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Tontura x Vertigem Tontura ➜ é a sensação de desmaio (pré-síncope) ➜ o paciente possui um escurecimento visual e a sensação de que vai desmaiar ➜ essas tonturas melhoras quando o paciente senta ou deita ➜ a tontura geralmente é de causas cardiológicas (hipotensão postural, arritmias cardíacas, doenças cardiológicas, hipofluxo...) Vertigem ➜ é a sensação das coisas rodando (ao seu redor ou ele mesmo está rodando em relação ao ambiente) ➜ possui como causa as doenças do labirinto e vias centrais do encéfalo OBS: A diferenciação de tontura e vertigem auxilia no diagnóstico diferencial Vertigem Causas - A vertigem possui causas periféricas ou centrais - A síndrome vestibular periférica possui causas mais benignas ➜ as principais causas são a VPPB (principalmente), Neurite vestibular, Vertigem pós-trauma, Doença de Ménière, toxicidade por drogas - A síndrome vestibular central são de ocorrências mais graves ➜ as causas são doenças vasculares, tumores cerebrais, lesões em fossa posterior, epilepsia, migrânea. - Existem as vertigens por causas sistêmicas ➜ são vertigens induzidas por drogas, vertigem fóbica (associada a doenças neuropsiquiátricas), distúrbios metabólicos Manifestações clínicas e diagnóstico diferencial Vertigens periféricas - VPPB ➜ acontece muito em idosos e pacientes acima de 65 anos de idade Vertigens centrais - AVC ➜ o paciente apresenta queixa de déficit motor ou sensitivo, além das vertigens Vertigens sistêmicas - Vertigem fóbica ➜ muito associada a doenças psiquiátricas como ansiedade e depressão - Distúrbios metabólicos ➜ hipoglicemia, alterações na concentração de sódio, de potássio, de hormônios tireoidianos, alterações na concentração de vitaminas... Manobras de diagnóstico ou tratamento Manobra de Dix-Hallphike OBS: Objetiva diagnosticar as vertigens periféricas, principalmente a VPPB - O paciente será posicionado sentado na maca e o examinador vai movimentar a cabeça do paciente em um ângulo de 45º ➜ após esse movimento o examinador desce a cabeça do paciente rapidamente (coloca-o em posição de decúbito dorsal) ➜ realiza, então, uma extensão da cabeça com paciente em 30º ➜ é observado nesse exame os olhos do paciente (se há a indução de nistagmo ou se há uma piora da vertigem) OBS: O examinador deve esperar de 40s a 1 minuto com a cabeça do paciente flexionada em 30º, pois há um período de latência até os sintomas se manifestarem Reflexo vestíbulo-ocular (RVO) - O RVO verifica como está o funcionamento do sistema vestibular do labirinto - É pedido ao paciente para olhar para o nariz do examinador ➜ realiza-se movimentos rápidos com a cabeça do paciente para a direita e para a esquerda ➜ o normal desse exame é o olho do paciente fixar no nariz do examinador e seguir o nariz independente do movimento realizado com a cabeça e de forma harmônica ➜ quando essa manobra está alterada o paciente não olha para o nariz do examinador, realiza um movimento decomposto não harmônico ➜ isso indica uma lesão no sistema vestibular Manobra de Epley OBS: É uma manobra para tratamento da VPPB - O paciente é colocado sentado na maca e a sua cabeça é lateralizada ➜ depois, o examinador desce rapidamente a cabeça do paciente (semelhante ao Dix-Hallphike) ➜ o paciente fica cerca de 1 minuto deitado com a cabeça lateralizada à espera do otólito/otocônia realizar seu movimento de sair da membrana otolítica ➜ após 1 minuto a cabeça é lateralizada para o lado oposto e espera-se mais 1 minuto para a movimentação do otólito ➜ depois, o paciente é posicionado de lado mantendo a posição rotacionada da cabeça e espera-se mais 1 minuto ➜ por fim, o paciente é colocado sentado e espera-se mais 1 minuto ➜ ao final, o otólito que estava posicionado nos canais semicirculares e fora do seu local original (na membrana otolítica dos órgãos otolíticos) é levado com essa sequência de movimentos até os órgãos otolíticos novamente (seu local de origem) Resumo
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