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1ª AVALIAÇÃO DIREITOS REAIS Lais e Tiago

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 1ª AVALIAÇÃO DIREITOS REAIS Comente as afirmativas seguintes , julgando-as como falsas ou verdadeiras, fundamentando e justificando as respostas: O Código Civil brasileiro adotou o conceito de posse de Ihering , segundo o qual a posse e a detenção distinguem-se em razão da proteção jurídica conferida à primeira e expressamente excluída para a segunda; Verdadeiro , O Código Civil de 2002   adotou os ensinamentos de IHERING ( Teoria objetiva ), que dizia que a posse é reconhecível externamente por sua destinação econômica, independentemente de qualquer poder d e escolha do possuidor, sendo suficiente que ele proceda em relação à coisa como se comportaria o proprietário em relação ao que é seu .   Mesmo nos bens do patrimônio disponível do Estado (dominicais), despojados de destinação pública, não se permite a proteção possessória aos ocupantes particulares que venham a lhe dar função social, porque perdem a destinação, mas não a natureza de terras públicas; Falso, É possível o manuseio de interditos possessórios em litígio entre particulares sobre bem público dominical, pois entre ambos a disputa será relativa à posse . O critério para aferir se há posse ou detenção em um caso concreto é o estrutural e não o funcional, ou seja, é a afetação do bem a uma finalidade pública que dirá se pode ou não ser objeto de atos possessórios por um particular; Falso, Não é afetação do bem a uma finalidade pública que dirá se pode ou não ser objeto de atos possessórios por um particular. Tendo em vista que pode ocorrer atos possessórios entre relações estritamente particulares. É possível o manejo de interditos possessórios em litígio entre particulares sobre bem público dominical, pois entre ambos a disputa será relativa à posse; Verdadeiro, Segundo entendimento do STJ (Informativo 579), o invasor de terras públicas, embora não tenha proteção em face do Estado, tem proteção possessória em face de outros particulares (defesa da posse precária - que não induta usucapião). À luz do texto constitucional e da inteligência do Código Civil, a função social da propriedade é a base normativa para a solução dos conflitos atinentes à posse, dando-se efetividade ao bem comum, com escopo nos princípios da igualdade e da dignidade humana. Verdadeiro, A função social da posse é uma abordagem diferenciada da função social da propriedade, na qual não apenas se sanciona a conduta ilegítima de um proprietário que não é solidário perante a coletividade, mas se estimula o direito à moradia como direito fundamental de índole existencial, à luz do princípios da igualdade e da dignidade da pessoa humana. A posse se dirige apenas sobre bens corpóreos, ou, também diria respeito a bens incorpóreos ou, até mesmo direitos? Responda de forma fundamentada , com justificativa legal, doutrinaria e jurisprudencial. Só bens corpóreos podem ser objeto de posse; os incorpóreos, não . Em geral, os direitos reais têm por objeto bens corpóreos. Quanto à forma de transferência, estes são objeto de compra e venda, doação, permuta. A alienação de bens incorpóreos, todavia, faz-se pela cessão. Daí falar-se em cessão de crédito, cessão de direitos hereditários etc. Na cessão, faz-se abstração dos bens sobre os quais incidem os direitos que se transferem. É juridicamente possível o ajuizamento da ação de reintegração de posse de um herdeiro em face do outro, hipótese na qual existiria, justamente, a figura da compossessão? Responda de forma fundamentada, com justificativa legal, doutrinária e jurisprudencial. Para ajuizamento da ação de reintegração de posse é preciso apenas que o autor exerça a posse sobre a coisa, e dessa posse esteja sendo privado, cabendo-lhe o ajuizamento de ação de reintegração de posse, com vistas à retirada do invasor. Já a ação reivindicatória exige que o autor possua o título de propriedade da coisa, não sendo exigível o exercício da posse direta. Aponte as modalidades da usucapião com os seus requisitos e demonstrando o fundamento de cada uma. Ordinária: adquirirá a propriedade o possuidor do imóvel que con tinua e incontestadamente com justo título e boa-fé o possuir por 10 anos podendo ser reduzido por 5 anos se o imóvel tiver sido adquirido onerosamente . Extraordinária: É denominada extraordinária porque a justo título e a boa-fé não é obrigatória podendo obter a originalidade da posse por meio de violência ou clandestinidade após o prazo de 15 anos autorizam essa espécie de usucapião Usucapião por abandono do lar:  terá direito a propriedade o cônjuge ou companheiro abandonado que exercer a posse sem qualquer oposição, por 2 anos ininterruptos, com exclusividade, em imóvel urbano de até 250m², cuja propriedade dividida com ex-cônjuge, ou ex -companheiro que abandonou o lar, para sua moradia ou de sua família, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural C onstitucional urbano: Trata se de uma espécie de usucapião especial trazid a pela Constituição federal , nela exige-se posse Mansa e pacífica , que o possuidor aja como se fosse dono , precisa ter um lapso temporal de 5 anos e não pode exceder 250 m² . Constitucional rural: Tem as mesmas exigências e finalidades do usucapião constitucional urbano acrescentando a necessidade do possuidor ou de sua família torne a propriedade produtiva e não pode exceder 50 hectares. 
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