ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS

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ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS 
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Apresentação da Disciplina 
 
UNIDADE I: PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS 
 
CAVALCANTI, Francisco Rodrigo P.; SILVEIRA, Jarbas A. N. Fundamentos de gestão de projetos: 
gestão de risco. São Paulo: Atlas, 2016. E-book. cap. 1, p. 1-23. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597005622/cfi/6/18!/4@0:0. Acesso em: 24 
set. 2019. 
 
Neste tópico, propõe-se o estudo do documento recomendado pelo professor. É essencial, iniciar a 
leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias propostas. 
 
O presente capítulo apresenta a importância do planejamento para o bom desenvolvimento de um 
projeto, seja ele qual for. Analisa também o conceito de projeto e sua relevância para que ações 
https://youtu.be/fEz2ZTXnjsk
devidamente planejadas possam ser orientadas de maneira assertiva e executadas em prol do seu 
sucesso. 
Diz-se que “se você falha em planejar, você planeja o fracasso”. Isso demonstra que o pouco esforço 
em planejar de forma inicial e executar um projeto de maneira precoce faz com que ocorram mais 
problemas e erros, além da necessidade de retrabalho e riscos que se materializam com 
consequente aumento de carga horária e possíveis atrasos, estouros de orçamento e insatisfação 
geral dos envolvidos no processo. 
A falta de planejamento ou a sua inadequação é, sem dúvida, um dos fatores mais comuns para a 
falta de sucesso dos projetos, tendo porcentagem de 30% a 80%, conforme a área de aplicação. 
Entretanto, existem outras razões que podem atrapalhar uma boa execução, tais como: falta de 
patrocínio, escopo e requisitos mal definidos, estimativas imprecisas, mudanças descontroladas, 
falhas na equipe, resistência a mudanças, falta de liderança, entre outros pontos. 
Em síntese, o planejamento precisa atender três pontos: a visão ou perspectiva empresarial, a 
perspectiva do cliente e a perspectiva técnica e executiva. Em geral, a perspectiva empresarial inclui 
aspectos de mercado, da concorrência, janelas de oportunidade, incluindo objetivos de negócio, tais 
como: margem de lucro. A perspectiva do cliente inclui requisitos de qualidade, as funções 
desejadas para o produto e o nível de desempenho esperado. A perspectiva executiva-técnica 
envolve possibilidades de solução técnica, restrições tecnológicas, regulatórias, de prazo e custo, e 
como elas interagem com as outras duas perspectivas. 
Diante disso, projeto pode ser denominado como um esforço temporário empreendido para criar 
um resultado, produto ou serviço exclusivo. É temporário, porque há datas de início e fim, portanto, 
uma duração; porém, isso não significa que sejam de curta duração, podem durar vários anos 
conforme a sua natureza. 
Mesmo que um projeto se prolongue por muitos anos, devido a atrasos e problemas, ele é criado 
para ter duração finita, pois, em sua essência, não podem ser uma atividade repetitiva e contínua, 
portanto, uma rotina. Mesmo projetos que guardem grande semelhança estrutural com outros 
anteriores têm algum elemento único – as pessoas que vão executá-los, um cliente diferente, as 
circunstâncias econômicas, organizacionais, entre outros. Em outro extremo, projetos de pesquisa, 
desenvolvimento e inovação buscam entregar resultados realmente inéditos, nunca realizados. 
Pode-se notar, então, que projetos são uma resposta natural ao contexto das organizações descrito 
anteriormente. Por buscarem resultados únicos, inéditos ou inovadores, caracterizam-se por ser 
uma atividade organizacional que pode ser estabelecida temporariamente para “mudar o rumo” da 
empresa, seja desenvolvendo novos produtos ou serviços, implementando um novo sistema de 
gestão ou simplesmente desenvolvendo o conteúdo para um programa de treinamento de seus 
funcionários. Por outro lado, há empresas que naturalmente operam desenvolvendo projetos 
continuamente (uma empreiteira é um exemplo disso). Portanto, pudemos observar que de fato, 
nos últimos anos, a utilização de projetos nas mais diversas organizações se tornou uma realidade. 
Documento Completo: UNIDADE I 
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Aprofundando o Conhecimento 
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Guia de Estudo: UNIDADE I 
1. De acordo com os estudos do material referido, explique qual é a relação existente entre o 
planejamento e a execução de um projeto. 
2. Analisando as definições de projetos colocadas no material, explique qual é a importância de 
elaborar um bom projeto para uma área ou negócio. 
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de Discussão, avalie o(s) documento(s) sugerido(s) e, por fim, contribua com um documento sobre a 
temática estudada. 
 
1 - Bloco de notas 
 
2 - Partilhando ideias 
 
3 - Avaliar o documento sugerido 
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4 - Contribua com um documento 
UNIDADE II: GESTÃO DE PROJETOS 
 
CAVALCANTI, Francisco Rodrigo P.; SILVEIRA, Jarbas A. N. Fundamentos de gestão de projetos: 
gestão de risco. São Paulo: Atlas, 2016. E-book. cap. 1, p. 24-42. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597005622/cfi/6/18!/4/308/4@0:0. Acesso 
em: 24 set. 2019. 
 
Neste tópico, propõe-se o estudo do documento recomendado pelo professor. É essencial, iniciar a 
leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias propostas. 
 
O presente capítulo apresenta o conceito da Gestão de Projetos e sua importância para a integração 
das partes do todo de qualquer projeto, além de identificar os agentes do processo e sua relevância 
para tornar todo o contexto assertivo e dinâmico. 
Diante da definição vista sobre projeto no capítulo estudado, pode-se observar que Gestão de 
projetos é a aplicação de conhecimento, habilidades, ferramentas etécnicas às atividades do projeto 
a fim de atender aos seus objetivos. Está aliada à gestão estratégica das organizações, pode atuar 
como fator decisivo nos desafios organizacionais acima citados e ajudar a equilibrar as tensões do 
“agora” e do “amanhã”, isto é, as necessidades de sobrevivência da organização em curto prazo com 
um planejamento estratégico que garanta a continuidade da organização no longo prazo. Uma boa 
aplicação de gestão de projetos é uma chave do sucesso para qualquer corporação em ambiente 
competitivo e inovador. 
Gestão de projetos ainda inclui identificação das necessidades, estabelecimento de objetivos claros 
e alcançáveis, balanceamento das demandas conflitantes de escopo, tempo, custo, qualidade e 
http://virtual.uninta.edu.br/mod/data/field.php?d=872
http://virtual.uninta.edu.br/mod/data/field.php?d=872
balanceamento dos objetivos do projeto em face de diferentes prioridades e expectativas das partes 
interessadas. 
Os atores fundamentais da gestão de projetos é o patrocinador, o gerente e o cliente. Tais 
dimensões devem ser analisadas para que ambas as partes interajam da maneira e no contexto 
certo, tendo em vista a satisfação, necessidades e objetivos de cada ator. 
É importante analisar também demandas conflitantes de escopo, tempo, custo e qualidade. Essas 
demandas podem ser interpretadas como os objetivos da gestão do projeto (distintos dos 
objetivos do projeto propriamente dito). Esses são quatro aspectos fundamentais de qualquer 
projeto. Há um escopo (objetivos) a alcançar, usualmente sob restrições de tempo e custo (incluindo 
recursos), e também devem ser atendidos determinados níveis de desempenho e de satisfação do 
cliente (qualidade). Claramente não se pode ter todos esses aspectos satisfeitos simultaneamente 
sem uma análise criteriosa do volume de trabalho envolvido, do tempo alocado, da quantidade de 
recursos disponíveis e das exigências de qualidade em vista. Balancear os objetivos é um dos mais 
importantes trabalhos do gerente do projeto, especialmente na fase de planejamento. Esses quatro 
aspectos são usualmente apresentados em uma versão gráfica chamada antigamente de tripla 
restrição (escopo-tempo-custo) ou mais recentemente de quádrupla restrição (ao incluir-se o 
objetivo de qualidade no mesmo nível de importância dos outros três aspectos). 
Deve-se observar também que não se pode alterar um dos três lados sem que os outros sejam 
afetados. Isso remete à ideia de gestão integrada do projeto, isto é, a alteração em um dos objetivos 
de gestão implica uma revisão e possível alteração dos demais. 
As fases para o ciclo de vida de um projeto são: fase de iniciação (preparação), fase de 
planejamento, fase de execução e controle e fase de encerramento (conclusão). A missão e visão de 
um projeto deve envolver a estratégia pretendida, tendo em vista a gestão do negócio em prol do 
alcance de resultados obtidos. 
O presente capítulo apresenta a importância de se planejar um projeto para seu proveitoso 
desenvolvimento, seja de que natureza for. Analisa também que o planejamento precisa atender 
três pontos: a visão ou perspectiva empresarial, a perspectiva do cliente e a perspectiva técnica e 
executiva e, diante disso, define projetos e suas características principais. Observa também o seu 
conceito, suas principais características e analisa a amplitude da gestão de projetos. 
Documento Completo: UNIDADE II 
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Aprofundando o Conhecimento 
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Guia de Estudo: UNIDADE II 
1. Baseado nos estudos do texto referido, explique o que é Gestão de Projetos e como sua ênfase 
pode trabalhar para o bom desempenho de um projeto. 
2. De acordo com a análise do material, reflita e explique como escopo, tempo, custo e qualidade 
podem influenciar no bom andamento de um projeto. 
3. Analisando o texto estudado, explique como a Gestão de Projetos pode ser encarada como 
estratégia de negócio. 
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temática estudada. 
 
5 - Bloco de notas 
 
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https://youtu.be/_ZwilAEB-pA
6 - Partilhando ideias 
 
7 - Avaliar o documento sugerido 
 
8 - Contribua com um documento 
UNIDADE III: INTRODUÇÃO A CUSTOS E ANÁLISE DE INVESTIMENTOS 
PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS 
 
MARTLAND, Carl D. Avaliação de projetos: por uma infraestrutura sustentável. Tradução: Luiz 
Claudio de Queiroz Faria. 1. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014. E-book. pt. I, cap. 2, p. 19-35. Disponível 
em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-2528-5/cfi/6/20!/4@0:0. Acesso 
em: 24 set. 2019. 
 
Neste tópico, propõe-se o estudo do documento recomendado pelo professor. É essencial, iniciar a 
leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias propostas. 
http://virtual.uninta.edu.br/mod/forum/view.php?id=692588
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfT0P1tBF6F_AzqJDy6mLi5oWLlZId5_rYwtxK-K7cbwxv7iw/viewform
http://virtual.uninta.edu.br/mod/data/field.php?d=872
http://virtual.uninta.edu.br/mod/data/field.php?d=872
 
O presente capítulo aborda um estudo que define e apresenta os custos envolvidos ao pensar, 
planejar, executar e gerir um projeto, independente da natureza e dos meios para desenvolvê-lo. 
Segundo o estudo do capítulo do livro, todo projeto precisa de infraestrutura, pois apoia as 
necessidades e atividades da sociedade. Precisa observar custo, a qualidade do servi ço, a 
capacidade, a segurança, os impactos ambientais e a sustentabilidade, como também a cobertura, a 
acessibilidade, a equidade e a aparência. Tudo depende da perspectiva de cada parceiro do 
desenvolvimento do projeto, além de ser importante gerir conflitos de escolhas, entre vários fatores. 
O desempenho do sistema pode ser documentado, estudado, modelado, previsto e gerido. Se for 
bem compreendido e se houver um consenso a respeito da importância relativa dos seus vários 
aspectos, então é possível fornecer uma base clara e objetiva para avaliar os projetos e programas 
novos. Se o desempenho for mal compreendido, então a pesquisa e a análise podem ser capazes de 
esclarecer os potenciais conflitos de escolha das várias opções. Se não houver consenso em relação 
a que aspectos do desempenho são mais importantes, então a sua pesquisa e análise podem 
fornecer, no mínimo, um plano objetivo para avaliar as propostas. 
As funções do desempenho podem ser desenvolvidas para qualquer sistema de infraestrutura com 
base nas características de engenharia da infraestrutura e nas maneiras de utilizá-la. 
Desenvolver funções de desempenho baseadas na engenharia permite que os planejadores e 
empreendedores compreendam as opções para desenvolver ou aperfeiçoar sistemas, avaliar o 
impacto dos projetos propostos, compreender os potenciais benef ícios das novas tecnologias e 
escolher e conceber projetos melhores. Uma finalidade importante deste capítulo é observar como 
as funções do desempenho baseadas na engenharia podem ser concebidas de modo a fornecer uma 
base matemática útil para investigar os conflitos de escolha. As funções de desempenho podem ou 
não ser precisas, dependendo do estado do conhecimento do sistema e também do contexto de sua 
utilização. O ponto fundamental é que quase sempre é possível construir um conjunto de equações 
que prevejam o desempenho do sistema em condições especificadas com base no conhecimento 
científico e de engenharia, nas restrições regulatórias, nos custos unitários, na estratégia de 
precificação ou nas características de operação. 
As demais seções deste capítulointroduzem conceitos básicos relacionados ao assunto, tendo em 
vista custo, rentabilidade, serviço, capacidade, segurança, proteção e eficácia em termos de custo. 
O custo é uma consideração fundamental em qualquer sistema e há várias questões importantes a 
se levar em conta: Custo total (qual é o custo total do sistema para um determinado nível de 
resultado?); Custo médio (qual é o custo médio por unidade de resultado?); Custo marginal (qual é o 
custo de uma unidade adicional de resultado?); Custo incremental (qual é o custo de um incremento 
de resultado?). 
O presente capítulo apresenta ainda a importância de observar os custos envolvidos no processo de 
elaborar e implantar um projeto e como isso pode afetar a avaliação da sua viabilidade. Analisa 
também os tipos de custos que estão envolvidos no processo e a forma como sua efetiva análise 
reflete no seu sucesso ou fracasso. 
Documento Completo: UNIDADE III 
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Aprofundando o Conhecimento 
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Guia de Estudo: UNIDADE III 
1. Com base no material, explique qual é a importância de analisar os custos dentro de um projeto, 
seja de que natureza ou tamanho for. 
2. Analisando as funções de desempenho baseadas na engenharia, cite cada uma e observe como o 
sucesso de um projeto depende de sua integração. 
Interagindo 
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de Discussão, avalie o(s) documento(s) sugerido(s) e, por fim, contribua com um documento sobre a 
temática estudada. 
 
9 - Bloco de notas 
http://cms.uninta.edu.br/students/library_login?emp=uninta
http://virtual.uninta.edu.br/mod/journal/view.php?id=692591
https://youtu.be/jZXxJ2da1JE
 
10 - Partilhando ideias 
 
11 - Avaliar o documento sugerido 
 
12 - Contribua com um documento 
UNIDADE IV: CUSTOS ENVOLVIDOS NA GESTÃO DE PROJETOS 
 
http://virtual.uninta.edu.br/mod/forum/view.php?id=692592
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc5tG51nHpVY0WEnJlSn5Tr9XxgKTLM0KGBlqeuChGVXD1Mxg/viewform
http://virtual.uninta.edu.br/mod/data/field.php?d=872
http://virtual.uninta.edu.br/mod/data/field.php?d=872
MARTLAND, Carl D. Avaliação de projetos: por uma infraestrutura sustentável. Tradução: Luiz 
Claudio de Queiroz Faria. 1. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014. E-book. pt. I, cap. 2, p. 36-58. Disponível 
em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-2528-5/cfi/6/22!/4@0:0. Acesso 
em: 24 set. 2019. 
 
Neste tópico, propõe-se o estudo do documento recomendado pelo professor. É essencial, iniciar a 
leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias propostas. 
 
Este capítulo apresenta, de forma descritiva, os custos envolvidos da gestão de projetos. Entender a 
influência dos custos dentro do processo de desenvolvimento e implantação, seja de que tamanho e 
natureza for, é necessário para sua viabilidade plena. 
Os principais custos são: custos fixos (aqueles que provavelmente permanecerão os mesmos em 
toda a gama de volumes considerada e não variam mesmo com as mudanças no volume.); custos 
variáveis (os que possuem variação prevista e proporcional às variações no volume e incluem os 
custos de mão de obra e energia associados às operações). 
Os custos fixos e variáveis dependem do nível de volume e do intervalo de tempo que estão sendo 
considerados. Considera-se que, no curto prazo, a maior parte dos custos são fixos; no longo prazo, a 
maioria dos custos podem ser afetados pela reestruturação do sistema. Os custos totais seriam a 
soma entre custos fixos e variáveis. Por isso, precisa se observar também os custos a curto, médio e 
longo prazo para só então ser analisada a real viabilidade de um projeto. 
Deve-se salientar que os custos estão ligados a pessoas, terrenos, materiais, energia e capital e 
sempre haverá maneiras diferentes de utilizar os recursos na construção de um projeto, sempre 
buscando minimizar os custos. Diante disso, é importante reconhecer que as necessidades de 
recursos podem ser uma parte importante da avaliação do projeto, pois a disponibilidade e os 
preços serão diferentes geograficamente e podem mudar ao longo da vida de um projeto de 
infraestrutura. 
A concepção de um projeto e os recursos necessários para a sua realização são influenciados pela 
disponibilidade e preços, atuais e futuros das pessoas, terrenos, materiais, fontes de energia e 
capital. Se houver uma previsão de que os salários e remunerações subam relativamente ao custo 
do capital, então a tendência é utilizar menos pessoas e mais máquinas. Se houver uma previsão de 
aumento do custo da energia relativamente ao custo dos materiais de construção, então há um 
incentivo para construir edificações que necessitem de menos energia e que utilizem materiais que 
consumam menos energia. Se forem criados materiais de longa duração, eles serão utilizados onde a 
sua longevidade trouxer benefícios para o projeto. As metodologias-padrão da engenharia 
econômica tornam possível decidir qual concepção de sistema é melhor para um projeto, quais 
materiais devem ser utilizados e quais técnicas de construção devem ser seguidas, levando em 
consideração o custo do investimento inicial e os custos para os proprietários e usuários ao longo da 
vida do projeto. 
É necessário entender que, partindo de uma perspectiva econômica, porém, o preço de um recurso 
pode não refletir o custo verdadeiro de se utilizá-lo. Há muitas razões para o custo econômico ser 
diferente do custo financeiro. Para o econômico deve ser considerado na avaliação dos projetos: o 
custo de utilizar um recurso é um custo de oportunidade (o uso dos recursos em um projeto 
significa que eles não estão sendo utilizados em outros projetos ou que estão sendo reservados para 
uso futuro); os impactos ambientais negativos podem estar associados à utilização de um recurso 
como, por exemplo, a pavimentação sobre áreas alagadas, a emissão de gases do efeito estufa na 
fabricação dos materiais de construção ou a devastação de áreas selvagens remotas pelas atividades 
de mineração; o uso não sustentável dos recursos renováveis como, por exemplo, as águas 
subterrâneas ou a madeira, levará a reduções na quantidade destes recursos que possam ser 
utilizados no futuro; o uso exagerado dos recursos não renováveis pode acabar levando 
ao esgotamento do recurso; a exposição dos trabalhadores às condições inseguras ou a ambientes 
perigosos pode levar a riscos de lesão ou doença grave (empresas inescrupulosas podem conseguir 
evitar a cobertura dos custos associados a estes problemas, e os governos podem ou não normatizar 
as condições de trabalho); os subsídios governamentais podem estar disponíveis para certos tipos 
de trabalhadores ou as normas governamentais podem exigir o uso de números excessivos de 
trabalhadores. 
Alguns desses custos podem estar refletidos nos preços de mercado de certos recursos, tais como o 
custo do capital, salários e remunerações nos países desenvolvidos. Outros estão absolutamente 
ausentes dos preços cobrados, tais como os efeitos das emissões no aquecimento global ou os danos 
ambientais relacionados à mineração a céu aberto. Se uma empresa ou país já possuir o terreno que 
poderia ser utilizado em um projeto, ela pode nem sequer considerar na análise o custo de utilização 
do terreno, ainda que o desenvolvimento do terreno possa evitar oportunidades ainda melhores no 
futuro. 
Se os preços dos recursos se aproximarem dos custos associados ao uso destes recursos, então 
talvez a análise financeira vá produzir um resultado razoável. Se estiverem acentuadamente acima 
ou abaixo da totalidade dos seus custos econômicos, então a análise financeira poderia resultar em 
más decisões na perspectiva da sociedade, mesmo quando estas decisões pareçam aumentar a 
rentabilidade doprojeto. Devido à discrepância entre os custos financeiros e econômicos, a política 
pública deve impor regras e normas que promovam ou imponham a consideração dos custos 
econômicos verdadeiros de um projeto. Essas normas incluem: restrições sobre a ocupação de áreas 
alagadas e outros ambientes sensíveis; normas relacionadas à segurança e saúde ocupacionais; 
salários mínimos e leis que permitam a formação de sindicatos; licenciamento dos engenheiros e 
outros envolvidos na concepção e execução do projeto; normas pertinentes às tecnologias e 
métodos utilizados na mineração e outras atividades extrativistas; normas exigindo a avaliação dos 
impactos ambientais e sociais. 
Na maioria dos projetos patrocinados pela iniciativa privada nos países desenvolvidos, a avaliação do 
projeto se baseia estritamente na análise financeira. Se as normas governamentais não capturarem 
os aspectos significantes dos custos econômicos – como tem sido o caso de muitos impactos 
ambientais – então as decisões privadas podem levar a problemas crescentes para a sociedade. Com 
a mesma importância, deve-se observar também os custos do ciclo de vida de um projeto, que deve 
ser observado desde a concepção até a sua conclusão, e os custos baseados na engenharia. 
O capítulo mostra os possíveis custos que precisam ser observados e como podem e/ou devem ser 
avaliados pelos gestores de projetos, sejam empreiteiros, engenheiros e demais responsáveis. 
Analisa como os custos e sua interpretação estabelecem total relação com todo o andamento de um 
projeto e todas as nuances envolvidas. 
Documento Completo: UNIDADE IV 
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Guia de Estudo: UNIDADE IV 
1. Explique, utilizando o material, a diferença entre Custo Financeiro e Custo Econômico. 
2. Analise a afirmativa: "Devemos salientar que os custos estão ligados a pessoas, terrenos, 
materiais, energia e capital e sempre haverá maneiras diferentes de utilizar os recursos na 
construção de um projeto, sempre buscando minimizar os custos. Diante disso, é importante 
reconhecer que as necessidades de recursos podem ser uma parte importante da avaliação do 
projeto, pois a disponibilidade e os preços dos recursos serão diferentes geograficamente e podem 
mudar ao longo da vida de um projeto de infraestrutura". Explique a relação existente entre 
recursos e a boa Gestão de Projetos. 
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temática estudada. 
http://cms.uninta.edu.br/students/library_login?emp=uninta
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13 - Bloco de notas 
 
14 - Partilhando ideias 
 
15 - Avaliar o documento sugerido 
 
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16 - Contribua com um documento 
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