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Educação, sexualidade e gênero
Aula 03: Os discursos feministas - Pisan, Beauvoir, Scott e
Butler
Apresentação
Nesta aula, exploraremos o conceito de feminismo e para isso selecionamos o pensamento de quatro mulheres que se
destacam na busca de igualdade de direitos entre homens e mulheres.
A primeira é Christine Pisan (1363-1430), importante poetisa medieval que defendeu, em suas obras, uma valorização da
mulher pela educação e pela aprendizagem; a segunda é Simone Beauvoir (1908-1986), uma intelectual, ativista política,
possivelmente a mais conhecida quando o assunto é feminismo; a terceira é Joan Scott, historiadora estadunidense que
ampliou as discussões sobre gênero; a quarta é Judith Butler, uma das principais teóricas - e não menos polêmica - da
questão do feminismo no cenário contemporâneo.
Conhecer um pouco do pensamento destas mulheres ajudará você a re�etir sobre os caminhos de construção do lugar da
mulher na sociedade.
Objetivo
Esclarecer o que é feminismo e os caminhos de luta por igualdade de gênero;
Apontar a luta por igualdade antes do surgimento do termo feminismo;
Reconhecer o pensamento de mulheres que são referência nas discussões sobre feminismo, gênero e sexualidade.
Feminismo e os caminhos de luta por igualdade de gênero
O feminismo foi um movimento legítimo que atravessou várias décadas, sempre em busca de transformação das relações
entre homens e mulheres. Apesar disso, ainda é visto por muitos como algo que fere a moral e os bons costumes da família. Se
atualmente existe uma maioria feminina nas universidades, se as mulheres podem escolher uma pro�ssão, votar e
candidatarem-se ao que quiser, muito se deve ao feminismo.
 Fonte: Shutterstock
É difícil pensar que ao redor da palavra feminismo exista tanta polêmica e preconceito a ponto de desencadear um movimento
antifeminismo, que transformou a imagem da feminista em sinônimo de mulher mal-amada, machona, feia, oposto de
feminina.
Para desconstruir essa lógica, é preciso que as novas gerações conheçam a história das conquistas femininas, os nomes das
pioneiras que denunciaram a discriminação, acreditando que seria possível um relacionamento justo entre homens e mulheres.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
 As ondas do feminismo
 Clique no botão acima.
Quando se fala de feminismo, sempre são abordados fragmentos de uma luta que surgira com a as mulheres
reivindicando seu direito ao voto e passa pela manifestação de queimar sutiãs. No entanto, essa luta teve início nas
primeiras décadas do século XIX, em um movimento que conservou uma ação natural de ir e vir que pode ser
comparada aos movimentos das ondas.
Tomando por referência a história do feminismo no Brasil, é possível perceber que a primeira onda acontece quando as
mulheres levantam a primeira bandeira pelo direito básico de aprender a ler e a escrever, ainda no século XIX.
Nesse cenário merece destaque o nome de Nísia Floresta Brasileira Augusta (1810-1885), uma das primeiras mulheres
no Brasil a publicar textos em jornais da chamada grande imprensa. Seu primeiro livro foi escrito aos 22 anos e
abordava os direitos das mulheres e injustiça dos homens.
In�uenciada pelo �lósofo Augusto Comte, pai do positivismo, Nísia entendia que as mulheres tinham um importante
papel na sociedade e defendeu o direito à educação cientí�ca para meninas.
A segunda onda surge por volta de 1870. O mundo ainda estava colhendo os frutos do movimento de prosperidade
que se seguiu à Segunda Guerra Mundial. No Brasil, a arca dessa segunda onda é o grande número de jornais e
revistas nitidamente feministas, editados no Rio de Janeiro e em outros pontos do país. É possível destacar o nome de
Jose�na Álvares de Azevedo, seu questionamento sobre a construção ideológica do gênero feminino e sua luta por
mudanças radicais na sociedade. Também é dessa segunda onda que se tem as primeiras notícias de brasileiras
fazendo cursos universitários, no exterior e no país.
A terceira onda, já no século XX, traz a luta de mulheres, mais ou menos organizadas, pelo direito:
ao voto;
ao curso superior;
à ampliação do campo de trabalho.
Não bastava mais apenas ser professora. Essas mulheres queriam poder trabalhar no comércio, nas repartições, nos
hospitais e indústrias. Nesse caminho é possível destacar o nome de Bertha Lutz, que tendo se formado em Biologia
em Sorbonne, na França, tornou-se líder na campanha pelo voto feminino e pela igualdade de direitos entre homens e
mulheres no Brasil. Muitas outras mulheres fortaleceram esta luta.
Os anos 1970 chegam trazendo a onda mais marcante por ter sido capaz de alterar radicalmente os costumes.
Encontros e congressos de mulheres se sucedem, cada qual trazendo um tipo de re�exão. O dia 8 de março é
declarado, o�cialmente, o Dia Internacional da Mulher.
Atenção
A origem da data escolhida para celebrar o Dia Internacional da Mulher tem algumas explicações históricas. No Brasil,
é muito comum relacioná-la ao incêndio ocorrido em Nova York no dia 25 de março de 1911, na Triangle Shirtwaist
Company, quando 146 trabalhadores morreram, sendo 125 mulheres e 21 homens (na maioria judeus), o que trouxe à
tona as más condições enfrentadas por mulheres na Revolução Industrial.
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-43324887 <https://www.bbc.com/portuguese/internacional-
43324887>
Se nos outros países as mulheres se uniam para lutar contra a discriminação do sexo e pela igualdade de direitos, no
Brasil o movimento feminista se manifestou:
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-43324887
contra a ditadura militar e a censura;
pela redemocratização do país;
pela anistia;
por melhores condições de vida.
Isso não signi�ca que não houvesse um debate intenso sobre a sexualidade, o direito ao prazer e ao aborto. Além
disso, o planejamento familiar e o controle da natalidade passam a ser entendidos como parte das políticas públicas.
O olhar sobre a sexualidade de homens e mulheres ganha novos rumos com os anticoncepcionais, grande aliado do
feminismo na luta pela desvinculação entre sexo e maternidade, sexo e amor, sexo e compromisso.
No Brasil merece destaque o nome de Rose Marie Muraro, responsável pela vinda ao Brasil da escritora norte-
americana Betty Friedan. Ela esteve no Brasil em 1971 divulgando o livro A mística feminina.
A partir dos anos de 1990, à medida que a revolução sexual era assimilada à vida cotidiana, a onda feminista entra em
calmaria. Há uma acomodação da militância no sentido de levantar bandeiras, o que enfraqueceu uma história que
estava começando a ser escrita. É muito importante destacar que este é apenas um recorte que tem a proposta de
situar você no cenário, tomando por base a trajetória nacional.
 Betty Friedan
Christine de Pisano (ou de Pizan) e a luta pela educação das
mulheres no séc. XV.
A escritora que perseguiu em suas obras uma valorização
da mulher pela educação e pela aprendizagem, ainda é
pouco conhecida na atualidade. Porém, Christine de Pisano
(1363-1430) é considerada a mais importante poetisa
medieval, além de ser a primeira mulher a viver de sua arte
– a escrita – no Ocidente.
Ainda que não se falasse em feminismo naquele tempo,
esta italiana de origem e francesa de adoção fez a diferença
em um mundo que estava em plena transformação,
conturbado e mergulhado em guerras. Estamos falando da
Europa, em princípios do século XV, quatro séculos antes da
primeira onda feminista.
Aos vinte e cinco anos, após perder os pais, Christine se vê
sozinha, responsável por sustentar a família e acabou
transformando seu conhecimento em pro�ssão, retirando
da poesia seu sustento. Foi envolvendo-se em uma batalha
literária com Jean de Meung, um renomado autor,
mostrando publicamente seu posicionamento sobre a
questão feminina.
"[...] que não me acusem de desatinos, de arrogância ou de
presunção, de ousar, eu mulher, opor-me e replicar a um
autor tão subtil, nem de reduzir o elogio devido a sua obra,
quando ele, único homem, ousou difamar e censurar sem
exceçãotodo o sexo feminino."
PISAN apud REGNIER-BOLER, 1998
Pisano entendia que a educação deveria ser compreendida para além do ensino formal e que se jovens mulheres fossem à
escola e pudessem aprender metodicamente as ciências, como aos rapazes era possível, elas aprenderiam e compreenderiam
as di�culdades de todas as artes e de todas as ciências tão bem quanto eles.
É ou não é uma mulher além de seu tempo, uma feminista antes do feminismo?
Simone Beauvoir: não se nasce mulher, torna-se mulher
É possível que você já tenha ouvido falar de Simone de Beauvoir (1908-1986) e também é possível que o que tenha ouvido seja
repleto de estereótipos e preconceito, pois essa escritora, �lósofa, ensaísta e feminista francesa fez a diferença na sua época e
continua fazendo atualmente, mais de 20 anos após sua morte.
Nascida em Paris, França, a 9 de janeiro de 1908, Simone de Beauvoir estudou em escola católica para meninas. Incentivada
pelos pais, desenvolveu o gosto pela leitura, o qual motivou a jovem de 15 anos a ser escritora. Porém, foi estudando Filoso�a
na Universidade de Sorbonne, curso concluído em 1929, que conheceu Jean-Paul Sartre – �lósofo francês - com quem
manteve um relacionamento aberto e polêmico. O casal se tornaria o mais importante do século XX.
 Fonte: Wikipedia
Em 1931, Beauvoir passa a lecionar Filoso�a na Universidade de Marseille e Sartre, seu companheiro, na Le Havre, na França.
Nos anos 1940, publica seu primeiro romance, A Convidada. O tema é a degeneração das relações entre um homem e uma
mulher. O motivo, a convivência com outra mulher, hóspede da residência do casal. Mas Simone não parou por aí, tendo
publicado diversos livros �losó�cos, ensaios e extensas obras autobiográ�cas, tendo revelado sua inquietação diante da velhice
e da morte e explorado o papel da mulher na sociedade.
Comentário
Na obra A Cerimônia do Adeus (1981), aborda o �m da existência de Sartre, falecido em 1980. Simone de Beauvoir faleceu no dia
14 de abril de 1986, devido ao uso abusivo do álcool e de anfetaminas, tendo sido sepultada no Cemitério de Montparnasse,
França, ao lado de Sartre.
Beauvoir e o movimento existencialista francês
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Simone de Beauvoir foi considerada uma das mais
importantes representantes do movimento existencialista
francês, vertente �losó�ca literária que teve seu apogeu nos
anos 1950, no pós-guerra, e enfatizava a responsabilidade
do Homem sobre seu destino e seu livre-arbítrio.
O Existencialismo parte do princípio de que a vida é uma jornada de aquisição gradual de conhecimento sobre a essência do
ser, por esta razão, ela seria mais importante que a substância humana. Sartre batizou esta escola �losó�ca com a expressão
francesa existence, que nada mais é do que uma versão do termo dasein, utilizado pelo �lósofo alemão Heidegger na sua obra
Ser e Tempo.
Simone de Beauvoir, na obra O segundo sexo: fatos e mitos e a experiência vivida, propõe uma re�exão sobre a categoria gênero
a partir da condição da mulher. Para isso, utiliza como referência estudos �losó�cos de Heidegger, Hegel, Merleau Ponty e
Sartre.
É possível pensar a discussão de gênero proposta por Beauvoir como um
feminismo existencialista, ou seja, feminismo entendido como um projeto
de autoa�rmação da mulher para além do gênero que a de�ne.
Para Simone de Beauvoir, o gênero é condição para se pensar a mulher como objeto de crítica. Nesse sentido, ela aponta que o
gênero para a mulher é algo que se impõe a ela, pensamento marcado por uma frase da pioneira do feminismo (não se nasce
mulher, torna-se) que vai se opor à visão biológica da existência de uma natureza feminina.
Ainda no livro O segundo Sexo, Beauvoir aborda a hierarquia de gênero, a�rmando que existe uma cumplicidade feminina com a
opressão masculina (O opressor não seria tão forte se não tivesse cúmplices entre os próprios oprimidos), colocando em pauta
a desigualdade entre os gêneros e in�uenciando o pensamento de diferentes vertentes feministas.
Joan Scott
Historiadora norte-americana, também desmisti�cou a ideia
de gênero como sinônimo de mulher. Foi na década de 1980
que ela passou a direcionar seus estudos à história das
mulheres a partir da perspectiva de gênero. Foi então que
publicou o artigo que virou referência para os estudos de
gênero – Gênero: uma categoria de análise histórica.
A percepção da historiadora sobre a questão de gênero
recebe in�uência de Michel Foucault. Scott entende que
gênero representa uma primeira forma de dar sentido às
diferenças sexuais existentes entre homens e mulheres em
uma relação em que o homem hierarquicamente tem mais
poder.
Ainda que não questione as diferenças biológicas, o que
interessa a Joan Scott são as formas de construção de
signi�cados para essas diferenças. Compreender as
questões de gênero signi�ca compreender os sentidos
atribuídos ao que é ser homem e o que é ser mulher em
nossa sociedade.
Judith Butler
É outra importante feminista que escreveu sobre gênero.
Também in�uenciada por Michel Foucault, assim como
Scott defende a ideia de que gênero é uma construção
social. No entanto, de certo modo, o pensamento
coincidente para por aí. Ao contrário de Scott, Butler defende
que a presunção de uma identidade feminina pode excluir
sujeitos que não se enquadram nas exigências normativas
dessa categoria. É como se tivéssemos que perguntar para
a categoria de gênero de que identidade de mulher e de
homem estamos falando.
Em uma visita ao Brasil, onde vinha participar de um
seminário sobre gênero, Butler foi repudiada por um grupo
de manifestantes, sob a acusação de apologia à ideologia
de gênero. A feminista esclareceu em entrevista sobre o
assunto que sua abordagem envolve pensar que a
sociedade, desde o nosso nascimento, atribui-nos uma
identidade de gênero e suas expectativas construídas e
aceitas socialmente a partir de um modelo padrão de
feminino e masculino. Ela destaca que, ainda que uma
maioria esteja inserida nesse padrão, existem aqueles que
não se adequam e que precisam ser vistos e respeitados.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
A �lósofa faz uma pergunta de re�exão que questiona até que ponto os que não se reconhecem no gênero que lhes é atribuído
ao nascimento têm a liberdade para construir ou desconstruir os signi�cados de sua própria identidade de gênero. Nesse
sentido, Butler se apresenta como ativista na causa LGBTQ.
Alinhavando os discursos
No desenvolvimento desta aula, você deve ter percebido que, ainda que o ponto de convergência seja um caminho de luta para
minimizar as diferenças de gênero e sexualidade, que ainda nos dias atuais prevalece a hegemonia masculina, os discursos
feministas transitam por diferentes espaços.
Algumas questões devem permanecer como proposta de re�exão:
Seria o sexo biológico o único determinante da construção identitária do ser homem e ser mulher?
Caso a resposta seja sim, esta diferença
deve determinar o lugar de cada homem e
mulher na sociedade, de forma
hierarquizada, onde a mulher está sempre
em situação de inferioridade?
Caso a resposta seja não, saberíamos
de�nir de que homem e de que mulher
estamos falando, sem reproduzir o modelo
binário biológico?
Qual o lugar daqueles que não se adequam aos padrões de identidade que lhe foram atribuídos nos embates sobre
construção identitária de gênero?
As respostas a todas essas perguntas passam necessariamente por posicionamentos religiosos, políticos e sociais de cada
indivíduo e da sociedade como um todo, onde certo e errado é uma questão de visão de mundo, e respeito uma bandeira a ser
erguida por todos.
Atividades
1. A primeira onda feminista no Brasil acontece quando as mulheres levantam a bandeira pelo direito básico de:
a) Queimar o sutiã.
b) Votar e ser votada.
c) Apreender a ler e escrever.
d) Casar por amor.
e) Não ter filhos.
2. No início do século XV, na Europa, quatro séculos antes da primeira onda feminista, uma poetisa se destacou por defender o
direito damulher à educação. Quem foi essa mulher?
a) Christine de Pisan.
b) Rose Marie Muraro.
c) Bertha Lutz.
d) Simone de Beauvoir.
e) Betty Friedan.
3. A historiadora que, na década de 80, direcionou seus estudos para a história das mulheres a partir da perspectiva de gênero
foi:
a) Rose Marie Muraro.
b) Bertha Lutz.
c) Joan Scott.
d) Simone de Beauvoir.
e) Betty Friedan.
Notas
Onanista1
O termo onanismo é considerado sinônimo de masturbação uma vez que, da mesma forma que o coito interrompido praticado
por Onan (personagem bíblico do qual deriva o termo), considera-se que o sêmen é desperdiçado e não usado para procriar.
Habitus2
Segundo Pierre Bourdieu, habitus signi�ca uma matriz cultural que predispõe os indivíduos a fazerem suas escolhas.
Referências
NERI, C. S. C. Feminismo na Idade Média: conhecendo a cidade das damas. In: Revista Gênero & Direito, 2013. Disponível em:
//www.periodicos.ufpb.br/index.php/ged/article/view/16950/9653
<//www.periodicos.ufpb.br/index.php/ged/article/view/16950/9653> . Acesso em 11 jul. 2019.
RÉGNIER-BOHLER, D. Vozes literárias, vozes místicas. In: DUBY, G.; PERROT, M. (Org.) História das mulheres. v. 2. Porto:
Afrontamento, 1998.
SCAVONE, L. Estudos de gênero: uma sociologia feminista? In: Estudos Feministas v. 16 n. 288. Florianópolis, 2008. Disponível
em: //www.scielo.br/pdf/ref/v16n1/a18v16n1 <//www.scielo.br/pdf/ref/v16n1/a18v16n1> . Acesso em: 11 jul. 2019.
SCOTT, J. W. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. In: Educação & Realidade. v. 20, n. 2, jul./dez. Porto Alegre, 1995.
https://www.periodicos.ufpb.br/index.php/ged/article/view/16950/9653
https://www.scielo.br/pdf/ref/v16n1/a18v16n1
Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/1210/scott_gender2.pdf
<https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/1210/scott_gender2.pdf> . Acesso em: 11 jul. 2019.
Próxima aula
As convergências entre gênero, classe e raça;
O importante papel da educação na mudança sociocultural.
Explore mais
Leia os textos:
O caderno Ela, do jornal O Globo, publicou uma reportagem <https://acervo.oglobo.globo.com/em-destaque/nos-anos-60-
americana-betty-friedan-lancou-as-bases-do-moderno-feminismo-18594241#ixzz5p5D4c5WX> com a feminista Betty
Friedan em 19 de fevereiro de 1971;
Gênero: uma categoria de análise histórica <https://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/71721/40667> ;
Judith Butler escreve sobre o fantasma do gênero e o ataque sofrido no Brasil
<https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2017/11/1936103-judith-butler-escreve-sobre-o-fantasma-do-genero-e-o-
ataque-sofrido-no-brasil.shtml> .
Sugestões de �lmes que podem levar você a re�etir um pouco mais sobre as questões abordadas nesta aula:
• Estrelas além do tempo
O �lme retrata como a sociedade norte-americana lida com uma profunda cisão racial, entre brancos e negros, no período da
Guerra Fria e como tal situação é re�etida também na NASA, onde um grupo de funcionárias negras é obrigada a trabalhar à
parte.
• As sufragistas
O �lme apresenta a luta de mulheres pelo voto. Mesmo recebendo muitas críticas em função das falhas históricas, é um ponto
de partida para se pensar na luta das mulheres pela igualdade de direitos.
• Feministas: o que elas estão pensando?
O �lme aborda fotos e histórias de vida das mulheres retratadas em um álbum da década de 70, re�etindo sobre as mudanças
culturais que aconteceram desde então e a ainda presente necessidade de mudança.
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/1210/scott_gender2.pdf
https://acervo.oglobo.globo.com/em-destaque/nos-anos-60-americana-betty-friedan-lancou-as-bases-do-moderno-feminismo-18594241#ixzz5p5D4c5WX
https://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/71721/40667
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2017/11/1936103-judith-butler-escreve-sobre-o-fantasma-do-genero-e-o-ataque-sofrido-no-brasil.shtml

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