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Relatório Exper Ácidos Nucleicos

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São Cristóvão 
 2015.2 
Universidade Federal de Sergipe 
Centro de Ciências Exatas e Tecnologia 
Departamento de Química 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disciplina: Química de Biomoléculas 
Docente: Acácia Maria dos Santos Melo 
Discentes: Marluce Santos, Ricardo Santos 
e Thiago Menezes. 
ÁCIDOS NUCLÉICOS 
 
marlu
Realce
Universidade Federal de Sergipe 
 
2 
SUMÁRIO 
 
 
1. Introdução Teórica .......................................................................... 3 
 
1.1. Objetivos ............................................................................. 3 
 
2. Procedimento Experimental 
 
2.1 Materiais, reagentes e vidrarias .................................................. 4 
2.2 Procedimento ............................................................................. 5 
2.2.1. DNA da Cebola ................................................................ 5 
 
3. Resultados e Discussões .................................................................. 6 
 
 
4. Conclusão........................................................................................ 7 
 
5. Referências Consultadas .................................................................. 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Federal de Sergipe 
 
3 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO TEÓRICA 
 
 
Os nucleotídeos possuem uma variedade de papeis no metabolismo celular. Eles 
são a moeda energética nas transações metabólicas; os elos químicos essenciais na 
resposta das células aos hormônios e outros estímulos extracelulares; e os componentes 
estruturais de uma coleção de cofatores enzimáticos e intermediários metabólicos. E por 
ultimo, mas certamente não menos importante, eles são os constituintes dos ácidos 
nucleicos: ácido desoxirribonucleico (DNA) e ácido ribonucleico (RNA), as moléculas 
repositórias da informação genética. As estruturas de cada proteína e, em ultima análise, 
cada biomolécula e componente celular, é um produto da informação programada na 
sequencia nucleotidica dos ácidos nucleicos da célula. A habilidade de armazenar e 
transmitir a informação genética de uma geração para a próxima é uma condição 
fundamental para a vida. 
A sequência de aminoácidos de cada proteína em uma célula e a sequencia de 
nucleotídeos de cada molécula de RNA são especificadas pela sequencia do DNA da 
célula. Um seguimento de DNA que contem a informação necessária para a síntese de 
um produto biológica funcional, seja proteína ou RNA, é referido como um gene. Uma 
célula típica possui muitos milhares de genes, e as moléculas de DNA, nada 
surpreendentemente, tendem a ser muito longas. O armazenamento e a transmissão da 
informação biológica são as únicas funções conhecidas do DNA. 
 
 
 
 
 
1.1. Objetivos 
 
 Saber como identificar um ácido nucleico; 
 Extrair e caracterizar o DNA da cebola. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Federal de Sergipe 
 
4 
 
 
2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 
 
2.1. Materiais, Reagentes e Vidrarias 
 
 
MATERIAIS E VIDRARIAS 
 
 Bastão de Vidro 
 Béquer de 100 mL 
 Funil de cano curto 
 Proveta de 100 mL 
 Tubos de Ensaio 
 Pipeta Graduada 
 
 
 
REAGENTES E SOLUÇÕES 
 
 Água Destilada aquecida 
 Cebola ralada 
 Etanol 95% 
 Reagente de Dische 
 Solução de Lise 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Federal de Sergipe 
 
5 
 
 
 
2.2. Procedimento 
 
2.2.1. DNA da Cebola 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Federal de Sergipe 
 
6 
 
 
 
 
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
 
Extração do DNA da cebola 
 
 Na realização do isolamento do DNA, a cebola foi inicialmente ralada. Esse 
procedimento teve como objetivo o rompimento mecânico da parede celular da 
cebola, uma vez que essa é composta de celulose. A utilização do detergente 
presente na solução de lise teve como finalidade o rompimento da membrana celular 
lipídica expondo, assim, o material do interior da célula e o DNA na solução. A 
utilização do EDTA teve como objetivo a captura dos íons Mg
2+
 e Ca
2+
, o que 
possibilitou o impedimento da ação das enzimas DNAses que procederiam com a 
quebra da cadeia do DNA. A partir daí, o DNA se encontra na sua forma de hélice 
A, que é uma forma solúvel em água. 
 Com a adição do etanol gelado, tomando-se o cuidado de não misturar as 
fases, o DNA desnaturou para a hélice B, tornando-se, portanto, insolúvel em água, 
o que possibilitou sua visualização na fase alcoólica e, por conseguinte o seu 
isolamento. 
 
 
 
 
 
 
Figura 1: Visualização do DNA na fase alcoólica. 
 
 
Caracterização da presença do DNA 
 
Em seguida, o meio ácido utilizado causou a hidrolise das ligações N-glicosídicas, 
causando a liberação das bases do DNA. A 2-desoxirribose livre se encontra em 
equilíbrio entre a forma de Hemiacetal e sua forma aldeidica. O meio ácido provoca 
a protonação e a perda de uma molécula de água. Uma vez que não possui hidroxila 
no carbono 2, não ocorre a perda de três moléculas de água como ocorreria com a 
ribose, que formaria o furfural, ou seja, nessa situação, formou-se o enol que por 
tautomerização tornou-se o aldeído β-hidroxi-levulinico. Em seguida o aldeído sofre 
desidratação intermolecular levando á formação do éter, que por sua vez sofre 
adição nucleofílica á carbonila dos aldeídos pela difenilamina, gerando um produto 
de coloração azul como pode ser visto no tubo 1 na figura 2. 
 
 
 
 
 
Figura 2: Comparação entre o tubo 1 contendo o DNA e o tubo 2 contendo branco. 
 
Tubo 1 Tubo 2 
Universidade Federal de Sergipe 
 
7 
Desnaturação do DNA por temperatura 
 
Uma vez que a solução de DNA possui uma viscosidade maior que a da água 
pura, a solução de DNA demora mais para escoar. No entanto, com o aquecimento as 
ligações de hidrogênio presentes no DNA são rompidas, o que causa sua desnaturação, 
diminuindo, portanto, a sua viscosidade, o que faz com o que escoe em um menor 
tempo. À medida que a solução de DNA esfria, este volta a formar as ligações de 
hidrogênio, aumentando assim a intensidade das interações intermoleculares e 
consequentemente sua viscosidade, o que pode ser comprovado pelos tempos de 
escoamento da solução de DNA, como pode ser visto na tabela abaixo. 
 
 Tempo de escoamento/ Seg. 
Solução de DNA antes do aquecimento 1,15 
Solução do DNA aquecida 0,87 
Solução de DNA após o resfriamento 1,06 
Tabela 1: Tempos de escoamento da solução de DNA. 
 
 
 
4. CONCLUSÃO 
 
Foram executados experimentos onde se buscou a identificação, bem como a 
extração e caracterização do DNA da cebola. Os resultados obtidos foram 
relativamente satisfatórios, uma vez que foi possível a visualização do DNA após a 
sua precipitação e por conta de sua insolubilidade em água, bem como, após sua 
extração, foi observada uma coloração azul, ainda que pouco acentuada, após reação 
com reagente de Dishe. A desnaturação da estrutura do DNA pelo aumento da 
temperatura pôde ser comprovada pelo tempo de escoamento da solução de DNA 
antes e depois de ser aquecida. 
 
 
 
5. REFERÊNCIAS CONSULTADAS 
 
[1] - LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica, 
4ª. Edição, Editora Sarvier, 2006, capítulo 7. 
 
 
[2] BRUICE, Paula Yurkanis. QUÍMICA ORGÂNICA. 4ª Ed., São Paulo: Pearson 
Prentice Hall, 2006 Vol 2. 
 
 
[3] BARREIROS, A. L. B. S.; BARREIROS, M.L.; Química de Biomoléculas, 
Universidade Federal de Sergipe, CESAD, 2012.

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