RELAXAMENTO PÉLVICO-2021-1

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11/03/2021 
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Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Enfermagem 
 
 
RELAXAMENTO PÉLVICO 
Profª Ms. Jacira dos Santos Contino Pereira 
2021-1 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso: Enfermagem 
 
Conceito: 
Termo usado para designar a falha de sustentação das 
estruturas pélvicas. Permitindo que os órgãos pélvicos 
desloquem-se de suas posições. 
 
Outras denominações: 
Anomalias da estática pélvica ou distúrbios do 
assoalho pélvico ou prolapsos genitais 
 
Funções do Assoalho Pélvico: 
Coordenar a ação de armazenamento e eliminação de 
urina e fezes, providenciar a parturição e a concepção. 
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História Obstétrica: 
 Número de partos 
 Partos domiciliares 
 Período expulsivo prolongado 
 Período expulsivo difícil 
 Laceração do Períneo 
 Peso dos RN 
 Uso de fórceps 
 Episiotomia 
 Complicações do puerpério 
 
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Quanto as queixas pesquisar: 
 Desconforto 
 Sangramentos 
 Úlceras 
 Sensação de peso 
 Incontinência urinária e/ou fecal 
 Constipação intestinal 
 Disfunções sexuais 
 
Atividade profissional ou física, relacionando a 
esforços repetitivos, pesos excessivos, também 
podem causar os relaxamentos pélvicos . 
 
 
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CLASSIFICAÇÃO DOS 
PROLAPSOS GENITAIS 
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Cistouretrocele 
É a cistocele que inclui a uretra como parte do 
complexo de órgãos prolapsados. Descida da 
parede posterior da bexiga e da uretra como 
resultado de uma perda do 
tônus ​​vaginal. Geralmente, está associado à 
incontinência de estresse em mulheres e está 
relacionado à idade, ao número de nascimentos 
e ao trauma decorrente deles. É corrigido 
cirurgicamente. 
 
 
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Cistocele 
É o deslocamento inferior da bexiga causando 
descida da parede anterior da vagina. 
A cistocele ocorre quando uma parte da bexiga 
se projeta para a vagina. A protuberância 
aparece devido a um defeito na fáscia, o tecido 
conjuntivo que separa a vagina da bexiga. 
Existem três graus de cistocele. 
 
 
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Retocele 
 
É a projeção da parede anterior do reto sobre a 
parede posterior da vagina através de 
uma herniação para dentro da vagina. Pode ou 
não a ver concomitância entre a retocele e 
o prolapso urogenital. Retocele se deve a um 
enfraquecimento do tecido entre a parede 
da vagina e a do reto ou do períneo. Quase 
sempre ocorre no parto vaginal. E também em 
mulheres em idade avançada. 
 
 
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Enterocele 
É Herniação do intestino para a luz vaginal, ou 
seja, é a descendência do intestino delgado na 
cavidade pélvica inferior. Quando isso ocorre, o 
intestino delgado empurra a parte superior da 
vagina, criando uma protuberância. É uma 
forma de prolapso de órgão pélvico. 
 
 
 
 
Colpocele Protusão do fundo de saco vaginal, 
preferencialmente em clientes histectomizadas. 
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Prolapso uterino Descida do útero e colo pelo canal 
vaginal em direção ao intróito vaginal e até 
exteriorizar-se. O prolapso uterino corresponde à 
descida do útero para o interior da vagina causada 
pelo enfraquecimento dos músculos que mantém os 
órgãos dentro da pelve na posição correta, sendo 
assim considerada a principal causa de útero baixo. 
Apesar de ser mais comum em mulheres idosas ou 
que tiveram vários partos normais, esta alteração 
também pode ocorrer antes da menopausa ou 
durante a gravidez. 
 
 
 
 
 
 
Prolapso Retal é o extravasamento de parte 
do intestino para fora do organismo, pelo ânus. 
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Grau 01: Descolamento não chega ao intróito vaginal. 
 
Grau 02: Deslocamento chega ao intróito vaginal. 
 
Grau 03: Deslocamento ultrapassa o intróito vaginal, 
exteriorizando-se. 
 
Grau 04: Trata-se de prolapso uterino, além do colo 
uterino se exterioriza, há exteriorização do corpo 
uterino. 
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Exercícios Fortalecedores da Musculatura 
Pélvica 
 
EXERCÍCIO DE KEGEL: (cada contração deve ser o mais 
vigorosa possível e durar 2 segundos. O intervalo de 
descanso entre cada contração deve ser de 2 a 3 
segundos. Geralmente são feitas 10 contrações, 2 ou 3 
vezes ao dia). 
 
POMPOAR: É o exercício feito para o controle dos 
músculos puboccigeos. Essencial para a saúde da 
mulher, pois tonifica a parede vaginal, protegendo-a dos 
relaxamentos pélvicos. 
 
 
 
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Uso de Pressários ou pessário 
Equipamento introduzido na vagina que permite a 
sustentação das estruturas pélvicas (uso restrito). 
Os pessários ou pressários são usados mais 
frequentemente, nos prolapsos uterinos de 2º e 3º grau 
quando a paciente não pode ou não quer se submeter 
à cirurgia. 
 
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Cones Vaginais 
Os cones vaginais tem pesos variados para 
ajudar na fisioterapia pélvica. Com a paciente 
em pé, a mesma é instruída a manter o cone em 
posição intravaginal por um determinado tempo. 
Progressivamente aumenta-se o peso do cone 
até que a musculatura pélvica esteja fortalecida. 
 
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Referências: 
 
BEREK, Jonathan et al. Tratado de Ginecologia Novak. 14a ed. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. 
Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Manual de 
Atenção à Mulher no Climatério/Menopausa / Ministério da 
Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações 
Programáticas Estratégicas. – Brasília: Editora do Ministério da 
Saúde, 2013. 
 
FREITAS, Fernando et al. Rotinas em Ginecologia. 8a ed. Porto 
Alegra: Artmed, 2017. 
 
HACKER, Neville F. Fundamentos de Ginecologia e obstetrícia. 
6a ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2018. 
 
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ATIVIDADES 
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1. A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) 
é de suma importância, pois é atraves dela que 
identificamos as ações de saúde que devemos 
desempenhar, além do planejamento das ações nos 
níveis de promoção, prevenção, recuperação e 
reabilitação da saúde do indivíduo. Com isso, ao realizar 
uma consulta de enfermagem com uma paciente que se 
queixa dos seguintes sintomas: Desconforto abdominal; 
Sensação de peso; Incontinência urinária e/ou fecal; 
Constipação intestinal; Disfunções sexuais, o enfermeiro 
deve estar atento a etiologia dos prolapsos genitais, que 
são relacionados a muitos fatores, cite os fatores mais 
comuns: 
 
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2. R.S.F. 58 anos, branca, casada, católica, natural e 
procedente de Duque de Caxias, estudou até a 3ª série, 
diarista. Procurou a UBS, onde refere que sempre teve 
ótima saúde, até que há 6 meses apresentou sensação de 
preenchimento na vagina com aumento progressivo, que 
atrapalhava para iniciar micção ou defecação. O 
abaulamento também está relacionado com dor pélvica 
que melhora ao deitar. Mas há 01 semana “uma bola 
estranha” saiu de sua genitália e não entra sozinha, só se 
ela empurrar com os dedos. Classifique o grau do 
prolapso uterino: 
A) Grau 01 
B) Grau 02 
C) Grau 03 
D) Grau 04 
 
 
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3. J.C.A. 44 anos, procurou hoje o serviço de saúde 
queixando-se de ‘’dor na barriga há 3 meses e não 
consegue ir ao banheiro direito’’. Refere há alguns meses 
vem apresentando constipação e incontinência urinária 
preenchimento na vagina. Relata ter cirurgia prévia de 
histerectomia.Ao exame físico: foi evidenciado uma 
herniação do intestino para a luz vaginal, ou seja, é a 
descendência do intestino delgado na cavidade pélvica 
inferior. Diante do exposto caracterize o tipo de prolapso, 
observando a figura ao lado: 
A. Retocele 
B. Cistocele 
C. Enterocele 
D. Prolapso Uterino 
E. Colpocele