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Reparo tecidual

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Repar� tecidua�
● É a restauração da arquitetura e
da função dos tecidos após a
lesão.
● Reparo: usado para tecidos
parenquimatosos e conjuntivos.
● Cura: para os epitélios de
superfície.
● Na Patologia, “reparo” e “cura”
são sinônimos.
Há dois tipos de reparo:
➢ Regeneração: Capacidade de
substituir células lesadas e voltar
ao normal, através da
proliferação de células residuais
(não lesadas) e da maturação das
células-tronco teciduais.
Vale lembrar: a regeneração só
acontece se a matriz extracelular
(MEC) estiver intacta. Vários fatores
de crescimento se ligam a proteínas da
MEC e são exibidos em altas
concentrações. Todos os fatores de
crescimento ativam as vias de
sinalização, as quais, basicamente,
induzem a produção de proteínas
envolvidas na condução de células até
o ciclo celular, e outras proteínas que
liberam blocos no ciclo celular (pontos
de checagem). Além disso as células
usam as integrinas para se ligar às
proteínas da MEC, e os sinais das
integrinas também podem estimular a
proliferação celular.
➢ Cicatrização. Se os tecidos
lesados não conseguirem
restituir-se por completo, ou se
as estruturas de suporte tecidual
estiverem severamente lesadas,
o reparo ocorre por deposição de
tecido conjuntivo (fibroso).
Regeneração
A regeneração envolve proliferação das
células residuais e é controlada por
fatores de crescimento. Essa
proliferação engloba o tecido lesado
remanescente, as células endoteliais
vasculares e os fibroblastos que vão
preencher os tecidos.
Dividimos os tecidos do corpo de
acordo com sua capacidade
proliferativa:
● Tecidos Lábeis: que se dividem
continuamente.
● Tecidos Estáveis: têm baixa
proliferação e regeneração
limitada.
● Tecidos permanentes: são
terminalmente diferenciados, ou
seja, não se dividem mais.
Formação de cicatriz
Formação de novos vasos
(angiogênese): fornece os nutrientes e o
oxigênio necessários ao processo de
reparo.
Etapas:
1. Vasodilatação induzida pelo
fator de crescimento endotelial
vascular (VEGF).
2. Degradação da membrana feita
pela metaloproteinase (MMP).
3. Proliferação e migração das
células endoteliais.
4. Maturação e remodelagem dos
tubos capilares.
5. Recrutamento dos pericitos e
células musculares.
6. Supressão da proliferação, com
migração endotelial e deposição
da membrana basal.
7. Formação de novos vasos.
Formação de tecido de granulação
(tecido de granulação + migração e
proliferação de fibroblastos)
1- Migração e proliferação de
fibroblastos para o local da lesão
2- Deposição das proteínas da
MEC produzidas por essas células.
Feito por citocinas e fatores de
crescimento incluindo PDGF, o FGF-2
e o TGF-β.
Remodelamento do tecido
conjuntivo: equilíbrio entre síntese e
degradação de proteínas da MEC.
Fatores que Influenciam o Reparo
Tecidual
● Infecção
● Diabetes
● Estado Nutricional
● Glicocorticoides
● Fatores mecânicos
● Perfusão deficiente
● Corpos Estranhos
● Tipo e extensão da lesão tecidual
● Local da lesão
Cura de Feridas
Envolve tanto a regeneração epitelial
quanto a formação de cicatriz de tecido
conjuntivo.
Com base na natureza e no tamanho da
ferida, diz-se que a cura dos ferimentos
da pele ocorre por:
● Primeira intenção.
● Segunda intenção.
Cura por primeira intenção
Quando a lesão envolve apenas a
camada epitelial, o principal
mecanismo de reparo é a regeneração
epitelial.
O espaço é preenchido por um coágulo
sanguíneo contendo fibrina que é
rapidamente invadido pelo tecido de
granulação e coberto por um novo
epitélio
Etapas:
24hrs - Neutrófilos na borda da incisão
migrando em direção ao coágulo de
fibrina / aumento e mitose.
24-48hrs - Células epiteliais migram e
proliferam e produz fina e contínua
camada epitelial.
3 dias - Neutrofilos substituídos por
macrofagos e o tecido de granulação
invade o espaço da incisão.
5 dias - Neovascularização e tecido de
granulação preenche o espaço,
epiderme recupera a estrutura normal.
2 semanas - contínua proliferação de
fibroblastos e acúmulo de colágeno
(empalecidamento).
Fim de mês - tecido conjuntivo em
grande parte.
Cura por segunda intenção
Quando a perda de células ou tecidos é
mais extensa, como ocorre em grandes
feridas, uma combinação de
regeneração e cicatrização.
Reação inflamatória intensa com
formação abundante de tecido de
granulação , acumulação de MEC e
formação de grande cicatriz.
Um coágulo ou crosta rica em fibrina e
fibronectina se forma na superfície da
ferida.
Envolve contração de ferida, que ajuda
a fechar a ferida ao diminuir o espaço
entre suas margens dérmicas e reduzir a
área de superfície
Média de 3 meses
Anormalidades no Reparo de Tecidos
A formação inadequada do tecido de
granulação ou a formação de uma
cicatriz podem levar a dois tipos de
complicações: deiscência da ferida e
ulceração. A deiscência, ou ruptura de
uma ferida, normalmente por causa do
aumento da pressão. As feridas podem
ulcerar em consequência de uma
vascularização inadequada durante a
cura.
A formação excessiva dos
componentes do processo de reparo
pode dar origem a cicatrizes
hipertróficas e queloides. O acúmulo
excessivo de colágeno pode produzir
uma cicatriz saliente conhecida como
cicatriz hipertrófica; se a cicatriz cresce
além das margens da ferida original,
sem regredir, é chamada de queloide.
Granulação exuberante, consistente na
formação de quantidades excessivas de
tecido de granulação, fazendo protrusão
acima do nível da pele no entorno e
bloqueando a reepitelização (esse
processo, com muita frequência, é
chamado de “carne esponjosa”).
A contração no tamanho de uma ferida
constitui parte importante do processo
normal de cicatrização. Um exagero
desse processo origina a contratura e
resulta em deformidades da ferida e dos
tecidos circundantes.

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