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@resumosdamed_ 1 TROMBOEMBOLISMO CASO CLÍNICO • ID: FVL, 47 anos, branca, divorciada, secretária, natural de Araguaína – TO, residente em SJRP há 12 anos. • QD: dor na perna há 3 dias. • HPMA: Há 3 dias, após ter voltado de sua cidade natal em ônibus, iniciou quadro de dor em panturrilha esquerda, em peso, de moderada intensidade (6\10), sem horário preferencial, associada a “inchaço” e “escurecimento” da perna e pé esquerdo, que sente melhorar parcialmente com a elevação do membro e piorar com o abaixamento. Fez uso de analgésicos que normalmente utiliza em crises de dor, codeína e paracetamol, com melhora discreta dela. Refere que hoje, pela manutenção da dor e calafrios, que estava provocando cansaço e falta de ar, resolveu procurar o médico. • IC: Nega febre afebrida, mas refere sensação de “febre interna”. Refere algumas picadas de inseto durante a viagem, mas nega antecedente de alergia. Nega dor em outras partes do corpo. Refere edema frequente nos pés e pernas, principalmente no final do dia ou quando fica muito de pé. • AP: Obesidade, HAS, “pré-diabetes”, dislipidemia, hipotireoidismo, artrose em joelhos e quadril à direita, varizes em ambas as • AF: Mãe, falecida aos 54 anos por IAM, Pai vivo sem doenças conhecidas, tia e avó materna com “problemas de circulação” nas pernas, 1 irmão obeso e hipertenso. MEDICAC ̧ÕES DE USO REGULAR: • Enalapril 20mg 2x\dia, • Hidroclorotiazida 25mg 1x\dia, • Metformina XR 500mg 1x\dia, • Sinvastatina 20mg 1x\dia, • Levotiroxina 75mcg 1x\dia, • Artrolive (condroitina 500mg + glucosamina 400mg) 1x\dia, Paracetamol 500mg 2x\dia, • Codeína 7,5mg (eventualmente), • Diosmin 500mg 1x\dia, • Prefest (Estradiol 1mg e Norgestimato 90mcg) 1x\dia, • Omeprazol 20mg 1x\dia, • Fluoxetina 20mg 1x\dia. HIPÓTESES Disfunção arterial aguda • Sinais vitais e antropométricos: PA: 140x90 mmHg FC:110 bpm • FR: 28irpm SatO2: 91% Glic capilar: 218mg/dL Peso: 86Kg Alt: 1,62m Temp axillar: 37,8 oC. • EF: • G: BEG, pouco ansiosa, poliqueixosa, corada, hidratada, acianótica, anictérica, pouco taquipneica, taquicárdica. • ACV: BRNF em 2 T s/ sopros, ausência de sopros carotídeos, em fúrcula esternal ou supra-claviculares, pulsos periféricos cheios, simétricos e concordantes, PA s/ diferença significativa entre os membros superiores. • AR: tórax simétrico, expansividade preservada, som claro pulmonar a percursao em ambos os hemitorax, MV + bilateralmente, mas reduzido em bases, s/ RA. • ABD: abdome globoso (obesidade central), normotenso, indolor a palpação superficial ou profunda, s/ visceromegalias ou massas palpáveis, RHA +. • EXT: membros inferiores varicosos, com edema assimetrcioo (+/4+ a direita e +++/4+ a esquerda), panturrilha esquerda pouco empastada, dolorosa a palpação, hiperemiada (vermelho escuro/azulado), com gradiente térmico em MIE) @resumosdamed_ 2 Trombose venosa profunda, erisipela, celulite (infecção do tecido celular subcutâneo) ou TVP. EVOLUC ̧ÃO: •Devido à gravidade potencial, o médico opta por encaminhar a paciente ao hospital credenciado do Plano de Saúde da paciente para agilizar os exames e iniciar terapia específica. •Considerando o tempo de evolução e estabilidade, opta por encaminhá- la por meios próprios, reforçando a importância da paciente não deixar de ir ao hospital imediatamente e envia um relatório com as principais hipóteses diagnósticas. •Paciente chega ao hospital com os mesmos sinais e sintomas, é encaminhada ao PS, monitorizada, permanecendo com cateter de O2 e os exames são solicitados em regime de urgência. EXAMES COMPLEMENTARES D-dímero é o produtor de degradação da fibrina e um produto de fase aguda da inflamação (proteína de fase aguda). @resumosdamed_ 3 RX DE TÓRAX DO PACIENTE EVOLUC ̧ÃO: Após os resultados de exames, a paciente é internada em enfermaria com a seguinte prescrição: EVOLUC ̧ÃO: •Após alguns 4 dias de internação não dependia mais de O2 suplementar para manter SatO2, o RNI apresentava-se em 2,5 e foi mantido o Clexane + Marevan. •A paciente recebeu alta hospitalar com a prescrição de Warfarina (anticoagulante) + Clexane até completar 15 dias e orientada a interromper a reposição hormonal, cessar o tabagismo, fazer controle semanal de coagulação (TP), seguir a dieta para DM e para quem usa warfarínico e procurar seu clínico para rever esquema de medicações de uso contínuo devido a polifarmácia. USG DOPPLER @resumosdamed_ 4 TC DE TÓRAX DA PACIENTE (PROTOCOLO TEP) OU ANGIOTOMOGRAFIA DE TORAX Melhor exame em termo de custo, risco e benefício, mas o padrão ouro é uma arteriografia pulmonar. @resumosdamed_ 5 INFECÇÕES DERMATOLÓGICAS • Definição: Infecção aguda da derme e tecido celular sub-cutâneo, acompanhada de febre e sintomas gerais (cefaléia, artralgias). • Penetração do estreptococo: solução de continuidade na pele (porta de entrada). • Área acometida: eritema, edema, calor e dor, com limites bem definidos, que avança progressivamente. • Localização mais frequente: extremidades e face. • Descrição da lesão: Placas eritemato-edematosas, bem delimitadas, Fatores predisponentes: diabetes, imunossupressão, deficiência da circulação periférica Pode evoluir com hipercromia residual e linfedema crônico (elefantíase nostra), facilitando a recorrência. @resumosdamed_ 6 CELULITE INFECCIOSA • Definição: Infecção em geral estafilocócica da derme, hipoderme / tecido celular subcutâneo. • Quadro clínico: muito semelhante ao da erisipela, porém de acometimento mais profundo, com limites imprecisos. Diagnóstico eminentemente clínico. • Complicações: abscedação e necrose; eventualmente fasciíte. • Tratamento: antibioticoterapia sistêmica antestafilocócica. @resumosdamed_ 7 TROMBOEMBOLISMO (TVP/TEP) @resumosdamed_ 8 DEFINIC ̧ÃO • Formação de coágulos (trombos) em vasos do sistema venoso profundo, mais comum em veias dos membros inferiores (poplítea, femural) e veias da pelve (ilíacas), podendo também acometer as veias axilar e subclávia. • Obstrução aguda da circulação arterial pulmonar por trombo ou coágulo sanguíneo com súbita diminuição ou cessação do fluxo arterial sanguíneo à zona pulmonar distal. ORIGEM DOS TROMBOS • 95% dos êmbolos: TVP de MMII o 30-50% do sistema ilio-femural (maior risco) o 10% do sistema poplíteo (emboliza pouco) Outras fontes emboligênicas menos comuns: • Veias pélvicas • Veias renais • Câmaras cardíacas direitas (~19% → cardiopatias dilatadas, isquêmicas e arritmias) • Raramente: veias superficiais e MMSS. @resumosdamed_ 9 EPIDEMIOLOGIA TROMBOEMBOLISMO VENOSO (TEV) • Incidência média geral norte-americana: 1:1.000 pessoas/ano. 2/3: Trombose venosa profunda (TVP) 1/3: Embolia pulmonar sintomática (~250.000 hospitalizações por TEP/ano nos EUA) o ~ 12 % morrem dentro de 30 dias (4%: morte súbita) o ~ 30 %: TEV recorrente dentro de 10 anos. • Caucasianos (~72%) e afro-americanos-americanos > hispânicos e asiáticos (p<0,05) EMBOLISMO PULMONAR (EP) •Incidência anual: entre 23 e 69 casos / 100.000 hab. • Mortalidade geral por EP após 1 mês do diagnóstico: 12 % o ✓ Se instabilidade hemodinâmica ou comorbidades associadas: 20 a 30%. o ✓ Mortalidade por EP aguda ocorre, predominantemente, nas primeiras horas de instalação dos sintomas (1 a 2 hs, embora risco aumentado nas primeiras 24 a 72hs). • Mortalidade após 3 meses: 17,5 %. • Estima-se uma mortalidade por TEP > 300.000/ano somente nos EUA. @resumosdamed_ 10 TEV EM PACIENTES HOSPITALIZADOS • 1ª causa de morte hospitalar previnível • 2/3 das mortes intra-hospitalares por TEP: pacientes clínicos 15% das mortes intra-hospitalares • 20-30% das mortes associadasa gravidez e parto (EUA e Europa). • Há métodos eficazes de prevenir o TEV, mas há dificuldade em estimar risco de TEV em pacientes clínicos. • No Brasil: Profilaxia de TEV no Brasil = média mundial, mas... Pacientes cirúrgicos recebem menos profilaxia que a média mundial (46% vs. 59%) • A sub-utilização de profilaxia do TEV é um problema global entre pacientes clínicos e cirúrgicos FATORES DE RISCO: TVP/TEP GENÉTICOS (PRIMÁRIOS): Trombofilias - alterações muito específicas de alguns componentes do processo de formação do coágulo. Mais importante quando associado a outros fatores. Síndrome de May-Thurner - esta é uma variação anatômica que ocorre quando a veia ilíaca esquerda é comprimida pela artéria ilíaca direita, apertando-a contra a coluna lombar. FATORES DE RISCO PRIMÁRIOS: Trombofilias (Hipercoagulabilidade) • Fator V de Leiden (até 20% dos pacientes com TEP) • SAAF • Hiper homocisteinemia • Deficiência de proteína C, proteína S e anti-trombina III • Mutação no gene da protrombina (20210A) • Desordens do plasminogênio e desfibrinogenemias • Aumento dos fatores VII e VIII e deficiência do fator XII @resumosdamed_ 11 OBS: Essas alterações precisam se associar com fatores de risco adquiridos para causarem trombose na maioria dos casos. Indicações para pesquisa de trombofilias: 1) < 50 anos que apresentam episódios recorrentes de TEP, sem outro fator de risco evidente. 2) História familiar de TEV, com acometimento de mais de uma geração. ADQUIRIDOS (SECUNDÁRIOS): • Idade - Muito baixa a probabilidade de TVP antes dos 40 anos e alta após os 70. • Tabagismo - Aumenta bastante a ocorrência de complicações. • Cirurgias - Cirurgia Geral (como a abdominal, apêndice, etc) - risco de 19%; cirurgia neurológica - 24%; ortopédica(cirurgia do quadril, por exemplo para colocar prótese) - 61%. • Trauma - 58% dos pacientes traumatizados apresentam algum tipo de trombose (acidente de carro, acidente de moto, etc). • Imobilidade temporária ou permanente - Nas imobilizações (fatura de braço, perna, etc) por menos de 7 dias - risco de 15%. Acima de 7 dias, chega a 80%, sendo a principal causa da TVP. • TVP ou EP (Embolia Pulmonar) anteriores - Aumenta em até 3 vezes a possibilidade de uma nova trombose. É o maior fator de risco para um novo episódio. • Neoplasias (Câncer) - 15% com neoplasia vão ter trombose. Sendo o adenocarcinoma o tipo de tumor mais frequente. • Anticoncepcionais - aumenta em até 3 vezes a possibilidade de Trombose. • Infecção - Quando associada a qualquer um dos outros fatores de risco, aumenta em 2 vezes a possibilidade de trombose. • Quimioterapias - Aje aumentando os riscos por causa das alterações e efeitos colaterais na composição do sangue. • Varizes - Em pacientes cirúrgicos, aumenta a probabilidade de trombose pelas alterações do fluxo sanguíneo normal. • Obesidade mórbida -Aumentos superiores a 175% do peso ideal, levam a uma incidência de trombose venosa profunda de até 48% @resumosdamed_ 12 Fisiopatologia Importância do sistema fribrinolítico endógeno: • Primeira semana: maioria (~70%) dos pacientes tem o trombo reabsorvido • Até a quarta semana (~95%) • 3 a 4% - TEP crônico à Aumento do risco de novo TEP Hipertensão pulmonar crônica QUADRO CLÍNICO - TVP Grande maioria assintomática. • Edema • Dor • Calor local • Eritema • Empastamento • Dor à palpação • Engurgitamento da rede venosa superficial QUADRO CLÍNICO - COMPLICAC ̧ÕES DA TVP Edema crônico - Aumenta o risco de infecções cutâneas (Erisipela e celulite). Flegmasia cerulea dolens. Quadro mais grave da trombose venosa profunda, leva a isquemia arterial com necrose da extremidade. @resumosdamed_ 13 A apresentação clínica da EP é geralmente inespecífica, dificultando o diagnóstico. Os sinais e sintomas dependem, fundamentalmente: • localização, • tamanho do trombo • estado cardio-respiratório prévio do paciente. OBS: Úteis apenas para supeição do diagnóstico, mas não para confirmação No TEP, a clínica não é soberana ✓ Em diversas séries, dispnéia, taquipnéia e dor no peito estavam presentes em mais de 90% dos pacientes com EP. ✓ A síncope é rara, mas pode indicar redução importante da reserva hemodinâmica. ✓ Em pacientes pneumopatas e/ ICC, o agravamento da dispnéia pode ser o único indicativo de EP. ✓ A dor torácica com característica anginosa pode ser observada nos casos graves, nos quais a sobrecarga aguda do VD pode provocar isquemia miocárdica secundária. @resumosdamed_ 14 DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS EXAMES COMPLEMENTARES RAIO X • Mais útil para descartar outras causas de dispnéia . • Sem alterações em 30% dos casos. • Geralmente pouco alterado, com: @resumosdamed_ 15 ECG • Pode ser normal (até 30%), mesmo em pacientes com quadros graves. @resumosdamed_ 16 • Taquicardia sinusal: + sensível e - específico • FA, P pulmonale, desvio do eixo para D (R em V1), BRD, inversão de ondas T de V1 a V4, padrão de pseudo-enfarte (Qr) em V1, S1Q3T3 (10%) : baixa sensibilidade. ECG – ALTERAÇÕES CLÁSSICAS NA TEP GASOMETRIA: HIPOXEMIA • Geralmente ocorre, porém mais de 20% dos pacientes têm PaO2 e gradiente alvéolo-arterial de O2 normais. • G(A-a)O2 é tipicamente usado como um índice de troca gasosa: Hipoxemia decorrente da ↓ventilação alveolar X ↓oxigenação sanguínea? Fatores que influenciam: gradiente de difusão, distúrbio de V/Q e a presença de shunt verdadeiro. • G(A-a)O2 > 40 mmHg em paciente com dispnéia aguda e radiografia de tórax sem opacidades é altamente sugestivo de embolia pulmonar. @resumosdamed_ 17 • O G(A-a)O2 se correlaciona diretamente com a extensão da obstrução vascular pulmonar, embora um valor normal não exclua embolia, como anteriormente sugerido. • Estudo recente encontrou que um G(A-a)O2 > 53mmHg indica maior risco de morte, com alto VPN e moderado VPP. D-DÍMERO (PRODUTO DA DEGRADAC ̧ÃO DA FIBRINA) • Melhor indicado quando considerada a probabilidade clínica: • Baixa ou Intermediária D-dímero negativo � HD de TEP excluída � sem necessidade de exames adicionais • Alta não solicitar !!! (um teste negativo não exclui o diagnóstico) Métodos de dosagem: • ELISA : sens > 95%, especif ~40% • Alto VPN exclusão de TEP em pacientes com baixa /moderada probabilidade. • Baixo VPP Produzido em diversas condições (câncer, inflamação, infecção, necrose, PO, sepse, dissecção de aorta, hospitalizados, idosos e gravidez) • Pacientes com níveis persistentemente elevados de dímero-D têm maior risco de má evolução. à Aplicação no seguimento do paciente (Prognóstico) US DOPPLER DE MMII • Sensibilidade de 90% para TVP proximal e especificidade de 95% • TVP presente em 30-50% dos casos de EP. @resumosdamed_ 18 • Maior sensibilidade quando associada a TC CINTILOGRAFIA V/Q ✓ Teste muito seguro e muito pouco alergênico. ✓ Extensa experiência, vários estudos e segurança. ✓ Limitação: Doenças pulmonares de vias aéreas ou parenquimatosas prévias TC • Recomendado como primeiro exame de imagem após probabilidade pré teste e dosagem de D-dímero (exceto alta probabilidade) • ✓ Menor necessidade de arteriografia • ✓ Grande evolução, com visualização de vasos cada vez menores. • ✓ PIOPED II: S 83% e E 96% para MDTC @resumosdamed_ 19 • Tem validade na detecção de aumento do VD, estratificando o risco em pacientes com EP. • VD/VE > 0,9 = significante preditor independente de mortalidade em 30 dias. TC HELICOIDAL Melhor que mapeamento V / Q • Maior sensibilidade • Maior especificidade • Auxílio no diagnóstico de doenças que simulam EP: ICC, DPOC, Dissecção de aorta, derrame pleural, tumor, PNM, etc. TC MULTIDETECTOR @resumosdamed_ 20 • Pode ser usado comoúnico exame para diagnosticar ou excluir EP • Informações prognósticas: tamanho de VD ARTERIOGRAFIA PULMONAR • Exame invasivo, não isenta de complicações ou dificuldade de realização (mortalidade de 0,2%) • Visualização de trombos com até 1-2 mm (sub-segmentares) • Atualmente, raro ser realizado com único exame, principalmente após advento da angio TC. • Ainda considerado o gold standard para diagnóstico ou exclusão de EP •Ventriculografia D não mais utilizada (biomarcadores e ECO) •Grande utilidade quando exames não invasivos com resultados equivocados. ECOCARDIOGRAMA •Dilatação de VD: 25% dos pacientes com TEP (TC ou ECO) estratificação de risco. • S: 60-70%, portanto quando negativo não exclui EP sobrecarga e disfunção que podem ser decorrentes de doenças cardíacas e respiratórias. • Se alta suspeita e em choque ou hipotensão ausência de alterações em VD praticamente exclui TEP como causa. •Muito útil na identificação de pior prognóstico na EP:hipocinesia de VD, HAP persistente, forame oval patente, trombo livre e flutuante em A alto risco de óbito ou TEP recorrente. • Auxilia no diagnóstico diferencial frente a dispnéia e dor torácica. CRITÉRIOS PARA EP: • Dilatação/hipertrofia de VD e hipocinesia; • Movimentação paradoxal do septo; • Aumento de AD; • Insuficiência tricúspide • Hipertensão pulmonar; • Derrame pericárdico; • Perda do colapso inspiratório da veia cava inferior intra-torácica. TROPONINA • Sua elevação está associada a pior prognóstico (mortalidade e complicações clínicas) •A dosagem deve ser repetida a cada 6-12h após, pois pode haver aumento. • Alta sensibilidade para injuria miocárdica. • Boa correlação com a extensão da disfunção de VD em muitos estudos. @resumosdamed_ 21 • Valor normal: baixo risco de piora clínica • Usada na estratificação de risco, porém baixa sensibilidade quando usada isoladamente. @resumosdamed_ 22 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS • Harrison e cols. Medicina Interna – Ed. Mc Graw Hill,16a. Edição, 2005, Vol II, pág. 1562 a 1565 e 1636 a 1641. • Cecil, Goldman e Ausiello e cols. Tratado de Medicina Interna, Ed. Elsevier, 22a. Edição, 2005, pág 551 a 557 e 646 a 654.
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