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11 - STRONGYLOIDES_E_ENTEROBIUS

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StrongyloidesStrongyloides
stercoralisstercoralis
Características gerais:
• Pequenos nematódeos parasitas e de vida livre
• Estrongiloidíase, estrongiloidose ou anguilulose
• Pode infectar também cães, gatos e macacos 
• Causa parasitismo intestinal grave em 
imunodeprimidos
• Facilidade de transmissão
• Caráter de cronicidade e auto-infecção
(hiperinfecção e disseminação)
• Possibilidade de reagudização
Importante
problema médico
e social !!!
Morfologia
• Fêmea partenogenética parasita
• Fêmea de vida livre
• Macho de vida livre
• Ovos
• Larva rabditóide
• Larva filarióide
Fêmea partenogenética parasita
• Possui esôfago filarióide longo ocupando 25% do 
comprimento do parasita
• 1,7 a 2,5mm de comprimento 0,03 a 0,04 mm de 
largura
• A fêmea coloca de 30 a 40 ovos por dia já larvados 
(larva rabditóide) na mucosa intestinal 
(ovovivípara)
*** Larva rabditóide libertada ainda no interior do 
hospedeiro ���� forma evolutiva de importância no 
diagnóstico 
Fêmea de vida livre
• Possui esôfago rabditóide curto
• 0,8 a 1,2 mm de comprimento por 0,05 a 0,07 mm 
de largura
Esôfago rabditóide: dividido em três porções, anterior, 
cilíndrica e alongada (corpo), intermediária 
estreitada (istmo) e uma posterior globulosa (bulbo)
Macho de vida livre
• Possui esôfago rabditóide.
• Extremidade anterior arredondada e posterior 
recurvada
• 0,7 mm de comprimento por 0,04 mm de largura
Ovos
• Elípticos, de parede fina e transparente, idênticos 
ao dos Ancilostomideos, são originários da fêmea 
parasita
• 0,05 mm de comprimento por 0,03 mm de 
largura (fêmea parasita)
• 0,07 mm de comprimento por 0,04 mm de 
largura (fêmea de vida livre)
Podem ser encontrados nas fezes excepcionalmente
Larva rabditóide
• 0,03 mm de comprimento por 0,015 mm de 
largura 
• Esôfago rabditóide, com vestíbulo bucal curto (≠
larva de ancilostomídeos)
• Primórdio genital nítido (≠ larva de 
ancilostomideos)
• Terminam em cauda pontiaguda
Rhabdititoid larvae of S. stercoralisl. Notice the short buccal canal and the genital 
primordium (red arrows).
Close-up of the anterior end of a rhabditoid larva of S. stercoralis, showing the short 
buccal canal (red arrow) and the rhabditoid esophagus (blue arrow).
Notice the rhabditoid esophagus (blue arrow) and prominent genital 
primordium (red arrow)
C: Adult free-living female S. stercoralis alongside a smaller rhabditoid larva. Notice the
developing eggs in the adult female.
D: Adult free-living female S. stercoralis. Notice the row of eggs within the female’s body.
Larva filarióide
Esôfago filarióide longo
0,50 mm de comprimento a 0,03 mm de largura
Vestíbulo bucal curto
Porção posterior afina-se gradualmente terminando
em duas pontas = cauda entalhada (≠ larva de 
ancilostomideos)
Forma infectante!!!
Formas evolutivas de S. stercoralis
Habitat
• Intestino delgado (duodeno e jejuno).
Ciclo Biológico
Tipo monoxênico e podem seguir dois ciclos:
• Ciclo direto ou partenogenético
• Ciclo indireto, sexuado ou de vida livre
“A ocorrência de dois ciclos é devido a 
constituição genética das fêmeas 
partenogenéticas = (3n) “
3n = 3 tipos de ovos = 3 tipos de larvas 
rabditóides
** Larva rabditóide triplóide � larvas filariódes
triplóides (ciclo direto)
** Larva rabditóide diplóide � fêmeas de vida livre
** Larva rabditóide haplóide � macho de vida livre
Ciclo indiretoCiclo indireto
Ciclo Biológico
Ciclo Biológico (Monoxênico)
Direto
• Fêmeas partenogenéticas realizam a ovipostura e, 
ainda no intestino ocorre a eclosão, com liberação 
de larvas rabditóides
• Larvas rabditóides no solo ou na região perianal se 
transformam em larvas infectantes
Ciclo Biológico (Monoxênico)
Indireto
• Fêmeas realizam a ovipostura e, ainda no 
intestino ocorre a eclosão, com liberação de larvas 
rabditóides
• Larvas rabditóides são eliminadas pelas fezes e 
transformam-se em machos e fêmeas de vida livre 
(solo)
• Da ovipostura (acasalamento), originam-se larvas 
rabditóides que, após alguns dias, passam a 
filarióides (3n infectantes)
• As larvas não se alimentam devido a ausência de 
bainha (≠ larvas de filarióide de ancilostomídeos)
• O ciclo direto e indireto se completa pela 
penetração ativa das larvas filarióides L3 na pele 
ou mucosa oral
“ melanoproteases” � circulação venosa e linfática 
� coração e pulmões � capilares pulmonares = L4 
� faringe � intestino delgado
• O desenvolvimento completa-se na mucosa do 
intestino delgado = L4 se transformam em fêmeas 
partenogenéticas
Transmissão
�Hetero ou primoinfecção (pele, mucosa bucal e 
esôfago) � Mais frequente!! Larva Filarióides (L3)
� Auto infecção externa ou exógena (pele da região
perianal) Larvas Rabditóides � Larva Filarióides
(L3)
� Auto infecção interna ou endógena (intestino
delgado ou grosso) Larvas Rabditóides � Larva 
Filarióides
Auto-infecção interna ou endógena
• Cronificação
• Constipação intestinal
• Uso de drogas imunossupressoras
• Neoplasias
• HIV
• AIDS
• Autoinfecção � � � número de parasitos no 
intestino e pulmões � HIPERINFECÇÃO 
(+frequente)
FORMA DISSEMINADA
óbito
Imunidade
• Presença de imunoglobulinas IgG, IgM, IgA e IgE.
• Imunidade celular
� Th1
� Th2 � IL-4, IL-5, IL-10 e IL-13 � induzindo as 
células B a produzir IgE e IgG4.
• Sistema complemento
Patogenia
• Pequeno número de parasitos � assintomáticos
• Formas graves
• Fatores extrínsecos (carga parasitária)
• Fatores intrínsecos (subalimentação, diarréia e 
vômitos, infecções bacterianas associadas, 
cirurgias com anestesia geral)
Principais alterações:
• Ação mecânica
• Traumática
• Tóxica
• Irritativa
• Antigênica
Fêmeas partenogenFêmeas partenogenééticas,ticas,
larvas e ovoslarvas e ovos
Manifestações cutâneas
• Reação inflamatória em torno das larvas mortas
• Aspecto linear ou serpiginoso urticariforme � larva 
currens
Manifestações Pulmonares
• Tosse
• Crises asmatiformes
• Síndrome de Loeffler
Manifestações intestinais
• Ordem crescente de gravidade:
• 1º = enterite catarral � reação inflamatória leve 
com acúmulo de muco
• 2º = enterite edematosa � reação inflamatória com 
edema de submucosa, síndrome de má absorção 
intestinal
• 3º = enterite ulcerosa � grande quantidade de 
parasitos, inflamação com eosinofilia intensa, com 
invasão bacteriana, substituição por tecido 
fibrótico, alterações no peristaltismo � íleo 
paralítico
Forma Disseminada
• Imunocomprometidos
• Constipação intestinal
• Situações que favorecem a auto-infecção com 
grande produção de larvas rabditóides e filarióides
no intestino, as quais, alcançam a circulação e se 
disseminam a múltiplos orgãos � rins, fígado, 
vesícula biliar, coração, pâncreas, glândulas 
mamárias, cérebro, tireóide, próstata.
• Quadro complicado pela presença de bactérias
Além dos sintomas anteriormente descritos o 
paciente com estrongiloidíase crônica pode 
apresentar:
• Anemia
• Eosinofilia
• Alterações no eletrocardiograma
• Astenia 
• Irritabilidade
• insônia 
Diagnóstico Clínico
• Difícil
• 50 % dos casos assintomáticos
• Tríade: diarréia, dor abdominal e urticária �
SUGESTIVA!!
“A estrongiloidíase deve ser suspeita em casos de 
diarréia crônica sugestivos de parasitose c/ 
eosinofilia; em pacientes imunodeficientes ou que 
serão submetidos a tratamento imunossupressivo!!! 
“
Diagnóstico Laboratorial
Métodos parasitológicos ou diretos
• HPJ
• Ritchie
• Formol-éter
• MIFC
• Faust “BAIXA SENSIBILIDADE”
• Pesquisa de larvas rabditóides nas fezes
• Coprocultura (larva filarióide)
• Pesquisa de larvas em secreções
• Endoscopia digestiva
• Biopsia intestinal
• Necropsia
• Esfregaços citológicos
Específicos para larvas
Métodos indiretos
• Hemograma
• Diagnóstico por imagem
Métodos imunológicos:
• ELISA
• Imunofluorescência Indireta
• Western Bloting
Profilaxia
• Utilização de calçados
• Educação e engenharia sanitária
• Lavagem adequada dos alimentos• Diagnósticar e tratar todas as pessoas parasitadas
• Diagnósticar e tratar indivíduos com AIDS e 
Imunodeprimidos
Tratamento
Tiabendazol
• Atua sobre as fêmeas partenogenéticas
• Forma líquida e comprimidos
• Hiperinfecção e doença disseminada (tratar por 10 
dias)
Cambendazol
• Atua sobre fêmeas partenogenéticas e larvas
• Forma líquida e comprimidos
Albendazol
• Atua sobre as fêmeas partenogenéticas e larvas
• Forma líquida e comprimidos
Ivermectina
• Formas graves, disseminada e pacientes com AIDS
• Em casos de autoinfecção interna o paciente deve
receber também um laxativo
• Tratamento com antibióticos
EnterobEnterobEnterobEnterobEnterobEnterobEnterobEnterobííííííííaseaseaseaseaseaseasease
Características
• Causada pelo Enterobius vermicularis
• Helminto
• Família Oxiuridae
• Também conhecido como Oxiuris vermicularis
• Comum em regiões tropicais e temperadas, atingindo 
principalmente indivíduos na faixa etária de 5 a 15 anos.
• Dimorfismo sexual
• Cor branca e formato filiforme, cilíndrico, recoberto por uma 
fina cutícula estriada transversalmente.
• Presença de expansões vesiculosas lateralmente a boca na 
extremidade anterior “asas cefálicas”
• Boca pequena com esôfago claviforme
Verme Adulto
Asas cefálicas
Fêmea
• Apresenta aproximadamente 1 cm de comprimento e 0,4 mm 
de diâmetro, cauda pontiaguda e alongada
• Os ovos ficam acumulados nos ramos uterinos, transformando 
as fêmeas em um saco de ovos
Macho
• Mede cerca de 5 mm de comprimento e 0,2mm de diâmetro, 
cauda fortemente recurvada em sentido ventral e espículo
presente.
Ovo
• Apresenta o aspecto de um “D” pois um dos lados é
achatado e o outro é convexo.
• Possui uma membrana dupla, lisa e transparente.
• No momento que sai da fêmea, já apresenta uma larva 
dentro - OVO LARVADO.
Ovo de Enterobios vermicularis
Larva
Habitat
• Ceco e Apêndice (intestino grosso)
• Fêmeas grávidas – região perianal
• Mulheres – vagina, útero e bexiga (ocasionalmente)
Ciclo Biológico
Ciclo monoxênico
1. Cópula no ceco – macho é eliminado nas fezes e morre
2. Fêmeas grávidas repletas de ovos dirigem-se para a região 
perianal (principalmente a noite).
3. Fêmeas rompem-se na região perianal e liberam os ovos.
4. Ovos embrionados se tornam infectantes em horas e são 
ingeridos pelo hospedeiro.
5. Larvas rabditóide eclode no intestino delgado, sofre mudas, 
migra para o ceco e viram verme adulto.
Transmissão
• Heteroinfecção ou Primoinfecção: quando ovos 
presentes na poeira ou alimentos atingem outro hospedeiro.
• Indireta: quando os ovos presentes na poeira ou alimentos 
atingem o mesmo hospedeiro.
• Auto-infecção externa ou direta: transporte dos ovos da 
região perianal até a boca.
• Auto-infecção interna: larvas eclodem dentro do reto e 
migram para o ceco transformando-se em verme adulto.
• Retroinfecção: larvas eclodem na região perianal e 
penetram através do ânus, migrando pelo intestino grosso e 
chegando ao ceco.
Patogenia
• Maioria dos casos despercebido!!!
• Ligeiro prurido anal
• Verme nas fezes = “lagartinha”
• Infecções maiores enterite catarral
• Uma em cada 20 indivíduos parasitados apresenta sintomas
• Eosinofilia sangüínea ( 4 a 15 %)
• Infecção bacteriana secundária
• Presença de larvas na região genital feminina – vaginite, 
salpingite
• Perda de sono
• Nervosismo 
• Pontos hemorrágicos retais e escoriações
Fêmeas na região perianal
Vermes no ceco
Diagnóstico
Clínico
Prurido anal noturno 
Laboratorial
• Eosinofilia alta sem causa aparente
• Exame parasitológico – pouca sensibilidade (positivo em 5 a 
10% dos casos)
• Método da fita gomada
Profilaxia
• Não sacudir roupas de cama
• Tratamento de todas as pessoas parasitadas da família
• Cortar rente as unhas
• Pomada mercurial na região perianal
• Limpeza doméstica com aspirador 
Tratamento
Albendazol: 100 mg em dose única. Taxa de cura superior a 90%. 
Não deve ser usado durante a gravidez
Pamoato de Pirantel: 10 mg/Kg, dose única via oral.
Um tratamento cura 80 % dos casos, duas doses, 100%.
Piperazina: tratar durante uma semana com dose diária de 
50mg/Kg, 80 a 90% de cura.

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