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APS - INTERAÇÃO CLINICA PATOLOGICA - SERGIO ROQUE DE LIMA - RA 7285488

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ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
INTERAÇÃO CLÍNICO PATOLÓGICA 
Implantação 
2020-1 
 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM COMPETÊNCIAS RELACIONADAS 
1. Conhecer a fisiopatologia das doenças e correlaciona-las aos 
seus sintomas. 
2. Conhecer a fisiopatologia das doenças e correlaciona-las às 
alterações laboratoriais. 
3. Analisar as repercussões clínico patológicas destas doenças 
na qualidade de vida do paciente. 
II, IV, V, VI, XII, XIII 
II, IV, V, VI, XII, XIII 
II, IV, V, VI, XII, XIII 
 
 ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 
As Atividades Práticas Supervisionadas - APS têm seu detalhamento publicado no ambiente 
virtual de aprendizagem (Blackboard) da disciplina. São publicadas na primeira quinzena de 
aulas e devem ser realizadas pelos estudantes até o limite do prazo da N1, em conformidade 
com o calendário acadêmico. 
 
As APS devem ser realizadas pelos estudantes no próprio ambiente virtual de aprendizagem 
(Blackboard) ou ter seu upload realizado lá, onde também serão corrigidas pelo docente, 
ficando registradas em sua integralidade. 
 
ATIVIDADE 1: realizar a leitura dos textos propostos e responder ao 
estudo dirigido. 
 
1. Acesse os artigos nos links abaixo e faça a leitura. 
http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v36n2/a12v36n2 
https://www.infectologia.org.br/admin/zcloud/125/2017/02/FA_-
_Profissionais_13fev.pdf 
 
2- Respondas as questões propostas baseado nos artigos científicos indicados: 
 
A. Quais são as formas clínicas encontradas da febre amarela? 
 
Resposta: Clinicamente, a febre amarela pode se apresentar assintomático ou 
oligossintomático. A febre amarela pode ser assintomática, leve, moderada, grave 
e maligna. 
Forma leve: O quadro clínico é autolimitado com febre e cefaleia com duração de 
dois dias. Geralmente, não há direcionamento para o diagnóstico de febre amarela, 
exceto em inquéritos epidemiológicos, surtos e epidemias. 
Forma moderada: O paciente apresenta, por dois a quatro dias, sinais e sintomas 
de febre, cefaleia, mialgia e artralgia, congestão conjuntival, náuseas, astenia e 
alguns fenômenos hemorrágicos como epistaxe. Pode haver subicterícia. Essa 
forma, assim como a leve, involui sem complicações ou sequelas. 
Forma grave: Nos quadros graves, após 5 a 6 dias de período de incubação, o início 
dos sintomas é abrupto e perdura por 4-5 dias com febre alta, acompanhada do 
sinal de Faget (diminuição da pulsação), cefaleia intensa, mialgia acentuada, 
icterícia, epistaxe, dor epigástrica e hematêmese e melena. Na forma maligna, 
ocorre toxemia abrupta, náuseas, icterícia, hemorragias diversas e encefalopatia. 
Em torno de 5 a 7 dias instala-se insuficiência hepatorrenal e coagulação 
intravascular disseminada. A letalidade é alta, em torno de 50%; entretanto, o 
http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v36n2/a12v36n2
https://www.infectologia.org.br/admin/zcloud/125/2017/02/FA_-_Profissionais_13fev.pdf
https://www.infectologia.org.br/admin/zcloud/125/2017/02/FA_-_Profissionais_13fev.pdf
paciente pode invol uir dos sintomas em uma semana. 
Complicações: A doença pode involuir completamente ainda que possa ocorrer 
persistência de mialgia e astenia por semanas. Tardiamente podem ocorrer óbitos 
por lesões cardíacas tardias 
 
 
 
 
B. Quais são as vias de transmissão e quais agentes 
envolvidos da febre amarela? 
 
Resposta: Sendo transmitida ao homem mediante a picada de insetoshematófagos 
da família Culicidae, em especial dos gêneros Aedes e Haemagogus. Na africa tem 
apresentado casos registrado o isolamento viral a partir de carrapatos Amblyoma 
variegatum, em áreas secas, o que pode indicar o papel secundário desses insetos 
na cadeia de transmissão da virose em que se demonstrou transmissão 
transovariana e para macacos. 
 
 
 
 
c. Quais as situações clínicas para a contraindicação da 
vacinação da febre? 
 
Resposta: Em Crianças menores de 6 meses de idade; 
Pessoas com imunodepressão grave por doença ou uso de medicação; 
Pacientes HIV sintomáticos ou CD4 abaixo de 200 células/mm3 (crianças menores 
do que 6 anos com anos com < 15%); 
Pacientes com neoplasias em quimioterapia ou radioterapia; 
Pacientes que tenham apresentado doença neurológica desmielinizante no período 
de seis semanas após a aplicação de dose anterior da vacina; 
Pacientes que realizaram transplante de órgãos em uso de terapia 
imunossupressora; 
Pacientes que realizaram transplante de medula óssea devem ser avaliados, 
considerando o estado imunológico e o risco epidemiológico, respeitando-se o 
período mínimo de 24 meses após o transplante; 
Pessoas com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na 
vacina. Se alergia a ovo de galinha e seus derivados, avaliar risco/beneficio pela 
hipersensibilidade; 
Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, 
casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica). 
 
 
 
 
 D. Quais as lesões microscópicas descritas no fígado? 
 
Resposta: A lesão no hepatócito é principalmente necrose de coagulação hialina, 
com pouco processo inflamatório, Dentro da área necrosada observam-se discreto 
infiltrado inflamatório com predomínio de células mononucleares, restos celulares, 
e vários tipos e graus de lesões degenerativas. A mais característica e tida como 
indicativa de febre amarela, ainda que não patognomônica, pois, tem sido descrita 
também na malária por Plasmodium falciparum, nas hepatites virais, no dengue, na 
mononucleose infecciosa e em outras febres hemorrágicas virais, é a degeneração 
hialina, acidófila dos hepatócitos, conhecida como corpúsculo de Councilman- 
Rocha Lima. Mostra-se também comum a degeneração gordurosa (esteatose), 
observada em células necrosadas e preservadas. Mais raramente, encontram-se os 
corpúsculos de Torres e Villela, estes encontrados nos hepatócitos, células de 
Küpffer e macrófagos. 
 
 
 
E. Quais os testes clínicos indicados para detecção do vírus? 
 
A investigação laboratorial é feita por meio do isolamento do vírus amarílico em 
células VERO ou clone C6/36. O vírus é identificado por testes de fixação do 
complemento e imunofluorescência indireta. Faz-se ainda a Reação em Cadeia de 
Polimerase (PCR). O diagnóstico pode ser confirmado por detecção de antigenos 
virais e do RNA viral, além de sorologia com captura de IgM em ensaio enzimático, 
o MAC-ELISA em pessoas não vacinadas ou com aumento de quatro vezes ou mais 
nos titulos de anticorpos pela técnica de inibição da hemaglutinação (IH), em 
amostras pareadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Exame Amostra Amostras Período de Coleta 
1ª Amostra: Após o 5º dias 
de início dos sintomas; 
2ª Amostra: 14-21 dias após 
 Sorologia Sangue Total: Obtenção da amostra por 
punção venosa ou intracardíaca (óbitos) 
a coleta da 1ª amostra. 
Ou 
Amostra única: Após o 5º 
dias de início dos sintomas 
 
 
 
 Isolamento Viral 
 
 
 
 
 
 
 
 Histopatologia / 
 Imuno-histoquímica 
Sangue Total: Obtenção da amostra por 
punção venosa ou intracardíaca 
(óbitos) 
 
Tecido: Fígado, rins, coração, baço, 
linfonodos. Obtenção da amostra por 
necropsia ou viscerotomia ou agulha de 
biópsia 
 
 
Tecido: 
Fígado,rins,coração,baço,linfonodos.Obt
enção da amostra por necropsia 
ouviscerotomia ou agulha de biópsia 
 
 
Até o 5º dia após início dos 
sintomas 
 
 
 Logo após óbito, no 
máximo até 24 horas 
 
 
 
 
 Logo após óbito, no 
máximo até 12 horas 
 
 
 
F. Qual o impacto na saúde pública causado pela febre 
amarela? 
 
Resposta: A febre amarela pode ser definida como uma doença infecciosa viral aguda de 
curta duração cuja gravidade varia, podendo ocorrer sob formas oligossintomáticas, até 
formas fulminantes, em que os sintomas clássicos de icterícia, albuminúria e hemorragias 
estão presentes. Mas também causa infecçoes assintomáticas ou sub-clínicas que, junto 
com as formas leves da doença, somente são surpreendidaspelos exames laboratoriais 
específicos. Portanto, o conceito de que a febre amarela constitui doença invariavelmente 
fatal não se justifica. Estima- se que pelo menos 90% dos casos de febre amarela com 
expressão clínica sejam das formas classificadas como leve e oligossintomática, raramente 
diagnosticadas e que somente 10% sejam das formas graves associadas com elevada le 
talidade. Por isso, a enorme subnotificação caracteriza o iceberg da febre amarela. Cumpre 
ressaltar que algumas pessoas desenvolvem quadros assintomáticos, subclínicos e formas 
leves da doença, de dificil diagnóstico clínico, exceto na vigência de epidemia. Essas formas 
frustas freqüentemente ocorrem em crianças de baixa idade, cujas mães foram vacinadas 
e que transmitiram (via transplacentária durante a gestação) anticorpos maternos do tipo 
IgG. Os índios, ao adquirirem imunidade materna e ao longo de sua vida, constituem outro 
grupo em que a doença apresenta formas leves ou assintomática da enfermidade. Por 
vezes, numa mesma família, alguns adoecem de formas brandas, enquanto outros 
sucumbem com as formas graves da doença. Os demais indivíduos desenvolvem formas 
clínicas mais exuberantes e outros exibem quadro graves. Aí se incluem as pessoas não 
vacinadas e, portanto, completamente indefesas à enfermidade. Tais pessoas quando 
acometidas pela arbovirose, desenvolvem os quadros clássicos de febre amarela, graves e 
com elevado percentual de fatalidade. Importante ressaltar que 
 
 
 
AVALIAÇÃO
 
A avaliação da APS será baseada nos princípios de autonomia pedagógica, feedback 
significativo e metacognição, culminando na autoavaliação do estudante. A nota da 
APS será atribuída no valor de 0,0 (zero) até 1,0 (um) ponto e vai compor a nota da 
A2, com base na rubrica de autoavaliação disponível no Ambiente Virtual de 
Aprendizagem. Só poderá realizar a autoavaliação o estudante que finalizar a 
atividade conforme instruções deste documento, postando-a até o dia solicitado 
pelo professor. 
 
 
ALUNO : SÉRGIO ROQUE DE LIMA RA: 7285488 4 º SEMESTRE TURMA: 031204CO1 
CURSO: ENFERMAGEM NOTURNO LIBERDADE 
MATERIA: INTERAÇÃO CLINICA PATOLOGICA 
PROFESSORA: CAROL MENDES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	ATIVIDADE 1: realizar a leitura dos textos propostos e responder ao estudo dirigido.
	B. Quais são as vias de transmissão e quais agentes envolvidos da febre amarela?
	c. Quais as situações clínicas para a contraindicação da vacinação da febre?
	D. Quais as lesões microscópicas descritas no fígado?
	E. Quais os testes clínicos indicados para detecção do vírus?
	F. Qual o impacto na saúde pública causado pela febre amarela?
	AVALIAÇÃO

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