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4 O planejamento de ações promocionais

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O planejamento de ações promocionais
APRESENTAÇÃO
As organizações atuando em um mercado competitivo têm quase que a obrigação de fazer com 
que seus produtos e serviços sejam conhecidos pelos consumidores. Portanto, se faz necessário 
um correto planejamento de ações promocionais. Ao se falar em ações promocionais é 
primordial que conheçamos o plano de comunicação e outras ferramentas que foquem na 
comunicação da marca ao consumidor. Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai estudar sobre 
plano de comunicação e como se conduz comunicação para proporcionar a experiência de marca 
aos consumidores. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar como ocorre o processo de mix de mídia.•
Reconhecer as ferramentas do plano de comunicação.•
Selecionar, de acordo com a situação, a melhor ferramenta de promoção e experiência.•
DESAFIO
Imagine que você é um profissional de marketing contratado por um empresário que inaugurou 
uma escola de inglês em um bairro onde nas proximidades já existem duas escolas.
Apresentados os objetivos ao seu chefe, ele solicita que, para obter sua aprovação, você deve 
explicar suas três sugestões de técnicas utilizadas a fim de embasar este projeto. Quais seriam as 
três ferramentas promocionais dentro do plano de comunicação que você utilizaria? Justifique 
sua resposta.
INFOGRÁFICO
Neste infográfico, você vai conhecer as formas mais usadas para conquistar o seu cliente.
CONTEÚDO DO LIVRO
As empresas devem distribuir seus investimentos em mídias em oito formas de comunicação: 
propaganda, promoção e vendas, relações públicas e publicidade, eventos e experiências, 
marketing direto, marketing interativo, boca a boca e força de vendas. Entender como cada um 
deles funciona é o fato essencial para um bom plano de comunicação a um correto mix de 
mídias. Convido-os a ler o capítulo "O planejamento de ações promocionais", parte integrante 
da obra Gratão de Marcas. Nele, você terá uma base sobre o mix mídia e assim poderá tomar 
decisões quanto ao plano de comunicação.
Boa leitura. 
GESTÃO DE 
MARCAS
Rafael Damé Andretti
O planejamento de 
ações promocionais
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Identificar como ocorre o processo de mix de mídia.
  Reconhecer as ferramentas do plano de comunicação.
  Selecionar, de acordo com a situação, a melhor ferramenta de pro-
moção e experiência.
Introdução
Ainda que o marketing seja popularmente conhecido por seu componente 
promocional, existem outras ações de grande importância que são do 
âmbito profissional do marketing. O foco deste capítulo será a construção 
de planos de comunicação que abranjam o chamado mix de mídia.
Para compor um plano de comunicação, deve-se fazer uso de ferra-
mentas que encurtam a distância entre o consumidor e os produtos e 
serviços. A escolha adequada das ferramentas de captação do público-
-alvo se reflete não só no aumento do volume de vendas de determinado 
produto, como também no valor a ser investido em comunicação pela 
empresa diante de seu mercado de atuação.
Neste capítulo, você vai estudar o marketing pautado no planejamento 
de ações promocionais, verificando no que consiste o processo de mix 
de mídia e quais são as ferramentas empregadas no plano de comuni-
cação. Por fim, você vai analisar e identificar as melhores ferramentas de 
promoção para cada situação.
O processo do mix de mídia
O conjunto de veículos, meios e formatos de mídia existentes cresceu e se 
diversifi cou com o passar do tempo, passando também por uma segmentação 
e uma repaginação, tornando-se fundamental para interagir com o público-
-alvo. Essas novas mídias passaram a infl uenciar fortemente a comunicação 
da empresa, ocasionando mudanças com relação às formas de interação, aos 
objetivos da comunicação e ao tipo de impacto que as mensagens necessitam 
causar no público consumidor. Com tantas variáveis presentes no contexto de 
envio de determinada mensagem, a mídia passou a se apresentar em forma de 
mix de mídia, já que, na maioria dos casos, um único formato de mídia pode não 
ser sufi ciente para gerar o impacto pretendido pela empresa, especialmente no 
que tange à captação da atenção e, até mesmo, à relação com o público-alvo.
O mix de mídia corresponde a um balanço dos tipos de mídia a serem utilizados em 
um dado período de tempo, organizado em função do desempenho que se espera 
de cada veículo empregado. A escolha do mix de mídia envolve decisões estratégicas 
e conhecimentos sobre métricas de marketing. Segundo Barban, Cristol e Kopec 
(2001, p. 80),
É em nível estratégico que os planejadores de mídia precisam decidir o 
quanto de esforço publicitário será distribuído em termos de público-
-alvo (principal, secundário, etc.), de regiões geográficas, de timing 
e, é claro, de tipos de mídia. A alocação da verba em cada uma dessas 
áreas é uma questão de ênfase relativa; isto é, ponderar decisões é 
algo relacionado à importância (ou peso) que deve ser dada a cada 
mercado-alvo, região, espaço de tempo e tipo de mídia.
A comunicação por meio da internet já se tornou comum no setor de 
marketing, e já não se discute mais o caráter inovador desse veículo, pois sua 
aceitação se tornou unânime — trata-se do meio de comunicação mais rápido e 
interativo que temos no momento. No entanto, pouco se fala sobre as situações 
em que esse meio de comunicação não gera efeito, devido ao público-alvo 
a que a campanha é destinada. Muitas vezes, o tipo de mídia escolhido pela 
empresa pode não atingir o público-alvo por ela pretendido. Por esse motivo, é 
de suma importância levantarmos a seguinte questão: quem é o nosso cliente?
O planejamento de ações promocionais2
Mídias impressas, mais especificamente os jornais, com as mudanças 
do cenário e o ingresso das mídias on-line, viram-se obrigadas a mudar seu 
posicionamento. A queda de assinantes e a segmentação, em um mercado que 
antes atingia as massas, fizeram com que as empresas do segmento mudassem 
não só o formato do veículo, mas também o valor de venda de seus anúncios 
e, em muitos casos, a própria linguagem junto ao público. Algo semelhante 
aconteceu com o rádio, uma das mais tradicionais mídias eletrônicas. Desde 
a entrada da televisão no mercado, houve-se falar no desaparecimento ou na 
substituição do rádio. Hoje, com a internet ganhando cada vez mais espaço 
como meio não só de comunicação, mas também de informação, essa sugestão 
segue viva nas rodas de conversa ou até mesmo em discussões especializadas. 
Porém, assim como acontece com os jornais impressos, o que ocorre nas 
rádios é uma mudança de posicionamento, em que cada rádio se volta para 
determinados segmentos ou nichos (dependendo da proposta da rádio).
Nesse contexto, é importante ressaltar que o consumidor, peça-chave no 
que tange à comunicação, também mudou seu perfil. Tornaram-se ultrapas-
sadas as divisões de público por meio de características somente geográficas, 
demográficas e psicográficas. As questões situacionais, de comportamento, 
de influência e de preferência ganharam espaço e justificam mais ainda a 
necessidade de as empresas observarem esse novo consumidor, não só en-
tendendo seu comportamento de consumo, mas as motivações que moldam 
esse comportamento.
Conforme mostra a Figura 1, a preocupação dos anunciantes deve estar no 
alcance, ou seja, no número de lares diferentes expostos ao anúncio, conforme 
leciona Kerin et al. (2011). Já a descrição desse alcance pode ser dada por meio 
do termo audiência, que vem a ser o percentual de lares de um determinado 
mercado sintonizados em algum canal, estação de rádio, etc. Quando esses 
anunciantes querem alcançar esse público mais de uma vez, já estamos falando 
de frequência, que é o número médio de vezes que uma pessoa do público-alvo 
é exposta ao anúncio. Já a busca pelo equilíbrio entre alcance e frequência 
é chamado gross rating points(GRP) ou audiência bruta. Por fim, segundo 
Kerin et al. (2011), o custo por mil se refere ao custo empregado para alcançar 
mil indivíduos ou lares pela mensagem transmitida por meio do veículo de 
mídia escolhido.
3O planejamento de ações promocionais
Figura 1. A linguagem do comprador de mídia.
Fonte: Kerin et al. (2011, p. 516).
Os exemplos de linguagem expostos acima são também chamados métricas 
de marketing, sendo também considerados como indicadores de acompanha-
mento de uma ação escolhida para ser executada frente a um planejamento de 
mídia. Excluindo-se algumas raras exceções, o investimento em mídia deve ser 
bem pensado, avaliado, planejado e, depois de executado, acompanhado. Ou 
seja, aquilo que se definiu como meta a ser alcançada quando do planejamento 
agora deve ser avaliado em sua execução, e não após a sua concretização ou 
não. O mercado de hoje não permite mais que se perca tempo com o retrabalho 
ou o emprego de recursos em ações cujo sucesso só será medido após sua 
concretização.
Em se tratando de marketing, o indicador de volume de vendas é necessário 
para a definição da eficácia ou não da escolha por determinada mídia. A 
exposição de produtos na mídia pode visar também à exposição, à lembrança 
da marca, ao reforço do posicionamento ou mesmo à busca por referência em 
determinado posicionamento, tomando como base a percepção do público-alvo 
de determinada ação de mídia.
O planejamento de ações promocionais4
Segundo Grewal e Levy (2016), um fator bastante importante quanto ao 
investimento eficaz em recursos para mídia é a programação da propaganda 
(Figura 2). Para esses autores, a escolha, com base no objetivo do cliente, pode 
ser pela propaganda contínua, com a veiculação regular por um período maior 
de tempo — geralmente é o caso dos produtos de consumo mais frequente 
e pouco afetados pela sazonalidade. Pode-se também optar pela propaganda 
intermitente, também chamada flighting, implementada por ímpetos, geral-
mente utilizada para produtos de demandas flutuantes, com alta influência 
sazonal — por exemplo, sorvete. Por fim, a propaganda pode ser realizada 
por meio de pulsação, uma forma que une a programação contínua com a 
flighting, mantendo um nível básico de veiculação e aumentando a intensidade 
em determinados períodos mais propícios. Esse é geralmente o método em-
pregado por hotéis ou companhias aéreas, que usam alguns espaços de tempo 
focando em promoções e outros períodos visando à lembrança da marca, ou 
mesmo em formato institucional, para reforço de posicionamento, conforme 
apontam Grewal e Levy (2016).
5O planejamento de ações promocionais
Figura 2. Gráficos de diferentes programações de propaganda.
Fonte: Grewal e Levy (2016, p. 405).
Qualquer planejamento é uma ferramenta ágil, ou seja, pode ser alterada a qualquer 
momento de sua execução. Situações internas podem ser alteradas; já com relação a 
situações externas, a empresa deve adaptar-se.
O planejamento de ações promocionais6
As ferramentas do plano de comunicação
Comunicar-se com o mercado é uma tarefa de imensa importância para qualquer 
empresa. Mesmo antes de a empresa existir, imaginar a forma como quer ser 
vista no mercado exige uma enorme preparação, acompanhada de um risco 
excessivo no que tange à construção do apelo ligado à um público específi co. 
É importante salientar que a empresa que pretende atingir qualquer público 
não possui identidade com nenhum deles. Por outro lado, a própria busca por 
estratégias de comunicação já sinaliza a pretensão de um posicionamento por 
parte da empresa. O desafi o está em transformar tal posicionamento pretendido 
em um posicionamento percebido pelo público-alvo.
Qualquer tipo de planejamento que vá ser feito por uma empresa deve partir 
de um problema, ou seja, algo que precisa ser feito, resolvido, executado. O 
objetivo do planejamento corresponde à busca da resposta para esse problema. 
Esse objetivo é a garantia de que já se sabe aonde se quer chegar — agora, 
resta trilhar o caminho da forma mais correta e menos arriscada possível, 
no sentido do alcance de sua efetividade. Para tanto, pode-se estruturar o 
planejamento da ação por meio de questionamentos.
A primeira questão que deve ser avaliada na busca da direção do plane-
jamento é: “o que será feito”? Saber o que fazer é o ponto de partida para a 
execução de qualquer tarefa que foi planejada. A partir daí, agrega-se a essa 
estrutura a definição de quem vai realizar a tarefa. Normalmente, o responsável 
pela tarefa é uma pessoa, porém, alguns autores consideram a possibilidade 
de definir responsabilidade a um cargo, a um setor ou até mesmo à empresa 
contratada.
A questão de como fazer se encaixa na estrutura da ação do que foi pla-
nejado — é a explicação da forma como a tarefa deve ser feita e de quais são 
os cuidados, os processos e os procedimentos necessários para a execução 
da tarefa. Também fortifica o fazer da ação a questão ligada ao porquê da 
ação — isto é, a justificativa do esforço e da utilização dos esforços para 
determinada tarefa planejada. 
Finaliza-se o processo de estruturação do plano com as questões de onde 
a ação deve ser feita, quando ou qual o período necessário para que ela seja 
realizada e, é claro, o quanto essa ação vai custar. Sabendo essas respostas, a 
empresa poderá compreender o risco da execução das ações, podendo ajus-
tar o planejamento e reduzir esses riscos. A certeza quanto ao sucesso não 
existe, uma vez que ele depende não só do que foi planejado, mas também 
da capacidade de sua equipe em executar a ação e, principalmente, das con-
7O planejamento de ações promocionais
dições positivas ou negativas que o mercado onde a empresa está inserida 
pode apresentar.
Porém, se qualquer planejamento surge de um problema, é normal que 
surja a pergunta sobre de onde surgiu tal problema. A resposta disso está em 
uma análise que chamamos de situacional — ou seja, para buscarmos planejar 
algo, esse algo surge da situação em que a empresa está.
Várias são as formas de analisar a situação de uma empresa. Porém, para 
a construção de um planejamento, a situação analisada não pode ser somente 
referente às questões que compõem o ambiente interno da empresa, mas 
também às características que constroem o cenário de mercado em que a 
empresa atua. Nesse sentido, uma das ferramentas de análise mais populares 
e utilizadas é a matriz SWOT. Esse tipo de matriz, criada na década de 1960, 
avalia os pontos fortes e fracos da empresa, além das oportunidades e ameaças 
do mercado em que a empresa atua. Ou seja, analisa-se o que a empresa tem 
atualmente de positivo e negativo e o que o mercado apresenta que pode, na 
adaptação da empresa à situação, potencializá-la ou prejudicá-la.
O exemplo da Figura 3 serve como um guia de sugestões de reflexão para 
empresas, especialmente aquelas que nunca, pelo menos formalmente, pararam 
para analisar o que têm de potencialidades e o que precisam melhorar. O pensar 
estrategicamente já é uma atitude de quem vai trabalhar com planejamento. 
O pensamento estratégico demanda uma boa gestão do tempo, exigindo que 
o gestor reserve um tempo para parar de focar somente na produção e buscar 
definir onde a empresa pretende chegar e o que deve fazer para isso. Essa 
quebra de paradigma ou mudança de cultura é o que distingue um operador 
que por acaso gerencia um negócio de um gestor que sabe o motivo da forma 
como trabalha.
O planejamento de ações promocionais8
Figura 3. Reflexões para se desenvolver o pensamento estratégico, tendo como base a 
matriz SWOT.
Fonte: Gamble e Thompson Júnior (2012, p. 74).
9O planejamento de ações promocionais
Visite regularmente o site da revista Exame e sua seção de Marketing. Nesse espaço, 
você fica sabendo sobre as novas ações de comunicação que as grandes empresas do 
Brasil e do mundo fazem para diminuir a distância entre seus clientes e seus produtos.
https://goo.gl/fVRtBg
A melhor forma de promoção e experiência
Com relação à melhorforma de promoção que uma empresa pode executar, 
a única certeza que existe é que não há uma resposta única. Dependendo do 
consumidor, um determinado tipo de promoção apresentará resultados mais 
interessantes. Resta, então, conhecer o consumidor.
Dos tipos de promoção existentes, a propaganda pode ser o que exige uma 
maior complexidade em seu planejamento e avaliação. Dependendo do veículo 
em que a propaganda será veiculada, o investimento é bastante considerável; 
portanto, conhecer o consumidor é fundamental. Por exemplo, não há dúvida de 
que uma propaganda em horário nobre na televisão aberta de maior audiência 
do país impacta em termos de exposição de marca; porém, o conhecimento 
sobre as características, os atributos, as vantagens e os benefícios dessa mídia 
são questões a serem discutidas e avaliadas.
O cenário em que se instituiu a eficácia da propaganda em TV aberta era 
um cenário onde o termo “aberta” sequer existia — TV era TV, e os canais 
eram escassos. Hoje, além de diversos públicos sequer assistirem à TV aberta, 
alguns públicos sequer assistem à TV. Por que motivo? Porque existem outras 
opções. A TV aberta se tornou um veículo popular, com maior penetração entre 
os públicos de mais idade, mais apegados a hábitos e costumes tradicionais, 
originados na família, e com pouca inclinação para a inovação ou aderência 
à utilização de produtos novos.
O rádio também passa por essa mudança, como vimos anteriormente. Per-
manece fiel ao veículo o consumidor que busca informação e se acostumou ao 
seu uso, tornando-se fiel à instantaneidade propiciada pela rádio. Ou seja, um 
veículo que, por décadas, se caracterizou como de massa, hoje é um veículo 
O planejamento de ações promocionais10
segmentado, principalmente no que tange ao estilo que rege a programação de 
cada rádio. Nesse sentido, o cenário de hoje nos apresenta rádios populares, 
jovens, de notícias, etc. — nada de diferente dos canais de TV fechada, que 
também se segmentam em canais de notícias, canais infantis, canais de esporte, 
etc. Como não é mais possível reunir todos os públicos em um único canal 
— uma característica dos veículos de massa —, criam-se canais específicos, 
segmentando o público conforme suas preferências.
Na mídia impressa, no caso das revistas, a segmentação já é um traço 
característico. Excetuando-se algumas poucas revistas que possuem uma 
temática, mas incorporam manchetes ou espaços de outras áreas (Figura 4), a 
grande maioria das revistas se propõem a trabalhar para um público específico, 
assim como fizeram a TV e a rádio.
Figura 4. Anúncio em uma revista com foco em celebridades.
Fonte: Farias, Duschitz e Carvalho (2015, p. 181).
No caso do jornal, o mesmo ainda traz diversos assuntos para diversos 
públicos dentro da mesma edição (Figura 5). A mudança no veículo se dá em 
termos de produtos para o assinante: hoje, as pessoas cadastradas para receber 
11O planejamento de ações promocionais
o jornal podem recebê-lo somente no final de semana, ou em determinados 
dias da semana, ou ainda optar por um ou outro caderno anexo ao veículo.
Figura 5. Anúncio em jornal.
Fonte: Farias, Duschitz e Carvalho (2015, p. 180).
Das opções de promoção, não há dúvida de que o veículo que mais cresce 
é a internet, não só pela variedade de possibilidades de interatividade do 
público com o veículo, mas também devido ao tempo que esse público passa 
nesse ambiente virtual. Nesse sentido, a internet não só se concretizou como 
veículo de promoção de produtos/serviços junto a seu público, como também 
incorporou outros tipos de promoção. Um exemplo é o marketing direto, que 
antes explorava o canal dos correios para interagir e hoje o faz por meio de 
e-mail marketing, mensagens diretas, grupos de pessoas em redes sociais, 
convites para eventos, etc.
Como não podia deixar de ser, os outdoors (Figura 6) e a exposição de 
marcas na rua também evoluiu. Se antes a regra eram frases diretas e objeti-
vas, já que a maioria das pessoas passaria de carro por essas placas, hoje se 
multiplicam os painéis digitais, que apresentam imagens e textos rápidos que 
interagem com os motoristas e, inclusive, com pedestres.
O planejamento de ações promocionais12
Figura 6. Anúncio em outdoor.
Fonte: Farias, Duschitz e Carvalho (2015, p. 182).
Uma das formas de promoção de marca que sofreu poucas mudanças são 
as relações públicas. Divulgar institucionalmente a marca da empresa por 
meio de eventos, feiras, além da relação com os stakeholders, não possui 
sazonalidade nem período — é uma relação permanente. A marca precisa 
estar presente sem ser cansativa, precisa ser lembrada sem ser vista como 
antiga, precisa ser vista sem parecer apelativa e precisa ter informação sem 
prejudicar o convívio com a concorrência.
Neste capítulo, você estudou os principais tipos de divulgação ou promoção 
de marca. Deve-se salientar que a eficácia dos processos de comunicação só 
será alcançada com o conhecimento do perfil, do comportamento e da cultura 
de consumo do público que a empresa tem como alvo.
13O planejamento de ações promocionais
BARBAN, A. M.; CRISTOL, S. M.; KOPEC, F. J. A essência do planejamento de mídia: um 
ponto de vista mercadológico. São Paulo: Nobel, 2001.
FARIAS, C.; DUSCHITZ, C.; CARVALHO, G. M. Marketing aplicado. Porto Alegre: Bookman, 
2015. 
GAMBLE, J. E.; THOMPSON JÚNIOR, A. A. Fundamentos da administração estratégica: a 
busca pela vantagem competitiva. São Paulo: AMGH, 2012. 
GREWAL, D.; LEVY, M. Marketing. 4. ed. Porto Alegre: AMGH, 2016.
KERIN, R. A. et al. Marketing. 8.ed. Porto Alegre: AMGH, 2011.
Leitura recomendada
MARKETING. [2018]. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/marketing/>. Acesso 
em: 21 dez. 2018.
O planejamento de ações promocionais14
Conteúdo:
DICA DO PROFESSOR
Na dica do professor a seguir, você vai ver uma breve explicação sobre os fatores de 
estabelecimento do mix de comunicação.
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EXERCÍCIOS
1) A comunicação é composta por diversos objetivos, um deles faz com que os clientes 
comecem a desejar seus produtos ao invés dos produtos da concorrência. Estamos 
nos referindo a qual destes objetivos?
A) Ao objetivo de comunicar quanto à algum produto, serviço e marca.
B) Ao objetivo de induzir o consumidor a consumir um produto, serviço e marca.
C) Ao objetivo de lembrar ao consumidor quanto a determinado produto, serviço e marca.
D) Ao objetivo de informar o consumidor quanto a determinado produto, serviço e marca.
E) Ao objetivo de persuadir.
2) Os profissionais de marketing frequentemente trabalham estimulados a incentivar o 
consumidor a consumir um produto, serviço ou marca. Existe um estímulo que pode 
ser o meio pelo qual os profissionais de marketing venham a obter atenção para a 
apresentação de outros valores funcionais da marca. Estamos nos referindo a qual 
estímulo?
A) Estímulo emocional.
B) Estímulo operacional.
C) Estímulo visual.
D) Estímulo humano.
E) Estímulo da marca.
3) Existem diversas técnicas de vendas, em uma delas podemos dizer que há interação 
face-a-face com um ou mais clientes em prospecção, tendo em vista o objetivo maior 
da obtenção de pedidos. Este seria qual conceito de técnica de vendas?
A) Venda on-line.
B) Venda pessoal.
C) Venda em mercado.
D) Venda em feiras de eventos.
E) Venda via catálogo.
4) A persuasão é um elemento essencial com relação ao consumidor. Esta técnica é 
composta por diversas atividades. Aponte a alternativa em que é apresentada uma 
das utilizações da técnica de persuasão.
A) Criar ações que façam o cliente compreender o produto.
B) Lembrança da relevância do produto.
C) Induzir os clientes a uma ação ou um comportamento desejado, para que eles tenham 
convicção e efetivem a compra.
D) Demostrar características que apresentem a diferenciação.
E) Criar o conceito de marca para o produto.
5) Pensando nos fatores de estabelecimento do mix de comunicação, temos diversos 
momentos para esta ação.Um destes fatores é quando a empresa deve se preocupar 
em proporcionar um momento de satisfação gerada pela experiência do momento. 
Qual das alternativas apresenta este fator?
A) Momento em que o consumidor efetua a compra.
B) Momento em que o consumidor recompra algo.
C) Momento em que a empresa gera uma convicção no cliente de que aquele produto vale a 
pena.
D) Momento em que a empresa faz o consumidor compreender sobre o que está sendo 
oferecido.
E) Momento em que a empresa faz com que o cliente se conscientize que seu produto, serviço 
ou marca existe.
NA PRÁTICA
Thiago é dono de uma empresa do ramo alimentício e há meses sentia a necessidade de expor 
melhor um novo enlatado de pêssego que sua empresa estava colocando no mercado. A empresa 
sentia a necessidade de expor esse novo produto em locais diferentes, fora da utilização 
frequente de outdoor e jornais. Thiago aprendeu que as empresas utilizam de ferramentas 
promocionais para associar sua marca a momentos relevantes e que impactam de forma positiva 
a lembrança de sua marca, produtos e serviços, fato este essencial para se pensar em um plano 
de comunicação.
Thiago sabe que o product placement é uma ferramenta muito utilizada em filmes, novelas, 
reality show, ou seja, programas em que empresas entendem que podem atrair seu público-alvo 
apresentando o seu produto. As produções da Disney são um exemplo de canal de comunicação 
que atrai diversos anunciantes por se tratar de filmes ou séries que atraem um grande público e 
repercutem na sociedade. Marcas como Apple e Nintendo também utilizam desta parceria com 
produções da Disney para divulgar seus produtos. Outro exemplo de uso de ferramenta 
promocional é o merchandising utilizado para dar maior visibilidade a produtos e serviços. Por 
exemplo, em grandes eventos como shows, ter um stand ou uma sinalização de que há uma 
empresa de transporte ou de táxi disponível no evento, é uma forma da empresa despertar a 
memória do cliente para que utilize seus produtos ou serviços.
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SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Ações promocionais inovadoras - Case Plaza Avenida Shopping Center
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Qual é o futuro da propaganda?
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