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@brunapvilla Abdome Agudo Vascular ➥ É uma dor abdominal causa pela isquemia mesentérica (↓ sangue) ➥ Em resumo, é uma dor que resulta de um fornecimento inadequado de oxigênio para o intestino Etiologia Isquemia mesentérica aguda ➥ Oclusão arterial: por embolia ou trombose ➥ Oclusão venosa: por trombose (congestão venosa) – Isquemia não é muito aguda ➥ Vasoespasmo arterial: contração vigorosa e inadequada da artéria que impede que o sangue chegue ao intestino Epidemiologia ➥ É mais comum em idosos, associado a aterosclerose ➥ O tempo de diagnóstico é proporcional ao prognóstico (mais tempo = mais grave e pior prognóstico) ➥ Mortalidade alta com cerca de 30% em trombose venosa e 75%-80% em obstrução arterial atribuída ao diagnóstico tardio Os principais vasos que podem sofrer oclusão: artéria mesentérica superior, artéria mesentérica inferior e ramos da artéria ilíaca interna. – A artéria marginal de Drummond pode ajudar a suprir a região irrigada pela artéria mesentérica superior (AMS), só com mais de 50% de redução de diminuição do fluxo que pode levar a uma isquemia, então com menos de 50% ficaria uma região com hipóxia. – Frequência – ➥ Oclusão da artéria mesentérica superior (AMS) por êmbolo (50%) ou por trombo (15-25%) ➥ Trombose de veia hepática mesentérica superior (VMS) 5% dos casos. ➥ Isquemia mesentérica não oclusiva (20-30%), por vaso espasmo Fisiopatologia Pode ser por: ➥ Hipoperfusão com hipóxia: pela diminuição da oferta de oxigênio com diminuição do fluxo intestinal >50% ➥ Reperfusão: por ação de espécies reativas de oxigênio Fatores de riscos ➥ HAS ➥ Tabagismo ➥ Doença vascular periférica ➥ Coronariopatias ➥ História recente de evento cardíaco ➥ História prévia de embolismo @brunapvilla ➥ Aterosclerose ➥ Distúrbios de coagulação ➥ Uso de ACO (estrogênio Quadro clínico ➥ Dor abdominal referida desproporcional ao exame físico ➥ Início pode ser: – Súbito: por êmbolo ou trombo em território arterial – Insidioso: trombose da VMS ➥ Intensidade – Branda: isquemia mesentérica não oclusiva – Intensa: por êmbolos ou trombos ➥ Localização: – Epigástrica ou mesogástrica: território da AMS – Quadrantes inferiores: território da AMI – Isquemia colônica: geralmente do lado esquedo – Áreas críticas da isquemia – ➥ Ângulo esplênico – zona de Griffin ➥ Junção retossigmoidiano – zona de Sudeck Exame físico ➥ Incialmente normal, com peristalse normal ou aumentada (a primeira reação à uma hipóxia é o ↑ do peristaltismo) – Também pode apresentar: vômitos, náuseas, diarreia transitória, anorexia e fezes sanguinolentas ➥ Com a progressão da isquemia há: – Distensão abdominal – Timpanismo aumentado – Diminuição dos RHA – Depois há peritonite e colapso cardiovascular – Sinais de complicação – ➥ Fezes sanguinolentas nos casos de necrose ➥ Sinais de choque e peritonite (após uma perfuração) à choque séptico Diagnóstico – Exames laboratoriais – ➥ Gasometria: avaliação do pH (↓) e do lactato (↑) – Na isquemia mesentérica pode indicar uma acidose metabólica – Sabiston diz que acidose metabólico com dor abdominal = abdome agudo vascular. ➥ Hemograma com leucocitose e hemoconcentração – Exames de imagem – ➥ Padrão ouro: angiografia ➥ TC com contraste ➥ USG com doppler Tratamento – Clínico – ➥ Controle da dor ➥ ATB venoso ➥ Anticoagulantes ➥ Reposição hidroeletrolítico ➥ E tratamento específico como embelectomia, tromboembolítico, ➥ Para os casos de isquemia por vasoespasmo: papaverina (que é um vasodilatador) para os vasos sanguíneos – Cirúrgico – ➥ Ressecção da porção do intestino necrosada
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