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ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA INTERAÇÃO CLÍNICO PATOLÓGICA Implantação 2020-1 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM COMPETÊNCIAS RELACIONADAS 1. Conhecer a fisiopatologia das doenças e correlaciona-las aos seus sintomas. 2. Conhecer a fisiopatologia das doenças e correlaciona-las às alterações laboratoriais. 3. Analisar as repercussões clínico patológicas destas doenças na qualidade de vida do paciente. II, IV, V, VI, XII, XIII II, IV, V, VI, XII, XIII II, IV, V, VI, XII, XIII ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS As Atividades Práticas Supervisionadas - APS têm seu detalhamento publicado no ambiente virtual de aprendizagem (Blackboard) da disciplina. São publicadas na primeira quinzena de aulas e devem ser realizadas pelos estudantes até o limite do prazo da N1, em conformidade com o calendário acadêmico. As APS devem ser realizadas pelos estudantes no próprio ambiente virtual de aprendizagem (Blackboard) ou ter seu upload realizado lá, onde também serão corrigidas pelo docente, ficando registradas em sua integralidade. ATIVIDADE 1: realizar a leitura dos textos propostos e responder ao estudo dirigido. 1. Acesse os artigos nos links abaixo e faça a leitura. http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v36n2/a12v36n2 https://www.infectologia.org.br/admin/zcloud/125/2017/02/FA_- _Profissionais_13fev.pdf 2- Respondas as questões propostas baseado nos artigos científicos indicados: A. Quais são as formas clínicas encontradas da febre amarela? Resposta: Clinicamente, a febre amarela pode se apresentar assintomático ou oligossintomático. A febre amarela pode ser assintomática, leve, moderada, grave e maligna. Forma leve: O quadro clínico é autolimitado com febre e cefaleia com duração de dois dias. Geralmente, não há direcionamento para o diagnóstico de febre amarela, exceto em inquéritos epidemiológicos, surtos e epidemias. Forma moderada: O paciente apresenta, por dois a quatro dias, sinais e sintomas de febre, cefaleia, mialgia e artralgia, congestão conjuntival, náuseas, astenia e alguns fenômenos hemorrágicos como epistaxe. Pode haver subicterícia. Essa forma, assim como a leve, involui sem complicações ou sequelas. Forma grave: Nos quadros graves, após 5 a 6 dias de período de incubação, o início dos sintomas é abrupto e perdura por 4-5 dias com febre alta, acompanhada do sinal de Faget (diminuição da pulsação), cefaleia intensa, mialgia acentuada, icterícia, epistaxe, dor epigástrica e hematêmese e melena. Na forma maligna, ocorre toxemia abrupta, náuseas, icterícia, hemorragias diversas e encefalopatia. Em torno de 5 a 7 dias instala-se insuficiência hepatorrenal e coagulação intravascular disseminada. A letalidade é alta, em torno de 50%; entretanto, o http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v36n2/a12v36n2 https://www.infectologia.org.br/admin/zcloud/125/2017/02/FA_-_Profissionais_13fev.pdf https://www.infectologia.org.br/admin/zcloud/125/2017/02/FA_-_Profissionais_13fev.pdf paciente pode invol uir dos sintomas em uma semana. Complicações: A doença pode involuir completamente ainda que possa ocorrer persistência de mialgia e astenia por semanas. Tardiamente podem ocorrer óbitos por lesões cardíacas tardias B. Quais são as vias de transmissão e quais agentes envolvidos da febre amarela? Resposta: Sendo transmitida ao homem mediante a picada de insetoshematófagos da família Culicidae, em especial dos gêneros Aedes e Haemagogus. Na africa tem apresentado casos registrado o isolamento viral a partir de carrapatos Amblyoma variegatum, em áreas secas, o que pode indicar o papel secundário desses insetos na cadeia de transmissão da virose em que se demonstrou transmissão transovariana e para macacos. c. Quais as situações clínicas para a contraindicação da vacinação da febre? Resposta: Em Crianças menores de 6 meses de idade; Pessoas com imunodepressão grave por doença ou uso de medicação; Pacientes HIV sintomáticos ou CD4 abaixo de 200 células/mm3 (crianças menores do que 6 anos com anos com < 15%); Pacientes com neoplasias em quimioterapia ou radioterapia; Pacientes que tenham apresentado doença neurológica desmielinizante no período de seis semanas após a aplicação de dose anterior da vacina; Pacientes que realizaram transplante de órgãos em uso de terapia imunossupressora; Pacientes que realizaram transplante de medula óssea devem ser avaliados, considerando o estado imunológico e o risco epidemiológico, respeitando-se o período mínimo de 24 meses após o transplante; Pessoas com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina. Se alergia a ovo de galinha e seus derivados, avaliar risco/beneficio pela hipersensibilidade; Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica). D. Quais as lesões microscópicas descritas no fígado? Resposta: A lesão no hepatócito é principalmente necrose de coagulação hialina, com pouco processo inflamatório, Dentro da área necrosada observam-se discreto infiltrado inflamatório com predomínio de células mononucleares, restos celulares, e vários tipos e graus de lesões degenerativas. A mais característica e tida como indicativa de febre amarela, ainda que não patognomônica, pois, tem sido descrita também na malária por Plasmodium falciparum, nas hepatites virais, no dengue, na mononucleose infecciosa e em outras febres hemorrágicas virais, é a degeneração hialina, acidófila dos hepatócitos, conhecida como corpúsculo de Councilman- Rocha Lima. Mostra-se também comum a degeneração gordurosa (esteatose), observada em células necrosadas e preservadas. Mais raramente, encontram-se os corpúsculos de Torres e Villela, estes encontrados nos hepatócitos, células de Küpffer e macrófagos. E. Quais os testes clínicos indicados para detecção do vírus? A investigação laboratorial é feita por meio do isolamento do vírus amarílico em células VERO ou clone C6/36. O vírus é identificado por testes de fixação do complemento e imunofluorescência indireta. Faz-se ainda a Reação em Cadeia de Polimerase (PCR). O diagnóstico pode ser confirmado por detecção de antigenos virais e do RNA viral, além de sorologia com captura de IgM em ensaio enzimático, o MAC-ELISA em pessoas não vacinadas ou com aumento de quatro vezes ou mais nos titulos de anticorpos pela técnica de inibição da hemaglutinação (IH), em amostras pareadas. Exame Amostra Amostras Período de Coleta 1ª Amostra: Após o 5º dias de início dos sintomas; 2ª Amostra: 14-21 dias após Sorologia Sangue Total: Obtenção da amostra por punção venosa ou intracardíaca (óbitos) a coleta da 1ª amostra. Ou Amostra única: Após o 5º dias de início dos sintomas Isolamento Viral Histopatologia / Imuno-histoquímica Sangue Total: Obtenção da amostra por punção venosa ou intracardíaca (óbitos) Tecido: Fígado, rins, coração, baço, linfonodos. Obtenção da amostra por necropsia ou viscerotomia ou agulha de biópsia Tecido: Fígado,rins,coração,baço,linfonodos.Obt enção da amostra por necropsia ouviscerotomia ou agulha de biópsia Até o 5º dia após início dos sintomas Logo após óbito, no máximo até 24 horas Logo após óbito, no máximo até 12 horas F. Qual o impacto na saúde pública causado pela febre amarela? Resposta: A febre amarela pode ser definida como uma doença infecciosa viral aguda de curta duração cuja gravidade varia, podendo ocorrer sob formas oligossintomáticas, até formas fulminantes, em que os sintomas clássicos de icterícia, albuminúria e hemorragias estão presentes. Mas também causa infecçoes assintomáticas ou sub-clínicas que, junto com as formas leves da doença, somente são surpreendidaspelos exames laboratoriais específicos. Portanto, o conceito de que a febre amarela constitui doença invariavelmente fatal não se justifica. Estima- se que pelo menos 90% dos casos de febre amarela com expressão clínica sejam das formas classificadas como leve e oligossintomática, raramente diagnosticadas e que somente 10% sejam das formas graves associadas com elevada le talidade. Por isso, a enorme subnotificação caracteriza o iceberg da febre amarela. Cumpre ressaltar que algumas pessoas desenvolvem quadros assintomáticos, subclínicos e formas leves da doença, de dificil diagnóstico clínico, exceto na vigência de epidemia. Essas formas frustas freqüentemente ocorrem em crianças de baixa idade, cujas mães foram vacinadas e que transmitiram (via transplacentária durante a gestação) anticorpos maternos do tipo IgG. Os índios, ao adquirirem imunidade materna e ao longo de sua vida, constituem outro grupo em que a doença apresenta formas leves ou assintomática da enfermidade. Por vezes, numa mesma família, alguns adoecem de formas brandas, enquanto outros sucumbem com as formas graves da doença. Os demais indivíduos desenvolvem formas clínicas mais exuberantes e outros exibem quadro graves. Aí se incluem as pessoas não vacinadas e, portanto, completamente indefesas à enfermidade. Tais pessoas quando acometidas pela arbovirose, desenvolvem os quadros clássicos de febre amarela, graves e com elevado percentual de fatalidade. Importante ressaltar que AVALIAÇÃO A avaliação da APS será baseada nos princípios de autonomia pedagógica, feedback significativo e metacognição, culminando na autoavaliação do estudante. A nota da APS será atribuída no valor de 0,0 (zero) até 1,0 (um) ponto e vai compor a nota da A2, com base na rubrica de autoavaliação disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem. Só poderá realizar a autoavaliação o estudante que finalizar a atividade conforme instruções deste documento, postando-a até o dia solicitado pelo professor. ALUNO : SÉRGIO ROQUE DE LIMA RA: 7285488 4 º SEMESTRE TURMA: 031204CO1 CURSO: ENFERMAGEM NOTURNO LIBERDADE MATERIA: INTERAÇÃO CLINICA PATOLOGICA PROFESSORA: CAROL MENDES ATIVIDADE 1: realizar a leitura dos textos propostos e responder ao estudo dirigido. B. Quais são as vias de transmissão e quais agentes envolvidos da febre amarela? c. Quais as situações clínicas para a contraindicação da vacinação da febre? D. Quais as lesões microscópicas descritas no fígado? E. Quais os testes clínicos indicados para detecção do vírus? F. Qual o impacto na saúde pública causado pela febre amarela? AVALIAÇÃO
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