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Histamina → A principal função da histamina é destruir substâncias estranhas, sendo essencial na defesa contra vírus, bactérias, fungos ou parasitas. Esta é liberada em reações alérgicas e responsável pelos sintomas irritantes destes quadros. → Encontrada na maioria dos tecidos, principalmente pulmão, pele e TGI ( esses três tem contato direto com o meio externo e por isso precisam de mecanismos de defesa mais elaborados por isso a maior presença de histamina). • Células que produzem histamina: - Mástocitos - Basófilos - Histaminócitos no estômago - Neurônios histaminérgicos Produção da histamina → Ocorre através da descarboxilação do aminoácido histidina, ele sofre ação enzimática da enzima histidina descarboxilase, essa enzima vai tirar um radical chamado ácido carboxílico e perdendo esse radical a histidina se torna histamina. Nas células de defesa: liberada por mastócitos durante reações inflamatórias ou alérgicas Fármacos liberadores de histamina não tem efeito terapêutico: morfina, succinilcolina, atropina, contrastes radiográficos, expansores plasmáticos. - Quando acontece a liberação de histamina após usar uma dessas drogas indica que o paciente tem alergia. Lesão tecidual: Traumatismos, urticária solar, urticaria por frio Efeitos da liberação de histamina: choque anafilático - A histamina está relacionada aos processos inflamatórios: está presente na manifestação dos sinais cardeais, calor e rubor → Ela pode se ligar a 4 receptores → Inflamação e hipersensibilidade Pode ser liberada: - Nos tecidos pelos mastócitos - Na corrente sanguínea pelos basófilos - Liberação rápida gera um processo generalizado - Liberação lenta gera um processo localizado - Aumenta secreções exócrinas: - Pancreáticas - Salivares - Lacrimais H1 – Calor, rubor e tumor pelo aumento da permeabilidade capilar Inotropismo positivo: aumento da força de contração Cronotropismo: aumento da FC H2 - estômago H3 – ativado ele inibe a liberação de + histamina H4- células de defesa Ações da histamina : Efeitos da histamina - Brônquicas - Gástricas - Rinite alérgica - Conjuntivite alérgica - Asma alérgica - Picadas de insetos - Alergia à alimentos - Choque anafilático - Vigília-sono Controles de: - Apetite - Aprendizado - Memória - Comportamento agressivo - Emoção MAO ( MONOAMINOXIDASE ) responsável por degradar a histamina, ou seja, quebrar a histamina fazendo com que ela pare a sua função consequentemente as ações também parem. → NÃO TEM EMPREGO TERAPÊUTICO - Morfina - Petidina - Atropina - Curare - Polimixina - Codeína - Papaverina Reação de hipersensibilidade: Efeitos da histamina no sistema nervoso central: Liberadores de histamina: Biotransformação → SNC – hipocampo e córtex - Auto receptores inibitórios localizados em neurônios histaminérgicos – ele está no neurônio que produz histamina. Quando ativado ele inibe a liberação de histamina - Envolvidos no processo de cognição e ansiedade → Homologia com H3 - Receptor presente em células de origem hematopoiética (mastócitos, basófilos, eosinófilos) - Induz a quimiotaxia e aumenta expressão de moléculas de adesão no eosinófilo - Possível papel em processos inflamatórios Anti-histamínicos Antagonistas H1 - Inibidores competitivos reversíveis - Inibem contração muscular lisa respiratória - Inibem efeitos vasodilatadores - Bloqueiam o aumento da permeabilidade vascular e consequente formação de edema - Promovem depressão do SNC – sonolência → Amplamente empregados no tratamento das afecções de hipersensibilidade Dermatológicas Respiratório Digestório Receptor H2 Receptor H3 Receptor H4 - Difenidramina (Difenidrin®) - Dimenidrinato (Dramin®) - Clemastina (Agasten®) - Tripelenamina (Alergitrat gel®) - Clorfeniramina (Resfenol®) - Dexclorferinamina (Polaramine®) - Hidroxizina (Hixizine®) - Prometazina (Fenergan®) - Via oral - Bem absorvidos - Efeito máximo em 1-2 horas - Distribuição ampla - Atravessam a barreira hematoencefálica porque são muito lipossolúveis - Distribuição ampla - Metabolizados no fígado - Excreção renal rápida - Administrações 3 a 4 vezes ao dia → Drogas da 1 geração são inespecíficas ( inibe h1+muscarínico + adrenérgico + sorotoninérgico e canais cardíacos ) Inibem ações da histamina = efeito antialérgico Depressão do SNC - sono Primeira geração de antagonistas H1 Farmacocinética – 1ª geração São drogas com ação muita rápida porque são muito lipossolúveis - Mequitazina, terfenadina, fexofenadina, loratadina, cetirizina - Efeitos anti-histamínicos não tem efeito sedativo porque não causam depressão do SNC pois não cruzam a barreira hematoencefálica já que são menos lipossolúveis. - Via oral - Bem absorvidos - Transformado em metabólito ativo → loratadina - Astemizol e terfenadina → arritmias graves - Desenvolvimento de metabólitos ativos → fexofenadina, desloratadina - Excreção → urina e fezes - Reações alérgicas - Urticária - Picadas de insetos - Hipersensibilidade - Antieméticos - Cinetose ( enjoo por movimento ) - Náuseas – vertigem → O dramin se concentra no sistema vestibular, com isso impedindo a informação de chegar até o centro do vômito - Sedação Antagonistas H1 – 2ª Geração Farmacocinética - 2ª Geração Antagonistas H1 – Uso clínico Antagonistas H2 - Inibição competitiva reversível - Inibem ações da histamina em todos os receptores H2 - Principal ação: inibição da secreção gástrica - Gastrite - Úlceras - Redução da acidez gástrica - Redução da contratilidade uterina A cimetidina é bastante hepatotóxica e aumenta o período hábil de diversos fármacos. Ex: metronidazol. Difícil de ser metabolizada e ocupa muito espaço ex: se for usada com outro medicamento que precisa ser metabolizado a cimetidina vai ocupar todo o lugar e a outra medicação vai ficar percorrendo o intestino. A ranitidina e nizatidina possuem efeito pró-cinético ( aumenta o peristaltismo ) → evitar em quadros gastrintestinais obstrutivos - Náuseas - Diarréia - Constipação intestinal - Perda da libido - Prurido - Alucinações (raro) - Redução da absorção de fármacos absorvidos em meio ácido. Efeitos adversos de antagonistas H2
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