicional considera no cálculo de custo fatores como: contribuição, variedade, complexidade e 
mudança. 
( ) O processo inflacionário brasileiro naquela época absolvia e absorvia todas as ineficiências da empresa, e o cliente, sem 
alternativa, pagava esse ônus nos preços dos produtos e serviços. 
( ) Um gerenciamento de custo mais eficaz fornece meios para que a empresa possa estabelecer custos mais acurados e garantir 
meios para o controle desses custos. 
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a) V, V, V. 
b) F, V, V. 
c) V, F, V. 
d) F, V, F. 
e) V, F, F. 
3. Classifique os elementos descritos a seguir em Custo 
Direto (CD) e Custo Indireto (CI). 
a) CD, CI, CI, CI, CD, CD, CI, CD. 
b) CD, CD, CD, CI, CI, CD, CI, CI. 
c) CI, CI, CD, CI, CD, CD, CD, CI. 
d) CI, CD, CI, CD, CD, CI, CI, CI. 
e) CD, CI, CI, CI, CI, CD, CD, CD. 
4. Uma fábrica produz dois tipos de camisa. Classifique cada um dos seguintes itens de custo em relação a cada um dessas camisas. 
Classifique os eventos em (CVP) Custo Variável de Produção; (CVV) Custo Variável de Vendas; e CF (Custo Fixo): 
O telefone do setor administrativo: _________________ 
A linha utilizada na confecção da camisa:_____________ 
A energia elétrica gasta na produção:________________ 
A despesa com seguro da indústria:_________________ 
Comissões sobre vendas:_________________________ 
a) CVP, CF, CF, CVV, CVV. 
b) CF, CVP, CF, CVV, CVP. 
c) CVV, CF, CVP, CF, CVV. 
d) CF, CVV, CVV, CF, CF. 
e) CF, CVP, CVP, CF, CVV 
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5. A empresa ALFA Cadeiras, no mês de maio, produziu 2.000 cadeiras do modelo Luxo, com custos totais de R$ 458.075. 
Considerando que neste período a empresa não tenha produzido nenhum outro modelo de cadeira, analise a alternativa que 
corresponda ao Custo Unitário de cada cadeira produzida: 
a) R$ 228,00 
b) R$ 229,04 
c) R$ 2.290,38 
d) R$ 458.075,00 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
O impacto da concorrência provocou uma reflexão na estrutura e gerenciamento dos custos, considerando que a contabilidade de 
custos das empresas empregava técnicas que forneciam ao gestor somente informações básicas dos custos, o qual, de posse delas, 
tomavam decisões de investimentose comercialização, técnicas estas centradas no rateio de custos fixos pela mão de obra direta 
ou horas/máquina, ignorando fatores como contribuição, complexidade e mudança. 
O principal objetivo de conhecer e dominar o custo é aumentar a competitividade da empresa através de uma metodologia que 
determine os custos dos itens comercializados, sua rentabilidade e sua viabilidade comercial e econômica. 
Hoje, a empresa reconhece que os modelos de apropriação de custo e formação de preços contábeis tradicionais podem distorcer 
as informações gerenciais sobre o custo dos produtos e serviços, prejudicam as decisões gerenciais, sendo assim, um 
gerenciamento de custo mais eficaz fornece meios para que a empresa possa estabelecer custos mais acurados e garantir meios 
para controle desses custos. 
Os custos podem ser classificados em Custos Diretos, que podem ser apropriados diretamente aos produtos e serviços; Custos 
Indiretos, que, para serem alocados aos produtos, dependem de cálculos e estimativas através de critérios de rateio; e Custos 
Atribuídos, que é o custo final do produto ou serviço, envolvendo os custos diretos e os custos indiretos necessários para sua 
obtenção. Quanto à variabilidade, os custos podem ser classificados em Custos Fixos, que são relacionados aos períodos, e Custos 
Variáveis, que são relacionados às atividades. 
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Material Complementar 
Na Web 
Para conhecer mais sobre a importância da gestão de custos, leia o artigo 
Gestão de Custos: um Fator de Sobrevivência para as Empresas. Acesso 
em 3 set. 2014. 
Acesse 
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REFERÊNCIAS 
BORNIA, Antonio Cezar. Mensuração das Perdas dos Processos Produtivos: Uma Abordagem Metodológica de Controle Interno. 
Florianópolis, 1995 Tese (Doutorado), Universidade Federal de Santa Catarina. 
FERREIRA, José Angelo. Custos Industriais . São Paulo: Editora STS, 2007. 
LEONE, George Guerra. Custos um Enfoque Administrativo. Rio de Janeiro. Editora da FGV, 1992. 
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos . São Paulo: Atlas, 1995. 
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APROFUNDANDO 
A empresa Descartáveis Higiene Total foi fundada em 2003 para de atender o mercado de materiais de limpeza institucionais para 
indústria e comércio e também a linha de descartáveis para hospitais, clínicas médicas e dentárias, bem como a necessidade dos 
consumidores residenciais, oferecendo assim produtos concentrados de alta qualidade no atacado e varejo. A Descartáveis 
Higiene Total tem como atividade principal a produção de tapetes personalizados da 3M. 
Junto à unidade produtiva da empresa está a loja que comercializa produtos descartáveis para residências e clínicas médicas, que 
não são produtos fabricados pela organização, ou seja, a parte relacionada ao comércio não tem nenhuma ligação com a produção 
dos tapetes. 
Para o cálculo do custo dos seus produtos, o proprietário fazia o levantamento de seus custos ao final de cada mês, sem a 
separação dos custos referentes à fabricação dos produtos com os custos inerentes exclusivamente à loja e que não são 
relacionados à fábrica. 
A empresa Descartáveis Higiene Total apresentava algumas falhas relacionadas ao método utilizado para calcular os seus custos. A 
primeira falha estava relacionada à não separação dos custos e despesas, este problema pode ser resolvido com a distinção dos 
mesmos, separando-os para posteriormente realizar os cálculos utilizados na gestão de custos. 
Outra falha estava relacionada à maneira como é realizado o rateio dos custos entre a fábrica e a loja, já que alguns gastos como a 
energia elétrica, impostos, contador, despesas e manutenções de veículos são referentes aos dois estabelecimentos. Assim, tais 
gastos são rateados em quantidades iguais entre a fábrica e a loja. 
O primeiro passo para a solução do problema foi a separação entre custos e despesas, pois os custos estão relacionados à área 
produtiva dos tapetes e as despesas, à comercialização. 
Após separar custos e despesas, foi preciso identificar os custos diretos e indiretos bem como os custos fixos e variáveis, foi 
possível calcular a margem de contribuição do produto e, através dessa metodologia, calcular o custo unitário dos produtos. Após 
o conhecimento de todos os custos e com a utilização dos métodos para o cálculo da gestão de custos, os gestores tiveram uma 
maior precisão na formação dos custos dos produtos fabricados e comercializados pela empresa, apurando assim o lucro de cada 
item, possibilitando uma gestão focada no aumento da rentabilidade de suas operações. 
Fonte: http://www.aedb.br/seget/artigos12/10616499.pdf 
PARABÉNS! 
Você aprofundou ainda mais seus estudos! 
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EDITORIAL 
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a Distância; FERREIRA , José Ângelo. 
Gestão de Custos. José Ângelo Ferreira. 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
34 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Gestão. 2. Custos. 3. EaD. I. Título. 
ISBN: 978-85-459-0025-2 
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Unidade 2 Página inicial 
TÉCNICAS DE RATEIO 
Professor (a) : 
Dr. José Ângelo Ferreira 
Objetivos de aprendizagem 
• Conhecer princípios e métodos de custeio. 
• Conhecer os principais aspectos de apuração de custos. 
• Verificar a aplicação de custos aos produtos por meio das metodologias de Custeio Tradicionais. 
• Verificar a aplicaçãode custos aos produtos por meio das metodologias de Custeio Contemporâneos. 
• Entender as implicações do uso de critérios de rateio distintos. 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Sistemas de Custeio: Princípios e Métodos 
• Sistemas Tradicionais de Custeio 
• Sistemas Contemporâneos de Custeio 
Introdução 
Ao planejarmos uma viagem para algum lugar específico, temos várias opções para chegarmos ao destino final: carro, ônibus, avião 
e em alguns casos através de um barco ou uma bicicleta. Para a gestão de custos, não é diferente. Determinar ou apurar o custo de 
um produto pode ser feito não apenas de uma única forma. Dentro da literatura sobre custos, podemos encontrar diversos 
métodos ou diversos sistemas de Custos. 
Em geral, podemos dividir os sistemas de custos em dois grandes grupos: Sistemas de Custo Tradicionais e Sistemas de Custo 
Contemporâneos. Os Sistemas Tradicionais são aqueles mais utilizados e apresentam como exemplo o custeio por absorção, que é 
o sistema de custeio mais empregado dentro das empresas além de ser um dos poucos sistemas aceitos pelo fisco . 
Os Sistemas Contemporâneos surgiram a partir dos sistemas tradicionais e, em alguns momentos, repetem em muitos os seus 
conceitos e métodos, entretanto, com a chegada de novas atividades econômicas e a criação de novos processos industriais, os 
sistemas tradicionais já não atendiam às necessidades de informações. 
Assim surgiram os sistemas contemporâneos, justamente para suprir as necessidades dos novos gestores e proporcionar 
relatórios e dados mais confiáveis e condizentes à nova realidade dessas empresas. 
Cada tipo de sistema e os seus métodos apresentam certas particularidades, e talvez a missão mais difícil do gestor de custos seja 
encontrar ou determinar qual o sistema ou método que será empregado dentro da empresa, analisando não somente aquele que 
irá refletir melhor a realidade dentro da empresa, mas também aquele que irá suprir todas as necessidades de informações dos 
gestores e atender ao custo/benefício da empresa. 
Nesta unidade, discorreremos sobre Sistemas de Custos Tradicionais e Contemporâneos, apresentando os conceitos e as 
metodologias para a implantação de custos em uma empresa, apontando a análise de custo/benefício assim como os fundamentos 
para a escolha do método. 
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Unidade 2 Página inicial 
SISTEMAS DE CUSTEIO: PRINCÍPIOS E 
MÉTODOS 
O Sistema de Custos será a ferramenta que o gestor de custos irá utilizar para recolher, armazenar, acumular (criar uma base 
histórica), organizar e tratar dos dados gerados pela empresa no que diz respeito à sua produção e, posteriormente, irá 
transformar esses dados em informações confiáveis e úteis. 
Ao definirem por um Sistema de Custos, os gestores devem considerar quatro importantes pontos (FERREIRA, 2007): 
Podemos classificar os Sistemas de Custeio em dois grandes grupos: Sistema de Custeio Tradicional e Sistema de Custeio 
Contemporâneo, ressaltando que, apesar do surgimento dos Sistemas Contemporâneos, os sistemas tradicionais de custeio 
continuam ainda sendo os mais utilizados pela maioria das empresas. 
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Antes de iniciarmos a discussão dos sistemas, é importante a compreensão do que são os princípios e o que são métodos de custos: 
Um sistema de custos é composto por um princípio geral norteador e métodos de custeio. O princípio está relacionado à definição 
das informações mais adequadas às necessidades da empresa. Em geral, o princípio orienta a análise das parcelas de custos diretos 
e indiretos que devem ser levadas em consideração (MARTINS, 1995). 
Segundo Bornia (2002, p. 53), os princípios de custeio estão ligados aos objetivos dos sistemas de custos, onde estão relacionados 
aos objetivos da contabilidade de custos, sendo eles: a avaliação de estoques, o auxílio ao controle e a tomada de decisões. 
Figura 1 - Métodos e Sistemas de 
Custeio 
Fonte: adaptada de Ferreira (2007) 
Os princípios são definidos como a forma de alocação dos custos de produção de um produto ou serviço, englobam tanto os custos 
variáveis, diretamente proporcionais à oferta dos bens ou serviços, quanto os custos fixos, não diretamente alterados pelo 
aumento e redução da produção. 
A base fundamental dos princípios de custeio é composta por diversos conceitos, o que torna necessária a diferenciação entre 
custos e gastos de uma organização (KLIEMANN, 2004): 
Método 
Método consiste no processo aplicado por uma organização para alocar custos aos seus produtos ou serviços, os métodos de 
custeio tratam da parte operacional, ou seja, do processamento dos dados e informações. 
Para Santos (1999, p.78), método “é o critério utilizado, por uma unidade, para apropriar custos dos fatores de produção às 
entidades de objeto de acumulação de custos, definidos pelo método de acumulação de custos” 
Os princípios são definidos como a forma de alocação dos custos de produção de um produto ou serviço, englobam tanto os custos 
variáveis, diretamente proporcionais à oferta dos bens ou serviços, quanto os custos fixos, não se alteram diretamente pelo 
aumento e redução da produção. 
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Diferentes de gastos ou despesas, os custos são aqueles valores dos bens e/ ou serviços consumidos eficientemente na produção 
de outros bens e/ou serviços (KLIEMANN NETO, 1990). 
O conhecimento de conceitos relativos a custos é de grande importância para que esse tipo de informação 
possa ser usado nas decisões empresariais. As decisões, utilizando informações de custo, são fundamentais 
para a obtenção de um nível adequado de rentabilidade. A ausência de informação de custo ameaça a 
estabilidade econômico-financeira e o crescimento da empresa. Mesmo nas empresas com informações de 
custos a nível de produtos e atividades, a mesma ameaça existe, na medida que não se sabe analisar e tomar 
decisões com base nestes dados. 
Portanto, as decisões de produto, preço e redução de custos, importantes em qualquer empresa, dependem 
da existência de um controle de custos que permita analisar o comportamento destes, em todas as 
atividades da empresa. 
Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/contabilidade/artigos/24878/a--importancia-do-sistema-de- 
custo-na-empresa#ixzz3A2iIvOFB 
A literatura aponta três princípios estruturais de custeio: Custeio Variável, Custeio por Absorção Ideal e Custeio Padrão. Além de 
entendermos qual o conceito de cada um destes princípios, é necessário que compreendamos quando, como e para que essas 
informações devem ser usadas (KRAEMER, 1995). 
Para cada tipo de produto ou serviço haverá um sistema de custeio mais adequado ou mais indicado, pois, cada tipo de sistema e os 
seus métodos apresentam certas particularidades. Os gestores devem avaliar suas necessidades de informações, pois os critérios, 
em muitos casos, são subjetivos, ficando a cargo dos envolvidos determinarem o melhor sistema a se adotar. 
Talvez essa seja a missão mais difícil do gestor de custos: determinar qual o sistema ou método será empregado dentro da 
empresa, uma vez que não deve ser avaliado ou analisando somente daquele sistema que irá refletir melhora realidade dentro da 
empresa, mas também aquele que irá suprir todas as necessidades de informações dos gestores com o melhor custo/benefício 
possível para a empresa. 
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.portaleducacao.com.br%2Fcontabilidade%2Fartigos%2F24878%2Fa--importancia-do-sistema-de-custo-na-empresa%23ixzz3A2iIvOFB&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNEcG_YyvytDcnm2FPidfgvXvbIg-Q
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.portaleducacao.com.br%2Fcontabilidade%2Fartigos%2F24878%2Fa--importancia-do-sistema-de-custo-na-empresa%23ixzz3A2iIvOFB&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNEcG_YyvytDcnm2FPidfgvXvbIg-Q
SISTEMAS TRADICIONAIS DE CUSTEIO 
Os Sistemas Tradicionais de Custeio são mais utilizados no cotidiano das empresas, pois apresentam conceitos e aplicação mais 
simples e facilmente aceitos, além de uma abundante literatura disponível. A seguir, estudaremos os principais métodos dos 
Sistemas Tradicionais de Custeio. 
Custeio por absorção 
Este método tem como princípio apropriar todos os custos, sejam eles fixos ou variáveis, à produção de determinado período. 
Nesse método são excluídas as despesas não ligadas à produção. 
Para Martins (2009), o Custeio por Absorção consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados; todos 
os gastos relativos ao esforço de produção são distribuídos para todos os produtos ou serviços realizados. 
Seu esquema de apuração segue as seguintes etapas (FERREIRA, 2007): 
De acordo com Martins (2009), a separação dos custos e despesas é fácil, pois os gastos relativos ao processo produtivo são 
custos, e os relativos à administração, às vendas e aos financiamentos são consideradas despesas. 
Apropriar todos os custos de produção: fixos, variáveis, diretos ou indiretos aos produtos. Ou seja, tudo que 
for classificado como custo fará parte do custo da produção, as DESPESAS não devem ser apropriadas ao 
produto. 
Custeio variável ou direto 
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Esse método apropria somente os custos variáveis à produção de determinado período. Os custos fixos são considerados débitos 
de conta de resultados. O método de custeio variável prevê uma apropriação de custo de caráter gerencial (MARTINS, 2009). 
Podemos destacar as seguintes vantagens do Custeio Direto : a eliminação das flutuações nos resultados decorrentes dos volumes 
de produção e vendas versus absorção de custos fixos do período; o conhecimento da Margem de Contribuição efetiva de cada 
produto ou linha de produto; a otimização dos resultados operacionais da empresa com base na identificação do mix mais 
adequado de vendas; a simplificação dos trabalhos de custos em face da eliminação das operações contábeis de rateio de custos 
fixos de produção (FERREIRA, 2007). 
Cálculo do custo variável: 
Custeio padrão 
Neste método, os custos são apropriados estimando o quanto deveriam ser e não pelo seu valor real. O custo-padrão é 
estabelecido pela empresa como meta para seus produtos considerando suas características, quantidade e preços dos insumos. O 
custo-padrão pode ser, de acordo com Garrison e Noreen (2001): 
• Ideal: Custo definido pela Engenharia de Produção dentro das condições ideais (qualidade da matéria-prima, mão de obra 
etc.). 
• Estimado: Custo projetado com base na média de custos passados. 
• Corrente : custo projetado com base em estudos da eficiência da produção, considerando as deficiências existentes e que não 
podem ser sanadas em curto prazo. 
Para Ferreira (2007), este método auxilia na fixação dos padrões desejados de custos e orienta a empresa na solução das 
diferenças da sua comparação com o custo real . Pelo método, podemos também avaliar as variações de: 
• Matéria-Prima auxiliando no controle de desperdício; pode classificada em: variações de preço, quantidade ou variações 
mistas. 
• Mão de Obra Direta auxiliando no controle de eficiência através de dois fatores: o salário e o tempo. Para o estabelecimento dos 
padrões de mão de obra, primeiro devemos escolher um método de operação, considerando o estudo sobre os equipamentos, suas 
condições, disposição na fábrica (layout), transporte interno e abastecimento da linha de produção e estabelecendo o tempo de 
mão de obra para a fabricação de uma unidade ou de um lote. Essas informações são fornecidas pelo setor de engenharia ou 
fabricação e encaminhadas ao setor de custos, que estabelecerá o custo de mão de obra padrão para os produtos fabricados. 
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Com o levantamento do custo real de fabricação, é possível demonstrar a variação de taxa e variação de eficiência: 
A variação de taxa, segundo Ferreira (2007), demonstra a diferença entre o que a empresa previa pagar como salário-hora ao 
funcionário da produção e o que realmente está pago. 
TR = Taxa Salarial 
TP = Taxa salarial-padrão 
HR = Horas reais 
Já a variação da eficiência demonstra a diferença entre o tempo estipulado para a fabricação e o que realmente ocorreu. 
TP = Taxa salarial-padrão 
HR = Horas reais 
HP = Horas padrão 
Para o levantamento do custo real de fabricação, deve-se levar em conta o tempo real de fabricação do item 
ou lote e o salário pago aos funcionários. 
A variação do Custo Indireto de Fabricação é um método de avaliação similar aos demais, porém com resultados pobres, pois é 
difícil encontrar uma base fixa que se relacione adequadamente aos Custos Indiretos de Fabricação. Calcula-se a taxa de absorção 
dos custos indiretos ao produto pela seguinte equação: 
A Base de Volume pode ser o valor estimado de materiais, o valor estimado de mão de obra direta ou horas estimadas de máquinas. 
A comparação das variações de Custos Indiretos é : variações de orçamento, variação de volume e variação de eficiência 
(GARRISON; NOREEN, 2001): 
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Método dos centros de custos ou RKW (reichskuratorium für 
wirtschaftlichkeit) 
O RKW é um sistema que opera em duas fases, sendo a primeira a divisão da empresa em centros de custos, que são definidos pela 
forma de organização, localização e homogeneidade (quanto mais homogêneo, melhor a distribuição). Nessa primeira fase, através 
de critérios de rateio, são alocados os custos aos centros definidos e, na segunda fase, são alocados os custos dos centros para os 
produtos. 
De acordo com a função, os centros de custos podem ser classificados em (FERREIRA, 2007): 
Os custos são distribuídos em duas bases de rateio: bases de rateio primárias , dos custos para os centros de custos, e bases de 
rateio secundárias , dos centros chamados de apoio (vendas, auxiliares e administrativos) para os centros produtivos. 
As bases de rateio primárias mais utilizadas, segundo Bornia (1999), são: 
• Aluguéis base de rateio: área 
• Depreciação base de rateio: valor dos equipamentos 
• Materiais de Consumo base de rateio: requisições 
• Energia Elétrica base de rateio: potência instalada 
Algumas bases de rateio secundárias mais utilizadas, segundo Bornia (1999), são: 
• Compras base de rateio: requisições 
• Manutenção base de rateio: ordens de manutenção 
• Recursos Humanos base de rateio: número de empregados 
A sequência lógica para o rateio dos custos, segundo Bornia (1999), é: 
a) Dividir a empresa em centros de custos e distribuir os custos através de rateio para os centros de custos (base de rateio 
primária). 
b) Distribuir o custo dos centros chamados de apoio (vendas, auxiliares e administrativos) para os centros produtivos (base de 
rateio secundária). 
c) Alocar os custos dos centros aos produtos. 
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Quadro 1: Matriz de Custos RKW Fonte: Bornia (1999) 
Os Sistemas Tradicionaisde Custeio, apesar de amplamente mais empregados no cotidiano das empresas, apresentam certas 
limitações, principalmente para empresas que apresentam novos negócios ou novas necessidades de informações. 
A globalização e concorrência desenfreada criaram nas empresas a necessidade de possuir o máximo de confiabilidade e 
assertividade na apuração dos custos dos produtos e serviços. 
Assim, a partir dos Sistemas Tradicionais de Custeio, começam a surgir novos sistemas a fim de saciar as novas demandas do 
mercado globalizado. 
SISTEMAS CONTEMPORÂNEOS DE 
CUSTEIO 
Os Sistemas Contemporâneos de Custeio têm como base os sistemas tradicionais, mas surgiram da necessidade de as empresas 
apurarem, de forma mais eficaz e específica, os custos de seus produtos e serviços, uma vez que os antigos sistemas não tratavam 
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de algumas particularidades e necessidades das novas empresas e novos negócios que surgiram com o passar dos tempos. A seguir, 
serão elencados os principais métodos dos Sistemas Contemporâneos de Custeio. 
Sistema ABC 
Segundo seus idealizadores, Cooper e Kaplan (1998, p.47), o ABC ( Activity Based Costing ), ou Custo Baseado em Atividades, é: 
uma abordagem que analisa o comportamento dos custos por atividades, estabelecendo relações entre as 
atividades e o consumo de recursos, independente de fronteiras departamentais, permitindo a identificação 
dos fatores que levam a instituição ou empresa a incorrer em custos em seus processos de oferta de 
produtos e serviços e de atendimento a mercado e clientes. 
Idealizado para eliminar as arbitrariedades dos critérios de rateio dos custos tradicionais, o custeio ABC visa ao levantamento e à 
análise dos custos das atividades que envolvem todo o processo da empresa, possibilitando assim que se avalie o custo/ benefício 
das atividades empresariais. 
O objetivo do custeio ABC não é somente reduzir custos, mas sim buscar e eliminar as causas das 
ineficiências. 
Por ser uma ferramenta de custeio voltada à gestão, o ABC busca proporcionar uma visão de utilização de recursos da empresa 
por atividade, objetivando assim eliminar as distorções dos sistemas tradicionais de custeio. 
Para a definição do custo unitário de cada atividade, o método utiliza o “ cost drivers ” ou geradores de custos, que é o evento ligado 
a uma ou mais atividades que provocam sua ocorrência. 
Nos sistemas tradicionais, os custos são imputados aos departamentos e destes aos produtos. No ABC, os custos são imputados às 
atividades e destes aos produtos. Sendo assim, um dos principais aspectos do estudo ABC é o inventário do processo e sua 
decomposição em atividades. 
Segundo Cooper e Kaplan (1998), as atividades podem ser classificadas em quatro grupos: 
1. Unidade. 
2. Lote. 
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3. Produto. 
4. Empresa. 
As três primeiras atividades são relacionadas à produção, portanto, passíveis de se encontrar um indutor de custo aceitável, já a 
atividade empresa determina o método que não deve ser atribuído diretamente ao produto. Nessa análise, se identificam, 
descrevem e avaliam as atividades que uma organização desenvolve e, segundo Ferreira (2007), devem produzir os seguintes 
outcomes : 
A redução de custos pode ser conseguida da seguinte forma: 
Segundo Cooper e Kaplan (1998), algumas vantagens do ABC: 
Método da unidade de esforço da produção (UEP) 
Em empresas mono produtoras (um só produto), o cálculo do custo é muito simplificado, bastando a divisão dos custos do período 
pelo total produzido para termos o seu custo unitário, porém, para empresas com um mix variado de produtos, a situação é mais 
complexa, não sendo simples determinar a produção do período, visto que os mesmos podem passar por diferentes processos 
produtivos. 
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O método da UEP consiste em determinar uma medida comum, unificando todos os produtos e processos da empresa. Essa 
unificação da produção é a soma de todos os esforços de produção necessários para transformar a matéria-prima em produto 
acabado. 
Durante a Segunda Guerra Mundial, o Engenheiro Francês Georges Perin criou um método denominado GP 
para alocação de custos e controle, porém, após sua morte, esse método caiu no esquecimento. Um dos seus 
discípulos, chamado Franz Allora, modificou o método e denominou-o de UEP, que foi introduzido no Brasil 
no início da década de 60. Essa metodologia não foi aplicada até o ano de 1978, quando uma empresa de 
consultoria do Estado de Santa Catarina começou a aplicá-lo em várias empresas para as quais prestava 
serviço. 
No ano de 1986, uma equipe da Universidade Federal de Santa Catarina realizou um estudo do método, 
promovendo sua divulgação e aprimoramento. 
Fonte: Ferreira (2007) 
As atividades produtivas da empresa diretamente envolvidas na fabricação do produto são chamadas de esforços de produção. As 
demais atividades não envolvidas diretamente na fabricação dos produtos são chamados esforços auxiliares. Pelo método, os 
esforços auxiliares são repassados aos esforços produtivos e, então, repassados ao produto. 
A fábrica é divida em centros ou postos operativos caracterizados por operações homogêneas, cuja característica é a semelhança 
de processo em todos os produtos que passam pelo “posto, podendo, contudo, diferir no seu tempo de passagem. 
A capacidade de cada posto em gerar esforços de produção é denominada de potencial produtivo . A medida desse potencial é 
definida pela razão UEP/h . 
Para a determinação desse esforço, são definidos para cada posto índices de custos, obtendo-se o custo-hora, representando o 
dispêndio de insumos de cada posto operativo (excetuando matéria-prima e despesas). 
Define-se então o produto base, podendo ser um dos produtos do mix da empresa, uma combinação de produtos ou até um 
produto fictício. Bornia (1999) sugere o emprego dos tempos médios de passagem dos produtos pelos postos operativos como 
produto base. 
Com os tempos de passagem do produto base e o custo-hora determinados, é calculado o custo do produto-base em unidades 
monetárias ($), podendo então ser encontrado o potencial produtivo através da divisão do custo-hora pelo custo-base. 
A determinação dos equivalentes dos produtos se dá pelo somatório do produto em todos os postos, que absorverá os esforços de 
produção de acordo com seu tempo de passagem pelos postos de operação. 
Segundo Bornia (1999), dentre as possíveis aplicação da UEP, se destacam: 
a) Mensuração da Produção (como se ela fosse mono produtora). 
b) Cálculo dos Custos de transformação: 
c) Cálculo de Medidas de Desempenho: 
• Eficiência = produção real / capacidade normal 
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• Eficácia = produção real / capacidade utilizada 
• Produtividade = produção real / horas trabalhadas 
Throughput Accounting (contabilidade do ganho) 
Criada pelo físico israelense Elyahu M. Goldratt na década de 80, a Teoria das Restrições (TOC) parte do pressuposto que todo 
sistema possui pelo menos uma restrição e que esta limita o desempenho da empresa. Para melhorar sua performance , a empresa 
deve identificar as suas restrições e explorá-las em curto prazo, encontrando formas de ultrapassar essas restrições (FERREIRA, 
2007). 
Com base nas ideias da TOC, originou-se a denominada Throughput Accounting , ou Contabilidade do Ganho, a qual centra-se em 
três medidas de performance organizacional (BORNIA, 1999): 
Portanto, segundo Bornia (1999), a empresa deverá aumentar o throughput , minimizar as existências e reduzir os custos 
operacionais. Goldratt é um dos maiores críticos da Contabilidade de Custos, chamando-a de obsoleta e a considera um desastre à 
empresa. 
No entanto, a TOC utiliza-sedo princípio do custeio variável, e o ganho do produto nada mais é que a Margem de Contribuição. A 
contabilidade da TOC, resumidamente, aplica o método de custeio variável (excluindo a MOD) para a tomada de decisão 
(FERREIRA, 2007). 
Custo Alvo (Target Cost) 
Sistema de custo utilizado pelos japoneses para a administração dos lucros futuros da empresa. 
O sistema consiste em estabelecer um custo-alvo para o produto, estimando um preço de venda e dele subtraindo a margem de 
lucro desejada pela empresa. Projetase o produto para que possa ser fabricado com um custo que ofereça as qualidades e 
funcionalidades desejadas pelos clientes. 
Segundo Bornia (1999), as etapas do custeio-alvo são: 
1. Custeio Orientado pelo Mercado: 
Nesta etapa, são analisados o mercado, as necessidades e desejos do cliente e o quanto estão dispostos a pagar pelo produto. É a 
determinação dos custos admissíveis (Preço de venda pretendido – margem de lucro), seguindo as seguintes fases: 
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2. Custeio Alvo do Produto: 
Nesta etapa, são transmitidos aos projetistas os custos admissíveis, que concentrarão suas atividades na concretização desses 
custos, seguindo as seguintes fases: 
3. Custeio Alvo dos Componentes 
Nesta etapa, os custos são distribuídos entre seus componentes e são divididos com os fornecedores, seguindo as seguintes fases: 
Esse método baseia-se no fato de que as grandes reduções de custo de um produto podem ser feitas em seu projeto através da 
gestão de custos nessa fase do ciclo de vida. 
Custeio pela margem de contribuição 
O Sistema de Custeio pela Margem de Contribuição se apóia em duas fontes de informação: O Demonstrativo Gerencial de 
Resultados e a Ficha Técnica do Produto. 
O Demonstrativo Gerencial de Resultados informa os custos ocorridos no período e a Margem de Contribuição que servirá, 
conforme a metodologia desse sistema, como critério de rateio dos Custos Fixos. E a Ficha Técnica do Produto aponta a matéria- 
prima utilizada na fabricação do item produzido e comercializado pela empresa no período. 
O método de custeio pela Margem de Contribuição segue o princípio de que o item de maior contribuição tem maior capacidade 
de assimilar e diluir o custo fixo da empresa nos seus produtos. 
Segundo Ferreira (2007), a Margem de Contribuição proporciona: 
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Exemplo de rateio do custo fixo pelo método da margem de 
contribuição: 
1ª Etapa – Calcular a Margem de Contribuição do Item (MCI) 
Para o cálculo da Margem de Contribuição do Item é necessário calcular seu custo variável de venda e seu custo variável de 
produção obtidos no Demonstrativo Gerencial de Resultados, conforme exemplo: 
Custo Fixo Total da Empresa: R$ 17.000,00 
Custo Variável de Vendas (CVV): 17% 
Custo Variável de Produção (CVP): 8% (*) 
Margem de Contribuição Total da Empresa (MCT): R$ 35.000,00 
Matéria-prima do produto: R$ 60,00 
Giro Médio do item: 200 pçs/mês 
(*) É deduzido do CVP o Custo da Mercadoria Vendida, que corresponde à matéria-prima total utilizada nos itens faturados 
Cálculo da Margem de Contribuição do item 
Preço Venda: R$ 100,00 (praticado pela empresa) 
Matéria-Prima: R$ 60,00 (informado pela Ficha Técnica) 
Custo Variável de Vendas (CVV) = 17% 
CVV = Preço de venda x % CVV 
CVV = 100,00 x 17,0% 
CVV = R$ 17,00 
CVP = Preço de venda x % CVP 
CVP = 100,00 x 8% 
CVP = R$ 8,00 
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Calculando a Margem de Contribuição em percentual (MC%) do item: 
MC ( % ) = MCI (R$) / MCT(R$) x 100 
MCI ( % ) = (3.000,00 / 35.000,00) x 100 
MCI ( % ) = 8,57 % 
2ª Etapa – Rateio do Custo Fixo Unitário (CFU) 
Custo Fixo Unidade: R$ 17.000,00 
MC do Item: 8,57 % 
Giro do Item: 200 pçs/mês 
Os Sistemas Contemporâneos de Custeios permitem a geração de informações individualizadas por produto, tornando assim as 
informações geradas mais confiáveis. 
Para o mundo globalizado em que nos encontramos, esse sistema de custeio permite uma tomada de decisão mais assertiva, ágil e 
direcionada por produto ou por seguimentos, eliminando possíveis falhas e más interpretações acerca do custo de cada produto 
ou serviço. 
Muitas empresas ainda utilizam método de apropriação de custo visando atender as necessidades legais 
(método de absorção), e outras procuram nos métodos de custeio subsídios para tomada de decisões. Na 
realidade, a escolha do método de custeio vai estar atrelada ao atendimento das necessidades imediatas da 
empresa. 
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ATIVIDADES 
1. Relacione a segunda coluna de acordo com a primeira: 
a. Gastos ( ) Processo aplicado por uma organização para alocar custos aos seus produtos ou serviços. 
b. Custos ( ) É o gasto relativo a um bem ou serviço utilizado na produção. 
c. Métodos ( ) Forma de alocação dos custos de produção de um produto ou serviço. 
d. Princípios ( ) É o valor dos bens e serviços adquiridos pela empresa. 
a) D, C, B, A. 
b) C, A, D, B. 
c) C, B, D, A. 
d) A, B, C, D. 
e) C, D, A, B. 
2. Para se entender melhor os conceitos de custos, se torna necessária a diferenciação entre custos e gastos de uma organização. 
Observe os elementos abaixo e classifique-os em Gastos (G) e Custos (C): 
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a) G, C, G, G, C. 
b) G, G, C, C, C. 
c) C, C, G, C, G. 
d) G, G, G, G, C. 
e) C, C, G, C, C. 
3 . Assinale (V) verdadeiro e (F) falso nas seguintes afirmativas: 
( ) Para o levantamento do custo real de fabricação, deve-se levar em conta o tempo real de fabricação do item ou lote e o 
salário pago aos funcionários. 
( ) O método de Custeio por Absorção tem como princípio a apropriação somente dos custos variáveis. 
( ) Custo Ideal é o custo definido pela Engenharia de Produção dentro das condições ideais de produção. 
( ) O sistema RKW opera em uma única fase de rateio onde tanto os custos departamentais como as despesas são alocadas 
aos custos dos produtos. 
( ) A variação de taxa demonstra a diferença entre o que a empresa previa pagar como salário-hora ao funcionário da 
produção e o que realmente foi pago. 
( ) No método de Custo Padrão, os custos são apropriados estimando o quanto deveriam ser e não pelo seu valor real. 
a) V, V, F, V, F, V. 
b) V, V, V, F, F, F. 
c) F, V, F, V, F, F. 
d) V, F, V, F, V, V. 
e) F, F, F, V, F, V. 
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4. Considerando os rateios industriais, correlacione a primeira coluna com a segunda: 
a) F, D, A, C, E, B. 
b) B, E, D, F, A, C. 
c) B, E, C, A, D, F. 
d) C, A, B, D, E, F. 
e) B, A, D, F, C, E. 
5. Qual(is) é (são) o(s)objetivo(s) do custeio ABC? 
a) Somente reduzir custos. 
b) Somente buscar e eliminar as causas das ineficiências. 
c) Reduzir custos, buscar e eliminar as causas das ineficiências 
6. O Sistema de Custeio pela Margem de Contribuição se apoia em duas fontes de informação: 
a) O Demonstrativo Gerencial de Resultados e o custo por absorção. 
b) O Demonstrativo Gerencial de Resultados e a Ficha Técnica do Produto. 
c) A Ficha Técnica do Produto e o levantamento das perdas. 
7. No método UEP, as atividades produtivas da empresa diretamente envolvidas na fabricação do produto são chamadas de: 
a) Esforços de produção. 
b) Esforços auxiliares. 
c) Esforços de custos 
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8 . Em que consiste o método de Target cost ? 
a) Estabelecer um padrão de produção do item. 
b) Estabelecer um custo alvo para o produto. 
c) Estabelecer o preço de vendas do produto. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
Os Sistemas de Custeio podem ser classificados em dois grandes grupos: Sistema de Custeio Tradicional e Sistema de Custeio 
Contemporâneo. Apesar do surgimento dos Sistemas Contemporâneos, os sistemas tradicionais de custeio continuam sendo 
utilizados pela maioria das empresas. 
Um sistema de custos é composto por princípio geral e métodos de custeio. O princípio está relacionado à definição das 
informações mais adequadas às necessidades da empresa. Em geral, o princípio orienta a análise das parcelas de custos diretos e 
indiretos que devem ser levadas em consideração. Os métodos de custeio tratam da parte operacional, ou seja, do processamento 
dos dados e informações. 
Os sistemas tradicionais têm como principais métodos: o custeio por absorção, o custeio variável, o custeio padrão e o RKW, sendo 
o custeio por absorção o mais utilizado ainda pelas empresas. Os Métodos ABC, Método de Esforço de Produção (UEP), 
Contabilidade de Ganho, Custo Alvo e Custo pela Margem de Contribuição são conhecidos como Métodos Contemporâneos de 
Custeio e têm como objetivo, além do cálculo do custo, o gerenciamento do custo do produto. 
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Material Complementar 
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Para conhecer mais sobre o Custeio por Absorção, clique no botão a 
seguir. 
Acesse 
O custo alvo (em inglês target costing ) é uma estratégia de gestão de 
custos que, a partir do preço de mercado e de uma margem de lucro 
desejada, estabelece um teto de custo para os produtos ou serviços. Essa 
estratégia é mais eficaz quando ocorre na fase de projeto do produto. 
Saiba mais sobre o custo alvo acessando o link no botão a seguir. 
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http://www.youtube.com/watch?v=59OmqCPraw4
https://sites.google.com/fabrico.com.br/posgc2/p%C3%A1gina-inicial/refer%C3%AAncias
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REFERÊNCIAS 
BORNIA, Antonio Cezar. Mensuração das Perdas dos Processos Produtivos : Uma Abordagem Metodológica de Controle Interno. 
1995. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. 
FERREIRA, José Angelo. Custos Industriais . São Paulo: Editora STS, 2007. 
GARRISON, R.H. & NOREEN, E.W. Contabilidade Gerencial . 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. 
KAPLAN, R.S; NORTON, D.P. Custo e Desempenho : Administre seu Custo para ser mais Competitivo. São Paulo: Editora Futura, 
1998. 
KLIEMANN, F. J. Custos Industriais . Apostila da Disciplina de Custos Industriais. Porto Alegre: PPGEP/UFRGS, 2004. 
KRAEMER, Tânia Henke. Discussão de um Sistema de Custeio Adaptado às Exigências da Nova Competição Global . (1995). 
Dissertação de Mestrado em Engenharia – PPGEP (UFRGS), Porto Alegre. 
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos . 10. ed. São Paulo: Atlas, 1995. 
SANTOS, R. V. Modelagem de sistemas de custos. Revista do Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo . São Paulo: Ano 
IV, n. 7, p. 62-74, abr. 1999. 
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APROFUNDANDO 
A Indústria Mariluz Ltda., empresa do ramo de confecções localizada no sudoeste do Paraná, contratou os serviços de uma 
consultoria especializada em implantação de sistemas de custos para reavaliar o método de custeio utilizado pela empresa e 
propor um método mais adequado ao seu perfil de produto e mercado. 
A partir de um diagnóstico realizado nas áreas de produção, financeira e custos da empresa, a consultoria propôs a implantação do 
método RKW, por se tratar de um método que possibilitaria a apropriação dos custos aos produtos fabricados pela empresa, bem 
como a gestão dos custos pelo centro de custos. 
A primeira etapa da implantação dos custos foi a divisão da empresa em Centros de Custos e definição das bases de rateio. Em 
seguida, foi levantado o tempo de processo dos itens fabricados, calculado o custo hora setor e apropriação do custo ao produto, 
conforme exposto a seguir: 
Definição das Bases Rateio 
Fonte: Ferreira (2007) 
Rateio dos Custos 
Rateio Aluguel 
Valor Aluguel: $ 4.000,00 
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Total m2: 8.500 
Custo m2 = 4.000,00 / 8.500 
Custo m2 = $ 0,47 
Custo do Aluguel para Administração: 
Total m2 Administração: 1.000 m2 
Custo m2 aluguel: $ 0,47 
Custo Aluguel p/ Centro de Custo Administração: 
0,47 x 1.000 = $ 470,00 
Custo do Aluguel para Centro Produtivo 1: 
Total m2 Administração: 2.500 m2 
Custo m2 aluguel: $ 0,47 
Custo Aluguel p/ Centro de Custo Administração: 
0,47 x 2.500 = $1.175,00 
Custo do Aluguel para Centro Produtivo 2: 
Total m2 Administração: 2.000 m2 
Custo m2 aluguel: $ 0,47 
Custo Aluguel p/ Centro de Custo Administração: 
0,47 x 2.000 = $ 940,00 
Custo do Aluguel para Centro Produtivo 3: 
Total m2 Administração: 3.000 m2 
Custo m2 aluguel: $ 0,47 
Custo Aluguel p/ Centro de Custo Administração: 
0,47 x 3.000 = $ 1.410,00 
Procedendo da mesma maneira para os demais itens de custo, teremos: 
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Fonte: o autor (2013) 
Após o rateio dos Itens de Custos para os Centros Produtivos, os valores são apropriados ao produto com base no tempo de 
processo de cada etapa do produto nos centros de custos. 
Total de horas trabalhadas por Centro de Custo 
Total de Horas trabalhadas no Centro de Custo 1 = 
176 horas x 12 funcionários = 2.112 horas 
Total de Horas trabalhadas no Centro de Custo 2 = 
176 horas x 18 funcionários = 3.168 horas 
Total de Horas trabalhadas no Centro de Custo 3 = 
176 horas x 22 funcionários = 3.872 horas 
Cálculo dos Custos Indiretos por Produto: 
Produto A: 
Tempo de processo no Centro de Custo 1 = 1,5 hora 
Tempo de processo no Centro de Custo 2 = 1,0 hora 
Tempo de processo no Centro de Custo 3 = 2,0 horas 
Custo do produto no Centro Produtivo 1: 
Total Custos Indiretos: $ 2.752,27 
Total de Horas Trabalhadas: 2.112 horas 
Total Custo Indireto Hora: $ 1,30 
Tempo Processo Produto A Centro Produtivo 1 = 1,5 horas 
Total do Custo = Custo Indireto Hora x Tempo Processo 
Custo Indireto no Centro de Custo 1 = 1,5x 1,30 = $ 1,95 
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Custo do produto no Centro Produtivo 2: 
Total Custos Indiretos: $ 5.219,40 
Total de Horas

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